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Notícias
Estatísticas do Comércio Externo de Mercadorias em Novembro de 2009
No mês de Novembro de 2009 as exportações totalizaram 635 milhões de Patacas, correspondendo a uma descida de 40,4% face ao idêntico mês de 2008. Salienta-se que os fluxos de exportação doméstica (195 milhões de Patacas) e de reexportação (440 milhões de Patacas) baixaram 65,4% e 12,5%, respectivamente. O valor total das importações atingiu 3,41 mil milhões de Patacas, traduzindo um ligeiro acréscimo de 0,4%, comparativamente ao mês homólogo do ano anterior. Este foi o primeiro crescimento do valor total das importações em 2009, devido ao aumento de 42,0% observado nos bens de consumo duradouros (por exemplo: artefactos de joalharia e relógios), face ao mês homólogo de 2008. Consequentemente, verificou-se um défice de 2,78 mil milhões de Patacas, na balança comercial do mês em análise, informam os Serviços de Estatística e Censos.
As exportações de Macau entre Janeiro e Novembro de 2009 alcançaram 6,99 mil milhões de Patacas, registando uma redução de 53,7%, comparativamente ao mesmo período do ano transacto. Os fluxos da exportação doméstica e da reexportação decresceram 69,5% e 30,1%, respectivamente, em relação aos fluxos de Janeiro a Novembro de 2008. O valor total das importações cifrou-se nos 33,03 mil milhões de Patacas, equivalendo a uma quebra de 16,9%. Consequentemente, nos onze primeiros meses deste ano, o défice da balança comercial cresceu 5,6%, relativamente ao idêntico período de 2008, situando-se nos 26,04 mil milhões de Patacas. A taxa de cobertura das exportações sobre as importações decresceu para 21,2%, ou seja, menos 16,8 pontos percentuais em relação ao período homólogo de 2008.
Analisando as exportações por destino, observou-se que o valor exportado, nos onze primeiros meses do corrente ano, para os Estados Unidos da América, a União Europeia e a China Continental desceu 79,6%; 60,1% e 44,5%, respectivamente, em comparação com o mesmo período de 2008. Refira-se que o valor dos produtos têxteis e vestuário exportados caiu 73,1%, em relação ao período homólogo precedente e o seu peso baixou para 33,4%, face ao total exportado. O valor dos produtos não têxteis exportados diminuiu 27,5%.
Nos países de origem das mercadorias importadas, durante os onze primeiros meses deste ano, as aquisições de Macau provenientes da China Continental reduziram-se 35,2%, enquanto que as da União Europeia subiram 8,8%, em comparação com o idêntico período do ano antecedente. Os valores de todas as grandes categorias económicas importadas apresentaram uma tendência decrescente, nomeadamente, o valor das matérias-primas e produtos semi-transformados e dos combustíveis e lubrificantes que desceram 39,1% e 24,0%, respectivamente, ao passo que o dos bens de consumo registou uma diminuição menor, de 2,5%, devido ao acréscimo de 17,3% do valor importado dos alimentos e bebidas.
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Resultados do Inquérito ao Emprego referentes ao Período de Setembro a Novembro de 2009
Com base nos resultados do Inquérito ao Emprego, a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos divulga que a taxa de desemprego entre Setembro e Novembro de 2009 foi de 3,3%, caiu ainda mais 0,2 pontos percentuais face ao período anterior (Agosto a Outubro de 2009), situando-se no mesmo nível registado do período homólogo de 2008. No período de referência, a população activa totalizou 323,5 milhares de pessoas, das quais 312,8 milhares eram empregadas e 10,7 milhares eram desempregadas, tendo diminuído 2.100 e 600 indivíduos, respectivamente, em comparação com o período precedente. Dentre a população desempregada, 13,5% (1.400 pessoas) do total estavam à procura do primeiro emprego, o que representa uma queda de 1,5 pontos percentuais em relação ao período anterior. Por ramos de actividade, verificaram-se acréscimos da população empregada nos ramos dos hotéis e similares, e do comércio a retalho, mas decréscimos nos ramos dos restaurantes e similares, e dos transportes, armazenagem e comunicações. A taxa de actividade entre Setembro e Novembro de 2009 foi de 71,2%, traduzindo uma descida de 0,5 e 1,5 pontos percentuais em relação ao período antecedente e ao período homólogo de 2008, respectivamente. A taxa de subemprego foi de 1,9%, igual à do período transacto, mas apresentou uma subida de 0,3 pontos percentuais face ao idêntico período de 2008.
