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Cerimónia de Entrega dos Certificados dos Cursos de Formação Inerentes à Indústria do Jogo
No dia 26 de Julho do corrente ano, teve lugar no Salão Lótus do Edifício World Trade Center, a “Cerimónia de Entrega dos Certificados dos Cursos de Formação Inerentes à Indústria do Jogo”, co-organizada pela Direcção dos Serviços de Trabalho e Emprego e a Associação dos Trabalhadores da Indústria de Jogos de Fortuna e Azar de Macau. Nesta cerimónia, um total de 570 formandos, de 7 cursos, receberam os respectivos certificados. Durante a cerimónia, foram atribuídos os prémios de mérito aos classificados. Aos formadores que aplicaram todo o seu esforço na formação, contribuindo desta forma para a qualificação das pessoas, foram também atribuídos títulos honoríficos de valor como reconhecimento do seu trabalho.
Desde o ano 2003, a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais começou a lançar, em colaboração com a Associação dos Trabalhadores da Indústria de Jogos de Fortuna e Azar de Macau, os cursos de formação do jogo. Até à presente data, mais de 2.000 formandos concluíram a formação, dos quais 1.248 formandos frequentaram a formação inicial, os restantes 757 formandos participaram em módulos de formação. Após a conclusão da formação, a DSAL organizou várias entrevistas colectivas para um total de 1.248 formandos aptos, dos quais 61% dos entrevistados foram empregados. Estes cursos servem para a formação de mão-de-obra qualificada, como também são um meio de acesso à Indústria do Jogo. Até à presente data, 9 edições do “Curso de Croupiers” e 4 edições do “Plano de Aperfeiçoamento das Aptidões Profissionais para os Croupiers em Serviço” foram ministrados pela DSAL e a Associação dos Trabalhadores da Indústria de Jogos de Fortuna e Azar de Macau. Ao mesmo tempo, estabeleceu-se uma forma eficaz de funcionamento, nomeadamente a administração, o planeamento curricular e o acompanhamento de emprego. O funcionamento administrativo e as técnicas do ensino, foram gradualmente aperfeiçoados. Com o objectivo de promover eficazmente a iniciação activa dos parceiros sociais e desenvolver a sua capacidade nos diferentes postos, a partir de 10. ° Curso de Croupiers, a DSAL não participará directamente neste tipo de formação. Deste modo, a entidade colaboradora ficará com todo o funcionamento dos cursos. Presentemente, com as experiências acumulada através dos cursos ministrados, a entidade colaboradora é capaz ministrar, de forma independentemente, os respectivos cursos. Contudo a DSAL continuará a prestar a necessária atenção e apoio aos respectivos cursos. A DSAL irá concentrar os recursos nas modalidades de formação que serão mais urgentes, nomeadamente as acções de formação para o apoio à população com a idade avançada e o baixo nível académico, e às pequenas e médias empresas para aperfeiçoar a qualificação de mão-de-obra. A cerimónia foi presidida pelo Director da Direcção dos Serviços de Trabalho e Emprego. Estiveram presentes, os representantes das seguintes entidades públicas e privadas: a Associação Geral dos Operários de Macau, a Direcção de Inspecção e Coordenação dos Jogos, a Polícia Judiciária, o Instituto de Formação Turística, a Sociedade de Jogos de Macau, S. A., Galaxy Resort & Casino, Venetian Macau Limited, Wynn Resort e MGM Grand Paradise (Macau) Limited.
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Cerimónia de Entrega dos Certificados dos Cursos de Formação Inerentes à Indústria do Jogo
No dia 26 de Julho do corrente ano, teve lugar no Salão Lótus do Edifício World Trade Center, a “Cerimónia de Entrega dos Certificados dos Cursos de Formação Inerentes à Indústria do Jogo”, co-organizada pela Direcção dos Serviços de Trabalho e Emprego e a Associação dos Trabalhadores da Indústria de Jogos de Fortuna e Azar de Macau. Nesta cerimónia, um total de 570 formandos, de 7 cursos, receberam os respectivos certificados. Durante a cerimónia, foram atribuídos os prémios de mérito aos classificados. Aos formadores que aplicaram todo o seu esforço na formação, contribuindo desta forma para a qualificação das pessoas, foram também atribuídos títulos honoríficos de valor como reconhecimento do seu trabalho.
