Portal do Governo da RAE de Macau
Notícias
Divulgação do relatório de auditoria de resultados “Sistema de Banda Larga Sem Fios – WiFi GO”
O Comissariado da Auditoria divulga o relatório de auditoria de resultados intitulado “Sistema de Banda Larga Sem Fios – WiFi GO” (adiante designado por “WiFi GO”), verificou-se que o “WiFi-GO” apresentou evidentes problemas no que respeita aos trabalhos de planeamento, à fiscalização dos serviços de operação, à instalação de pontos de acesso sem fios e das respectivas liquidações.O relatório revele que, sendo a criação de uma “cidade inteligente” um dos objectivos da acção governativa do Governo da RAEM e tendo em conta que a ampliação da “cobertura da rede sem fios e o aumento da qualidade das comunicações internacionais” estão incluídos no “Plano Quinquenal de Desenvolvimento da RAEM”, isto é, correspondem a interesses de longo prazo da RAEM no sentido de tornar esta Região Administrativa Especial numa cidade internacional. Desde 18 de Setembro de 2010, o Governo da RAEM, com intuito de proporcionar aos cidadãos e turistas um serviço de acesso gratuito à Internet, tem vindo a proceder à instalação faseada do “sistema de banda larga sem fios – WiFi GO” em espaços do Governo, instalações públicas, principais postos fronteiriços e pontos turísticos. Até ao Março do ano passado, foram despendidas, cumulativamente, 160 milhões de patacas de erário público, na instalação da rede WiFi GO, nos serviços de operação e no pagamento de despesas relacionadas com os circuitos alugados.Entre Janeiro e Maio de 2016, o CA realizou a auditoria em respeito da instalação e qualidade do serviço WiFi GO, na qual, demostra que os objectivos gerais e objectivos específicos relativos ao Planeamento do WiFi GO propostos pela ex-DSRT fazem parte das orientações conceituais e de nível elevado, contudo, dada a sua vaguidade e abrangência, fizeram com que não existisse uma direcção concreta quanto à sua execução, podendo ter conduzido à instalação arbitrária e até indiscriminada de pontos de acesso. Dadas estas circunstâncias será difícil determinar, com certeza, em que momento é que os objectivos propostos pela aquela antiga Direcção foram alcançados. Aliás poder-se-á cair na situação ridícula de, quanto mais pontos de acesso tivessem sido instalados melhor sucedido teria sido o plano. Além disso, constatou-se que não existiram justificações claras sobre os fundamentos que levaram à selecção da maior parte dos pontos de acesso.O mecanismo para fiscalização da qualidade da ligação adoptado pela ex-DSRT, podia ser divido em duas fases, da fiscalização da qualidade e detecção de problemas, e do acompanhamento destes últimos. No relatório, indica ainda que, o mecanismo de fiscalização revelou ser imperfeito e insuficiente, pois não era capaz de assegurar a qualidade do serviço WiFi GO. 30 pontos de acesso dos 183 escolhidos pelo CA, 9 tinham uma qualidade de ligação insatisfatória, sendo que dos pontos de acesso colocados ao ar livre tiveram uma taxa de aprovação de 48,6% face ao número total de aprovações (66,6%) no teste de ligação e no teste de velocidade. Porém, a qualidade da ligação é pouca satisfatória, constituindo um desperdício do erário público, além de afectar a experiência de utilização por parte dos turistas, deixando-os com uma percepção negativa em relação à imagem de Macau.Verificou-se ainda que, em seis das oito fases de instalação, o número de dispositivos instalados foram inferiores ao número previsto nos respectivos contractos. As 25 obras de instalação, no valor de 422 mil patacas, que não chegaram a ser realizadas foram, no entanto, pagas pela ex-DSRT. Devido ao facto de não ter constado no contrato qualquer cláusula de revisão do preço, apenas estando fixado o preço total e nem mesmo o facto de a ex-DSRT ter solicitado ao adjudicatário a não instalação de alguns dispositivos de acesso à rede, fosse por razões de espaço ou por solicitação dos serviços públicos responsáveis pela gestão dos locais onde estes iam ser instalados, evitou com que aquela antiga Direcção tivesse de proceder ao pagamento integral do preço contratual. Ou seja, a ex-DSRT efectuou pagamentos por obras de instalação não realizadas e dispositivos não instalados, constituindo uma situação desrazoável e desfavorável para a Administração. No prosseguimento