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Autoridades apresentam balanço da criminalidade dos primeiros nove meses de 2012
O secretário para a Segurança, Cheong Kuoc Va, afirmou, hoje (dia 9), que as forças polícias continuarão manter-se atentas às tendências criminosas através de controle da sua evolução e fortalecimento na recolha de informações e, ao mesmo tempo, irão tomar medidas adequadas para prevenir e reprimir a criminalidade a fim de garantir a segurança e tranquilidade social. Ao apresentar o balanço da criminalidade, Cheong Kuoc Va revelou que, no período de Janeiro a Setembro de 2012, a actividade delituosa geral teve um ligeiro acréscimo de 1,9%, o que traduz um decréscimo contínuo desde o 1° trimestre (12,3%) e o 1° semestre (5%) e ainda representa uma melhoria gradual da segurança pública, o que se deve principalmente com a tomada de medidas eficazes na prevenção e combate ao crimes e o aumento da consciência dos cidadãos e turistas. A actividade delituosa geral, no período de Janeiro a Setembro de 2012, registou 9.359 ocorrências delituosas, a criminalidade violenta teve um aumento de 1% (+5 casos), dos quais três foram de homicídio. Entretanto, nas operações policiais e nas acções de investigação do período em apreço foram detidos e presentes ao Ministério Público 3.025 pessoas indiciadas em delitos criminais. No grupo de crimes contra a pessoa foi registado o aumento de 1,6% de delitos em relação a 2011. Os crimes verificados, neste período, foram 1.838 delitos, onde incluem os 1.264 casos de ofensa simples à integridade física o que representa a redução de 1,3%. Em relação ao crime de ofensa grave à integridade física, houve uma diminução de 37,5%. E em sentido inverso, os crimes de ameaça e de injúria verificaram respectivamente um aumento de 39,6% e de 22%. No grupo de crimes contra o património totalizaram em 5.361 delitos, número este que representa o aumento de 5,5% (+281 casos) em relação a igual período do ano transacto. Do total de casos este ano, 3.038 foram de furtos e 130 foram de roubos, o que representa respectivamente uma redução de 8,2% e de 12,8%. Os crimes de extorsão e de usura também diminuiram respectivamente 40% e 27,8%. E em sentido inverso, registou-se uma subida de 31,9% nos delitos de burla . No grupo de crimes contra a vida em sociedade registaram no total 524 delitos, o que representa um ligeiro acréscimo de 1,4%(+7 casos) em relação a 2011. Com destaque para o aumento de 25,5% no crime de falsificação de documentos. E em sentido inverso, o crime de fogo posto verificou uma diminuição de 48,3% . No grupo de crimes contra o Território foram registados 608 delitos o que representa uma redução de 18,1% (-134 casos). Do total de casos, este ano, 432 foram de desobediências, o que representa uma diminuição de 12,2%. O crime de Falsa declaração também diminuiu 22,7% . No grupo de crimes não classificados foram registados 1.028 delitos o que representa uma redução de 0,5% (-5 casos) em relação a 2011. Deste grupo destacaram-se os 314 delitos de Aliciamento, Auxílio, Acolhimento e Emprego de Imigrantes Ilegais/turistas que comparado com os valores do ano transacto diminuiu 20,9% (-83 casos). E em sentido inverso o crime de consumo de droga subiu 45,3% . A delinquência juvenil no período em apreço totalizou 68 ocorrências delituosas protagonizadas por menores o que representa uma redução de 10,5% (-8 casos), e o total de 106 menores envolvidos. Quanto à imigração ilegal e ao excesso de permanência, nos primeiros nove meses do corrente ano, foram registadas 28.074 pessoas em situação de clandestinidade, distribuídas pelos seguintes grupos: entrada ilegal proveniente do Interior da China, 875 pessoas (menos 124 pessoas), excesso de permanência de titular de visto individual, 3.444 pessoas (mais 196 pessoas), excesso de permanência de titular de outros documentos emitidos pelo Interior da China, 21.433 pessoas (mais 3.635 pessoas) e excesso de permanência de estrangeiros, 2.322 pessoas (menos 44 pessoas).
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Conselho Executivo concluiu a discussão relativa à proposta de lei que «Estabelece as normas fundamentais para a aplicação do direito da Região Administrativa Especial de Macau no novo campus da Universidade de Macau na Ilha de Henqin».