Desde o ano 2003, a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais começou a lançar, em colaboração com a Associação dos Trabalhadores da Indústria de Jogos de Fortuna e Azar de Macau, os cursos de formação do jogo. Até à presente data, mais de 2.000 formandos concluíram a formação, dos quais 1.248 formandos frequentaram a formação inicial, os restantes 757 formandos participaram em módulos de formação. Após a conclusão da formação, a DSAL organizou várias entrevistas colectivas para um total de 1.248 formandos aptos, dos quais 61% dos entrevistados foram empregados. Estes cursos servem para a formação de mão-de-obra qualificada, como também são um meio de acesso à Indústria do Jogo. Até à presente data, 9 edições do “Curso de Croupiers” e 4 edições do “Plano de Aperfeiçoamento das Aptidões Profissionais para os Croupiers em Serviço” foram ministrados pela DSAL e a Associação dos Trabalhadores da Indústria de Jogos de Fortuna e Azar de Macau. Ao mesmo tempo, estabeleceu-se uma forma eficaz de funcionamento, nomeadamente a administração, o planeamento curricular e o acompanhamento de emprego. O funcionamento administrativo e as técnicas do ensino, foram gradualmente aperfeiçoados. Com o objectivo de promover eficazmente a iniciação activa dos parceiros sociais e desenvolver a sua capacidade nos diferentes postos, a partir de 10. ° Curso de Croupiers, a DSAL não participará directamente neste tipo de formação. Deste modo, a entidade colaboradora ficará com todo o funcionamento dos cursos. Presentemente, com as experiências acumulada através dos cursos ministrados, a entidade colaboradora é capaz ministrar, de forma independentemente, os respectivos cursos. Contudo a DSAL continuará a prestar a necessária atenção e apoio aos respectivos cursos. A DSAL irá concentrar os recursos nas modalidades de formação que serão mais urgentes, nomeadamente as acções de formação para o apoio à população com a idade avançada e o baixo nível académico, e às pequenas e médias empresas para aperfeiçoar a qualificação de mão-de-obra. A cerimónia foi presidida pelo Director da Direcção dos Serviços de Trabalho e Emprego. Estiveram presentes, os representantes das seguintes entidades públicas e privadas: a Associação Geral dos Operários de Macau, a Direcção de Inspecção e Coordenação dos Jogos, a Polícia Judiciária, o Instituto de Formação Turística, a Sociedade de Jogos de Macau, S. A., Galaxy Resort & Casino, Venetian Macau Limited, Wynn Resort e MGM Grand Paradise (Macau) Limited.
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Seminário de Aumento da Competitividade de Produtos – Licenciamento da Propriedade Intelectual
Organizado pela Direcção dos Serviços de Economia da RAEM e com a colaboração da Associação de Licenciamento e Franquia de Hong Kong (Licensing & Franchising Association of Hong Kong), vai ter lugar o “Seminário de Aumento da Competitividade de Produtos - Licenciamento da Propriedade Intelectual”, no dia 28 de Julho de 2006 (sexta-feira), pelas 14h00, na Sala de Renião do “Macao Business Support Centre”, Alameda Dr. Carlos d’Assumpção N.° 263, Edif. China Civil Plaza, 19° andar, Macau. O evento terá como oradores convidados representantes de empresas licenciadas, licenciadoras, agentes, bem como juristas especializados em propriedade intelectual, provenientes de Hong Kong e Macau. Na sequência da tendência da globalização económica e alterações de conjuntura empresarial, as pequenas e médias empresas locais enfrentam um ambiente de forte concorrência. No sentido de auxiliar essas empresas a concretizar o seu objectivo de crescimento contínuo, foram convidadas, para o Seminário, empresas com sucesso na exploração do licenciamento da propriedade intelectual, bem como peritos neste domínio, para apresentar àquelas empresas locais ideias sobre a sua concepção de exploração, modo de operação e propriedade intelectual em geral, com o objectivo de proporcionar uma plataforma de troca de informações para aquelas empresas locais conhecerem melhorar o valor acrescentado dos produtos, bem como a sua capacidade de competitividade no mercado, através do licenciamento da propriedade intelectual. É bem vinda a participação de todos os interessados. No entanto, devido ao limite de lugares, é aconselhável fazer a inscrição prévia. Para mais informações, é favor contactar Jovita Mak (Tel: 5972374) ou Elsa Kong (Tel: 5972200).
