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Depois de 9 de Fevereiro, podem ainda substituir o BIR, este mantém-se válido até ao termo do prazo transitório de 180 dias

No intuito de eliminar todos os mal entendidos existentes nas medidas e informações sobre o termo do processo da substituição do BIR, a Direcção dos Serviços de Identificação (DSI) vem pelo presente esclarecer o seguinte: A partir do próximo dia 9 de Fevereiro, data em que termina o processo da substituição do BIRM por BIR do tipo cartão “inteligente”, encerram-se os arranjos para a substituição do BIR por ordem numérica. Chama-se a atenção que os BIRs do modelo anterior perdem a validade a partir de 8 de Agosto de 2007, assim que, todos aqueles que ora ainda não substituiram o seu documento de identificação podem , durante o período transitório de 6 meses (ou seja de 9 de Fevereiro a 8 de Agosto do corrente ano), formalizar o respectivo pedido junto da DSI. Para reduzir o tempo de espera aquando da apresentação do pedido, os requerentes podem fazer a marcação prévia, dirigindo-se pessoalmente a DSI, ou através dos números 28370888 ou 28370777, ou ainda através do website da DSI : www.dsi.gov.mo. Relativamente aos casos em que os titulares se encontrem no estrangeiro, podem guardar a substituição do seu BIR para quando eles regressarem a Macau, não tendo a necessidade impreterível de tratá-la antes de 8 de Agosto deste ano. Findo esta data, os mesmos podem utilizar ainda o BIR de modelo anterior para a renovação dos seus documentos de viagem da RAEM e a substituição do BIR.



Estatísticas do Comércio Externo de Dezembro de 2006

No mês de Dezembro de 2006, as exportações de Macau foram de 1,59 mil milhões de Patacas, apresentando um decréscimo de 25,7% face ao valor verificado no mesmo mês de 2005. Os fluxos mensais de exportação doméstica (995 milhões de Patacas) e de reexportação (598 milhões de Patacas) representaram variações de -41,3% e de +32,9%, respectivamente, em relação aos fluxos de Dezembro de 2005. As importações atingiram os 3,39 mil milhões de Patacas, traduzindo um aumento de 10,8% em comparação com as do idêntico mês de 2005. A balança comercial de Dezembro de 2006 registou um saldo negativo de cerca de 1,79 mil milhões de Patacas, informam os Serviços de Estatística e Censos. No ano de 2006, as exportações de Macau ascenderam a 20,46 mil milhões de Patacas, ou seja, cresceram 3,2% comparativamente ao ano de 2005. Os fluxos anuais de exportação doméstica e reexportação assumiram variações positivas de 0,1% e 11,5%, respectivamente. As importações atingiram 36,53 mil milhões de Patacas, correspondendo a um acréscimo de 16,6% em relação ao 2005. A balança comercial do ano transacto, registou um saldo negativo de cerca de 16,07 mil milhões de Patacas. Consequentemente, a taxa de cobertura das exportações sobre as importações desceu de 63,3% em 2005, para 56,0% em 2006. Em 2006, no que diz respeito às exportações do Território por principais produtos, observou-se que o sector dos têxteis e vestuário detinha um peso de 71,6% no total das exportações, registando um decréscimo de 4,4% em valor, tal como o sector não têxtil que também assinalou um aumento de 29,2% em valor, relativamente ao verificado no ano de 2005. Neste último sector, assumiram predominância as máquinas, aparelhos e suas partes e o calçado, cujas variações homólogas se cifraram nos 8,7% e 465,1% respectivamente em termos de valor. Em 2006, as exportações por mercados de destino, apresentaram uma forte concentração nos dois principais mercados - EUA e União Europeia (63,6% das exportações totais). Os EUA absorveram 44,1% do total exportado, tendo as vendas para este país evoluído negativamente, isto é, -6,5% relativamente a 2005. As exportações para a União Europeia, que detém um peso de 19,5% no valor total das exportações, subiram 18,0% em valor comparativamente a 2005. Em 2006, o valor das compras do Território ao exterior evidenciou um aumento de 16,6% em comparação com o de 2005. Este crescimento ficou a dever-se aos acréscimos nas aquisições de: 31,5% de combustíveis e lubrificantes; 18,5% de bens de consumo; 13,9% de matérias--primas e produtos semi-transformados e 9,4% de bens de capital. Em 2006, as aquisições de Macau continuam a concentrar-se na Ásia, tendo a China Continental e Hong Kong contribuído no seu conjunto com 55,3% do total das importações e registando evoluções positivas de 21,9% e 19,1% em valor, respectivamente, em relação a 2005.




