O secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, reiterou hoje (15 de Dezembro) os princípios e a posição inalterável do governo em relação ao controlo e ajustamento da dimensão de desenvolvimento do sector do jogo: um número de 5500 mesas de jogo em casinos, definido em Março último, durante três anos. Francis Tam, quando questionado esta tarde sobre a autorização de importação de dois mil trabalhadores não residentes para um determinado projecto de jogo prestes a inaugurar, disse à comunicação social que o governo tem sempre auscultado as opiniões dos mais diversos quadrantes sobre o processo de apreciação de importação de mão-de-obra estrangeira. E, o sector das Pequenas e Médias Empresas têm manifestado preocupações quanto à capacidade de sobrevivência das mesmas poder ser afectada por um novo ciclo de movimento de trabalhadores com a entrada em funcionamento de grandes empreendimentos do sector do jogo e turismo no próximo ano, acrescentou. O secretário afirmou que em termos de gestão de recursos humanos, a posição do governo tem sido firme: a importação de trabalhadores não residentes será sempre subordinada ao princípio da complementaridade para superar a escassez no mercado local. Paralelamente, a fim de garantir um desenvolvimento dinâmico do território, o governo precisa de tomar medidas para assegurar a estabilidade do mercado de trabalho, ou seja, por outras palavras, ter recursos humanos em número suficiente para salvaguardar o funcionamento dos grandes empreendimentos do jogo e turismo, bem como evitar movimentos acentuados no seio do mercado laboral e consequentes impactos nas PME, sublinhou. O mesmo responsável destacou que a quota de autorização de dois milhares de trabalhadores não residentes para uma operadora do jogo obedece aos seguintes objectivos, requisitos e premissas: obrigatoriedade de recrutamento de um mínimo de quatro mil trabalhadores locais, sob pena de corte no total da quota de importação de mão-de-obra.