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Resultados do Inquérito ao Emprego referentes ao 1º Trimestre de 2006


A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) disponibiliza informação resumida relativa à situação do emprego em Macau no 1º trimestre de 2006. Os principais indicadores, como taxas de actividade, desemprego e subemprego, já foram divulgados através de uma Folha Rápida no início do Maio. Durante o 1º trimestre de 2006 a população activa estimada atingiu 265,8 milhares de pessoas, destas 255,4 milhares pertencem à população empregada e as restantes, 10,4 milhares, à população desempregada. Relativamente ao 4º trimestre de 2005, registaram-se aumentos de 7.000 e 100 indivíduos na população empregada e população desempregada, respectivamente. Do total da população empregada, 52,6% eram do sexo masculino. - na distribuição do emprego por ramos de actividade, a maioria da população empregada estava nas actividades culturais e recreativas, lotarias e outros serviços (17,2%), comércio por grosso e a retalho (15,3%), indústrias transformadoras (13,1%) e construção (11,1%); - em termos de ocupações profissionais, 21,6% eram empregados administrativos (incluindo os “croupiers”, fiscais de bancas e operadores de serviços de apostas, etc.), seguem-se o pessoal dos serviços, vendedores e trabalhadores similares (20,2%) e os trabalhadores não qualificados (17,1%); - quanto à duração do trabalho, constatou-se que a mediana de horas em que efectivamente se trabalhou se situa nas 47,3 horas semanais e a mediana do rendimento mensal do emprego nas 5.992 Patacas. Os desempregados que já tinham trabalhado e se encontravam “à procura de novo emprego” representam 92,9% do total da população desempregada, sendo de 7,1% o peso das pessoas desempregadas que nunca tinham trabalhado e se encontravam “à procura do 1º emprego”. No que respeita aos níveis de escolaridade temos que, 9,0% das pessoas desempregadas não completaram o ensino primário; 26,3% possuem o ensino primário; 36,7% o ensino secundário geral; 17,0% o ensino secundário complementar e 11,0% o ensino superior. Dos desempregados que se encontravam “à procura de novo emprego”: - em termos dos ramos de actividade económica anterior, verifica-se que as indústrias transformadoras foram o ramo que originou maior número de desempregados (19,0%), seguido do comércio por grosso e a retalho (17,9%), das actividades culturais e recreativas, lotarias e outros serviços (15,4%) e dos hotéis, restaurantes e similares (15,2%); - quanto à profissão que originou maior número de desempregados destaca-se o pessoal dos serviços, vendedores e trabalhadores similares (25,2%), seguido dos trabalhadores não qualificados (20,5%) e dos empregados administrativos (17,5%).