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Actividades ricas e diversificadas no recinto da Feira, realizadas numa atmosfera animada

A “Zona de Comércio da Área da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau” auxilia as empresas a agarrar novas oportunidades de desenvolvimento actuais

Em articulação com o desenvolvimento do sector de convenções e exposições da comunidade internacional, foram acrescentadas este ano várias zonas de exposição na “23.ª Feira Internacional de Macau” (23.ª MIF) e na “Exposição de Produtos e Serviços dos Países de Língua Portuguesa (Macau)” (2018 PLPEX), por forma a ajudar as empresas participantes a apresentar os seus produtos, a manifestar as vantagens singulares dos seus serviços, e a expandir o horizonte de negócios.

A presente edição da MIF lança a “Zona de Comércio da Área da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau” pela primeira vez. Para além de ter convidado instituições comerciais relevantes de Hong Kong e de 9 municípios do Interior da China integrados na Grande Baía, conta ainda com a participação de associações/empresas do território de Macau que podem prestar serviços à Grande Baía. As empresas apresentaram os seus serviços a comerciantes locais e estrangeiros in loco. A Chefe da Secção de Desenvolvimento Comercial dos Serviços do Comércio do Município de Jiangmen, Sra. Xie Fang, recordou que Jiangmen tem uma relação estreita com Macau e as duas partes já realizaram vários projectos de cooperação ao longo dos anos. Este ano, a participação de Jiangmen visa promover os “Serviços Expresso de Registo Comercial e Arquivamento de Investimento Externo”, destinados a proporcionar a investidores das regiões de Hong Kong e Macau os serviços de estabelecimento, alteração, cancelamento de registo e arquivamento de investimento por parte do sujeito comercial, e deste modo, os investidores de Hong Kong e Macau podem proceder à actividade de registo comercial em Jiangmen sem necessidade de sair dos seus territórios. O Sr. Wei da zona oeste do Distrito Congjiang, Província de Guizhou, que exerce actividades relacionadas com bebidas alcoólicas, veio à “Zona de Comércio da Área da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau” para solicitar informações, dizendo que espera promover os produtos com características distintas da sua região a Guangdong, Hong Kong e Macau, e espera, além disso, poder levar esses produtos ao mercado dos Países de Língua Portuguesa, através da plataforma de Macau. Ao mesmo tempo, o Sr. Wei reconheceu o papel da MIF enquanto plataforma, revelando que conseguiu entrar contacto com vários parceiros potenciais, o que é favorável para a futura exploração de oportunidades de negócio e para a concretização da cooperação.

Quanto à “Zona Inteligente”, outra zona instalada pela primeira vez nesta edição da MIF, foram reunidos diversos produtos e serviços inovadores com características distintas. O responsável de uma empresa de desenvolvimento cultural e criativo que expôs nessa zona, o Sr. Wong, disse que, tendo como objectivo promover o plano de transformação de parques, designado por “Oásis de Macau”, esperando que no futuro se inicie a arborização dos espaços pequenos e estreitos de Macau, tais como ruas, ruelas, etc., para os transformar em parques desportivos inteligentes, e neste momento, a empresa está a procurar parceiros. Reparou-se ainda que, num stand de Anime, foram instalados vários equipamentos de Esports que captaram a atenção de muitos jovens para que os experimentassem. O Sr. Ding, empenhado em actividades de Esports, manifestou a sua disponibilidade para divulgar, no território de Macau, as novidades da tecnologia AR, e disse que se prepara para estabelecer uma loja em Macau, visto que vários clientes da parte de hotéis locais vieram negociar com ele e demonstraram um grande interesse na cooperação. Espera que a MIF continue a contar com a “Zona Inteligente” em futuras edições, no sentido de criar uma plataforma de intercâmbio internacional no âmbito de projectos inteligentes.

A Zona de “Produtos Afamados Brasileiros” oferece uma experiência única de produtos brasileiros

Esta edição da PLPEX lançou, pela primeira vez, a “Zona de Experiência de Loja não Tripulada de Produtos Brasileiros (Produtos Afamados Brasileiros)”, destinada à demonstração de produtos em geral do Brasil por via de um novo modelo de venda a retalho, a divulgação de produtos brasileiros de forma interactiva. Por isso, muitos comerciantes foram atraídos por este modelo inovador de apresentação. O Sr. Chi, que se dedica ao comércio com o Brasil, disse que no recinto da exposição, dado que membros do governo e empresas expositoras de várias regiões estavam interessadas nesse modelo de funcionamento, a zona recebeu, sucessivamente, clientes que vieram pedir informações, e julga que já tem obtido resultados satisfatórios. Quanto à perspectiva dos passos a seguir no futuro, espera primeiro estabelecer uma loja real de experimentação de produtos brasileiros sem empregados em Macau. Quanto aos objectivos a longo prazo, referiu que pretende abrir uma loja franca de produtos brasileiros sem empregados no Interior da China. O Sr. Xue, da área da ciência e tecnologia, proveniente de Zhuhai, tendo participado pessoalmente na experimentação, demonstrou um grande interesse em lojas sem empregados, e disse que vai aprofundar os seus conhecimentos depois da exposição e procurar oportunidades de cooperação.

Adicionalmente, a Sra. Yang, representante de uma empresa expositora na PLPEX, proveniente de Changsha, Hunan, disse que desta vez trouxe principalmente produtos alimentares dos países lusófonos para a exposição, esperando poder auxiliar os Países de Língua Portuguesa a procurar distribuidores potenciais por via da plataforma da PLPEX, com vista a introduzir vinhos e produtos alimentares dos Países de Língua Portuguesa ao mercado do Interior da China. A PLPEX atraiu muitas empresas expositoras que vieram solicitar informações. O Sr. Lam, dono de uma sociedade de joias de Macau, referiu que tinha interesse em aprofundar os conhecimentos sobre o mercado dos países lusófonos, e esperava encontrar parceiros para importar joias do Brasil, penetrando mercado do Interior da China através de Macau. Esperava ainda conseguir encontrar parceiros em termos de projectos de venda de jade nos Países de Língua Portuguesa.

Paralelamente, este ano, dentro do recinto da “Zona de Exposição das PMEs”, foram acrescentados meios de pagamento electrónico. Para além dos já disponíveis pagamentos com numerário e cartão de crédito, foram acrescentadas outras vias de pagamento, tais como o Macau Pass, MPay, Alipay, etc. Um expositor, o Sr. Tang, recordou que o Macau Pass proporciona o serviço de armazenamento e pagamento de pequenos montantes por via electrónica, convenientes e rápidos, aos cidadãos de Macau, e que desta vez foram apresentados dois produtos, a saber, o Macau Pass e o MPay, por forma a promover o pagamento eletrónico e procurar parceiros.

Hoje, a Zona foi aberta ao público em geral e captou um bom número de visitantes que gostaram de conhecer as novidades. O Sr. O, de uma empresa de desenvolvimento cultural e criativo, mencionou que a sua experiência de participação na MIF durante muitos anos ajudou bastante na venda de produtos. O acréscimo de meios de pagamento electrónicos da presente edição criou facilidades para os compradores, tendo-se assim testemunhado um desempenho de vendas melhor do que o dos anos anteriores. Uma turista, a Sra. Chan, referiu que encontrou uma variedade de produtos na “Pavilhão das PMEs de Macau”, e a par disso, foi atraída pela apresentação concentrada de produtos com características singulares de diferentes países, enquanto os serviços de pagamento electrónico facilitaram muito as compras.

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