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Índice de preços no consumidor (IPC) referente a Novembro de 2021


O IPC Geral de Novembro de 2021 (103,06) aumentou 1,21%, face a Novembro de 2020. O crescimento foi impulsionado, principalmente, pela ascensão dos preços: da gasolina; dos bilhetes de avião; das refeições adquiridas fora de casa e do gás de petróleo liquefeito, bem como pelo aumento dos salários dos empregados domésticos. Todavia, a diminuição das rendas de casa e a redução dos preços da carne de porco atenuaram parte do crescimento do índice de preços. De entre os índices de preços das secções de bens e serviços, os das secções dos transportes, assim como dos equipamentos e serviços domésticos subiram 8,59% e 6,67%, respectivamente, em termos anuais. Porém, os índices de preços das secções das comunicações, bem como da recreação e cultura desceram 2,01% e 1,40%, respectivamente. O IPC-A (103,00) e o IPC-B (103,14) subiram 1,04% e 1,43%, respectivamente, em termos anuais, informam os Serviços de Estatística e Censos.

No mês em análise o IPC Geral cresceu 0,21%, face a Outubro de 2021. Os índices de preços das secções dos equipamentos e serviços domésticos, assim como dos transportes aumentaram 2,08% e 0,62%, respectivamente, em termos mensais, graças ao crescimento dos salários dos empregados domésticos e dos preços da gasolina. O índice de preços da secção dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas ascendeu 0,13%, em termos mensais, devido ao acréscimo dos preços da fruta e dos produtos hortícolas, apesar dos preços da carne de porco terem diminuído. O índice de preços da secção da habitação e combustíveis aumentou ligeiramente 0,02%, em termos mensais, dado que a queda das rendas de casa compensou o impacto causado pela ascensão dos preços do gás de petróleo liquefeito. O IPC-A e o IPC-B cresceram 0,18% e 0,26%, respectivamente, em termos mensais.

O IPC Geral médio dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, baixou 0,13%. Salienta-se que os índices de preços das secções da recreação e cultura (-6,76%) e das comunicações (-6,36%) tiveram os maiores decréscimos. O IPC-A e o IPC-B, ambos índices médios, desceram 0,18% e 0,06%, respectivamente, face ao período anterior.

Nos onze primeiros meses do corrente ano, o IPC Geral médio decresceu 0,06%, em relação ao mesmo período do ano transacto. O IPC-A médio diminuiu 0,12%, face ao idêntico período do ano precedente, contudo, o IPC-B médio aumentou ligeiramente 0,02%.

O IPC Geral permite conhecer a influência da variação de preços na generalidade dos agregados familiares de Macau. O IPC-A corresponde a cerca de 50% dos agregados familiares, que têm uma despesa média mensal compreendida entre 12.000 e 35.999 Patacas e o IPC-B corresponde a cerca de 30% dos agregados familiares, que têm uma despesa média mensal compreendida entre 36.000 e 62.999 Patacas.



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