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Seminário de Aumento da Competitividade de Produtos – Licenciamento da Propriedade Intelectual
Organizado pela Direcção dos Serviços de Economia da RAEM e com a colaboração da Associação de Licenciamento e Franquia de Hong Kong (Licensing & Franchising Association of Hong Kong), vai ter lugar o “Seminário de Aumento da Competitividade de Produtos - Licenciamento da Propriedade Intelectual”, no dia 28 de Julho de 2006 (sexta-feira), pelas 14h00, na Sala de Renião do “Macao Business Support Centre”, Alameda Dr. Carlos d’Assumpção N.° 263, Edif. China Civil Plaza, 19° andar, Macau. O evento terá como oradores convidados representantes de empresas licenciadas, licenciadoras, agentes, bem como juristas especializados em propriedade intelectual, provenientes de Hong Kong e Macau. Na sequência da tendência da globalização económica e alterações de conjuntura empresarial, as pequenas e médias empresas locais enfrentam um ambiente de forte concorrência. No sentido de auxiliar essas empresas a concretizar o seu objectivo de crescimento contínuo, foram convidadas, para o Seminário, empresas com sucesso na exploração do licenciamento da propriedade intelectual, bem como peritos neste domínio, para apresentar àquelas empresas locais ideias sobre a sua concepção de exploração, modo de operação e propriedade intelectual em geral, com o objectivo de proporcionar uma plataforma de troca de informações para aquelas empresas locais conhecerem melhorar o valor acrescentado dos produtos, bem como a sua capacidade de competitividade no mercado, através do licenciamento da propriedade intelectual. É bem vinda a participação de todos os interessados. No entanto, devido ao limite de lugares, é aconselhável fazer a inscrição prévia. Para mais informações, é favor contactar Jovita Mak (Tel: 5972374) ou Elsa Kong (Tel: 5972200).
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Informação sobre a Luta contra a Droga
A Organização das Nações Unidas decretou, em 1987, que o dia 26 de Junho passaria a ser comemorado como “Dia Internacional Contra o Abuso e o Tráfico Ilícito de Drogas”, a fim de despertar a atenção pública para a problemática da droga que assume uma proporção dramática a nível mundial, levando as pessoas a conhecer os efeitos nefastos da toxicodependência, e incentivando-as a participarem e apoiarem conjuntamente o combate à droga. O Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC) adoptou como tema do Dia Internacional de Luta contra a Droga 2006, “Drogas não são brincadeiras das crianças”, no intuito de apelar as pessoas das diversas camadas sociais para que conjuguem esforços no sentido de proteger as crianças contra o consumo de drogas. De acordo com os últimos dados estatísticos, cerca de 200 milhões de pessoas (5% da população mundial), com idade entre os 15 e os 64 anos, consumiram drogas ilicitamente pelo menos uma vez nos últimos 12 meses. Em relação às nossas crianças (com 4 a 10 anos de idade), qual é a sua situação? Apesar de as crianças serem um alvo pouco estudado, mas na realidade, encontram-se crianças de diferentes idades a sofrerem de influências exercidas pelos toxicodependentes ou pelo tráfico ilícito de medicamentos. Ora, as crianças de rua que se encontram em péssimas condições de trabalho e de vida e aquelas cuja família praticam a venda ilícita de medicamentos são as mais fáceis de serem prejudicadas. Estas crianças não se encontram apenas sujeitas a influências negativas do comportamento destas famílias, como também expostas aos actos violentos dos toxicodependentes. Em determinadas circunstâncias as crianças que perderam os pais necessitam de familiares que lhes prestam cuidados. É idêntica a situação no meio escolar, onde as crianças também sofrem a pressão dos jovens, adolescentes e amigos da sua idade