de aquisição, a ex-DSRT não mencionou esta situação nos documentos de liquidação, fazendo com que o problema passasse despercebido ao longo de anos. Só quando o problema foi apontado pelo CA durante a auditoria, é que a ex-DSRT introduziu, pela primeira vez, num novo contrato de aquisição uma cláusula de revisão do preço contratual. Embora a ex-DSRT tenha afirmado ao CA, que, algumas das obras de instalação previstas para certos locais não foram realizadas e tendo estas sido transferidas para outros locais e tendo facultado os respectivos projectos de execução ao CA, estes, porém, não continham qualquer referência ao seu preço previsto, pelo que qualquer ponderação objectiva dos preços das obras se tornaria difícil. Além do mais, é de estranhar o facto de a ex-DSRT transferir as obras de instalação para outros locais não previstos no contrato sem ter tido a devida autorização escrita. Obviamente que, ao proceder deste modo, a ex-DSRT não agiu de acordo com a lei.No relatório, o CA sugeriu que o serviço público deve efectuar um estudo aprofundado que tenha em conta o desenvolvimento global de Macau, definindo, com exactidão, os efeitos concretos e os objectivos que se pretendem alcançar com o serviço WiFi GO. Ao seleccionar a localização dos pontos de acesso, deve definir mecanismos que garantam a sua eficácia económica, de modo a garantir a eficiência na gestão do erário público, e criar um mecanismo de fiscalização global que permita assegurar a qualidade do serviço bem como detectar atempada e adequadamente os problemas ocorridos na prestação do serviço WiFi GO, através da conjugação dos mecanismos de fiscalização adoptados respectivamente pelo serviço público e pelo operador, bem como, a regulação do mecanismo de fiscalização adoptado pelo operador e, ao mesmo tempo, definir um mecanismo eficaz de acompanhamento de problemas detectados com o referido serviço, de forma a assegurar que estes sejam resolvidos de forma eficaz. É necessário definir com maior detalhe possível o conteúdo das prestações estipuladas no contrato, bem como, a forma de cálculo do preço. Por outro lado, em situações de incerteza, o serviço público deve evitar a fixação do preço total dos bens e/ou serviços, optando por uma forma de cálculo de preço que permita assegurar que o pagamento seja efectuado de acordo com os bens e/ou serviços efectivamente recebidos ou prestados, e indicar de forma clara no documento de liquidação se a quantidade de bens e/ou serviços recebidos ou prestados está conforme com o fixado no contrato e, no momento da liquidação, devem ser especificadas as cláusulas do contrato relevantes e os fundamentos que tiveram por base o cálculo do preço.Os comentários gerais do relatório revelam que, o papel a exercer pelo WiFi GO não é claro e, para além disso, não está nitidamente definido quais são os principais beneficiários deste serviço: se os cidadãos, se os turistas. Para além disso, o mecanismo de fiscalização adoptado é insuficiente e a fiscalização ao operador não é rigorosa. As situações verificadas levaram a que, apesar do avultado investimento público neste serviço ao longo dos anos, os resultados concretos alcançados ficassem aquém das expectativas. Além disso, é frequente a ocorrência de problemas técnicos, nomeadamente, problemas com o acesso à Internet e a instabilidade do sinal de Wi-Fi, gerando críticas entre os cidadãos e turistas. Acresce ainda que esses problemas nunca foram adequadamente resolvidos, fazendo com que este serviço que, em princípio, foi concebido para beneficiar a população, acabe por ser inútil, afectando a confiança do público não só relativamente à implementação deste projecto, em especial, como também em relação a outros projectos que sejam implementados pelo Governo.Actualmente, com o desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação, a maioria dos cidadãos e turistas utiliza, em regra, o serviço de Wi-Fi (pago ou gratuito) disponibilizado pelos estabelecimentos comerciais, que, aliás, é uma das formas de atracção de clientes. Recentemente, alguns serviços públicos começaram a subsidiar algumas organizações associativas para a implementação do fornecimento em larga escala do serviço gratuito de Wi-Fi. Assim, deve-se ter uma perspectiva conjuntural e de futuro na definição do papel que o WiFi GO deve ter na