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Programa de Extensão do XXV Festival de Artes de Macau visa estender afecto e preocupação às escolas e comunidades


O XXV Festival de Artes de Macau (FAM), organizado pelo Instituto Cultural (IC), promoveu um programa de extensão que incluiu diferentes actividades em vários formatos a fim de promover as artes junto de diferentes sectores da sociedade. Este ano, o Festival lançou o "Plano de crítica de arte para estudantes do ensino secundário", através do qual diversos oradores partilharam as suas experiências de apreciação artística com alunos e professores. A exposição interactiva integrada no espectáculo Chuva de Pedra, Canção do Mar do grupo local Cai Fora, levou as crianças que nela participaram numa viagem dinâmica, acessível e multifacetada através da cultura oceânica de Macau. O XXV FAM ofereceu ainda actividades de solidariedade, que deixaram espectadores de várias comunidades apreciar as artes.
No âmbito do "Plano de Crítica de Arte para Estudantes do Ensino Secundário", o IC convidou críticos de arte e escritores, nomeadamente Tang Hio Kueng, Lei Loi Chon, Ip Ka Man e Wu May Bo, para compartilharem experiências de apreciação das artes com os estudantes e falarem sobre várias expressões artísticas, despertando assim o interesse pelas artes. Estes partilharam experiências de redacção crítica sobre teatro e dança, na Escola Choi Nong Chi Tai (Secção Secundária), Escola Secundária Pui Va, Escola Kwong Tai, Escola para Filhos e Irmãos dos Operários (Secção Secundária) e Escola Fong Chong da Taipa. Esta actividade incluiu seis conversas.
O programa de extensão do FAM incluiu ainda a exposição integrada no espectáculo Chuva de Pedra, Canção do Mar", teve lugar de 29 de Maio a 1 de Junho, no Antigo Edifício do Tribunal, meia hora antes da apresentação da peça de teatro infantil com o mesmo nome, com o objectivo de aprofundar os conhecimentos dos espectadores sobre a cultura oceânica de Macau. Macau é uma península rodeada pelo mar, mas nos últimos anos, com o desenvolvimento social e económico, além das mudanças ocorridas na paisagem, o oceano circundante sofreu também alterações. A exposição dividiu-se em quatro partes, nomeadamente "A luta de Macau pela terra e pelo mar", "Quem está a produzir o lixo marinho?", "Área de granito" e "Descobrir Chuva de Pedra, Canção do Mar". Através de diferentes ângulos, nomeadamente ambiente, ecologia, memória e imaginação, esta exposição visou ajudar crianças e adultos a compreenderem a relação entre o oceano e a vida quotidiana. No mesmo local, foram disponibilizados livros ilustrados e obras literárias seleccionadas sobre o oceano numa actividade denominada "Leitura dos Oceanos". A Organização convidou, no dia 26 de Maio, cerca de duzentos alunos do Jardim de Infância Luso-chinês Girassol, Escola Hoi Fai, Escola Primária Pui Tou, Escola da Sagrada Família e Escola de Infância Xin Hua, a participarem em visitas guiadas a esta exposição. Estiveram ainda em exposição no Antigo Edifício do Tribunal fotografias da peça de teatro Chuva de Pedra, Canção do Mar tiradas por participantes no "Workshop de Fotografia de Palco", também integrado neste programa de extensão.
A fim de promover as artes a um nível diferente e o espírito solidariedade social, o FAM realizou ainda "Actividades para Portadores de Deficiências Auditivas e Visuais" e ainda três "Actividades de Solidariedade", permitindo a comunidades diferentes apreciarem o espectáculo Criaturas Especiais pelo marionetista Roberto White, nos dias 19 e 20 de Maio, espectáculo que ultrapassou as barreiras da língua. O espectáculo contou com participação de cerca de duzentos espectadores de diferentes comunidades. Para mais informações sobre os programas do XXV Festival de Artes de Macau, é favor visitar o sítio web www.icm.gov.mo/fam.

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