A Organização Mundial de Saúde (OMS) acrescentou esta sexta-feira à extensa lista de infecções MERS-Cov mais sete casos de infecção declarados pelos Serviços de Saúde da Arábia Saudita.
As informações disponibilizadas sobre os sete (7) casos referem que uma situação necessita de cuidados intensivos, três (3) casos encontram-se em estado estável, duas (2) situações já não apresentam sintomas e um (1) homem de 74 anos faleceu. Quatro destas infecções registaram-se na Cidade de Jeddah, em cidadãos com idades compreendidas entre os 22 anos e os 74 anos, 2 homens e 2 mulheres, apareceram com sintomas e foram hospitalizados. O homem de 74 anos com, com registo de um linfoma no seu historial clínico, acabou por falecer. Uma das mulheres, com 50 anos de idade, está hospitalizada na unidade de cuidados intensivos, e os restantes encontram-se em estado estável. A 5.ª situação ocorreu na Cidade de Madinah, onde um homem de 75 anos de idade, com história de hipertensão, apareceu com sintomas no passado dia 20 de Maio mas já se encontra em estado estável. A sexta infecção foi registada na cidade de Gonfothah, num homem de 65 anos de idade, que teve contacto com os casos confirmados e por essa razão teve de receber tratamento médico.
A sétima ocorrência foi registada na cidade de Riyadh numa mulher de 38 anos de idade.
Estas situações reforçam a necessidade de um alerta redobrado promovido pelos Serviços de Saúde de Macau junto dos trabalhadores de saúde de primeira linha para estes se mantenham em alerta intensivo e, um reforço para os cuidados que a população deve ter, nomeadamente ao cuidarem devidamente da higiene pessoal e alimentar quando viajarem para o exterior de Macau, para o comportamento de riscos evitando contactos com animais, deslocação aos hospitais locais e contactos com os doentes locais.
Até ao presente momento, a Organização Mundial de Saúde registou, em todo o mundo, 639 casos de infecção pelo coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente dos quais resultaram 194 mortes.
Os países do Médio Oriente afectados abrangem a Arábia Saudita, o Qatar, a Jordânia, os Emirados Árabes Unidos, Omã, o Kuweit, o Lémen, o Líbano. Existem também casos reportados na França, Alemanha, Grã-Bretanha, Tunísia, Itália, Espanha, Egipto, Malásia, Estados Unidos da América e Holanda e, todos estes casos, têm relação directa e indirecta com os países do Médio Oriente. No período inicial da infecção pelo coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente, os sintomas apresentados são de infecção respiratória, tais como, febre e tosse, que se agravam muito rapidamente e suscitam uma taxa de mortalidade mais elevada. Os pacientes de doenças crónicas com imunidade relativamente baixa e os idosos são particularmente vulneráveis, sendo possível manifestarem sintomas atípicos. Segundo as informações disponíveis, ainda são desconhecidas a origem e a via de transmissão deste vírus, sendo provável que o vírus esteja hospedado em animais dos países onde ocorreram mais casos de infecção, como por exemplo, nos camelos. O vírus pode ser transmitido através de contacto próximo entre os seres humanos. Em diversos hospitais há já casos de transmissão entre os doentes e também entre os doentes e os profissionais de saúde.
Os Serviços de Saúde de Macau confirmam que a partir do momento da recepção da notificação pela Organização Mundial de Saúde reforçaram a monitorização e a vigilância epidemiológica quanto à pneumonia de causa desconhecida e à infecção respiratória coletiva. Até ao presente momento não foi detectado qualquer caso no território.
Para mais informações sobre os coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente, podem consultar a página electrónica dos Serviços de Saúde (em chinês :http://www.ssm.gov.mo/portal/csr/ch/main.aspx; em português: http://www.ssm.gov.mo/Portal/csr/pt/main.aspx), ou ligar para a linha aberta dos Serviços de Saúde n.º 2870 0800.