No dia 17 de Julho, cerca das 17H30, ocorreu uma avaria no elevador na zona prisional masculina do EPM, ficando 2 guardas e 16 reclusos trancados dentro do mesmo. Após a ocorrência, o EPM comunicou, de imediato, à companhia de elevadores para destacar pessoal de reparação, solicitando, ainda, a comparência do pessoal da manutenção de electricidade do EPM no local para proceder à inspecção, na tentativa de abrir a porta com a chave de emergência para evacuar as pessoas presas dentro do elevador. Contudo, após a avaliação da situação pelo electricista, se abrir forçadamente a porta poderá haver o risco de queda rápida do elevador. Assim, decidiu-se comunicar ao Corpo de Bombeiros, ao pessoal clínico e técnicos sociais do EPM para entrarem em standby. Após a recepção da chamada, o Corpo de Bombeiros destacou ao EPM, 1 carro de bombeiros e 3 ambulâncias para proceder a um eventual socorro. Ao fim de cerca de 10 minutos, retiravam todas as pessoas do elevador, tendo o médico do EPM realizado um exame físico a cada uma das pessoas presas no elevador. Em seguida, foram encaminhados a um espaço livre para repouso, encarregando-se o técnico social de prestar apoio àqueles emocionalmente perturbados. Por último, 2 reclusos queixaram-se de indisposição e depois de tratamento médico, não houve grandes problemas, nem necessidade da intervenção hospitalar. Conforme os dados do EPM, anteriormente, o elevador avariado funcionava de forma normal, sendo efectuada periodicamente inspecção e manutenção ao mesmo. A última inspecção foi feita no dia 8 de Julho do corrente ano e, naquele relatório, indicava que o elevador tinha um funcionamento normal. Suspeita-se preliminarmente que o incidente tivesse sido causado por sobrelotação. O EPM já instaurou as investigações internas para verificar a verdadeira causa do incidente e se envolve comportamento irregular dos trabalhadores.