Serviços de Saúde apreciam com rigor apoios financeiros

O Director dos Serviços de Saúde, Koi Kuok Ieng explica que as autoridades vão, em harmonia com a implementação do novo regime de administração financeira pública e em observância das estipulações jurídicas e assegurando os princípios de igualdade e imparcialidade, continuar a elevar o nível geral dos cuidados de saúde a prestar através da utilização flexível, racional e eficaz dos recursos. Em resposta à interpelação escrita do deputado à Assembleia Legislativa, Pereira Coutinho, Koi Kuok Ieng refere que em conformidade com as missões e atribuições facultadas pelo Decreto-Lei nº 81/99/M, os Serviços de Saúde têm competência para coordenar, supervisionar e apoiar as entidades que exercem actividades da área de saúde. Assim, a concessão dos respectivos apoios financeiros e subsídios é um objectivo que a Administração tem prosseguido constantemente no exercício das suas políticas. Esclarece que a cooperação no âmbito da saúde envolve diversas áreas de actividades, os Serviços de Saúde, através de comissões e serviços específicos, têm procedido ao estudo, avaliação e supervisão das respectivas cooperações e apoios financeiros. Adianta que as três áreas principais são os apoios financeiros e subsídios a actividades, a cooperação no âmbito de cuidados de saúde diferenciados e a cooperação no âmbito dos cuidados de saúde comunitários, sobre as quais foram definidos os critérios e regulamentos correspondentes. Relativamente aos apoios financeiros e subsídios a actividades, Koi Kuok Ieng refere que, segundo o Despacho nº 54/GM/97, os Serviços de Saúde, no ano de 2002, criaram a Comissão de Estudo de Apoios Financeiros a Organizações/Associações, à qual compete o tratamento dos pedidos de apoios financeiros ou subsídios a actividades relativas à área de saúde e a atribuição dos mesmos, tendo a Comissão elaborado os respectivos regulamentos, estipulando como critérios de apreciação/autorização que os planos ou actividades propostos devem estar em harmonia com as políticas do governo no domínio da saúde, não ter fins lucrativos e contribuir para a promoção do ensino para a saúde, da reabilitação e da prevenção de doenças, no intuito de encorajar a participação dos cidadãos e o desenvolvimento sustentado das organizações de saúde sem fins lucrativos. No que diz respeito à cooperação no âmbito dos cuidados de saúde diferenciados, esta envolve principalmente o Centro Hospitalar Conde São Januário e Hospital Kiang Wu e, por essa razão, os dois hospitais realizam reuniões regularmente para abordarem e reverem as situações relativas a apoio financeiro e cooperação no âmbito dos cuidados hospitalares diferenciados, na expectativa de que, através da colaboração profissional e complementaridade recíproca de recursos, possa ser assegurado o acesso fácil dos cidadãos de Macau, em particular, dos grupos protegidos pela legislação, a cuidados de saúde locais de boa qualidade. Adianta que em Junho de 2006, os Serviços de Saúde criaram a Equipa de Avaliação de Apoios Financeiros a Organizações de Saúde para estudar a viabilidade de introdução e ampliação das acções de cooperação com as organizações de saúde sem fins lucrativos, para além dos cuidados de saúde primários prestados pelos centros de saúde. Explica que cabe ainda à mesma Equipa proceder à avaliação geral dos diversos factores tais como a área de serviço, o montante de apoio financeiro a conceder e o preenchimento dos requisitos, bem como à regulamentação da supervisão e da utilização de recursos, entre outros, por forma a assegurar a eficácia da cooperação no âmbito dos cuidados de saúde comunitários. Koi Kuok Ieng diz também que, de acordo, com o conteúdo dos protocolos que as aqueles Serviços celebram com as organizações sem fins lucrativos e os regulamentos relativos a apoio financeiro, as organizações apoiadas obrigam-se a observar os regulamentos, incluindo os deveres de apresentação periódica de relatório de actividades ou serviço e de relatório de despesas, conservação adequada dos respectivos registos clínicos, aperfeiçoamento contínuo das instalações e equipamentos, prestação de formação profissional pré-serviço ao pessoal e colaboração necessária à auditoria, entre outros. Lembra que os Serviços de Saúde publicam no Boletim Oficial o montante dos apoios financeiros concedidos em cada trimestre, discriminando explicitamente as informações tais como a designação das entidades apoiadas, o montante dos apoios concedidos e a sua finalidade. E acrescenta que quanto ao caso mencionado na referida interpelação, os Serviços de Saúde não têm qualquer registo relativo ao montante de apoios concedidos, mas espera-se que, no futuro, a comunicação e o conhecimento recíproco possam ser reforçados de tal forma que todos os mal entendidos existentes ou informações não correspondentes à realidade sejam eliminados.


