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Notícias
Governo empenhado na garantia de emprego e consolidação das oportunidades de negócio
O secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, afirmou hoje (dia 23) que o governo esforça-se para dar garantias de emprego e consolidar as oportunidades de negócio na RAEM, um trabalho que visa salvaguardar a estabilidade económica do território face à crise financeira internacional A responder aos jornalistas numa ocasião pública, o governante reconheceu que, tendo em consideração o sistema de livre mercado, a crise financeira internacional irá influenciar o crescimento económico de Macau. Segundo o secretário, o actual abrandamento do desenvolvimento económico é já um primeiro sinal, mas o governo continuará atento à evolução da situação internacional e regional. Independentemente do abrandamento do crescimento económico, ou mesmo de uma situação eventualmente pior, o governo irá manter contactos estreitos com os representantes do sector comercial, para se inteirar das dificuldades e fazer os possíveis para manter as oportunidades de negócios em Macau, introduzindo os ajustamentos que considerar necessários, frisou o mesmo responsável. O objectivo, acrescentou, passa por evitar que a economia local seja muito afectada pela crise financeira internacional, para que as empresas possam recuperar mais depressa quando esta fase for ultrapassada. Francis Tam disse ainda que o governo continua atento à situação dos trabalhadores. Apesar do agravamento da situação de emprego em Macau, de acordo com os mais recentes dados estatísticos, o secretário frisou não acreditar em despedimentos em massa. O governo está atento à conjuntura económica e, conforme a situação, irá adoptar as medidas que considerar adequadas, reiterou. Nas Linhas de Acção Governativa para 2009, adiantou Francis Tam, serão aplicados alguns recursos e introduzidas medidas viáveis para garantir o emprego e consolidar as oportunidades de negócio na RAEM.
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O Conselho do Ambiente e os SAFP promoveram a gestão ambiental no sector público
Tendo por objectivos aumentar o conhecimento e promover a sensibilização sobre a gestão ambiental junto dos funcionários nos serviços públicos, o Conselho do Ambiente e os SAFP organizaram em parceria três cursos, que tiveram lugar de 21 a 23 de Outubro de 2008, no auditório dos SAFP. “Práticas de gestão ambiental”, “Conhecimento e prática sobre a protecção do meio ambiente através da aquisição de bens” e “Gestão ambiental no local de trabalho” foram os temas principais apresentados pelos três oradores, convidados pelo Conselho do Ambiente. A primeira intervenção centrou-se nas “Práticas de gestão ambiental”, durante a qual foram abordadas as vantagens da implementação do sistema de gestão ambiental, a situação da implementação da norma internacional do Sistema de Gestão Ambiental ISO 14001 a nível global, as etapas necessárias e elementos chave para a implementação do Sistema de Gestão Ambiental ISO14001 e a melhoria contínua do sistema de gestão ambiental a fim de se reforçar a imagem da instituição. Este curso teve como destinatários, os técnicos responsáveis pelo estabelecimento e implementação do Sistema de Gestão Ambiental. “Conhecimento e prática sobre a protecção do meio ambiente através da aquisição de bens” foi o mote escolhido para introduzir o segundo curso, que teve como público-alvo, o pessoal responsável pela área da aquisição de bens. Em traços gerais foi dado a conhecer “A situação dos vários países do mundo na implementação da protecção do ambiente através da aquisição de bens, aspectos a ter em conta na aquisição de produtos, métodos para a concretização da protecção do meio ambiente através da aquisição de bens e análise de casos práticos. O último curso foi dedicado à “Protecção do meio ambiente no local de trabalho”, no âmbito da qual foram analisadas questões e desafios mundiais sobre o ambiente, as responsabilidades que o Homem deve assumir na protecção do meio ambiente, qualidade do ar em recintos fechados, conservação de água e energia, redução de resíduos, condução sustentável, entre outros. Um total de 180 participantes de mais de 40 departamentos e institutos públicos participaram nestes encontros, através dos quais se procurou não só estimular a adopção de atitudes e procedimentos que levem ao uso racional dos recursos naturais e dos bens públicos, mas também dotar os funcionários públicos de mais e melhores conhecimentos sobre a gestão ambiental e a prevenção da poluição.
