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Nenhum novo doente confirmado da Gripe H1N1

O alerta de gripe pandémica (H1N1) dado pela Organização Mundial de Saúde mantém-se no nível 6, sendo a sua gravidade moderada. Actualmente, o nível de alerta de Macau é 6 (cor azul), sendo o risco de transmissão moderado. No dia 10 de Março, as crianças com sintomas de gripe que recorreram ao Serviço de Urgência do Centro Hospitalar Conde de São Januário representaram 53% do número total de doentes inscritos no Serviço de Pediatria. Quanto aos utentes adultos, 27% eram doentes com gripe. No dia 11 de Março, no território nenhuma turma foi obrigada a suspender as aulas por infecção colectiva pela gripe e também não houve novo caso confirmado da Gripe H1N1. Desde o dia 18 de Junho do ano passado até hoje, registaram-se cumulativamente 3.597 casos confirmados da nova gripe H1N1, dos quais 17 contraíram pneumonia, 4 necessitaram do apoio do ventilador e 2 faleceram. Os Serviços de Saúde continuam a manter o sistema de vigilância epidemiológica nos estabelecimentos escolares, lares e outras instituições. Até à tarde do dia 11 de Março, nenhum caso confirmado está a ser submetido a tratamento hospitalar. No dia 11 de Março, 65 indivíduos foram vacinados contra a Gripe H1N1. Desde 23 de Novembro do ano passado até hoje, cumulativamente, 114.693 cidadãos foram sujeitos à vacinação. (Linha aberta 24 horas do Centro de Coordenação da Gripe: Tel.: 2870 0800, Fax: 2870 0863)


O Instituto Cultural do Governo da R.A.E.M. promove, entre os dias 1 e 29 de Maio de 2010, o XXI Festival de Artes de Macau (FAM).

Com mais de 70 actuações e 25 espectáculos de 20 países diferentes, incluindo Portugal, Brasil, Reino Unido, Alemanha, França, Espanha, Finlândia, Peru, Cuba, EUA, Canadá e Austrália, o Festival não estaria completo sem o espírito sempre presente dos artistas de Macau. Numa clara aposta no talento e na produção locais, os artistas de Macau estreiam obras que espelham o panorama das artes do espectáculo do território, enquanto no flanco internacional o Festival volta a afirmar-se como cenário primordial para a revelação das últimas tendências do mundo do espectáculo, no âmbito do teatro, dança, música, circo, multimédia a artes visuais, num convite que se estende ainda à Ópera Cantonense, oficialmente inscrita na Lista do Património Cultural Intangível da Humanidade da UNESCO em 2009, através dos esforços conjuntos dos Governos de Guangdong, Hong Kong e Macau. Em honra desta realização, o XXI Festival de Artes de Macau inaugura com a ópera cantonense O Romance da Seda Vermelha, pela Associação Geral de Ópera e Música Chinesa de Macau (1 de Maio, Centro Cultural de Macau – Grande Auditório). Com versões paralelas em vários outros estilos operáticos chineses, O Romance da Seda Vermelha tornou-se um eterno favorito, encantando os públicos com o seu tema de amor comovente e com os seus inúmeros interlúdios cómicos, que nunca deixam de provocar ruidosas gargalhadas. O Grupo Infantil da Associação de Ópera Chinesa dos Kaifong de Macau contribui igualmente para a celebração da inscrição da Ópera Cantonense na Lista de Património Cultural Intangível da Humanidade da UNESCO com a representação da ópera A Lança Dupla de Luk Man Long (16/5, Cinema Alegria). Uma história arrebatadora de coragem e lealdade, este clássico do repertório de ópera cantonense, interpretado por jovens talentos, nunca deixa de comover o público. O Festival prossegue com bahok, pela Akram Khan Company (2 de Maio, Centro Cultural de Macau – Grande Auditório), uma peça de dança recente inspirada na nossa herança genética e cultural, nas nossas experiências e nos nossos sonhos e aspirações. Na sua exploração, o coreógrafo de renome mundial Akram Khan é acompanhado pelo famoso