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Resultados do Inquérito de Conjuntura ao Sector Industrial Exportador no 4º trimestre de 2009

De acordo com os resultados do Inquérito de Conjuntura ao Sector Industrial Exportador (I.C.S.I.E.) no 4º trimestre de 2009, recolhidos em Janeiro de 2010, a duração média mensal da Carteira de Encomendas das empresas do sector industrial inquiridas em Outubro de 2009 era de 2,18 meses, desceu 14,5% e 21,3%, em relação ao trimestre anterior (2,55 meses) e ao mesmo período do ano passado (2,77 meses), respectivamente. A carteira de encomendas detida pelo sector de “Vestuário e Confecção” era de 3,03 meses, enquanto a de “Outros Sectores” era de 1,78 meses. No que se refere às perspectivas das exportações, da análise ao índice geral da situação de encomendas trimestral por mercados, na opinião dos inquiridos, outras regiões da Ásia-pacífico, o Japão e a China são, relativamente, os mercados que apresentam perspectivas mais favoráveis. Entretanto, os mercados de destino como a UE, Austrália, outros países da Europa, Médio Oriente e Hong Kong têm demonstrado comportamentos menos satisfatórios, com uma fraca carteira de encomendas. No contexto das perspectivas da evolução das exportações para os próximos seis meses, o conjunto das empresas que reportaram perspectivas favoráveis subiu de 6,9% no trimestre anterior para 37,2% no trimestre em causa (mais 30,3 pontos percentuais). Destas, 1,6% previam um forte aumento e 35,6% um ligeiro crescimento das exportações (3,7% no período homólogo do ano passado). Igualmente, as empresas que antecipam uma situação menos favorável diminuiram de 37,9% no trimestre anterior para 20,9% neste trimestre, baixaram 17 pontos percentuais. Quando comparado com o registado no 4º trimestre de 2008 (82,6%), verificou-se uma redução de 61,7 pontos percentuais. Das quais, 7,7% apontam para um ligeiro decréscimo e 13,2% para um forte declínio. As empresas que prevêem uma situação de estagnação desceram de 54,9%, verificado no trimestre anterior, para 41,9% neste trimestre. Estes dados traduzem o sentimento da maioria dos empresários inquiridos relativamente às exportações futuras. No tocante ao mercado de trabalho, e em termos de mão-de-obra afecta ao sector industrial exportador, as empresas inquiridas indicaram que o número de trabalhadores neste sector diminuiu, observando uma redução de 25,6% face ao período idêntico de 2008, e uma subida ligeira de 0,5% em relação ao trimestre passado. De entre as quais, 54,8% afirmaram terem enfrentado uma maior insuficiência de trabalhadores, constituindo um nível superior aos 46,4% e aos 33,6%, verificados no trimestre anterior e no mesmo trimestre de 2008, respectivamente; destacando-se o sector de “Vestuário e Confecção”, com uma representação de 47,9% no seio do mesmo, superior aos 41,5% no trimestre passado e aos 36,0% no mesmo trimestre de 2008. Com base nos resultados do Inquérito, no desempenho das actividades de exportação no 4º trimestre de 2009, as percentagens das empresas inquiridas que registaram dificuldades nos domínios de “Preços Elevados das Matérias-Primas” e “Preços Mais Competitivos Praticados no Estrangeiro” foram de 82,9% e 43,0%, respectivamente, existindo ainda outros factores problemáticos, tais como o de “Insuficiente Volume de Encomendas” (31,6%), “Insuficiência de Trabalhadores” (22,8%) e “Salários Elevados” (11,6%). Das referidas dificuldades, as empresas apontaram os aspectos de “Preços Elevados das Matérias-Primas” (18,3%), “Insuficiência de Trabalhadores” (11,7%) e “Insuficiente Volume de Encomendas” (11,2%) como as dificuldades mais significativas. Projectando os próximos três meses, as empresas do sector industrial inquiridas identificam “Preços Elevados das Matérias-Primas” (63,3%), “Preços Mais Competitivos Praticados no Estrangeiro” (43,9%) e “Salários Elevados” (40,4%) como principais motivos de preocupação no desempenho do seu ramo de actividade.