sociedade. Ao mesmo tempo, deve haver uma maior coordenação entre os serviços públicos responsáveis pela regulação das telecomunicações e outras entidades de direito público de modo a evitar situações de sobreposição ou de descoordenação na utilização de recursos. Além disso, os serviços públicos responsáveis pela regulação das telecomunicações devem procurar salvaguardar os interesses da Região Administrativa Especial de Macau, pondo em prática um mecanismo eficaz de fiscalização do operador, com vista a garantir a qualidade dos serviços prestados ao público.O relatório revela ainda que, actualmente, bastantes serviços públicos recorreram à forma de compra directamente ou financiamento para a prestação de serviços no âmbito da prossecução dos seus objectivos. A presente auditoria detectou vários problemas e apresentou respectivas opiniões, as quais demonstraram que os serviços públicos devem dar atenção à revisão atempada dos trabalhos executados. Os serviços públicos devem procurar aperfeiçoar-se especialmente no que respeita à definição das funções do projecto e à introdução de medidas de fiscalização eficazes e devem ter um conhecimento claro dos objectivos das políticas e do papel a desempenhar por si próprio, deixando de tomar uma atitude passiva devido à insuficiência da capacidade de execução de modo a garantir a eficiência dos trabalhos de acompanhamento e melhoramento e, de forma indirecta, evitar a deterioração contínua dos problemas técnicos que podem ser rapidamente resolvidos.O relatório de auditoria de resultados foi já submetido ao Chefe do Executivo, podendo os interessados aceder à sua versão electrónica através do site do Comissariado da Auditoria (http://www.ca.gov.mo) ou levantar exemplares em papel, disponibilizados na sua sede, durante o horário de expediente.
…
“O Lugar onde o Património Mundial Brilha – Exposição Fotográfica do Centro Histórico de Macau” realiza-se no próximo mês de Março em Lisboa
O Instituto Cultural da RAEM de Macau e o Centro Científico e Cultural de Macau (CCCM) do Ministério da Educação e Ciência de Portugal assinaram um acordo de cooperação no ano de 2015, criando uma plataforma importante de intercâmbio cultural entre a China e Portugal. A fim de concretizar a partilha de recursos, o Instituto Cultural (IC) e o CCCM co-organizarão a exposição “O Lugar onde o Património Mundial Brilha – Exposição Fotográfica do Centro Histórico de Macau”, . A sua cerimónia de inauguração terá lugar no dia 8 de Março, no CCCM, em Lisboa pelas 18h00 horas locais. A mostra exibirá cem fotografias do Centro Histórico de Macau, tiradas pelo reconhecido fotógrafo local Chan Hin Io, revelando a beleza e a vitalidade do património cultural de Macau, bem como o charme desta pequena cidade sob diferentes perspectivas.Chan Hin Io é um fotógrafo de alto nível no panorama nacional e um reconhecido fotógrafo em Macau. Nos últimos anos, tem-se dedicado a capturar os costumes de Macau, assim como as paisagens da cidade, tendo as suas publicações conquistado vários prémios de fotografia. Entre as suas obras contam-se Bairros de Macau: Fotografia Documental por Chan Hin Io, Memórias dos Ofícios e Negócios Tradicionais de Macau, Vida em Macau 2012 – Fotografias de Chan Hin Io e O Lugar onde o Património Mundial Brilha – Fotográfica do Centro Histórico de Macau .As obras fotográficas desta exposição oferecem uma nova perspectiva sobre os locais do património mundial do Território de forma inovadora, incluindo fotografias tiradas a elevada altitude e a longa distância, tiradas de diferentes ângulos e a diferentes horas do dia, que levam os leitores a experimentar as diferentes perspectivas de Chan Hin Io sobre o Centro Histórico, e a ter uma percepção das vicissitudes por que passou o Centro Histórico dez anos após a inscrição do Centro Histórico de Macau como Património Mundial.“O Lugar onde o Património Mundial Brilha – Exposição Fotográfica do Centro Histórico de Macau” esteve patente em Macau e Zhongshan no ano anterior. Esta mesma exposição será exibida ao público entre 8 de Março e 31 de Maio no CCCM, e entre 23 de Junho e 15 de Agosto no Palácio Vila Flor em Guimarães. A cooperação e partilha amigável de contributos entre as instituições envolvidas para estas exposições, são exemplo do crescente intercâmbio cultural luso-chinês.