O Conselho Executivo concluiu a discussão relativa à proposta de lei que «Estabelece as normas fundamentais para a aplicação do direito da Região Administrativa Especial de Macau no novo campus da Universidade de Macau na Ilha de Henqin».
De acordo com a Decisão do Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional da República Popular da China relativa à delegação de poderes na Região Administrativa Especial de Macau para o exercício de jurisdição no novo campus da Universidade de Macau a instalar na Ilha de Hengqin, adoptada em 27 de Junho de 2009 pela Nona Sessão do Comité Permanente da Décima Primeira Legislatura da Assembleia Popular Nacional da República Popular da China e mandada publicar pelo Aviso do Chefe do Executivo n.º 19/2009, são delegados poderes na Região Administrativa Especial de Macau, adiante designada por RAEM, para o exercício de jurisdição de acordo com o direito da RAEM, a partir do dia da inauguração do novo campus da Universidade de Macau, adiante designado por campus da UM. Assim, o Governo da RAEM elaborou a proposta de lei que «Estabelece as normas fundamentais para a aplicação do direito da Região Administrativa Especial de Macau no novo campus da Universidade de Macau na Ilha de Hengqin».
Segundo a proposta de lei, para efeitos do disposto na presente lei, entende-se por campus da UM a área delimitada pela planta cadastral, publicada pelo Despacho do Chefe do Executivo n.º 218/2012, a qual é elaborada com base na demarcação dos limites determinada pela «Resposta Oficial do Conselho de Estado respeitante aos limites do novo campus da Universidade de Macau na Ilha de Hengqin», mandada publicar pelo Aviso do Chefe do Executivo n.º 43/2012. Além disso, propõe-se também que a data da inauguração do campus da UM seja fixada por despacho do Chefe do Executivo, a publicar no Boletim Oficial da Região Administrativa Especial de Macau.
Para concretizar as disposições relativas ao exercício de jurisdição no campus da UM, de acordo com o direito da RAEM, a presente proposta de lei propõe que a partir do dia da inauguração do campus da UM e até expirar o prazo do direito de uso do terreno adquirido por arrendamento, aplica-se ao campus da UM o direito da RAEM. Para evitar diferentes interpretações relativas ao conteúdo concreto das disposições referidas, propõe-se que, para efeitos de aplicação do direito da RAEM ao campus da UM, este é considerado como localizado no território da RAEM. Além disso, caso o direito da RAEM preveja diferentes disposições consoante as diferentes áreas territoriais, o campus da UM é considerado como localizado no território da Ilha da Taipa. A proposta de lei define claramente o âmbito de eficácia dos actos jurídicos, prevendo que a partir do dia da inauguração do campus da UM e até expirar o prazo do direito de uso do terreno adquirido por arrendamento, considera-se que o âmbito territorial de aplicação de decisões judiciais, actos administrativos, contratos administrativos, contratos de direito privado ou demais actos jurídicos que continuem a produzir efeitos, abrange o campus da UM, independentemente de os mesmos terem sido praticados antes ou depois do dia da inauguração do campus da UM, salvo os casos em que se estabeleça, expressamente, que o âmbito territorial de aplicação não inclui o campus da UM ou se aplica apenas a determinadas áreas territoriais dentro da RAEM.
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Serviços de Correio para a Grécia
Devido à greve dos trabalhadores do sector público e de transportes aéreos na Grécia, os Correios de Macau avisam que todos os Serviços Postais (incluindo entrega de correspondência, impressos, pequenos pacotes, encomendas e Correio Rápido), de Macau para a Grécia, estão sujeitos a atrasos até novas informações. Agradecemos a sua melhor compreensão.
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Serviços de Correio para a Tailândia
Devido às inundações que afectam a Tailândia, os Correios de Macau avisam que todos os Serviços Postais (incluindo entrega de correspondência, impressos, pequenos pacotes, encomendas e Correio Rápido), de Macau para a Tailândia, especialmente para as áreas com os códigos postais a seguir indicados, estão sujeitos a atrasos até novas informações. Prefixos de Códigos Postais