compositor Nitin Sawhney, que musicou as histórias que os corpos transportam consigo no palco. No dia 20 de Maio, o famoso breakdancer alemão Storm e o grupo brasileiro de dança hip hop Discípulos do Ritmo apresentam Geometronomics (Teatro Brito Clementina Leitão Ho). Geometronomics mostra como seria a nossa vida se a acelerássemos e criássemos abstracções a partir dos movimentos quotidianos das pessoas comuns. A música dá um contributo significativo para o programa do FAM. No dia 8 de Maio, o concerto da Orquestra Chinesa de Macau (CCM-GA) inclui três estreias absolutas em Macau. O talento de excepcionais compositores chineses contemporâneos é apenas rivalizado pelo génio do maestro Pang Ka Pang, numa mostra de raras e complexas obras sinfónicas. No dia 9 de Maio poderão ouvir Jazz com a Orquestra de Macau (Auditório da Torre de Macau), um concerto dedicado a George Gershwin com a participação do pianista japonês de jazz de renome Makoto Ozone, sob a direcção do jovem maestro Joshua Tan Kangming. As Irmãs Kransky estão a empacotar o seu Morris Major e a dirigir-se ao Festival de Artes de Macau (14 e 15 de Maio, Teatro Dom Pedro V). Depois de temporadas esgotadas na Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido e outros países da Europa, as excêntricas irmãs Mourne, Eve e Dawn Kranksy aventuram-se mais uma vez a sair do mundo privado da sua casa de família em Esk, no Queensland rural, na Austrália, com as suas histórias divertidamente sombrias, harmonias ritmadas e versões pouco convencionais de canções populares que ouviram no seu rádio. Também da Austrália provém a Spaghetti Western Orchestra (15 de Maio, Teatro Brito Clementina Leitão Ho), com o espectáculo Música de Ennio Morricone. Armados com mais de 100 instrumentos, estes brilhantes intérpretes tocam música dos filmes que transformaram Clint Eastwood numa estrela. Este habilidoso gang de maestros cómicos sublinham estas composições clássicas com efeitos sonoros hilariantes! Nos dias 22 e 23 de Maio, o multi-premiado animador e tap dancer Movin’ Melvin Brown, conhecido como “o último dos grandes cantores e dançarinos”, explora as vidas, os tempos, as dificuldades e os triunfos de dois dos maiores entertainers, Ray Charles e Sammy Davis Jr., assim como os seus próprios no espectáculo Eu, Ray Charles e Sammy Davis Jr. (Teatro Dom Pedro V). No que diz respeito à música clássica, o grupo português Musicalmente apresenta Concertos para Bebés (21~23 de Maio, Sala dos Espelhos do Teatro Dom Pedro V). Com muitos sorrisos, dança e palmas, estes concertos são uma introdução descontraída ao mundo da música clássica para os ouvintes mais pequeninos. Nos dias 27 e 28 de Maio (Centro Cultural de Macau – Pequeno Auditório), o grupo espanhol Yllana leva à cena Pagagnini, um espectáculo que combina música clássica com o humor da comédia física de Yllana. O resultado é um divertido e surpreendente “Des-Concerto”, que passa em revista alguns dos momentos altos na história da música clássica através da sua combinação habilidosa com temas mais populares. O grupo de teatro em patuá Dóci Papiaçám di Macau desenha a habitual caricatura macaense da sociedade local entre os dias 21 e 23 de Maio no Grande Auditório do Centro Cultural de Macau, estreando Sabroso Nunca! (Bom Petisco!). Esta é a nova peça de Miguel de Senna Fernandes, que há mais de dez anos convida os seus amigos macaenses a contar estas hilariantes histórias em patuá. Desta feita o sossego e a paz da comunidade ficam, dum dia para o outro, às avessas, quando, por ordem oriunda do Continente, se decide organizar um concurso de culinária... A Associação de Representação Teatral Hiu Kok, uma companhia profissional de teatro de Macau, leva à cena Histórias do Beco da Rosa (20 e 21 de Maio, Centro Cultural de Macau- Pequeno