Desde a transferência de administração de Macau para a China, que o governo tem vindo a aperfeiçoar as infra-estruturas dos postos fronteiriços. As obras de ampliação do posto fronteiriço das Portas do Cerco, iniciadas em meados do ano passado, vão ser brevemente concluídas, resultando num aumento de 52 para 98 balcões dos Serviços de Migração e de 34 para 80 corredores de passagem automática, permitindo uma capacidade de circulação de 500 mil pessoas por dia. As autoridades estão empenhadas em melhorar o Sistema de Controlo Automático de Entrada e Saída de Pessoas, acelerando a leitura dos dados do “chip” do Bilhete de Residente de Macau e, assim, reduzir o tempo de espera para atravessar a fronteira. O posto fronteiriço das Portas do Cerco foi concluído em 1993, na altura com uma capacidade para 100 mil pessoas. Entretanto, com o progresso e desenvolvimento económico da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), as antigas instalações deixaram de conseguir acompanhar a evolução da sociedade e corresponder às necessidades. Desde a criação da RAEM, com o forte apoio do Governo Central, o Governo da RAEM arrendou, em 2001, ao município de Zhuhai uma parte do terreno da “terra de ninguém” para a construção das novas instalações das Portas do Cerco. Entretanto, com o desenvolvimento económico e social do território e a política de abertura e visto individuais no país, foram aumentando os números de visitantes de Macau. Assim, no dia 11 de Junho de 2008 começaram as obras de ampliação aumentando a área total actual do edifício do posto fronteiriço de 17.880 para 23.120 metros quadrados e maior capacidade para o movimento regular de pessoas de 300.000 para 500.000, bem como do número de balcões (52 para 98) e dos corredores de passagem automática, dos actuais 34 para 80, além do dobro das escadas rolantes. Até ao momento, 400 mil residentes de Macau já atravessaram os corredores de passagem automática. Actualmente, o Sistema de Controlo Automático de Entrada e Saída de Pessoas tem capacidade para ser utilizado, mensalmente, por mais de 2 milhões e 500 mil pessoas. Mais de 65 por cento dos residentes de Macau recorrem a estas vias aquando atravessam a fronteira. As autoridades têm-se empenhado, nos últimos anos, para elevar a capacidade e rapidez de leitura dos dados inseridos no “chip” do Bilhete de Residente da RAEM, que passou de 8 segundos para 2,5 segundos, demonstrando que a rapidez de leitura do sistema utilizado por Macau é maior do que nos sistemas das regiões adjacentes. Pode-se concluir que a introdução deste sistema foi um sucesso.