O IPC geral de Abril de 2011 atingiu 108,74, tendo crescido 4,88% em relação ao idêntico mês de 2010, impulsionado principalmente pela ascensão dos índices de preços das refeições adquiridas fora de casa, da gasolina, da joalharia em ouro e dos serviços de cabeleireiro e beleza. Refira-se que parte deste crescimento foi compensado pelo aumento do subsídio de electricidade do Governo aos agregados familiares e pela queda de preços dos serviços de telecomunicações, informam os Serviços de Estatística e Censos. O IPC geral médio dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, elevou-se 3,88%, registando-se acréscimos de 3,47% no IPC-A e de 4,06% no IPC-B. Face a Abril de 2010 verificaram-se subidas notáveis nas secções dos bens e serviços: dos transportes (8,73%); dos produtos e serviços diversos (8,59%); da recreação e cultura (7,33%); dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (6,52%) e da saúde (6,48%). Tais subidas deveram-se à elevação de preços: da gasolina; dos bilhetes de avião; do gás de petróleo liquefeito; da joalharia em ouro; das excursões turísticas ao exterior; das refeições adquiridas fora de casa e dos serviços de cabeleireiro e beleza. Pelo contrário, o índice de preços da secção comunicações desceu 8,25%, em termos anuais. Em Abril deste ano, o IPC-A (107,90) e o IPC-B (109,08) registaram expansões homólogas de 4,39% e 5,08%, respectivamente. No mês de referência o IPC geral cresceu 0,10% em termos mensais. Destaca-se que os índices de preços das secções do vestuário e calçado e dos transportes subiram 1,41% e 1,30%, respectivamente, em termos mensais. Todavia os índices de preços da secção habitação e combustíveis diminuíram 1,63%. O IPC-A de Abril do corrente ano reduziu-se 0,15%, porém, o IPC-B ascendeu 0,2%. Nos primeiros quatro meses de 2011, o IPC geral médio aumentou 4,99% face ao período homólogo do ano precedente, enquanto que o IPC-A subiu 4,66% e o IPC-B cresceu 5,17%. O IPC geral com base no período de Abril de 2008 a Março de 2009 permite conhecer a influência da variação de preços na generalidade da população de Macau. O IPC-A reflecte a evolução de preços para 50% das famílias residentes, cuja despesa mensal está compreendida entre 6.000 e 18.999 Patacas e o IPC-B representa o mesmo indicador para 30% das famílias residentes, cuja despesa mensal varia entre 19.000 e 34.999 Patacas.