73 Agradecemos a sua melhor compreensão.
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Cheong U manda a DSEJ efectuar análise e avaliação relativamente às deficiências na gestão e fiscalização administrativas do “Programa de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento Contínuo”
Relativamente ao relatório do Comissariado de Auditoria sobre o "Programa de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento Contínuo" e dando cumprimento à indicação do Chefe do Executivo, o Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Cheong U, deu instruções à Direcção dos Serviços de Educação e Juventude no sentido de que proceda a uma análise e avaliação sobre as deficiências na gestão e fiscalização administrativas do programa, com apresentação de um relatório. Cheong U exigiu ainda que a DSEJ adopte, com brevidade, medidas de melhoria no respeitante aos aspectos passíveis de ser ajustados, segundo as sugestões do Comissariado de Auditoria, a fim de garantir legalidade, justiça e eficiência no uso do erário público. O objectivo, reiterou, do "Programa de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento Contínuo" é o de incentivar e apoiar os residentes a elevar constantemente as suas qualidades e competências individuais, através de aprendizagem ao longo de toda a vida, de forma a promover o progresso e desenvolvimento global tanto individual como social.
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Esclarecimentos complementares à divulgação do relatório de auditoria de resultados “Programa de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento Contínuo”
Na sequência da divulgação pelo Comissariado da Auditoria (CA) do relatório da auditoria de resultados ao Programa de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento Contínuo (adiante referido como Programa), a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ), enquanto sujeito a auditoria, refutou publicamente certas verificações de auditoria apresentadas no relatório, afirmando nomeadamente que o CA "compreendeu mal" os procedimentos de apreciação estabelecidos para o Programa. Perante tal afirmação, o CA decidiu apre¬sentar, de novo, as principais verificações relatadas no relatório de auditoria para melhor clarificação.
O CA em parte alguma questionou o objectivo do Programa o qual visa incentivar os resi¬dentes para a aprendizagem contínua como forma de elevar as suas quali¬dades e competências individuais, em articulação com a política governativa de promover o desenvolvi¬mento e progresso social. É precisamente tendo em consideração estes objectivos que o CA entende que os procedimentos de execução, apreciação, gestão e fiscalização do Programa devam ser aplicados correcta e diligentemente, com vista à aplicação eficaz dos recursos em benefício dos cidadãos.
A auditoria realizada visou examinar a implementação pela DSEJ do Regulamento Adminis¬trativo n.° 16/2011 e, para o efeito, seguiu os critérios previstos no citado regulamento e as instruções fornecidas pelo serviço executante, isto é a DSEJ. Os problemas de maior relevância detectados na auditoria constam dos parágrafos a seguir apresentados.
1. Apresentação, apreciação e autorização dos cursos de educação contínua
A DSEJ ao reabrir o programa informático deu azo a que 402 cursos apresentados fora dos períodos legais de admissão fossem, posterior¬mente, autori¬zados a integrar o Programa. O CA solicitou à DSEJ os recibos dos pedidos de abertura de conta de 3 das instituições que apresentaram pedidos fora de prazo para se certificar das respectivas datas de recepção, tendo a DSEJ respondido que os mesmos haviam sido destruídos aquando do arquivamento dos processos.
Dos 9 factores de apreciação aplicados na ponderação dos cursos de edu¬cação contínua locais, 5 (relativos a espaço, qualificação dos formadores, propinas, natureza da instituição e atitude de colaboração da instituição) não foram aplicados de acordo com as regras de apreciação estabelecidas; foram apli¬cadas novas regras de apreciação antes da sua autorização pela entidade competente; foram aplicados critérios de valoração menos rigorosos sem apro¬vação formal prévia.
Os cursos de educação contínua autori¬zados pela DSEJ nas três fases totalizaram 14 950, dos quais 1 208 viram seus resultados, obtidos na primeira apreciação e introduzidos através do programa online, alterados na reintrodução de dados feita directamente no ficheiro electrónico. O exame de auditoria verificou ainda que a alteração efectuada na reintrodução dos dados está errada em 594 cursos, dando azo a que os mesmos fossem admitidos, quando, segundo os critérios de valoração, deveriam ter sido eliminados. Além do mais, as alterações efectuadas não foram fundamentadas nem documentadas.
No âmbito da divulgação dos resultados, a auditoria verificou que 612 cursos apresentaram discrepâncias entre as propinas e cargas horárias auto¬ri¬zadas pela direcção e as divulgadas ao público: houve cursos excluídos mas divulgados como autorizados e cursos autorizados mas não divulgados.
