O primeiro-ministro do Conselho de Estado, Wen Jiabao, disse hoje (dia 13) em Macau que, sob o impulsionamento do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, (Macau) os contactos económicos e comerciais entre Macau e os países lusófonos irão ser reforçados. O governo da RAEM deverá continuar a desempenhar este papel único e prestigiante para concretizar da melhor forma os objectivos e serviços traçados no Fórum, transformando este certame numa ponte de amizade e cooperação entre a China e os países lusófonos, acrescentou. Ao proferir o discurso principal da cerimónia inaugural da 3ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau), Wen Jiabao destacou que Macau, enquanto detentor do papel prestigiante de intercâmbio cultural entre o Oriente e o Ocidente, assim como de infra-estruturas, sistemas de serviços financeiros e de um ambiente de comércio livre e de um elevado número de quadros bilingues (chinês e português), está a tornar-se numa importante plataforma entre a China e os países de língua portuguesa. O primeiro-ministro disse ainda que “o Governo da China fornece apoio total ao intercâmbio económico e comercial entre Macau e os países lusófonos, e encoraja empresas chinesas a realizar todas as formas do intercâmbio e cooperação com os seus parceiros destes países através da plataforma de Macau” adiantando que “é nossa esperança que os países participantes deste Fórum possam continuar a aproveitar bem esta plataforma e a promover o estabelecimento de laços económicos e comerciais ainda mais estreitos”. Wen Jiabao também salientou que “ graças ao Fórum o intercâmbio económico e comercial entre Macau e os países lusófonos tem sido reforçado. Macau já assinou um Memorando de Cooperação na área financeira com a maioria dos países lusófonos, através do qual as mercadorias de Macau têm entrado nos mercados da União Europeia, América latina e África. Algumas empresas dos países lusófonos instalaram fábricas em Macau, onde produzem café do Brasil e de Timor-Leste e depois exportam os produtos finais para o Interior da China sob a égide da política preferencial da CEPA, tendo alcançado resultados frutíferos.” O primeiro-ministro chinês afirmou ainda: “o governo da RAEM está empenhado e apoia plenamente o desenvolvimento do Fórum, nomeadamente na organização de todos os tipos de actividades económicas e comerciais. Tem tomado medidas activas no sentido de treinar profissionais de gestão financeira e de turismo e aumentado continuamente bolsas para os países lusófonos que foram muito bem acolhidas pelos mesmos”.