Empenho total do Governo no apoio aos passageiros afectados pelo caso da Viva Macau

O Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), que está empenhado em apoiar os passageiros afectados pelo caso da Viva Macau, prestou assistência, até ao final da tarde de hoje (29 de Março), a 231 passageiros estrangeiros da referida companhia aérea, ajudando-os a marcar passagens aéreas para regressar ao destino de origem; até hoje, ajudou a regressar ao território 127 residentes de Macau que se encontravam retidos em aeroportos no exterior. No sentido de prestar apoio de forma mais concentrada aos passageiros afectados que se encontram retidos no Aeroporto de Macau, desde o final da tarde de Domingo passado (dia 28), o Gabinete de Gestão de Crises de Turismo (GGCT), instalou um balcão exclusivo num hotel situado junto ao Aeroporto, para efectuar o registo dos passageiros que necessitam de apoio. Além disso, encontram-se no local, os representantes da Associação de Indústria Turística de Macau, para proceder à reserva de passagens aéreas para aqueles que já estiverem registados (caso o voo parta de Hong Kong, haverá também ajudas na aquisição de passagens marítimas), com o objectivo de conseguir viagens para os mesmos, o mais rápido possível. Os referidos serviços prestados funcionam das 09h00 a 18h00. Até o final da tarde de hoje: - ajuda a 231 passageiros estrangeiros na marcação de passagens aéreas de regresso ao destino de origem; - recebidos 735 pedidos de informação ou de apoio; - Conselho de Consumidores de Macau recebeu um total de 335 pedidos de apoio. Para hoje (29 de Março) estavam marcados quatro voos da Viva Macau com destino a Ho Chi Minh, Jacarta, Tóquio e Melbourne. O GGCT accionou as seguintes linhas especiais: 2833 3088 para prestar informações e esclarecimentos aos passageiros afectados e os residentes podem ligar para a linha aberta de turismo 2833 3000. Todas as informações sobre o incidente serão divulgadas a partir da seguinte página electrónica do Gabinete de Gestão de Crises do Turismo: www.ggct.gov.mo Os passageiros que se encontram no exterior devem contactar através dos seguintes números: Japão 0903 2205 564 (chamadas locais), (81) 903 2205 564 (chamadas internacionais); Jacarta (62) 2183 705913; Sidnei 8267 7212 (chamadas locais), Melbourne 02 8267 7212 (chamadas locais), (61) 2826 77212 (chamadas internacionais). Informa-se que o atendimento é em língua inglesa.


Autoridade de Aviação Civil acompanha trabalhos sobre o caso da Viva Macau

A pedido do Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), Air Macau pôs término ao contrato de subconcessão com a Viva Macau, e consequentemente a perca dos requisitos básicos, na qualidade de entidade de exploração de transportes aéreos, a Autoridade de Aviação Civil cancelou o certificado de operadora aérea. O Governo da RAEM sublinhou que a decisão e tratamento estão em conformidade com a lei. A Autoridade de Aviação Civil recebeu hoje (29 de Março) uma notificação da empresa de aluguer de aviões à Viva Macau, representada pelo seu advogado, que demonstra que já cancelou o contrato de aluguer com a Viva Macau, solicitando a rescisão das referentes inscrições em Macau. A Autoridade de Aviação Civil irá acompanhar os respectivos trabalhos, em conformidade com os procedimentos adoptados. O governo espera que a Viva Macau possa tratar adequadamente do incidente e coopera com as autoridades, no sem tido de providenciar o apoio e assistência aos passageiros afectados. Obs.: Tradução GCS