Revisão da lei para reforço do controlo do tabaco e garantia da saúde pública

Os Serviços de Saúde explicam que o governo está empenhado na revisão da Lei “Regime de Prevenção e Limitação do Tabagismo”, com o intuito de assegurar a saúde pública. Esclarecem que o projecto da lei está dividido em cinco áreas: aumento da taxa de imposto sobre o tabaco; reforço no controlo quanto à designação, embalagem e rotulagem; reforço do controlo da publicidade do tabaco e das informações comerciais e dos patrocínios; reforço do controlo de venda e aumento das áreas de proibição de fumar e estabelecimento obrigatório de zonas de proibição de fumar. Em resposta à interpelação escrita do deputado Au Kam San, sobre o controlo do tabagismo em Macau, o director dos Serviços de Saúde, Koi Kouk Ieng, refere que a Convenção Quadro da Organização Mundial de Saúde para o Controlo do Tabaco, entrou oficialmente em vigor, na República Popular da China, em Janeiro de 2006, a qual é aplicada na Região Administrativa Especial de Macau, através de um Aviso do Chefe do Executivo. Koi Kouk Ieng afirmou que os Serviços de Saúde vão continuar a fomentar junto dos cidadãos, a cultura sem fumo, criando o apoio à protecção ambiental, no sentido de coordená-la com o trabalho de controlo do tabagismo. Sublinha que, com o intuito de assegurar a saúde pública, os Serviços de Saúde iniciaram em 2003 a revisão da Lei nº 21/96/M “Regime de Prevenção e Limitação do Tabagismo”, com o objectivo de rectificar e complementar a insuficiência do diploma legal, adaptá-lo às novas circunstâncias, reforçar as medidas de prevenção, bem como responder aos desejos dos cidadãos, coordenando o novo diploma com os requisitos da Convenção, tudo isto em prol da promoção da saúde pública. Referiu ainda ter sido já concluída a elaboração do projecto de Lei e revelou que depois de consultada a legislação, recentemente, aprovada em Hong Kong, achou-se ser necessário proceder a uma alteração parcial, estando-se, actualmente, em outra fase de consulta e de discussão da matéria. Koi Kouk Ieng explicou que, durante o processo de revisão, o Governo auscultou as opiniões dos representantes do sector de restauração e de diversos serviços públicos, como também a Universidade de Macau ficou encarregada de proceder a um “Estudo das opiniões do público sobre as políticas de controlo do tabagismo”. O estudo incide sobretudo na opinião do público sobre o alargamento das zonas de proibição de fumar.