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Governo prolonga “Plano de Apoio à Indústria Turística” até Março
O governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) vai manter o “Plano de Apoio à Indústria Turística” até ao final de Março de 2010, para continuar a estimular o desenvolvimento do turismo de lazer e negócios, e indústria da aviação, de forma a ajudar a manter o ambiente favorável de desenvolvimento e competitividade de Macau enquanto destino turístico internacional registado nos últimos anos. Para estimular o desenvolvimento da indústria turística tendo em conta os desafios que o sector enfrenta, e celebrar o 10o aniversário do estabelecimento da RAEM, a Direcção dos Serviços de Turismo (DST) lançou o “Plano de Apoio à Indústria Turística” no passado dia 18 de Maio. O Plano foi melhorado, tendo a versão actualizada entrado em vigor a 1 de Agosto. A data do final do Plano, prevista para 31 de Dezembro de 2009, passa agora para 31 de Março de 2010. Plano de Apoio ao Turismo de Lazer
O apoio ao turismo de lazer inclui como principais itens as "Excursões Celebrar Macau" e serviço gratuito de guias turísticos para visitantes individuais no “Centro Histórico de Macau”. Entre 18 de Maio e 28 de Dezembro foram organizadas cerca de 33,000 “Excursões Celebrar Macau", incluindo 29,803 grupos que pernoitaram uma noite em Macau e 3,258 grupos duas ou mais noites, somando um total de 807,604 turistas e envolvendo um apoio financeiro de mais de 68 milhões de patacas. O serviço gratuito de guias turísticos para visitantes individuais no “Centro Histórico de Macau”, contou com 26,670 visitantes participantes durante o mesmo período. Entre 1 de Agosto e 28 de Dezembro, a DST apoiou 30,000 prestações de serviços de guias turísticos, num montante de cerca de 6.8 milhões. O orçamento para apoiar o turismo de lazer entre 1 de Janeiro e 31 de Março é de 72.75 milhões de patacas. Plano de Estímulo ao Turismo de Negócios
O Plano de Estímulo ao Turismo de Negócios inclui três áreas objecto de apoio: Reuniões e Convenções, Exposições e Incentivos. Entre 18 de Maio e 23 de Dezembro, o Plano apoiou 31 reuniões e convenções, 19 exposições e 26 eventos de incentivos decorridas na cidade. Por outro lado, o Plano recebeu 22 pedidos de apoio para eventos de turismo de negócios agendados parar 2010-2012, e que envolvem um financiamento de cerca de 14 milhões de patacas. No total, a DST aprovou o apoio a 98 pedidos, envolvendo um montante de 32.06 milhões de patacas. O orçamento para o período entre 1 Janeiro e 31 de Março do Plano de Estímulo ao Turismo de Negócios é de 21.83 milhões de patacas. Plano de Apoio ao Sector da Aviação
O Plano de Apoio ao Sector da Aviação, que prevê o apoio da DST ao nível promocional nos destinos alvo das companhias aéreas, tem um orçamento de 20.75 milhões para os três primeiros meses do ano. Apoio à Recuperação do Turismo de Sichuan A DST vai continuar a levar a cabo medidas de apoio à recuperação do turismo de Sichuan, tendo disponibilizado para o novo período de prolongamento do Plano de Apoio um orçamento de 8.08 milhões de patacas. Apoio na Formação da Indústria Turística
Vai ser também mantido o apoio a acções de formação a cargo de associações do sector turístico para elevar a qualidade dos serviços do sector. Conforme as propostas que receber, a DST decidirá sobre o montante de apoio. Até ao presente, a DST recebeu duas propostas de associações locais para acções de formação que envolvem um montante de 2.26 milhões de patacas. O orçamento global para o “Plano de Apoio à Indústria Turística” para o período entre 1 de Janeiro e 31 de Março de 2010 é de 126.4 milhões de patacas. O Plano de Apoio está disponível em: http://industry.macautourism.gov.mo