Nenhum doente confirmado de gripe H1N1 necessitou de tratamento hospitalar

O alerta de gripe pandémica (H1N1) dado pela Organização Mundial de Saúde mantém-se no nível 6, sendo a sua gravidade moderada. Actualmente, o nível de alerta de Macau é 6 (cor azul), sendo o risco de transmissão moderado. No dia 28 de Março, as crianças com sintomas de gripe que recorreram ao Serviço de Urgência do Centro Hospitalar Conde de São Januário representaram 61% do número total de doentes inscritos no Serviço de Pediatria. Quanto aos utentes adultos, 26% eram doentes com gripe. No dia 29 de Março, mais um doente foi confirmado caso da gripe H1N1 e os Serviços de Saúde foram notificados de nenhum novo caso de infecção colectiva de gripe em estabelecimento de ensino ou lar. Desde o dia 18 de Junho do ano passado até hoje, registaram-se cumulativamente 3.603 casos confirmados da nova gripe H1N1, dos quais 17 contraíram pneumonia, 4 necessitaram do apoio do ventilador e 2 faleceram. Os Serviços de Saúde continuam a manter o sistema de vigilância epidemiológica nos estabelecimentos escolares, lares e outras instituições. Até à tarde do dia 29 de Março, nenhum caso confirmado da gripe H1N1 está a ser submetido a tratamento hospitalar. No dia 29 de Março, 41 indivíduos foram vacinados contra a gripe H1N1. Desde 23 de Novembro do ano passado até hoje, cumulativamente, 115.417 cidadãos foram sujeitos à vacinação. (Linha aberta 24 horas do Centro de Coordenação da Gripe: Tel.: 2870 0800, Fax: 2870 0863)



Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais esclarece inspecção à MASTV