…
O IAS publicará em finais de Fevereiro informações sobre a admissão de crianças nas creches subsidiadas
A fim de permitir aos encarregados de educação um acesso mais fácil a informações sobre as creches subsidiadas e relativas não só à agenda, como também à organização da admissão de crianças em 2017, as respectivas informações serão publicadas no dia 27 de Fevereiro no websitedo Instituto de Acção Social (IAS), www.ias.gov.mo.Em caso de os encarregados de educação pretenderem requerer serviços de creches subsidiadas para as crianças nascidas em 2015 ou depois deste ano, poderão consultar as informações sobre a admissão das crianças nas creches subsidiadas e apresentar o pedido desse serviço nas creches pretendidas no período de Abril e Maio do corrente ano. Nos últimos anos, o IAS tem-se empenhado em que as creches promovam uma maneira conveniente e rápida de proporcionar as informações sobre as inscrições aos encarregados de educação para que estes procedam às respectivas formalidades. Em 2017, Macau possui no total 31 creches que, dentre as 36 creches subsidiadas, permitem a inscrição via internet, e relativamente às restantes 5 creches pode-se fazer o upload da folha de inscrição no website da associação geral a que pertencem, por forma a facilitar aos encarregados de educação proceder directamente às formalidades de inscrição das crianças conforme as respectivas idades.O IAS apela aos encarregados de educação que, de acordo com o desenvolvimento físico e mental das crianças e as necessidades concretas das famílias, devem escolher as maneiras adequadas dos cuidados a prestar às crianças. Faz-se notar que, relativamente às crianças com idade inferior a 2 anos, sempre que existem condições, é melhor que as mesmas sejam tratadas na sua casa. Para quaisquer esclarecimentos, poderá ser contactado durante, o horário de expediente, o pessoal da Divisão de Serviços para Crianças e Jovens do IAS, através do telefone n.º 83997783.
…
Serviços de Saúde revelam preocupação com estado de saúde de paciente mas salientam que médico agiu adequadamente
Hoje, de 26 de Fevereiro, os Serviços de Saúde voltaram a ser questionados sobre um processo clinico divulgado recentemente nas redes sociais tendo o Director dos Serviços de Saúde referido que compreende a ansiedade da família do utente, está preocupado com o estado de saúde do paciente, mas que também considera que o médico do Centro Hospitalar Conde de São Januário forneceu o tratamento adequado a este paciente. Aliás o Dr. Lei Chin Ion, referiu que o Centro Hospitalar Conde de São Januário, no passado dia 24 de Fevereiro, esclareceu a situação do tratamento do doente e que como existem dúvidas o Director do Centro Hospitalar Conde de São Januário, Dr. Kuok Cheong U, estaria disponível para esclarecer novamente, as questões apresentadas pela família deste doente:
- Durante o internamento deste paciente, o médico responsável esteve de forma permanente e activa em contacto com a família do paciente e quando houve a manifestação de sintomas secundários resultantes do processo clinico, tais como, infecção, hidrocefalia, o Centro Hospitalar Conde de São Januário prestou o tratamento adequado e discutiu com a sua família sobre a oportunidade mais adequada de realização de derivação ventrículo-peritoneal (DVP);
- A rede social relatou que a comunicação entre a família e o médico foi efectuada através de “WeChat”, o que significa que o médico teve uma atitude responsável de contacto permanente.;
- Após a realização de derivação ventrículo-peritoneal (DVP), o Tomografia Axial Computorizada mostrou a existência de uma melhoria da hidrocefalia. O desvio da linha média não foi feito pela lesão intracraniana ocupando espaço ou pela hipertensão craniana, também não foi causada pela hérnia cerebral fatal por este desvio da linha média. Pelo facto da família deste doente o ter transportado para diagnóstico e tratamento em Hong Kong e não ter apresentado ao Centro Hospitalar Conde de São Januário o relatório de diagnóstico e tratamento efectuado em Hong Kong, o Centro Hospitalar Conde de São Januário não conseguiu acompanhar este caso após a realização de intervenção em Hong Kong.