2. Inspecção no local
A auditoria examinou aleatoriamente 1 462 autos relativos a processos de acompanhamento a 73 insti¬tuições comple¬tados até Fevereiro de 2012 e detectou deficiências nos seguintes aspectos: confirmação da identidade dos formadores; recolha das listas de presenças; qualidade dos inspectores e o acompanhamento das anomalias detectadas durante as inspecções.
O CA verificou que 275 autos ou não tinham cópias das listas de presença ou tinham apenas a lista do dia da inspecção.
A auditoria verificou omissões ou erros em 560 dos 1 462 autos exami¬nados.
Relativa¬mente ao regime de classificação das instituições introduzido em 2012, a DSEJ classi¬ficou erradamente 28 instituições, chegando a atribuir o nível de "instituições honestas" a instituições nunca inspeccionadas.
3. Execução do regime de caução
A audi¬toria, até Fevereiro de 2012, verificou que 2 143 pessoas haviam haviam concluído os seus cursos sem que as respectivas taxas de assidui¬dade tivessem sido introduzidas, o que provocou a retenção das cauções e privou os respec¬tivos titulares do seu aproveita¬mento.
Os registos de assiduidade de 60 formandos em 24 cursos de várias insti¬tuições continham erros que permitiram a restituição das cauções às respec¬tivas contas, quando deviam deviam ter sido retidas.
4. Fiscalização das inscrições nos cursos Foram detectadas casos em que o formador estava inscrito no mesmo curso que leccionava. Esta situação ocorrereu em 6 cursos realizados em 3 insti¬tuições.
A auditoria verificou que nos 8 primeiros meses de imple¬mentação do Programa foram registadas 3 330 inscrições pela solução alternativa, 88,8% dos quais respeitaram a situações de avaria do leitor do bilhete de identidade ou a inscrições por interposta pessoa, o que indicia o uso abusivo dessa forma de inscrição.
5. Caso particular que merece atenção
Foram autorizados, sem razões que o justificassem, 39 cursos de uma instituição que não cumpriam as exigências fixadas nos critérios de valoração.
Uma instituição alterou a sua natureza e apresentou, desta forma, um curso igual ao que oferecia anteriormente, mas com propinas com valor superior a 50%, tendo obtido auto¬rização. Mais, as novas propinas do curso chegaram quase ao limite das propinas de referên¬cia permitidas ao tipo de instituições que passou a integrar.
Uma das verificações de auditoria de maior relevância tem a ver com a ausência de procedimentos claros e uniformes na elaboração, alteração, aplicação e período de vigência dos critérios de valoração, situações em que a flexibilidade foi a característica geral. Para explicitar a situação, a página 42 do relatório de auditoria quantificou os cursos, e os respectivos montantes, abrangidos pelas seis verificações de auditoria mais significativas registadas nos procedimentos de apreciação. Na quantificação, os cursos com incumprimento simultâneo de vários requisitos foram contados apenas uma vez. Entre Julho de 2011 e Julho de 2012, os subsídios dos cursos autorizados indevidamente, por erros nos procedimentos, totalizaram 108 506 785,50 patacas, cujo pagamento efectivo pelo Governo da RAEM depen¬dia apenas da existência ou não de inscrições. Aquando da conclusão dos trabalhos da auditoria em Maio do corrente ano, o montante efectiva¬mente pago pela DSEJ atingia já 22 021 283,00 patacas. As seis verificações de auditoria apuradas nos procedimentos de apreciação são:
1. Pedidos aceites fora do período legal;
2. Inadequação do espaço de realização dos cursos ou impos¬sibilidade da sua verificação;
3. Inadequação das qualificações dos formadores;
4. Incompatibilidade de natureza entre a instituição e o curso;
5. As propinas não satis¬¬fazem os requi¬sitos constantes das regras de apreciação;
6. Cursos recusados no programa de apre¬ciação online, por aplicação dos crité¬rios de valoração, mas admitidos por erro no procedi¬mento de agregação dos resultados.
O relato dos problemas detectados nos procedimentos de apreciação através do relatório de auditoria teve por objectivo chamar a atenção do serviço público para o cumprimento dos procedimentos definidos, evitar a substituição de instruções escritas por orientações verbais, bem como evitar a aplicação menos rigorosa dos critérios de valoração sem apro¬vação prévia da entidade competente.