Relativamente à acção de combate ao trabalho ilegal efectuada recentemente pela Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) à Companhia de Televisão por Satélite MASTV, Limitada que atraiu a atenção da sociedade e que levou o Sr. Deputado José Pereira Coutinho a questionar a razão da DSAL ter realizado, em 2 anos, 5 acções inspectivas àquela Companhia, tendo 3 daquelas acções sido realizadas no espaço de 11 meses, vem a DSAL esclarecer o seguinte:
Quanto às atribuições do Departamento de Inspecção do Trabalho da DSAL, nos termos da Convenção n.º 81 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) aplicável em Macau, relativa à Inspecção do Trabalho na Indústria e no Comércio, o sistema de inspecção do trabalho nos estabelecimentos industriais abrange todos os estabelecimentos em que os inspectores estejam encarregados de assegurar a aplicação das disposições legais relativas às condições de trabalho e à protecção dos trabalhadores no exercício da sua profissão. Os inspectores munidos de identificação justificativa das suas funções (ou seja o cartão de identidade previsto no “Regulamento da Inspecção do Trabalho”) estão autorizados a entrar livremente, sem aviso prévio, a qualquer hora do dia ou da noite, em todos os estabelecimentos sujeitos a fiscalização. Além de Macau e da Região Administrativa Especial de Hong Kong, a Convenção n.º 81 acima referida também é extensiva e aplicável em 141 países. Por exemplo a Dinamarca, Finlândia, Alemanha, França, Inglaterra, Suécia, Suíça, Austrália entre outros, executam a inspecção de trabalho de acordo com aquelas normas. Em articulação com as competências de inspecção conferidas aos inspectores por aquela Convenção, e nos termos da “Orgânica e Funcionamento da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais”, do “Regulamento da Inspecção do Trabalho”, do “Regulamento sobre a Proibição do Trabalho Ilegal” e das “Normas de funcionamento das acções inspectivas do trabalho”, foram conferidas ao pessoal da inspecção do trabalho do DIT da DSAL as competências para fiscalizar as situações de trabalho ilegal, principalmente as relativas ao trabalho ilegal de indivíduos não-residentes sem autorização para trabalhar na RAEM. A DSAL, como responsável pela inspecção do trabalho, deve verificar o cumprimento das disposições legais, regulamentares ou convencionais, no domínio do trabalho. Por outro lado, como o pessoal da inspecção não detém a qualidade de polícia criminal, quando é necessário, pode solicitar, no exercício da sua acção, a colaboração de quaisquer autoridades, nomeadamente do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP). Nas acções de combate ao trabalho ilegal, a DSAL realiza, de acordo com as competências conferidas pela lei, a inspecção do trabalho nos estabelecimentos industriais e comerciais, fazendo a verificação da legalidade dos documentos de trabalho possuídos pelos indivíduos desses estabelecimentos. Em relação à acção inspectiva efectuada na Companhia de Televisão por Satélite MASTV, Limitada, a DSAL tinha recebido recentemente uma denúncia sobre a eventual existência de trabalho ilegal naquela Companhia, por isso efectuou a inspecção, conforme os procedimentos definidos, junto do estabelecimento denunciado. Nesta acção inspectiva, a DSAL não interferiu, de modo algum, com a liberdade de imprensa, pelo que não aceita a acusação de interferência, nem entende mesmo como é que, esta acção inspectiva, interferiu com a liberdade de imprensa. Pelo contrário, a DSAL salienta que, em qualquer circunstância, a liberdade de imprensa deve ser sempre assegurada e respeitada. No debate das linhas de acção governativa para a área da economia e finanças, realizado no dia 23 de Março de 2010, o deputado acima referido indicou que, em 2 anos, a DSAL realizou 5 acções de combate ao trabalho ilegal na Companhia de Televisão por Satélite MASTV, Limitada, tendo 3 daquelas acções sido realizadas no espaço de 11 meses; após consulta das respectivas informações, a DSAL verificou que há uma grande divergência entre o referido e o registo respeitante às acções de combate destes Serviços, pelo que se mencionam a seguir todas as acções realizadas no passado pela DSAL e que envolvem a Companhia de Televisão por Satélite MASTV, Limitada:. 