- A remoção da derivação ventrículo-peritoneal é uma decisão da especialidade. A especialidade do Centro Hospitalar Conde de São Januário e o médico especialista em questões cerebrais não concordam com a remoção da derivação. Anteontem, dia 24 de Fevereiro, com o consentimento da família deste paciente, no Hospital Kiang Wu, foi recolocado o tubo de drenagem, o que poderá provar que o tratamento previsto era o adequado. Refira-se que após a colocação do tubo de drenagem, é possível que possa acontecer uma hipotonia craniana ou a obstrução do tubo de drenagem devido a uma drenagem excessiva. Estas condições têm directrizes de operações, mas nelas não está incluida a remoção do tubo de drenagem, porque de acordo com as directrizes, isto não é um bom método de tratamento.
- A família deste paciente declarou que a situação deste paciente foi o resultado de um acidente de trabalho. A ser verdade, as despesas médicas devem ser pagas pela entidade responsável e não são abrangidas no âmbito de cuidados de saúde gratuitos. No entanto, caso o paciente e a sua família tenham dificuldade no pagamento das despesas médicas, podem solicitar adiamento do pagamento até à data em que seja confirmada a responsabilidade do acidente. Esclarece-se também que o tratamento numa instituição de saúde realizado no exterior da RAEM a pedido da família do paciente não foi efectuado ao abrigo dos subsídios decorrentes da Junta para serviços médicos no exterior. No entanto se o paciente e a sua família queiram, ainda, que o CHCSJ possa prestar assistência médica, o CHCSJ fornecerá todos os serviços adequados de especialidade.
- Actualmente o estado deste paciente é considerado estável após a intervenção de recolocação do tubo de drenagem, mas ainda não foi verificada uma melhoria significativa o que implica uma continuidade de cuidados médicos e de enfermagem em conjunto com o tratamento da reabilitação.
Regime jurídico do erro médico entrou em vigor Serviços de Saúde realizam sessões públicas de esclarecimento
Entrou hoje ( 26 de Fevereiro) em vigor a Lei n.o 5/2016 referente ao “Regime jurídico do erro médico” e os três regulamentos administrativos relativos à Comissão de Perícia do Erro Médico, ao Centro de Mediação de Litígios Médicos e ao Seguro obrigatório de responsabilidade civil profissional dos prestadores de cuidados de Saúde, cuja discussão tinha sido concluída pelo Conselho Executivo. Tendo por objectivo a divulgação pública do conteúdo do diploma os Serviços de Saúde estão a realizar sessões públicas de esclarecimento tendo hoje decorrido a primeira sessão presidida pelo director dos Serviços de Saúde acompanhado pelo director do Centro Hospitalar Conde São Januário (CHCSJ) e a secretária do Conselho para os Assuntos Médicos.Em declarações aos jornalistas, após o encerramento da sessão pública, o Director dos SS, Dr. Lei Chin Ion fez questão de salientar que este processo de discussão e elaboração do Regime Jurídico do Erro Médico durou 16 anos, incluindo a discussão e análise dos regulamentos complementares relativos ao Seguro obrigatório de responsabilidade civil profissional dos prestadores de cuidados de Saúde, à Comissão de Perícia do Erro Médico e ao Centro de Mediação de Litígios Médicos e as instruções sobre os procedimentos de registo, gestão, conservação, eliminação do processo clínico. Neste contexto o Dr. Lei chin Ion afirmou que de acordo com o novo Regime de Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil Profissional, os grandes estabelecimentos médicos devem proceder à aquisição de um seguro com a cobertura de 20 milhões, sendo que o Centro Hospitalar Conde São Januário, os seis Centros de Saúde e demais instituições de saúde pública, além do Hospital Kiang Wu já adquiriram os respectivos seguros colectivos, estando, assim, os seus profissionais protegidos pelos mesmos. Algumas associações ou organizações estão a organizar a aquisição colectiva do seguro para seus associados, e o AMCM e as seis (6) companhias de seguros estão a prestar todo o apoio à aquisição desse seguro.Desde 2009 e até ao momento o Centro de Avaliação das Queixas Relativas a Actividades de Prestação de Cuidados de Saúde tem