Auditório), uma peça que descreve os altos e baixos dos habitantes do Beco da Rosa entre os anos 20 e os anos 90 do séc. XX. As suas personagens encarnam a tolerância, a bondade e a tolerância dos residentes emblemáticos de Macau. O Grupo Juvenil de Teatro de Repertório do Conservatório de Macau apresenta a peça Num Bosque, de Ryūnosuke Akutagawa (16 de Maio, CCM-GA). Com encenação do proeminente dramaturgo local Lawrence Lei, Num Bosque é um conto do início do Modernismo que questiona a capacidade ou a vontade do homem de entender e transmitir a verdade objectiva. É frequentemente considerado um dos melhores da literatura japonesa. O teatro internacional também está presente no Festival. Dulcinea Langfelder and Company regressa ao FAM com O Lamento de Dulcinea (24 e 25 de Maio, CCM-PA). Inspirada na famosa musa de Don Quixote, Dulcinea del Toboso, Dulcinea Langfelder atreve-se a enfrentar a “heroína ausente” de Miguel Cervantes, dando voz à sua homónima para expressar a sua visão do mundo e a sua história. De Portugal, a popular companhia de teatro A Barraca traz-nos Agosto: Contos da Emigração – Um Espectáculo Musical (27 e 28 May, Teatro Dom Pedro V). “Agosto” fala das aspirações, dos sacrifícios, das alterações de vida, das frustrações e dos triunfos, dos gostos, daquele grupo social que tanta riqueza económica trouxe a Portugal. Da irrisão à emoção, actores e público vão viajando de camioneta, de barco, de comboio e até num pau-de-arara sertanejo, experimentando sentimentos que certamente vão ajudar a conhecer melhor aquela gente que continua a ser os “outros” portugueses. Bootworks Theatre Collective do Reino Unido apresenta A Caixa Negra: Pequena Caixa de Horrores/ Uma Caixa Andalusa (21 a 23 de Maio, Casa de Lou Kau). Este peep show divertido e engenhosamente coreografado usa luz, imagens e marionetas para explorar a capacidade única do cinema de usar ângulos, close-ups, long-shots, cortes e efeitos especiais diferentes, combinados com som e música. O teatro de marionetas, programa familiar por excelência, não foi esquecido no certame. A companhia peruana Gaia Teatro apresenta O Mundo de Fingerman (8 e 9 de Maio, Auditório do Conservatório de Macau), uma obra íntima de teatro de marionetas não-verbal para públicos de todas as idades. Por seu lado, Poemas Visuais, um espectáculo da Companyia Jordi Bertran de Espanha (15 e 16 de Maio, Auditório do Conservatório de Macau) fará certamente as delícias dos mais novos. Letras de borracha ganham vida e criam um mundo cheio de personagens, humor, movimento e acção dramática. Por último, a Companhia de Teatro de Marionetas Taiyuan e a Compagnie des Zonzons (Taiwan/ França) apresentam A Caixa (11 de Maio, CCM-GA), um engenhoso mecanismo que sugere emoções infinitas, onde comediantes, marionetas, sombras e imagens filmadas ou projectadas se cruzam, são sobrepostas e interagem. Em mandarim, dialecto de Taiwan e francês, os marionetistas oferecem-nos um espectáculo de humanidade redescoberta, no qual a emoção transcende a razão. O Festival oferece também espectáculos multi-disciplinares. Os artistas finlandeses Ville Walo e Kalle Kakkarainen apresentam Odotustila: Sala de Espera/ Estado de Espera (20 e 21 de Maio, Teatro Dom Pedro V). Grande parte da vida humana é passada à espera. Existem mesmo salas e espaços específicos para esperar. Este é o tema de Odotustila, um espectáculo de circo contemporâneo. Por último, mas não menos emocionante, o espectáculo que encerra a 21ª edição do Festival de Artes de Macau é Havana Rakatan da companhia cubana Ballet Rakatan (28 e 29 de Maio, CCM-GA). Jazz, mambo, bolero, son, cha-cha-chá, rumba e salsa, numa exibição deslumbrante de paixão cubana. Originalmente o sonho da famosa coreógrafa cubana Nilda Guerra, este espectáculo está em digressão