1. De acordo com as informações da DSAL, o CPSP realizou, em Abril de 2006, uma acção de combate àquela Companhia, tendo suspeitado da existência de trabalho ilegal, pelo que encaminhou o respectivo auto à DSAL para acompanhamento. Como após julgamento em Tribunal, não se verificou a existência de trabalho ilegal, o caso foi arquivado. A DSAL não participou naquela acção de combate, tendo apenas tratado desse caso, no âmbito das suas competências e conforme os documentos encaminhados pelo CPSP. 2. Por outro lado, de acordo com as informações, em Julho de 2009 a DSAL recebeu uma queixa contra a Companhia de Televisão por Satélite MASTV, Limitada, cuja matéria incidia principalmente sobre um conflito laboral, pelo que, em Novembro de 2009, a DSAL enviou um ofício àquela Companhia, solicitando a apresentação do registo comercial, o registo de contribuições para o Fundo de Segurança Social e a listagem de trabalhadores. Em Fevereiro de 2010, a DSAL solicitou à mesma Companhia, a comparência de pessoal nestes Serviços para efectuar um inquérito sobre as informações apresentadas e a referida queixa, portanto, a investigação aos 8 trabalhadores incidia apenas sobre a questão de salário, não tendo a DSAL ido àquela Companhia, muito menos para efectuar acções de combate ao trabalho ilegal. 3. Tendo em conta a denúncia de um cidadão, a DSAL e o CPSP, em 18 de Março de 2010, foram conjuntamente às instalações da Companhia de Televisão por Satélite MASTV, Limitada, para efectuar, conforme os procedimentos definidos, uma acção de combate ao trabalho ilegal. Essa acção realizada em 18 de Março de 2010, conforme as informações demonstram, foi a única em que a DSAL tomou a iniciativa de realizar uma acção de combate ao trabalho ilegal, em conjunto com o CPSP, junto daquela Companhia. Antes desta acção, a DSAL nunca tinha enviado pessoal aos locais de trabalho dos órgãos de comunicação social para qualquer acção de combate e o trabalho ilegal. A DSAL está muito atenta ao que foi acima mencionado, designadamente no que respeita à frequência das acções de combate referidas por aquele deputado, ou seja, 5 acções em 2 anos, tendo 3 sido realizadas no espaço de 11 meses, suspeitando que alguém tenha falsificado a identidade de pessoal da DSAL e se tenha deslocado àquela Companhia incomodando injustificadamente os órgãos de comunicação social, ou que algum trabalhador da DSAL tenha abusado dos seus poderes, deslocando-se àquela Companhia sem autorização superior, por isso a DSAL entende que é necessário fazer uma investigação profunda, para evitar que sejam praticadas acções ilegais em nome da DSAL, causando pressão principalmente aos órgãos de comunicação social, destruindo a dignidade do Governo e a reputação da liberdade de imprensa. A DSAL manifesta que em geral, nem sempre se verificam ilegalidades nas acções de combate, sendo que, em 2009, a DSAL realizou em conjunto com outros serviços públicos 345 acções, tendo em 90 detectado eventuais ilegalidades, envolvendo 306 indivíduos, dos quais 195 eram suspeitos de trabalho ilegal, 94 suspeitos de exercerem funções diferentes das que haviam sido autorizados, 6 suspeitos de exercerem funções em locais diferentes dos que haviam sido autorizados, 9 suspeitos de exercerem trabalho por conta própria e 2 suspeitos de violação das excepções previstas no Regulamento Administrativo nº 17/2004. As denúncias recebidas pela DSAL são na maioria anónimas, pelo que não se exclui a possibilidade de haver irregularidades nessas denúncias, contudo, a DSAL deve punir severamente os casos de trabalho ilegal, cumprindo, de acordo com as competências conferidas por lei, o seu objectivo de garantir o emprego dos trabalhadores residentes (TR’s), não permitindo que os trabalhadores ilegais prejudiquem os direitos e interesses dos TR’s. A DSAL volta a afirmar que todas as acções de combate ao trabalho ilegal foram realizadas por estes Serviços em resposta a denúncias apresentadas pelos cidadãos, no entanto, estas denúncias são feitas de formas diferentes, designadamente, por escrito, telefone, facsimile ou pessoalmente, e sendo a sua maioria denúncias anónimas, não se exclui a possibilidade da existência de irregularidades. De qualquer modo, e com o pressuposto de garantir o emprego dos TR’s, a DSAL trata aquelas denúncias da mesma maneira, perturbando talvez, durante um curto período, as empresas industriais e comerciais, pelo que a DSAL deu instruções aos seus trabalhadores para, durante as acções inspectivas, evitarem, na medida do possível, afectar o funcionamento normal dessas empresas. A DSAL espera que a sociedade compreenda, colaborando com estes Serviços naquelas acções, caso ocorram, para lutarmos em conjunto pela garantia dos direitos e interesses dos TR’s. A DSAL agradece à Companhia de Televisão por Satélite MASTV, Limitada, a colaboração prestada durante a acção inspectiva realizada no dia 18 de Março do corrente ano. Como aquela acção afectou o normal funcionamento daquela Companhia, a DSAL espera a sua compreensão, tendo em conta a defesa dos direitos e interesses dos TR’s.