para provar o tabaco ou álcool e posteriormente a heroína ou outras substâncias. Este ano o Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC) vem a propósito do evento despertar a nossa atenção para a protecção das crianças. Tanto os pais como os irmãos e outros membros familiares devem assegurar que as crianças tenham um ambiente seguro dentro da família e levar as mesmas a conhecerem os malefícios da droga. Devem os professores e os assistentes sociais também contribuir os seus esforços, exercendo as funções da linha de frente, no sentido de prevenir os problemas relacionados com o abuso de medicamentos e proceder, para isso, às respectivas advertências e avaliações. Por exemplo os professores podem dar a conhecer às crianças informações referentes aos prejuízos físicos e morais causados pelo abuso de medicamentos ou com eles discutirem abertamente o respectivo problema. As outras organizações podem também participar nas acções de protecção de crianças. Relativamente aos órgãos de comunicação social, as organizações não governamentais ou os serviços públicos podem também participar, no sentido de combaterem os malefícios da droga. Nos últimos cinco anos, as drogas mais apreendidas pela Polícia Judiciária continuam a ser a heroína, a cannabis, o ecstasy, a ketamina e o ice. Com o reforço das acções realizadas para a prevenção e o combate à toxicodependência pelos jovens, o consumo de party drugs, que esteve em voga, tem vindo a ser atenuado consideravelmente. Quanto ao ecstasy, a sua procura começou a diminuir desde 2001. De 2001 a 2004, registou-se uma grande queda do consumo de ketamina, a não ser em 2005, ano em que foi apreendida a mesma substância em quantidade superior a 1.000 gramas numa operação de combate. Todavia, o consumo da heroína e da benzodiazepina apresenta um aumento em ritmo suave. No mesmo período, verificou-se também o aparecimento de uma nova droga, conhecida por Yaba, e a procura crescente da cocaína, uma substância de custo elevado. No ano de 2005, a Polícia Judiciária deteve 185 suspeitos de crimes relacionados com a droga, dos quais 83 estavam implicados no tráfico ilícito (uma ligeira subida quando comparado com os 78 do ano de 2004) e 102 no consumo de droga (um grande decréscimo quando comparado com os 198 do ano de 2004). Durante o ano de 2005, as drogas que foram entregues ao Laboratório da Polícia Científica da Polícia Judiciária contam com: cerca de 830 gramas de heroína, cerca de 700 gramas do tipo de cannabis, 13.333 gramas de ketamina, 5 gramas de cocaína e 1.060 comprimidos proibidos por lei, entre os quais a maioria era o ecstasy. Relativamente às estatísticas sobre a população toxicodependente em Macau, entre 2001 e 2005, registou-se uma média anual de 600 toxicodependentes (é provável que alguns destes tenham sido contados repetidamente), dos quais, os casos referentes ao acompanhamento dos pedidos de desintoxicação voluntária apresentavam uma média anual de 328 indivíduos/ano, os referentes a reclusos toxicodependentes no EPM uma média anual de 280 indivíduos e os novos casos de desintoxicação uma média anual de 90 indivíduos. Nos últimos anos, dentre os casos de desintoxicação voluntária, a heroína continua a ser a droga mais consumida, seguida por substâncias psicotrópicas que ocupam os 8% dos adultos do sexo masculino. Focalizando-se na análise tendencial dos novos casos de pedido de apoio, verificou-se que diversos indicadores importantes merecem atenção, nomeadamente no que respeita à feminização do fenómeno de toxicodependência, ao acréscimo da proporção da população composta por indivíduos vindos do exterior e novos emigrantes, o aumento contínuo da taxa de utilização de outros tipos de droga, bem como, a falta de motivação para a desintoxicação por parte dos consumidores de drogas. Quanto à situação dos toxicodependentes