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Estatísticas da actividade internacional do sector bancário de Macau em Junho de 2008
Nas estatísticas apresentadas pela AMCM constata-se que, a actividade internacional do sector bancário de Macau registou um crescimento rápido contínuo. Na quota das aplicações financeiras nos mercados internacionais, no activo total do sistema bancário, assinalou-se um acréscimo de 79,8%, no final de Junho de 2007, para 83,5% no mesmo período de 2008. Por outro lado, as responsabilidades externas no passivo total do sistema bancário elevaram-se de 75,0%, no final de Junho de 2007, para 78,5%, no termo do mesmo mês de 2008. A moeda estrangeira é a unidade principal nas transações relacionadas com as actividades internacionais do sector bancário de Macau. No final de Junho de 2008 a pataca ocupava, respectivamente, uma quota de apenas 0,5% e 2,5% respectivamente no total do activo e no total do passivo financeiro internacional. O dólar de Hong Kong e outras moedas estrangeiras, com “peso” de 41,1% e 58,4%, respectivamente no total do activo financeiro internacional. A quota do total do passivo financeiro internacional detinham 45,9% e 51,6%, respectivamente. Aplicações financeiras do sector bancário de Macau nos mercados internacionais No final de Junho de 2008 o total das aplicações financeiras do sector bancário de Macau nos mercados internacionais atingiu MOP 316,5 biliões (USD39,4 biliões), o que representou um aumento de 35,5% em relação ao período homólogo, sendo de assinalar o crescimento de 31,1% e 52,6%, respectivamente, das disponibilidades sobre o exterior e dos activos em moeda externa, correspondendo a MOP243,6 biliões e a MOP73,0 biliões. Os depósitos do sector bancário de Macau às instituições de crédito exteriores constituíram a principal componente dessas aplicações e, até ao final de Junho de 2008, esse tipo de depósitos atingiram MOP130,0 biliões, equivalente a um aumento de 7,9%. Responsabilidades internacionais do sector bancário de Macau Até final de Junho de 2008 o total das responsabilidades internacionais do sector bancário de Macau atingiu MOP297,3 biliões (USD37,0 biliões), registando um aumento de cerca de 35,2% em relação ao ano anterior. Pela primeira vez um nível recorde nas estatísticas da actividade internacional do sector bancário, as responsabilidades perante o exterior com uma subida de 82,2%, atingindo MOP155,1 biliões, ultrapassou as responsabilidades internas em moeda externa sendo a maior componente no total das responsabilidades internacionais. Os depósitos em moedas externas tiveram acréscimos de cerca de 72,8%, passando para MOP 130,1 biliões, enquanto que os depósitos nas várias moedas externas dos bancos registaram um acréscimo de 422,2%, atingiram MOP55,3 biliões. As responsabilidades internas em moeda externa registaram acréscimo de 5,6% para MOP142,3 biliões. As áreas de activo e passivo sobre o exterior do sector bancário de Macau A actividade bancária internacional de Macau distribuiu-se principalmente pela Ásia e Europa. Até final de Junho de 2008 as disponibilidades do sistema bancário de Macau sobre o exterior e os créditos sobre Hong Kong e o interior da China eram de 30,6% e 20,1%, respectivamente; em relação a Portugal, Alemanha e Holanda esses créditos eram de 20,8%, 3,8% e 1,2% respectivamente. Quando ao passivo sobre o exterior, registaram-se quotas de 46,9% e 10,7% para Hong Kong e o interior da China, respectivamente, no total de passivo sobre o exterior; no que respeita ao passivo sobre França, Portugal e Alemanha, as suas quotas eram de 12,9%, 8,9% e 2,4% do total de passivo sobre o exterior. As estatísticas da actividade internacional do sector bancário de Macau são elaboradas de acordo com os métodos indicados pelo “Bank for International Settlements”, a fim de assegurar a participação da RAEM no projecto de “Estatísticas regionais da actividade bancária internacional” da referida entidade.