A delegação do Secretariado Permanente do Fórum de Macau efectuou uma visita a Cantão e Foshan

Entre os dias 24 e 26 de Março de 2010, uma delegação do Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau), chefiada pelo Secretário-Geral, Dr. Chang Hexi efectuou uma visita a Cantão e Foshan, a fim de reforçar a cooperação e estreitar as relações com a Região do Pan-Delta do Rio das Pérolas, estabelecendo o mecanismo de cooperação com as autoridades económicas e comerciais da Província de Guangdong, consolidando o papel de plataforma de Macau nas relações económicas e comerciais entre a China e os Países de Língua Portuguesa, fazendo a maior divulgação do Fórum de Macau na cooperação empresarial entre o interior da China, Macau e os Países de Língua Portuguesa. Durante a visita, a delegação do Secretariado Permanente do Fórum de Macau participou nos dois encontros com os empresários locais convocados respectivamente pelo Departamento do Comércio Externo e Cooperação Económica da Província de Guangdong e pela Direcção do Comércio Externo e Cooperação Económica do Município de Foshan. Os representantes empresariais exercem ramos de actividades no comércio internacional, ciência e tecnologia, produtos electrodomésticos, automóveis, motocicletas, móveis, materiais de construção e obras, e aproveitaram essas oportunidades para fazer a apresentação das acções já realizadas nos Países de Língua Portuguesa e apresentação da intenção da futura cooperação. Foram também apresentados pelos Delegados dos Países de Língua Portuguesa junto do Secretariado Permanente do Fórum de Macau os ambientes de negócios e de investimento, assim como as políticas de incentivos desses países. Os representantes da Associação Comercial Internacional para os Mercados Lusófonos, do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau e da Direcção dos Serviços de Economia de Macau informaram ainda às empresas presentes sobre o desenvolvimento das suas actividades e serviços prestados. Na sua estada em Cantão, a delegação do Secretariado Permanente do Fórum de Macau realizou uma visita a China Guangzhou International Economic&Technical Cooperation Company. Foi assinado um Protocolo de Cooperação pelo Secretário-Geral, Dr. Chang Hexi, em representação do Secretariado Permanente do Fórum de Macau, e pelo Presidente do Comércio Externo da China, Dr. Wang Zhiping, com o objectivo de fomentar a cooperação entre as duas entidades, prestando, em conjunto, o apoio na cooperação empresarial entre o interior da China, Macau e os Países de Língua Portuguesa. Durante a deslocação a Foshan, a delegação visitou ainda a Foshan Fosti Motorcycle Manufacturing Co., Ltd e a Monalisa Ceramic (Group) Co., Ltd. of Guangdong. A delegação do Secretariado Permanente contou também com a participação do Secretário-Geral Adjunto, Dr. Manuel Amante da Rosa, Coordenadora do Gabinete de Apoio, Dra. Rita Santos, Coordenador do Gabinete de Administração, Dr. Pang Jian, Coordenadora do Gabinete de Ligação e Delegada da Guiné-Bissau, Dra. Florzinha Monteiro, e Delegados de Angola, Dr. Joaquim Pereira da Gama, de Cabo Verde, Dr. Francisco Mendes, de Moçambique, Dra. Esmeralda Patrício, bem como o Presidente da Comissão Executiva da Associação Comercial Internacional para os Mercados Lusófonos, Dr. Eduardo Ambrósio e representantes do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau e da Direcção dos Serviços de Economia de Macau.


As trocas comerciais entre a China e os Países de Língua Portuguesa de Janeiro a Fevereiro de 2010 atingiram 10.697 milhões de dólares representando um aumento de 99% em relação ao período homólogo de 2009

De acordo com as estatísticas dos Serviços da Alfândega da China, as trocas comerciais entre a China e os Países de Língua Portuguesa, de Janeiro a Fevereiro de 2010, atingiram 10.697 milhões de dólares, um aumento de 5.319 milhões de dólares e um acréscimo de 99%, face ao mesmo período de 2009 (5.378 milhões de dólares). As importações da China aos Países de Língua Portuguesa somaram 7.046 milhões de dólares, um aumento de 131% face ao mesmo período de 2009, enquanto as exportações da China para os Países de Língua Portuguesa somaram 3.651 milhões de dólares, um aumento de 57%, face ao mesmo período de 2009. Entretanto, as trocas comerciais entre a China e os Países de Língua Portuguesa em Fevereiro de 2010 atingiram 4.962 milhões de dólares, uma diminuição de 773 milhões de dólares e um decréscimo de 13%, face ao mês anterior (5.735 milhões de dólares). As importações da China aos Países de Língua Portuguesa em Fevereiro somaram 3.267 milhões de dólares, uma diminuição de 14% face ao mês anterior, enquanto as exportações da China para os Países de Língua Portuguesa somaram 1.695 milhões de dólares, uma diminuição de 13%, face ao mês anterior.


