
As eleições dos membros da Comissão Eleitoral do Chefe do Executivo (CECE) de 2014 decorreram, hoje (29 de Junho), dentro da normalidade, entre as 9 e as 18h00, com a participação de 4.505 votantes dos 5.448 que reuniam os requisitos para o efeito. A presidente da Comissão de Assuntos Eleitorais do Chefe do Executivo (CAECE), Song Man Lei disse que a taxa de votação foi de 82,69 por cento reflectindo o reconhecimento, participação e apoio dos eleitores inscritos de todos os sectores envolvidos. No encontro com a comunicação social, ao início da noite, Song Man Lei acrescentou que o acto eleitoral terminou às 18 horas, com o encerramento de todas as assembleias de votos conforme o previsto, seguido do início da contagem de votos. Até às 19 horas, o processo de verificação de votos à vista estava terminado dando-se início imediato à contagem electrónica, que deverá ficar concluída dentro de aproximadamente seis horas, adiantou. A presidente da CAECE informou ainda que o total geral de 82,69 por cento dos votantes para os 400 membros que compõem a Comissão Eleitoral, representam, em termos sectoriais, respectivamente 83,39% (industrial, comercial e financeiro); 66,56% (cultural); 86,64% (educacional); 80,38% (profissional); 80,69% (desportivo); 92,14% (trabalho) e 84,37% (serviços sociais), sublinhando que estes valores reflectem bem a adesão e apoio dos intervenientes no processo eleitoral para os membros da CECE. A mesma responsável afirmou ainda que a Comissão recebeu hoje um total de 18 queixas por telefone e a PSP uma queixa relacionada com os trabalhos eleitorais. A maioria das mesmas refere-se a obstrução e empurrões a eleitores, bem como de barulho das pessoas concentradas no Jardim Vasco da Gama, estando já registadas para futuras averiguações. E, indicou que, comparativamente aos relatos do pessoal de serviço nas assembleias de votos sobre pessoas que permaneceram nas zonas marcadas com linhas amarelas, a situação da parte da tarde melhorou, pese embora alguns casos ainda assinalados. Mesmo assim, depois de analisada a situação, a CAECE entende ter-se tratado de casos sem grande impacte, limitando-se a advertência. Por isso, de uma forma geral, o processo decorreu sem incidentes de maior, concluiu.