mundial e foi desfrutado por milhares de espectadores. Mais artes do espectáculo preenchem o cartaz do FAM. Uma vasta Mostra de Espectáculos ao Ar Livre anima o norte da cidade entre os dias 21 e 23 de Maio, no Jardim Iao Hon, na zona norte de Macau. Artistas internacionais e da China correm nesta maratona de produções menos mainstream. O Festival integra ainda a Exposição Refúgio de Um Viajante: Obras-primas de George Chinnery, que estará patente no Museu de Macau (29 de Maio~29 de Agosto de 2010). O famoso pintor inglês George Chinnery (1774-1852) é considerado um dos mais influentes artistas ocidentais na Índia e no Sul da China entre o princípio e meados do séc. XIX. Chinnery mudou-se para Macau em 1825 e os seus esboços cheios de vida de cenas de rua locais e de paisagens do delta do Rio das Pérolas tornaram-se registos preciosos para o estudo da história da região. A exposição exibe 150 pinturas a óleo, aguarelas, desenhos e esboços. As obras em exposição provêm de colecções propriedade do HSBC, Jardine Matheson Limited, Museu de Arte de Macau, Museu de Macau e coleccionadores privados. O programa do XXI Festival de Artes de Macau não estaria completo sem a Exposição Anual de Artes Visuais de Macau 2010 (15 de Maio~8 de Agosto de 2010, Galeria Tap Seac). Todos os anos, o Instituto Cultural desafia Macau a reflectir sobre a cidade e as artes, espelhando os trabalhos que melhor reflectem o panorama das artes visuais locais. Os artistas de Macau responderam com mais de cem obras subordinadas a este tema, incluindo na área da pintura tradicional chinesa, caligrafia, gravação de carimbos, fotografia, escultura, cartazes, vídeo e instalação. As “dez melhores obras” serão anunciadas na cerimónia de inauguração da exposição. Serão também promovidos workshops e conferências sobre os eventos, com o objectivo de estimular o interesse da população pelas artes. Como já vem acontecendo em edições anteriores do FAM, será permitido o acesso do público aos ensaios de alguns dos espectáculos. A Direcção dos Serviços de Turismo apoia amavelmente a promoção do XXI Festival de Artes de Macau no Interior da China e no estrangeiro. Os espectáculos realizados no Centro Cultural de Macau contam com o apoio do Centro Cultural de Macau através de um subsídio de renda. Os bilhetes para o XXI Festival de Artes de Macau encontram-se à venda a partir das 10:00 horas do dia 21 de Março de 2010, nos postos de venda da Rede de Venda de Bilhetes Kong Seng. As reservas online e por telefone estarão disponíveis a partir das 13:00 horas do dia 21 de Março. Está disponível uma variedade de planos de descontos (até 40%) e uma promoção especial para os espectáculos realizados no Teatro Dom Pedro V. O material publicitário, disponível nos postos de venda de bilhetes, fornece mais detalhes sobre o programa. Para mais informações sobre o XXI FAM é favor visitar o website do IC na Internet: www.icm.gov.mo/fam ou contactar o Instituto Cultural através do nº (853) 8399 6699 ou do Email fam@icm.gov.mo. Informações: Macau: (853) 2855 5555 Hong Kong: (852) 2380 5083 Reservas online: www.macauticket.com



Conclusões do estudo sobre a utilização de cartões de crédito no 4o trimestre de 2009

De acordo com as conclusões do estudo sobre a utilização de cartões de crédito publicadas hoje pela AMCM, o número de cartões de crédito pessoal emitidos, directo ou indirectamente, até ao final de Dezembro de 2009, pelas instituições de crédito autorizadas em Macau é de 359.241, registando um acréscimo de 2,23% relativamente ao terceiro trimestre de 2009. O total dos cartões de crédito atingiram 287.106 cartões de crédito denominados em patacas (MOP), 56.066 cartões de crédito em dólares de Hong Kong (HKD) e 16.069 cartões de crédito em renminbis (RMB), dos quais os cartões