O relatório de auditoria examinou as matérias com base nos procedimentos definidos pela DSEJ. Para recolha de provas, o pessoal de auditoria aplicou os procedimentos de auditoria relevantes para a compreensão global do ambiente do trabalho auditado. Assim, o pessoal de auditoria examinou os documentos fornecidos pela DSEJ, reuniu-se diversas vezes com os seus dirigentes e chefias e entrevistou os trabalhadores envolvidos. Todas as verificações de auditoria são fundamentadas com base em provas suficientes. Por fim, a redacção preliminar do relatório, sob a forma de "relatório de observação", foi presente à DSEJ, em Agosto do corrente ano, para confirmação das observações.
É de referir que a presente auditoria se deparou com uma situação pouco habitual. Relativamente a certos critérios de valoração aplicados na apreciação dos cursos, a DSEJ transmitiu orientações diferentes em momentos diferentes. A título de exemplo, a aplicação do critério de valoração aplicado às despesas diversas, que integram o factor de apreciação da racionalidade das despesas dos cursos, foi informada pelo chefe da Divisão de Extensão Educativa da DSEJ e confirmada junto de todos os trabalhadores participantes nos procedimentos de apreciação. Só depois desse procedimento de verificação e confirmação é que esse critério foi aplicado no exame de auditoria. No entanto, depois da recepção do relatório de observação, a DSEJ viria a acrescentar que os cursos com despesas diversas superiores em 100 patacas obteriam 0 pontos na primeira apreciação, devendo os mesmos serem encaminhados para o chefe do subgrupo local e para o chefe funcional para acompanhamento e análise mais aprofundados. Atendendo a que a informação, prestada extemporaneamente e sem uma base escrita, propiciava trata¬mentos flexíveis, e consequentemente, uma apre¬ciação subjectiva, os cursos careciam de uma apreciação homogénea e imparcial, razão pela qual o CA manteve a verificação de auditoria e juntou a explicação adicional da DSEJ como parte da verificação, constante da página 26 do relatório de auditoria. O CA reafirma que o exame de auditoria não aplicou nenhum outro critério de valoração que não os definidos pela DSEJ, sob pena de se eventual afastamento dos procedimentos por ela traçados. Relativamente aos procedimentos que se desviaram dos critérios definidos, o CA revelou-os objectivamente no relatório de auditoria, não sendo os mesmos resultado de qualquer "compreensão defeituosa".
Durante o processo de auditoria, o CA e o sujeito a auditoria puderam, em mais do que uma ocasião, trocar pontos de vista, encontrando-se os mesmos reflectidos nas páginas 93 a 120 do anexo I do relatório de auditoria. De acordo com a Lei Básica e demais legislação, o CA é um órgão de fiscalização independente, com atribuições, entre outras, de auditar a aplicação dos recursos pelos serviços públicos e apoiá-los na detecção de problemas, na prevenção e correcção de erros e vícios, no aperfeiçoamento da gestão e na definição de medidas para redução de riscos e de despedício de recursos públicos.
O Programa implica o dispêndio de avultadas quantias e até Agosto de corrente ano mais de 73 mil residentes beneficiaram dele. Para assegurar que os recursos públicos, afectos ao Programa, sejam bem aplicados, o CA apela ao serviço público executante que fiscalize adequadamente a qualidade dos cursos, com vista a salvaguardar os interesses dos participantes. O CA divulgou, em tempo oportuno, o relatório sobre a implementação do Programa de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento Contínuo", na expectativa de o serviço público executante tomar conheci¬mento dos problemas existentes nos procedimentos de execução, apreciação, gestão e fiscalização e proceder aos respectivos melhoramentos, com vista a assegurar uma rigorosa gestão e aplicação dos recursos públicos.