recebido, em média, menos de 10 casos por ano, e das 25 acções de indemnização julgadas pelos tribunais, 18 acções (70%) foram julgadas improcedentes contra o hospital público e 6 acções determinaram a condenação ao pagamento de indemnização, e uma foi resolvida por acordo feito extrajudicialmente, tendo os SS pago no total , a titulo de indemnizações cerca de 8 milhões de patacas. Desde a aprovação do Regime até ao presente momento, os SS já realizaram mais de 20 sessões de esclarecimento destinadas especificamente aos profissionais de saúde e em todas elas houve uma massiva participação dos profissionais de saúde.O Director referiu ainda que, as queixas médicas que sejam apresentadas devem conter os elementos essenciais como a identificação do acto médico, a verificação de culpa por parte do profissional de saúde, e o dano ou até a eventual causa da morte do utente. Assim neste contexto, com a entrada em vigor da Lei, os Serviços de Saúde esperam que, nos próximos dois anos, possa existir um eventual aumento do número de queixas mas quer a Comissão de Perícia do Erro Médico, quer, que também entram agora em funcionamento, terão recursos humanos suficientes para satisfazer as procuras da comunidade. Refiria-se que o Centro de Avaliação das Queixas Relativas a Actividades de Prestação de Cuidados de Saúde terminou as suas funções periciais técnicas ontem (25 de Fevereiro) com conclusão de todos os processos, e a Comissão de Perícia do Erro Médico assume as mesmas funções, mas exercendo a sua atividade de forma mais autónoma. Caso os cidadãos queiram apresentar reclamação contra os resultados periciais elaborados pelo Centro de Avaliação das Queixas, podem recorrer aos tribunais competentes judicialmente. A Comissão de Perícia do Erro Médico só recebe os casos aplicáveis e ocorridos a partir da data da entrada em vigor da Lei Lei do erro médico. Refira-se também que caso as partes entendam resolver, voluntariamente, os litígios através de mediação o Centro de Mediação de Litígios Médicos pode aceitar resolver estes casos.Relativamente ao progresso do Programa Piloto eHR ( processo clínico) , o Director do CHCSJ, Dr. Kuok Cheong U afirmou que, o programa piloto está a avançar de forma progressiva, pretendendo-se criar uma base de dados clínicos e uma plataforma de partilha de informação. Actualmente, o Programa Piloto eHR está a entrar numa fase operacional e cerca de 500 utentes já se encontram registados, havendo uma articulação contínua com o Hospital Kiang Wu. Em breve será efectuada uma acção de divulgação do Programa Piloto eHR junto do público de forma que seja ampliado o numero de cidadãos e possibilitar que os trabalhos clínicos sejam mais efectivos. Sobre o Programa Piloto eHR o Director do CHCSJ salientou que, o Hospital vai cumprir rigorosamente os estipulados na Lei da Protecção de Dados Pessoais, protegendo assim a privacidade dos utentes.
…
29 casos de H7N9 detectados no interior da China
De acordo com as informações divulgadas pela entidade de saúde do Interior da China, foram registados 29 novos casos confirmados de infecção humana por vírus de gripe aviária H7N9 entre os dias 13 e 23 de Fevereiro, incluindo 5 casos na Província de Anhui, 5 casos na Província de Cantão (Guangdong), 4 casos na Província de Jiangsu, 4 casos na Província de Zhejiang, 3 casos na Província de Hunam, 2 casos na Província de Hunam, 2 casos na Província de Jiangxi, 1 caso no Capital Pequim (compossível infecção na Província de Liaoning), um caso na Províncias de Shandong, um caso na Província de Hubei e um caso na Província de Fujian.Todos os pacientes possuem idades compreendidas entre os 4 e os 81 anos, sendo idade média de 52 anos. 23 são homens e 6 são mulheres. 4 pacientes faleceram, sendo que existem 16 casos com pneumonia grave, 4 casos de pneumonia estável e um caso detectado numa rapariga com 4 anos de idade que se encontra em estado clínico considerado ligeiro. 