de crédito em MOP, em HKD e em RMB registaram um acréscimo de 1,95%, 0,91% e 12,82%, respectivamente. Comparados com o ano anterior, cartões de crédito em RMB registaram um acréscimo de 88,98% e cartões de crédito em MOP e em HKD registaram acréscimos de 5,79% e 2,36%, respectivamente. A recente introdução de cartões de crédito de duas moedas MOP/RMB por bancos locais marcaram aumento em parte nos cartões de crédito em RMB. Até dia 31 de Dezembro de 2009, o limite de crédito dos cartões de créditos emitidos pelas instituições bancárias autorizadas em Macau era de MOP6,49 biliões, registando uma aumento de 1,27% relativamente ao final de Setembro de 2009. Com o saldo devido de MOP1,14 biliões e o saldo de “rollover” atingiram MOP0,44 biliões, cerca de 38,42% do saldo devido. O Rácio de débito não pago, tais como, o rácio de valores a receber atrasados mais de 3 meses para o saldo devido, foi de 1,18%. No quarto trimestre de 2009, o crédito usado no período é de MOP1,84 biliões, aumentou 14,24% relativamente ao trimestre anterior. O adiantamento de numerário atingiu MOP0,12 biliões, correspondendo 6,60% do total do crédito usado no período. Por outro lado, o montante do reembolso, incluindo os juros e despesas, é de MOP1,77 biliões ou aumentaram 5,21% relativamente ao trimestre anterior.


Alerta às Agências de Emprego

Nos termos o disposto do Decreto Lei n.º 32/94/M – “Regime do Licenciamento das Agências de Emprego”, carece de autorização administrativa válida atribuída pela Direcção dos Serviços para os Assutnos Laborais (DSAL). Portanto o exercício de actividade de “Agências de Emprego” sem que haja sido emitida a respectiva autorização administrativa (licença), ou quando esta haja perdido a sua validade, são punidas com multa de Mop 20.000,00 (vinte mil patacas) a Mop 50.000,00 (cinquenta mil patacas), a prestação de serviços, nomeadamente, recepção de ofertas de emprego, inscrição de candidatos a emprego, selecção de pessoal, colocação e recrutamento de trabalhadores não-residentes (TNR´s). Informam-se ainda que, de acordo com o artigo 15.º do decreto-lei supracitado, as “Agências de Emprego” só podem inscrever ou colocar trabalhadores que sejam portadores de título de permanência temporária ou de documentos que os habilitem a residir no Território, ou seja, o disposto jurídico não autoriza as “Agências de Emprego” sobre a recepção de pedido de emprego e colocação de TNR´s. A violação do mesmo disposto, são punidas com multa de Mop 10.000,00 (dez mil patacas) a Mop 40.000,00 (quarenta mil patacas), pelo recrutamento ou colocação de cada trabalhador não-residente. Segundo o disposto do artigo 16.º do aludido decreto-lei, é vedado às agências o seguinte:
1.Cobrar quaisquer quantias aos candidatos que nelas se inscrevam para efeitos de emprego, ressalvado o disposto no artigo 17.º;
2.Servir de intermediárias no pagamento do salário aos trabalhadores;
3.Obter qualquer tipo de pagamento da entidade empregadora por conta do salário auferido pelos trabalhadores.
Em conformidade com o disposto do artigo 17.º do decreto-lei em causa, a ressalva incide unicamante ao pagamento de serviços prestados pelas “Agências de Emprego”, no seguinte:
1.As “Agências de Emprego” podem cobrar ao empregador, pelos serviços prestados, a quantia que entre ambos tiver sido acordada.
2.As “Agências de Emprego Não Gratuitas” podem cobrar ao trabalhador residente que for colocado em emprego, por uma só vez e após 60 dias sobre o início do trabalho, a quantia que entre ambos tiver sido acordada.
3.As “Agências de Emprego” que disponibilizem alojamento aos TNR´s podem cobrar mensalmente um quantitativo não superior a um sexto do salário.
4.Para efeitos do número anterior considera-se alojamento o espaço atribuído aos TNR´s, destinado à sua habitação.
