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Encerramento da 11ª. Edição da Feira Internacional de Macau

Ocorreu hoje o encerramento da 11ª. Edição da Feira Internacional de Macau (MIF), após quatro dias de programa intensivo. No ano passado, a MIF foi oficialmente reconhecida pela UFI (Global Association of the Exhibition Industry), tornando-se num um evento de renome mundial, a caminho de internalização. A Feira Internacional de Macau deste ano recaiu nos mesmos dias da realização da “2ª. Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de língua Portuguesa”, pelo que a sua função como plataforma de negócios foi este ano ainda mais salientada. Deslocaram-se a Macau para participar na Feira, 140 delegações comerciais, oriundos de 47 países e territórios. Ao longo de quatro dias, visitaram o local sessenta mil pessoas, uma parte das quais com o objectivo de prospecção de negócios. Verificou-se este ano um acréscimo da ordem dos 50% no número de empresários que fizeram o registo junto da comissão organizadora. Foram ao todo realizadas 502 sessões de bolsas de contactos, correspondente a um aumento de 80% face ao ano anterior, cujo número de sessões era de 274. Durante a Feira, foram assinados 22 documentos, dos quais dois contratos, onze acordos, seis cartas de intenções e três memorandos, envolvendo diversos ramos, nomeadamente, promoção comercial, sector financeiro, desenvolvimento de parques industriais, venda de materiais de construção, exploração de zonas pedonais e comerciais, sector de convençõees e e exposições, joalharia, desenvolvimento de hoteis de luxo, indústria florestal, agenciamento de produtos, etc. Foram intevenientes, além de empresas locais, empresas provenientes do interior da China (Beijing, Harbin, Dalin, Shanghai, Fujian, Jiyan, e Hong Kong), Portugal, Guiné-Bissau, Angola, Síria e Austrália. O montante de transacções concretizadas no recinto da MIF ascende a trezentos milhões de patacas correspondente a um aumento significativo em relação ao ano passado - 273 milhões de patacas, estando ainda em fase de elaboração os dados referentes às transacções concetizadas fora do recinto, mas a ela relacionadas.






Chefe do Executivo: “O Emergir da Região Central” Traz Oportunidades a Macau

O Chefe do Executivo, Edmund Ho, afirmou hoje (26 de Setembro) em Changsha que a estratégia “O Emergir da Região Central” não contribuirá apenas para acelerar o desenvolvimento e fazer emergir a região central, mas também irá trazer oportunidades valiosas e novo dinamismo ao crescimento das regiões circundantes, incluindo Macau. Edmund Ho, a participar na Exposição da China Central’2006 , disse na ocasião que a região central, com vantagens notórias no sector do turismo, é complementar a Macau e a cooperação turística entre as duas conta com grande perspectiva. Chefe do Executivo discursou no Fórum sobre Milhares de Investidores a Caminho da China Ocidental, que abriu hoje de manhã no Centro das Convenções Internacionais de Hunan na cidade Changsha. O Fórum centrou-se no tema “Promover o Emergir da Região Central e Contribuir para a Maravilha da China”, constituindo a actividade mais importante da primeira edição da Exposição de Investimento e Comércio da Região Central da China (Expo Central China 2006). A Vice Primeira Ministra, Wu Yi, dirigentes da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, os chefes do Executivo das Regiões Administrativas Especiais de Hong Kong e Macau, os dirigentes das seis províncias da região central e os das cidades e províncias litorais participaram no Fórum e apresentaram os respectivos discursos temáticos. Edmund Ho salientou que, “O Emergir da Região Central” é uma estratégia nacional da maior importância lançada pelo Governo Central, a seguir às estratégias “Abrir a Região Litoral ao Exterior”, “Explorar a Região Ocidental” e “Revitalizar a Região Nordeste”. Esta estratégia não contribuirá apenas para acelerar o desenvolvimento e fazer emergir a região central, mas também vai criar oportunidades valiosas e um novo dinamismo ao crescimento das regiões circundantes, incluindo Macau. Uma região central emergente contribui para acelerar as inter-ligação e inter-acção entre as regiões central e ocidental, intensificar a integração económica regional do País, fazendo com que promova a concretização completa do projecto de desenvolvimento coordenado integral do País, acrescentou. Frisou que a RAEM vai aproveitar esta oportunidade, da forma activa, colaborar e participar na construção económica da região central. Actualmente, através das políticas de liberalização, o Governo da RAEM dedica-se ao aperfeiçoamento e diversificação vertical dos principais sectores de Macau, ao enriquecimento a consolidação do sector de turismo, à promoção do desenvolvimento acelerado do turismo complexo composto por diversos elementos, para que o turismo exerça funções de concentração e de motor para os outros sectores de Macau, disse. Edmund Ho referiu que a região central, detentora de vantagens notórias no sector de turismo, complementa Macau, e a cooperação turística entre as duas partes conta com boas perspectivas. Salientou mais uma vez a função de Macau como plataforma, e afirmou serem bemvindas as pessoas das províncias e cidades da região central, e que aproveitem Macau como plataforma, de maneira a efectuar intercâmbio e cooperação económicos e comerciais com os países da língua portuguesa. O Chefe do Executivo prometeu que Macau fará o possível para ajudar e prestar os serviços necessários, no sentido das empresas da região central e dos países lusófonos poderem ter acesso aos respectivos mercados. Antes do Fórum, o chefe do Executivo, Edmund Ho, a subdirectora do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na RAEM, Gao Yan, o secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, e outros membros da delegação participaram na cerimónia da abertura da primeira edição da Exposição da China Central. Edmund Ho e a sua comitiva visitaram, esta tarde, o Museu da Província de Hunan e a Academia Yuelu. No final da tarde, tiveram um encontro com o secretário-Geral do Comité Provincial de Hunan do Partido Comunista da China, Zhang Chunxian, seguindo-se um jantar oferecido pelos mesmos. A delegação da RAEM regressou a Macau à noite.