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Primeira sessão de apresentação e consulta sobre a lei relativa à defesa da segurança do Estado
A primeira sessão de apresentação e consulta sobre o projecto da proposta de lei relativa à defesa da segurança do Estado decorreu esta noite (22 de Outubro), no Centro de Actividades Turísticas, logo após o anúncio, durante a tarde, do início dos trabalhos de auscultação. O Chefe do Executivo abriu a sessão com uma breve introdução política, enquanto a Secretária para a Administração e Justiça, Florinda Chan e a Coordenadora do Gabinete para a Reforma Jurídica, Chu Lam Lam, apresentaram os pontos principais e o contéudo dos artigos do projecto. O secretário para a Segurança, Cheong Kuok Va, o chefe do Gabinete do Chefe do Executivo, Ho Veng On, o chefe do Gabinete da secretária para a Administração e Justiça, Cheong Chui Ling, o assessor do Gabinete do secretário para a Segurança, Sam Chong Nin, os assessores do Gabinete da secretária para a Administração e Justiça, Zhu Lin, Marques da Silva e Chio Heong Ieong, preencheram os lugares na mesa do encontro. A primeira sessão foi dirigida a titulares dos principais cargos do governo da RAEM, membros do Conselho Executivo, deputados, representes da RAEM na APN e CCPN, Associação de Amizade e Coordenação dos ex-Deputados da Assembleia Popular Nacional e ex-Membros da Conferência Consultiva Politica do Povo Chinês de Macau, Gabinete de Ligação do Governo Central na RAEM, Conselho dos Magistrados Judiciais, Conselho dos Magistrados do Ministério Público, Conselho Consultivo da Reforma Jurídica, Associação dos Advogados, Associação de Divulgação da Lei Básica de Macau, sector de comunicação social (Associação dos Jornalistas de Macau, Clube de Jornalistas de Macau, Clube da Comunicação Social de Macau) e directores dos serviços públicos na área de segurança, num total de 80 pessoas e 17 entidades representadas. A segunda sessão de apresentação e consulta decorre amanhã à noite para auscultação de opiniões do sector económico. Entretanto, o projecto estará disponível para o público, a partir de amanhã (23 de Outubro), nos centros de serviços do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM) e no Centro de Atendimento e Informação ao Público dos Serviços de Administração e Função Pública, para melhor informação e conhecimento dos cidadãos.
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Governo defende e garante a liberdade de imprensa
O Chefe do Executivo, Edmund Ho, frisou hoje (22 de Outubro) que o governo tem-se pautado sempre, de forma firme, em garantir a liberdade de expressão e de imprensa. Disse esperar que os profissionais da comunicação social continuem a “Amar Macau, Amar a Pátria”, e a dar notícias e reportar os acontecimentos locais de modo imparcial e justo. Edmund Ho esteve presente no jantar comemorativo do 59º aniversário da implantação da República Popular da China e da entrega de prémios a profissionais com 50 ou mais anos de serviço da Associação dos Trabalhadores da Imprensa de Macau. Ao discursar, o Chefe do Executivo agradeceu o contributo dos profissionais de comunicação social na fiscalização, crítica e apoio aos trabalhos do governo, ao longo dos anos. O mesmo responsável referiu que, ao assinalar-se o 60º aniversário da implantação da RPC e o 10º aniversário do estabelecimento da RAEM no próximo ano, Macau terá ainda de enfrentar muitos desafios e é preciso concluir os trabalhos referentes à legislação relacionada com o artigo nº 23 da Lei Básica de Macau, bem como garantir o bom andamento das eleições legislativas e do Chefe do Executivo. O Chefe do Executivo fez votos de que os profissionais de comunicação social mantenham o espírito de “ Amor a Macau, Amor à Pátria” e de isenção na divulgação notícias locais de forma justa, nunca desistindo de defender a liberdade de imprensa e de expressão, bem como de apresentar sugestões e críticas aos trabalhos do governo. Edmund Ho reiterou a firme determinação do governo de garantir a liberdade de expressão e continuar a prestar atenção à salvaguarda de condições de vida dos profissionais de comunicação social.
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