5.Nos casos previstos nos números anteriores, “Agências de Emprego” devem passar recibo da importância cobrada, do qual conste a identificação do pagador e a indicação dos serviços prestados. Em cumprimento ao disposto acima referido, as “Agências de Emprego” só são autorizados a cobrar ao trabalhador residente do Território, pelos serviços prestados, a quantia que entre ambos tiver sido acordada. No diploma não autoriza a cobrança de quaisquer quantias aos TNR´s. É autoriza apenas as agências que disponibilizem alojamento aos TNR´s, cobrar mensalmente um quantitativo não superior a um sexto do salário e as “Agências de Emprego” devem passar recibo da importância cobrada. A violação de qualquer das disposições do artigo 16.º do decreto-lei supracitado são punidas com multa de Mop 10.000,00 (dez mil patacas) a Mop 30.000,00 (trinta mil patacas), por cada trabalhador, e a violação do disposto do artigo 17.º do decreto-lei supracitado são punidas com multa de Mop 10.000,00 (dez mil patacas) a Mop 40.000,00 (quarenta mil patacas), por cada trabalhador. Face ao exposto, a DSAL alerta a todas as pessoas singulares ou colectivas, que o exercício de actividade de “Agências de Emprego” carece de autorização administrativa pelo que devem submeter a licenciamento administrativo válido para a prestação de actividade legal das “Agências de Emprego”. O exercício de actividade de “Agências de Emprego” sem que haja sido emitida a respectiva licença ou quando esta haja perdido a sua validade e mesmo que seja detentor da licença válida mas se encontra a exercer a sua actividade sem o cumprimento das restrições impostas pelas disposições legais que o regulamenta, a DSAL não tolera e aplica a multa consoante a infracção constatada.





Arqueólogos propõem a “sutura”da textura histórica das Ruínas de S. Paulo

O grupo inter-serviços responsável pelo estudo de planeamento urbanístico do Centro Histórico de Macau que abrange as Ruínas de S. Paulo e as zonas periféricas, está a proceder à avaliação preliminar e os preparativos para as escavações arqueológicas relativas aos quatro edifícios dos funcionários públicos situados na Rua de D. Belchior Carneiro, depois de tomar por referência as propostas apresentadas pelo Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS) e pelo Instituto de Estudo Arqueológico da Academia de Ciências Sociais da China. Pretende-se com isto recriar a atmosfera histórica das Ruínas de S. Paulo, no intuito de suturar a textura histórica do ambiente, aprofundando a sua valorização histórico-cultural. Para tal, os serviços competentes vão começar por demolir os dois edifícios junto das Ruínas de S. Paulo, permitindo a presença dos arqueólogos e o início dos respectivos trabalhos. O Governo da RAEM tem-se empenhado em promover a diversificação da economia, com a melhoria da qualidade do turismo e a preservação do valor histórico-cultural. Para tal, criou um grupo inter-serviços para efectuar o estudo de planeamento urbanístico do Centro Histórico de Macau que abrange as Ruínas de S. Paulo e as zonas periféricas. A ideia inicial era formar uma rede turística do Património Mundial mais abrangente com as Ruínas de S. Paulo no centro e ligando, em série, a Praça de Luís de Camões, o Bairro de São Lázaro, a Praça do Tap Seac, a Colina da Guia e a Ponte-Cais n.° 16. O plano que ora se apresenta surgiu em 2003, altura em que o Governo da RAEM se preocupou com o problema do estacionamento de autocarros de turismo na zona turística das Ruínas de S. Paulo. Pretendia o plano libertar os recursos do solo com a demolição dos quatro edifícios dos funcionários públicos situados na Rua de D. Belchior Carneiro, criando, depois, uma de estacionamento de autocarros de turismo, no intuito de aliviar o problema do estacionamento dos referidos veículos e optimizar o ambiente turístico daquela zona. Tal proposta mereceu, na generalidade, o acolhimento dos moradores da zona, daí terem surgido várias vezes pedidos às autoridades competentes para implementar o projecto o mais rápido possível. No entanto, o terreno onde se situam os edifícios é um terreno concedido por arrendamento, os serviços competentes precisavam de apoio da Direcção dos Serviços de Finanças para tratar das