de Macau infectados pelo VIH/SIDA, manteve-se no passado sempre uma taxa de infecção muito baixa. Todavia, com o reforço de regularidade do exame do estado de saúde feito nos últimos anos aos utentes do serviço de tratamento da toxicodependência e às pessoas com problemas de abuso de medicamentos, verificou-se anualmente um aumento dos casos em que os toxicodependentes pegam também doenças contagiosas. Segundo informações dos Serviços de Saúde, em meados do ano de 2004, 18 toxicodependentes foram infectados pelo VIH por partilha do uso de seringas, registando-se assim um número mais alto de sempre. Face ao exposto, os serviços competentes reforçaram logo a seguir as medidas de prevenção e controlo, procurando abrandar a tendência de propagação do VIH no seio da população toxicodependente. Em consequência, o número registado em 2005 dos casos de infecção de VIH por partilha de seringas baixou para 10.
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Informação sobre a Luta contra a Droga
A Organização das Nações Unidas decretou, em 1987, que o dia 26 de Junho passaria a ser comemorado como “Dia Internacional Contra o Abuso e o Tráfico Ilícito de Drogas”, a fim de despertar a atenção pública para a problemática da droga que assume uma proporção dramática a nível mundial, levando as pessoas a conhecer os efeitos nefastos da toxicodependência, e incentivando-as a participarem e apoiarem conjuntamente o combate à droga. O Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC) adoptou como tema do Dia Internacional de Luta contra a Droga 2006, “Drogas não são brincadeiras das crianças”, no intuito de apelar as pessoas das diversas camadas sociais para que conjuguem esforços no sentido de proteger as crianças contra o consumo de drogas. De acordo com os últimos dados estatísticos, cerca de 200 milhões de pessoas (5% da população mundial), com idade entre os 15 e os 64 anos, consumiram drogas ilicitamente pelo menos uma vez nos últimos 12 meses. Em relação às nossas crianças (com 4 a 10 anos de idade), qual é a sua situação? Apesar de as crianças serem um alvo pouco estudado, mas na realidade, encontram-se crianças de diferentes idades a sofrerem de influências exercidas pelos toxicodependentes ou pelo tráfico ilícito de medicamentos. Ora, as crianças de rua que se encontram em péssimas condições de trabalho e de vida e aquelas cuja família praticam a venda ilícita de medicamentos são as mais fáceis de serem prejudicadas. Estas crianças não se encontram apenas sujeitas a influências negativas do comportamento destas famílias, como também expostas aos actos violentos dos toxicodependentes. Em determinadas circunstâncias as crianças que perderam os pais necessitam de familiares que lhes prestam cuidados. É idêntica a situação no meio escolar, onde as crianças também sofrem a pressão dos jovens, adolescentes e amigos da sua idade para provar o tabaco ou álcool e posteriormente a heroína ou outras substâncias. Este ano o Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC) vem a propósito do evento despertar a nossa atenção para a protecção das crianças. Tanto os pais como os irmãos e outros membros familiares devem assegurar que as crianças tenham um ambiente seguro dentro da família e levar as mesmas a conhecerem os malefícios da droga. Devem os professores e os assistentes sociais também contribuir os seus esforços, exercendo as funções da linha de frente, no sentido de prevenir os problemas relacionados com o abuso de medicamentos e proceder, para isso, às respectivas advertências e avaliações. Por exemplo os professores podem dar a conhecer às crianças informações referentes aos prejuízos físicos e morais causados pelo abuso de medicamentos ou com eles discutirem abertamente o respectivo problema. As outras organizações podem também participar nas acções de protecção de