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Os Serviços de Saúde apelam ao não consumo de um produto com substâncias medicamentosas ocidentais
Os Serviços de Saúde foram notificados pelo Departamento de Saúde da Região Administrativa Especial de Hong Kong de que o produto destinado ao emagrecimento chamado de "Ku Xiu Ba Xiang Jian Fei Wan(酷秀靶向減肥丸)" contém substâncias medicamentosas ocidentais, tais como, sibutramina (sibutramine) e fenolftaleína (phenolphthalein), pelo que esta entidade de Hong Kong apelou aos cidadãos que não devem adquirir, nem consumir, este produto. De acordo com o registo, os Serviços de Saúde nunca autorizaram a importação e a circulação do referido produto no mercado de Macau. A substância "sibutramina" actua como um inibidor do apetite e, visto que a sibutramina pode aumentar no seu consumidor o risco de contrair doenças cardiovasculares, o uso dos medicamentos com esta substância foi proibido pelos Serviços de Saúde. A substância "fenolftaleína", por sua vez, pode provocar uma ligeira diarreia, bem como eventualmente outros sintomas tais como erupção, reacção alérgica, enterite, dermatite e hemorragia após a sua administração contínua ou, em casos mais graves, doenças do foro oncológico. Com vista a assegurar a saúde do público, os Serviços de Saúde não só estão a acompanhar atentamente a situação de circulação do produto em causa em Macau, como também apelam aos cidadãos para não o adquirir, nem consumir. Caso os cidadãos tenham adquirido o produto acima mencionado, não devem mais consumi-lo e devem proceder à sua entrega no Departamento dos Assuntos Farmacêuticos dos Serviços de Saúde que se situa na Avenida do Sidónio Pais, n.o 51, Edifício "China Plazza", 2.o andar, para o devido seguimento. Para o esclarecimento de dúvidas, podem recorrer à linha aberta n.o 6683 3329 ou, na hora de expediente, ao telefone n.o 8598 3520 do Departamento de Assuntos Farmacêuticos dos Serviços de Saúde.
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5 cozinheiros de Macau presentes na Semana Gastronómica Cantonesa organizada pelo Hotel Tivoli

A Associação de Operários " Iam Sek Ip Kong Vui " de Macau, patrocinada pela Fundação Macau, enviou, entre 25 de Outubro e 4 de Novembro, 5 reputados chefes da cozinha chinesa de Macau a Portugal, onde participaram na Semana Gastronómica Cantonesa realizado no Hotel Tivoli, tendo levado a Lisboa alguns dos melhores sabores do Extremo Oriente. Trata-se de uma iniciativa que visa divulgar em Portugal a gastronomia actual da China, nomeadamente a de Macau, que foi muito apoiada pela Embaixada da China em Portugal. Pedro Sou, do restaurante L´Arc Macau, Oi Man Ho, do hotel StarWorld, Wai Chun Lei do famoso parque temático Macau Fisherman's Wharf, Chi Fun Cheong, do complexo turístico City of Dreams Macau, e Wai Kuong Lei, do restaurante L´Arc Chinese, são os chefs chineses que estiveram em Lisboa durante a iniciativa. Durante o evento, os trabalhos dos cozinheiros de Macau foram altamente reconhecidos pela organização, que afirmou que o evento com toda a certeza proporcionou uma experiência inesquecível aos clientes, e que foi uma excelente oportunidade para todos os que desejam provar a autêntica gastronomia chinesa.
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Responsáveis do IPIM e da DSPA deslocaram-se a Beijing para promoção do 2013 MIECF

Organizado pelo Governo da Região Administrativa Especial de Macau, realizar-se-á, de 21 a 23 de Março de 2013, o Fórum e Exposição Internacional de Cooperação Ambiental 2013 (2013 MIECF, na sigla inglesa). O referido evento tem por objectivo tornar Macau em plataforma de cooperação entre a Região do Pan-Delta do Rio das Pérolas e os diferentes países e regiões do mundo, no domínio da indústria de protecção ambiental. Com vista a reforçar a promoção do MIECF, responsáveis do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM) e da Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental de Macau (DSPA), enquanto entidades coordenadoras do referido evento, deslocaram-se recentemente a Beijing para visitas de cortesia e intercâmbio aos organismos e organizações inerentes, com vista a assegurar o contínuo apoio e participação dessas entidades. As entidades visitadas expressaram o seu contínuo apoio ao MIECF Neste sentido, uma delegação composta de sete pessoas, incluindo o Presidente do IPIM, Dr. Jackson Chang, a Vogal Executiva do IPIM, Dra. Irene V. K. Lau, e a Subdirectora da Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental, Dra. Vong Man Hung, visitou a Comissão Nacional para o Desenvolvimento e Reforma, onde reuniu com o Vice-Inspector