questões do direito de propriedade e providenciar para compensar os seus proprietários pelo despejo. Em 2008, o Governo da RAEM chegou a acordo com o Montepio Geral de Macau sobre a troca do domínio útil daquele terreno. Depois da inserção do Centro Histórico de Macau na lista de Património Mundial da UNESCO, o Instituto Cultural convidou em 2005 convidou um especialista do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS) para apresentar uma proposta sobre a gestão da Zona das Ruínas de S. Paulo. Considerou o especialista que a textura histórica das Ruínas de S. Paulo fora cortada, devendo agora procurar-se soluções para a sua “sutura”. Além disso, devem ser feitas ainda escavações arqueológicas mais abrangentes, com vista a procurar mais vestígios históricos, aprofundando a sua valorização. Tendo em conta que o presente plano implica várias áreas, nomeadamente a de preservação cultural, de trânsito e transportes, de turismo e de cultura, um grupo inter-serviços constituído em Maio de 2009 e que integra a DSSOPT, ICM, DST e DSAT avançou com o estudo do planeamento urbanístico do Centro Histórico de Macau (Ruínas de S. Paulo) e deu acompanhamento ao quadro do desenvolvimento e arranjos para zona que abrange os quatros edifícios dos funcionários públicos da Rua de D. Belchior Carneiro, determinando a demonstração do valor cultural das Ruínas de S. Paulo como rumo de reflexão. Em Novembro do mesmo ano, foram convidados para fazer uma visita no local Cong Dexin e Zhu Yan, chefe de divisão de investigação científica e director do Centro de Pesquisa da História das Dinastia Han e Tang da Academia de Ciências Sociais da China respectivamente. Na opinião desses especialistas arqueológicos, apesar das interferências sofridas, há ainda possibilidades de se fazerem novas descobertas arqueológicas. Pelo significado histórico das Ruínas de S. Paulo, é necessário efectuar estudos arqueológicos mais abrangentes, com vista à elaboração de um plano de preservação. A DSSOPT lançou já um concurso público para adjudicação da demolição dos referidos edifícios, tendo o acto público já sido realizado. Actualmente, os serviços competentes da área cultural estão a proceder à avaliação preliminar e aos preparativos para as escavações. Pretende-se demolir em primeiro lugar os dois edifícios junto das Ruínas de S. Paulo, permitindo a presença dos especialistas arqueológicos. Quanto aos restantes dois edifícios, a sua demolição depende do resultado dos primeiros trabalhos arqueológicos, sendo o terreno aproveitado para criar uma área provisória de tomada e largada de passageiros de autocarros de turismo, no sentido de resolver a questão da segurança do estacionamento dos mesmos veículos na Rua de Entena.


Chefe do Executivo recolhe opiniões múltiplas

O Chefe do Executivo, Chui Sai On, teve vários encontros hoje (dia 10), na Sede do Governo, com membros de diversos sectores, para recolher opiniões e sugestões e assim contribuir nas acções governativas. Durante a manhã, o Chefe do Executivo reuniu com o presidente da Associação das Ciências Económicas de Macau, Lao Pun Lap, onde este destacou a importância do espírito de equipa junto das camadas sociais no desenvolvimento da diversificação económica, em especial sob as oportunidades oferecidas com a cooperação regional. Do mesmo modo Lao Pun Lap, expressou a sua opinião sobre o regime da reserva financeira e a política de habitação, entre outros assuntos. Por outro lado, o presidente do conselho da Associação para Protecção do Património Histórico e Cultural de Macau, Cheang Kok Keong, e o presidente do conselho da Associação de História de Macau, Chan Su Weng, deram a conhecer o ponto da situação das indústrias culturais de Macau. Cheang Kok Keong espera obter mais apoios do governo no que diz respeito ao desenvolvimento da indústria audiovisual enquanto que Chan Su Weng destacou a necessidade de incrementar a cultura local e o estudo de “Macaulogia”. No período da tarde houve ainda um encontro com três deputados da Assembleia Legislativa eleitos por sufrágio directo, Ng Kuok Cheong, Au Kam San e Chan Wai Chi, tendo o Chefe do Executivo auscultado opiniões sobre o sistema político democrático, habitação pública e protecção do emprego.