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“Centro de Apoio ao Programa de Comparticipação nos Cuidados de Saúde” vai mudar-se no próximo ano para o 2.º andar do Edifício China Plaza
O “Centro de Apoio ao Programa de Comparticipação nos Cuidados de Saúde” (endereço actual : Avenida da Praia Grande, Edifício China Plaza r/c, lojas O e P) destinado especialmente aos cidadãos, está em funcionamento desde Junho do ano corrente, e para além de tratar dos respectivos procedimentos, como a segunda via dos vales de saúde e a correcção das informações, o Centro aproveitou também esta ocasião para recolher as opiniões e queixas apresentadas pelos cidadãos. Com as necessidades do público em relação aos serviços do Centro agora diminuídas, o mesmo vai mudar, a partir do dia 1 do mês de Janeiro de 2010, para o 2.º andar do Edifício China Plaza, Centro de Serviços do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais, continuando a prestar serviços ao público. De acordo com os dados estatísticos da autoridade, mais de 380 mil cidadãos procederam à impressão de vales de saúde e 50% deles utilizaram-nos. Aliás, 4655 pessoas foram registadas no referido Centro desde a sua activação até agora, tendo o funcionamento deste plano sido exemplar. Com o intuito de aumentar a eficácia em termos de custo-benefício, tendo em consideração a diminuição das pessoas que recorreram aos serviços no Centro, das 1.726 pessoas em Julho passou-se para as 385 pessoas em Novembro, a autoridade decidiu mudar a sede, mantendo o seu horário de abertura : das 09h00 às 18h00, de 2.ª a 6.ª feira (com excepção dos feriados), sem interrupção à hora de almoço. Paralelamente, os cidadãos podem ligar para a linha aberta, através do n.º 28225050, ou por fax n.º 2822 3030, bem como podem recorrer ao website www.vs.gov.mo, para obter informações mais detalhadas.
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DSAL exige Venetian Macau examinar a proposta de “Medida de descanso sem vencimento”
Relativamente à notícia publicada em dias anteriores, em vários jornais de Macau, quanto ao cancelamento da “Medida de descanso sem vencimento” pela sociedade “Venetian Macau, S.A.”, a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) vem por este meio reportar o seguinte:
Em conformidade com a “Medida de descanso sem vencimento” proposta pela sociedade “Venetian Macau, S.A.”, e o Memorando de entendimento sobre as questões de redução do tempo de trabalho dos trabalhadores de jogo e da diminuição do salário implicadas pela crise financeira de 2008, assinado pela sociedade em causa, pela Associação de Empregados das Empresas de Jogo Macau, pela DSAL e pela Associação Geral das Associações dos Operários de Macau, atingiram o mútuo consentimento sobre examinação a respeito da restituição do nível salarial e do tempo de trabalho a que tinham direito antes da redução, no prazo de nove meses a um ano após a realização da aludida medida. Pelo exposto, face à evolução recente da situação económica de Macau, à elevação gradual das receitas da indústria do jogo de Macau e à aludida medida cancelada pelas outras empresas de jogo, e em conformidade com o teor do Memorando de entendimento assinado mútuo, a DSAL convocou a parte empregadora para realizar, na maior brevidade, reunião com esta Direcção de Serviços, sobre examinação a respeito da restituição do nível salarial e do tempo de trabalho a que os trabalhadores da sociedade “Venetian Macau, S.A.” a este direito usufruem.
A DSAL reitera que, antes da obtenção do resultado da examinação e do consentimento mútuo, quanto à “Medida de descanso sem vencimento” deve observar o assinado pelas partes empregadoras e trabalhadoras e efectuar, com rigor, nos termos da Lei, o disposto previsto no Memorando depositada na DSAL.