crianças. Relativamente aos órgãos de comunicação social, as organizações não governamentais ou os serviços públicos podem também participar, no sentido de combaterem os malefícios da droga. Nos últimos cinco anos, as drogas mais apreendidas pela Polícia Judiciária continuam a ser a heroína, a cannabis, o ecstasy, a ketamina e o ice. Com o reforço das acções realizadas para a prevenção e o combate à toxicodependência pelos jovens, o consumo de party drugs, que esteve em voga, tem vindo a ser atenuado consideravelmente. Quanto ao ecstasy, a sua procura começou a diminuir desde 2001. De 2001 a 2004, registou-se uma grande queda do consumo de ketamina, a não ser em 2005, ano em que foi apreendida a mesma substância em quantidade superior a 1.000 gramas numa operação de combate. Todavia, o consumo da heroína e da benzodiazepina apresenta um aumento em ritmo suave. No mesmo período, verificou-se também o aparecimento de uma nova droga, conhecida por Yaba, e a procura crescente da cocaína, uma substância de custo elevado. No ano de 2005, a Polícia Judiciária deteve 185 suspeitos de crimes relacionados com a droga, dos quais 83 estavam implicados no tráfico ilícito (uma ligeira subida quando comparado com os 78 do ano de 2004) e 102 no consumo de droga (um grande decréscimo quando comparado com os 198 do ano de 2004). Durante o ano de 2005, as drogas que foram entregues ao Laboratório da Polícia Científica da Polícia Judiciária contam com: cerca de 830 gramas de heroína, cerca de 700 gramas do tipo de cannabis, 13.333 gramas de ketamina, 5 gramas de cocaína e 1.060 comprimidos proibidos por lei, entre os quais a maioria era o ecstasy. Relativamente às estatísticas sobre a população toxicodependente em Macau, entre 2001 e 2005, registou-se uma média anual de 600 toxicodependentes (é provável que alguns destes tenham sido contados repetidamente), dos quais, os casos referentes ao acompanhamento dos pedidos de desintoxicação voluntária apresentavam uma média anual de 328 indivíduos/ano, os referentes a reclusos toxicodependentes no EPM uma média anual de 280 indivíduos e os novos casos de desintoxicação uma média anual de 90 indivíduos. Nos últimos anos, dentre os casos de desintoxicação voluntária, a heroína continua a ser a droga mais consumida, seguida por substâncias psicotrópicas que ocupam os 8% dos adultos do sexo masculino. Focalizando-se na análise tendencial dos novos casos de pedido de apoio, verificou-se que diversos indicadores importantes merecem atenção, nomeadamente no que respeita à feminização do fenómeno de toxicodependência, ao acréscimo da proporção da população composta por indivíduos vindos do exterior e novos emigrantes, o aumento contínuo da taxa de utilização de outros tipos de droga, bem como, a falta de motivação para a desintoxicação por parte dos consumidores de drogas. Quanto à situação dos toxicodependentes de Macau infectados pelo VIH/SIDA, manteve-se no passado sempre uma taxa de infecção muito baixa. Todavia, com o reforço de regularidade do exame do estado de saúde feito nos últimos anos aos utentes do serviço de tratamento da toxicodependência e às pessoas com problemas de abuso de medicamentos, verificou-se anualmente um aumento dos casos em que os toxicodependentes pegam também doenças contagiosas. Segundo informações dos Serviços de Saúde, em meados do ano de 2004, 18 toxicodependentes foram infectados pelo VIH por partilha do uso de seringas, registando-se assim um número mais alto de sempre. Face ao exposto, os serviços competentes reforçaram logo a seguir as medidas de prevenção e controlo, procurando abrandar a tendência de propagação do VIH no seio da população toxicodependente. Em consequência, o número registado em 2005 dos casos de infecção de VIH por partilha de seringas baixou para 10.
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