Início de estágio de 63 investigadores criminais estagiários da Polícia Judiciária

A Polícia Judiciária realizou, na Escola da PJ, no dia 1 de Fevereiro do ano corrente, a cerimónia de tomada de posse de 63 investigadores criminais estagiários, que formalizaram o acto perante o Director, Wong Sio Chak, e os subdirectores, Cheong Ioc Ieng e João Augusto da Rosa, bem como várias chefias. Estes novos investigadores serão destacados para as várias unidades de investigação criminal da PJ a partir daquela data.
Na cerimónia, o Director Wong Sio Chak apontou que Macau encontra-se numa época do desenvolvimento acelerado, o que traz inevitavelmente o aumento da actividade criminal e consequentemente o desafio para o trabalho da PJ. No seu discurso, encorajou os investigadores criminais estagiários que irão brevemente integrar-se na carreira da polícia para que executem a lei conforme o seu disposto e com coragem: o Director espera que os 63 investigadores criminais estagiários, por um lado, assumam a responsabilidade atribuída pela lei e exijam a si próprios o que está estipulado na lei e pelos critérios das obrigações policiais modernas; por outro lado, que manifestem, perante os criminosos, coragem, justiça, rigor e firmeza na execução das funções policiais.
O recrutamento dos estudantes para o 11o Curso de Formação para Investigador Criminal Estagiário começou em Setembro de 2005, com a inscrição de um total de 808 candidatos, dos quais, 66 foram seleccionados mediante uma prova escrita, exame médico, prova de aptidão física, exame psicológico e entrevista. O curso iniciou em 17 de Julho de 2006 e foram convidados, para a equipa de docentes, juizes, médicos legais, responsáveis ou peritos de serviços governamentais de Macau, para além dos chefes e especialistas de investigação criminal da PJ, e especialistas da China continental e Hong Kong. O programa de estudo abrangia Introdução ao Direito Penal, Introdução ao Direito Processual Penal, Técnica e Táctica de Investigação Criminal, Inspecção Judiciária, Deontologia Profissional, Armamento e Tiro, Regime Jurídico da Função Pública e Normas Estatutária da PJ, Técnicas de Entrevista e Interrogatório, Técnica de Revista e Captura e Instrução de Processos, entre outras disciplinas, num total de 23. Foram organizadas também 14 palestras tais como Integridade e Lealdade às Funções, Estrutura e Funcionamento dos Serviços de Segurança Pública e Judiciária da RPC, Estrutura e Funcionamento dos Serviços Policiais e Judiciários de Hong Kong, Vestígios e Indícios de Fogo Posto, Conhecimento e Tratamento de Engenhos Explosivos, Legislação sobre o Jogo, Problemas Ligados ao Crime Informático e Criminalidade Ligada a Cartão de Crédito. A acção formativa totalizou 640 horas lectivas tanto na matéria teórica como na prática. Após 4 meses de estudo, os 63 formandos conseguiram dominar os conhecimentos necessários para ser um investigador criminal. Passando os exames teóricos e práticos, estes terão que efectuar um ano de estágio nas unidades com 2 entrevistas de avaliação profissional conforme o exigido pela lei e no fim serão avaliados pelos orientadores. Só os que tiverem um bom aproveitamento terão acesso à carreira de investigador criminal de 2a classe da Polícia Judiciária.
De acordo com as características do desenvolvimento social de Macau e com a situação dos recursos humanos da PJ. Dos 63 investigadores criminais estagiários, 29 serão destacados para o Departamento de Investigação de Crimes relacionados com o Jogo e Económicos, 14 para a Divisão de Informação e o resto para outras unidades da PJ.
Os 63 investigadores criminais estagiários vão começar o estágio que durará um ano, apesar da fase de estágio, o seu inserimento aliviará de certo modo a pressão das unidades nas quais ingressarão.