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Um doente confirmado com Gripe H1N1 ainda se encontra em tratamento hospitalar
O alerta de gripe pandémica (H1N1) dado pela Organização Mundial de Saúde mantém-se no nível 6, sendo a sua gravidade moderada. Actualmente, o nível de alerta de Macau é 6 (cor azul), sendo o risco de transmissão moderado. No dia 28 de Dezembro, as crianças com sintomas de gripe que recorreram ao Serviço de Urgência do Centro Hospitalar Conde de São Januário representaram 53% do número total de doentes inscritos no Serviço de Pediatria. Quanto aos utentes adultos, 24% foram doentes com gripe. No dia 28 de Dezembro, nenhuma turma foi obrigada a suspender as aulas por infecção colectiva pela gripe. No entanto, os Serviços de Saúde continuam a manter o sistema de vigilância epidemiológica nos estabelecimentos escolares, lares e outras instituições. Até à tarde do dia 29 de Dezembro, nenhum novo caso local de infecção pelo vírus da Gripe H1N1 foi sujeito a tratamento hospitalar, e um doente confirmado teve alta após ter sido submetido a tratamento prestado pelos profissionais de saúde. Actualmente, um doente confirmado com Gripe H1N1 continua a ser submetido a tratamento hospitalar, sendo o seu estado normal. No dia 29 de Dezembro, 3766 cidadãos foram vacinados contra a Gripe H1N1. Desde 23 de Novembro até hoje, cumulativamente 50366 cidadãos foram vacinados. (Linha aberta 24 horas do Centro de Coordenação da Gripe: 28700800, Fax: 28700863)
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Inquérito de Conjuntura ao Sector Industrial Exportador (I.C.S.I.E.) no 3º trimestre de 2009
De acordo com os resultados do Inquérito de Conjuntura ao Sector Industrial Exportador (I.C.S.I.E.) no 3º trimestre de 2009, a duração média mensal da Carteira de Encomendas das empresas do sector industrial inquiridas em Outubro de 2009 era de 3,03 meses, aumentou 12,2% e 3,1%, em relação ao trimestre anterior (2,7 meses) e ao mesmo período do ano passado (2,94 meses), respectivamente. A carteira de encomendas detida pelo sector de “Vestuário e Confecção” era de 2,24 meses, enquanto a de “Outros Sectores” era de 3,41 meses. Das encomendas detidas, e por mercado de destino, embora as perspectivas de evolução das exportações futuras sejam poucas favoráveis, a UE, os EUA e o Japão são os mercados que apresentam perspectivas mais favoráveis. Entretanto, os mercados de destino como Austrália, África, Médio Oriente, Hong Kong, Interior da China e América Latina têm demonstrado comportamentos menos satisfatórios, com uma fraca carteira de encomendas. No contexto das perspectivas da evolução das exportações para os próximos seis meses, poucas empresas reportaram perspectivas favoráveis, retraindo-se de 24,1% no trimestre anterior para 12,7% no trimestre em causa (menos 11,4 pontos percentuais). Destas, 7,7% previam um forte aumento e 5,0% um ligeiro crescimento das exportações (9,5% no período homólogo do ano passado). Igualmente, as empresas que antecipam uma situação menos favorável diminuiu de 26,6% no trimestre anterior para 23,0% neste trimestre, baixou 3,6 pontos percentuais (no 3º trimestre de 2008 foi de 63,4%). Das quais, 1,4% apontam para um ligeiro decréscimo e 21,6% para um forte declínio. As empresas que prevêem uma situação de estagnação aumentou de 49,4%, verificado no trimestre anterior, para 63,9% neste trimestre. Estes dados traduzem o sentimento da maioria dos empresários inquiridos relativamente às exportações futuras. No tocante ao mercado de trabalho, e em termos de mão-de-obra afecta ao sector industrial exportador, as empresas inquiridas observaram uma redução de 10,2% e 36,2%, face ao trimestre passado e ao período idêntico de 2008, respectivamente. De entre as quais, 36,1% afirmaram terem enfrentado uma maior insuficiência de trabalhadores, constituindo um nível superior aos 30,9% e aos 32,4%, verificados no mesmo trimestre de 2008 e no trimestre anterior, respectivamente; destacando-se o sector de “Vestuário e Confecção”, com uma representação de 40,4% no seio do mesmo, superior aos 32,2% no trimestre passado e inferior aos 46,0% no mesmo trimestre de 2008. Com base nos resultados do Inquérito, no desempenho das actividades de exportação no 3º trimestre de 2009, as percentagens das empresas inquiridas que registaram dificuldades nos domínios de “Preços Elevados das Matérias-Primas” e “Preços Mais Competitivos Praticados no Estrangeiro” foram de 59,5% e 54,9%, respectivamente, existindo ainda outros factores problemáticos, tais como o de “Insuficiência de Trabalhadores” (46,0%), “Insuficiente Volume de Encomendas” (34,5%) e “Salários Elevados” (31,5%). Das referidas dificuldades, as empresas apontaram os aspectos de “Preços Elevados das Matérias-Primas” (34,3%), “Preços Mais Competitivos Praticados no Estrangeiro” (29,6%) e “Insuficiente Volume de Encomendas” (16,6%) como as dificuldades mais significativas.
Projectando os próximos três meses, as empresas do sector industrial inquiridas identificam “Preços Elevados das Matérias-Primas” (51,7%), “Insuficiente Volume de Encomendas” (47,3%) e “Preços Mais Competitivos Praticados no Estrangeiro” (44,5%) como principais motivos de preocupação no desempenho do seu ramo de actividade.
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