da Direcção-geral de Economia de Recursos e de Protecção Ambiental, Dr. Zhao Penggao, tendo-lhe feita uma apresentação sobre o tema, as actividades e o ponto de situação da organização do 2013 MIECF. O Vice-Inspector Zhao Penggao reconheceu o papel desempenhado pelo MIECF enquanto plataforma de cooperação entre os operadores da indústria de protecção ambiental do Interior da China e do resto do mundo, e observou que o tema adoptado para o 2013 MIECF – "Cidades Sustentáveis - Caminho para um Futuro Verde" – coincide com a actual tendência de protecção ambiental do mundo. Enfatizou que, como nos anos anteriores, a Comissão Nacional para Desenvolvimento e Reforma continuará a dar o seu apoio ao evento. Durante a estadia em Beijing, a referida delegação avistou-se também com o Presidente do Conselho para a Promoção do Comércio Internacional da China (CCPIT, na sigla inglesa), Dr. Wan Jifei, tendo os presentes trocado impressões sobre a forma de cooperação na organização da 2013 MIECF, a direcção do desenvolvimento da economia de Macau e também sobre a cooperação entre os dois territórios no sector de convenções e exposições. O Presidente Wan referiu que o IPIM é um importante parceiro do CCPIT em Macau e que, ao longo dos anos, através dos Encontros de Empresários para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, da Reunião Conjunta das Associações Comerciais de Macau e do Interior da China, e de outros mecanismos, todos com o objectivo de promover uma cooperação mais abrangente, foi possível alcançar resultados bastantes satisfatórios. Fez votos de que seja reforçada a cooperação noutros domínios, construindo em conjunto mais plataformas de cooperação, com vista a promover o desenvolvimento económico e comercial, possibilitando, desta forma, proporcionar serviços de melhor qualidade à comunidade empresarial dos dois territórios. Adicionalmente, a delegação visitou também o Ministério do Comércio da China, a Federação Nacional de Indústria e Comércio e a Câmara de Comércio da China para Importação e Exportação de Máquinas e Produtos Electrónicos, não só para apresentação das actividades a serem realizadas no âmbito do 2013 MIECF, como convidar também os referidos organismos para, oportunamente, organizarem delegações a Macau para visita ao MIECF ou mesmo participação como expositores. Além disso, tiveram também discussões amigáveis sobre a forma de cooperação com as referidas entidades. O 2013 MIECF tem como tema as cidades sustentáveis O MIECF, com a sua sexta edição prevista, adoptará o tema "Cidades Sustentáveis – Caminho para um Futuro Verde", com vista a promover, a nível internacional, a transição da sociedade para uma economia de baixo carbono, de modo a alcançar os objectivos finais, nomeadamente, aproximar-se da natureza e partilhar a alegria de viver. O certame 2013 será composto de fóruns de grande envergadura, exposições temáticas e diversas actividades de intercâmbio, tudo isto no intuito de proporcionar uma plataforma de cooperação, promover o intercâmbio entre os operadores da indústria de protecção ambiental, locais e do exterior, assim como, promover as oportunidades de negócio derivadas das mais recentes inovações tecnológicas e soluções verdes. Até à data foram já realizadas, com sucesso, cinco edições do MIECF, contando com cada vez maior número de empresas participantes, a par do crescimento constante da área de exposição e do número de representantes profissionais. No ano de 2012, o MIECF atraiu a participação de mais de 8.500 pessoas, incluindo acima de 6.400 representantes profissionais, além de 398 expositores provenientes de 28 países e regiões. A área de exposição foi superior a 16.900 metros quadrados. Durante os três dias em que decorreu o evento, foram ao todo programadas 702 bolsas de contacto, o que contribuiu para a assinatura de 35 protocolos. O MIECF já se tornou numa plataforma para as empresas expositoras mostrarem as suas tecnologias e realizações ambientais, contactar os seus clientes e explorar oportunidades de negócio verdes.
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Alteração de data de espectáculo de fogo de artifício
O calendário das exibições de fogo de artifício agendadas para os dias 10, 14 e 18 de Novembro foi alterado, tendo o espectáculo pirotécnico do dia 10 passado para o dia 16 de Novembro, mantendo-se as datas das outras duas exibições. Para elevar o ambiente festivo do Grande Prémio de Macau, a Direcção dos Serviços de Turismo organiza três noites de exibições pirotécnicas às 21:00, na zona ribeirinha em frente à Torre de Macau.
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