Autoridade de Aviação Civil cancela certificado de operador aéreo da Viva Macau

Após o Governo da RAEM ter invocado razões de interesse público ao solicitar à Air Macau o termíno do contrato de subconcessão com a Viva Macau, e consequentemente a perca dos requisitos básicos, na qualidade de entidade de exploração de transportes aéreos, a Autoridade de Aviação Civil cancelou o certificado de operadora aérea.
Por sua vez, a AAC já solicitou à empresa citada a suspensão de todas as actividades comerciais nomeadamente a vendas de bilhetes incluindo pela Internet.


Governo decide pôr termo ao contrato de subconcessão da companhia aérea Viva Macau

O Governo da RAEM solicitou à Air Macau pôr termo ao contrato de subconcessão com a Viva Macau por razões de interesse público, o qual obteve o acordo da mesma. O Gabinete de Gestão de Crises de Turismo (GGCT), a Autoridade de Aviação Civil (AAC), o Conselho de Consumidores e os respectivos departamentos governamentais realizaram esta tarde (dia 28) uma conferência de imprensa onde anunciaram a decisão tomada pelo governo. O presidente da Autoridade de Aviação Civil, Simon Chan referiu que o governo está extremamente atento aos prejuízos causados pela Viva Macau aos passageiros e à sociedade de Macau, devido a problemas relacionados com a falta de pagamento de combustível e à consequente suspensão dos voos, com a qual as autoridades mantiveram contactos e exortaram o cumprimento das responsabilidades comerciais perante os passageiros. O governo tem envidado todos os esforços no sentido de obter a cooperação da Viva Macau, na resolução consensual entre as várias partes, todavia até ao meio-dia de hoje não foi registada qualquer cooperação por parte daquela empresa. Simon Chan acrescentou ainda que ao longo do processo, a Viva Macau manifestou sempre muita falta de colaboração, inclusive, pela falta de disponibilidade em facultar os dados indispensáveis para o governo prestar o devido apoio às pessoas afectadas, designadamente a lista de passageiros, gerando um atraso significativo aos serviços de apoio. O presidente da AAC frisou ainda que na falta de cumprimento das obrigações comerciais por parte da Viva Macau, prejudicial ao interesse público, o governo, após ponderar sobre os danos causados ao sector de turismo de Macau e consultar as respectivas opiniões jurídicas, decidiu solicitar à Air Macau o termo do contrato de subconcessão da Viva Macau. Consequentemente, a Viva Macau ao perder esses requisitos básicos, na qualidade de entidade de exploração de transportes aéreos, as autoridades irão cancelar o respectivo licenciamento de agente. Entretanto, a questão dos 200 milhões de patacas de empréstimo concedidos à Viva Macau pelo governo, entre o ano de 2008 e 2009, será resolvida adequadamente através dos respectivos procedimentos legais. O coordenador do GGCT, Costa Antunes referiu que irá continuar a prestar apoio aos residentes retidos no exterior assim como aos estrangeiros retidos em Macau. Relativamente aos turistas afectados, e à respectiva passagem pelos serviços de emigração, o governo irá ter em considerarão ao tempo necessário para a preparação das respectivas viagens de regresso, assim as autoridades irão estender o período de vistos e a respectiva estadia. Desta forma os titulares de passaporte Chinês ser-lhes-ão prolongados 15 dias de estadia e 30 dias aos titulares de passaporte estrangeiros. Por sua vez, o presidente da comissão executiva do Conselho de Consumidores, Wong Hon Neng qualificou este caso como um conflito de consumo consequente de um acto comercial e afirmou que o apoio prestado será acordo com as atribuições concedidas pela lei, incluindo o envio de funcionários até ao balcão dos Serviços de Turismo, no Aeroporto Internacional de Macau, os quais oferecem consultas e recolhem as queixas dos turistas lesados.