4 casos estão sujeitos ainda a acompanhamento médico. Em 18 dos casos houve registo de contacto com aves vivas em mercado. Em pelo menos dois (2) casos registados na Província de Anhui há uma grande probabilidade de os mesmos terem ocorrido devido a transmissão humana, entre pai e filho, internados na mesma enfermaria, onde também estave internado um paciente, que antes tinha manifestado sintomas.Desde Setembro de 2016 foram registadas infecções em diversas províncias, nomeadamente: Província de Jiangsu, de Zhejiang, de Anhui, de Fujian, de Xangai, de Cantão (Guangdong), de Hunan, de Hubei, de Jiangxi, de Guizhou, de Shandong, de Liaoning, de Henan, de Sichuan e de Guangxi.Os Serviços de Saúde manifestam que o governo já estabeleceu uma série de planos de contingência em resposta à gripe aviária e está bem preparado, incluindo a reserva estratégica de medicamentos antivirais e de materiais de protecção pessoal, o apetrechamento de equipamentos e dotados de instalações adequadas, entre outros. Os Serviços de Saúde vão continuar a manter estreita comunicação com o departamento de saúde nacional e das regiões vizinhas, e a Organização Mundial da Saúde, com o objectivo de monitorizar a epidemia de Macau, doutras regiões. Através da cooperação interdepartamental e das organizações públicas e privadas, dedicam-se ao trabalho de prevenção e preparação contra um eventual surto de epidemia de gripe aviária nas regiões vizinhas ou em Macau.Contudo, de acordo com a experiência anterior, os Serviços de Saúde estimam que durante um período posterior, nas regiões vizinhas, o vírus da gripe aviária H7N9 tornar-se-á gradualmente mais activo e apelam aos cidadãos para prestarem atenção e tomaram as seguintes medidas:●Evitar deslocar-se aos mercados, granjas e outros locais onde haja venda ou exposição de aves com casos de infecção humana pela gripe aviária H7N9;●Evitar o contacto com aves, suas secreções e excrementos, e em caso de contacto, lavar as mãos de imediato;●Não comprar ou transportar aves não inspeccionadas;●Evitar consumir carne, vísceras, produtos derivados de sangue e ovos de aves mal cozinhados;●Prestar atenção à higiene pessoal e lavar as mãos com frequência;●Se tiver sintomas de febre, tosse e dificuldades respiratórias, entre outros, deve usar máscara e dirigir-se ao médico o mais rapidamente possível, devendo informá-lo de forma detalhada da história de viagem e de contacto com animais.Para informações detalhadas sobre a gripe aviária H7N9, pode consultar o sítio electrónico dos Serviços de Saúde (www.ssm.gov.mo) ou ligar para a linha aberta de informações de doenças transmissíveis dos Serviços de Saúde (28 700 800) no horário de funcionamento.
…
Vírus H7N9 detectado no interior da China
De acordo com as informações divulgadas pela entidade de saúde da Região Autónoma de Zhuang da Província de Guangxi, foi registado um (1) caso confirmado de infecção humana por vírus de gripe aviária H7N9 num homem residente do Distrito de Pingle, que esteve em contacto com aves antes do início da apresentação de sintomas. Quando foi internado este homem já se encontrava em estado crítico e apesar do socorro prestado não foi possível salvá-lo, tendo falecido.Desde Setembro de 2016 foram registadas infecções em diversas províncias, nomeadamente: Província de Jiangsu, de Zhejiang, de Anhui, de Fujian, de Xangai, de Cantão (Guangdong), de Hunan, de Hubei, de Jiangxi, de Guizhou, de Shandong, de Liaoning, de Henan, de Sichuan e de Guangxi.Os Serviços de Saúde manifestam que o governo já estabeleceu uma série de planos de contingência em resposta à gripe aviária e está bem preparado, incluindo a reserva estratégica de medicamentos antivirais e de materiais de protecção pessoal, o apetrechamento de equipamentos e dotados de instalações adequadas, entre outros. Os Serviços de Saúde vão continuar a manter estreita comunicação com o departamento de saúde nacional e das regiões vizinhas, e a Organização Mundial da Saúde, com o objectivo de monitorizar a epidemia de Macau, doutras regiões. Através da cooperação interdepartamental e das organizações públicas e privadas, dedicam-se ao trabalho de prevenção e preparação contra um eventual surto de epidemia de gripe aviária nas regiões vizinhas ou em Macau.Contudo, de acordo com a experiência anterior, os Serviços de Saúde estimam que durante um período posterior, nas regiões vizinhas, o vírus da gripe aviária H7N9 tornar-se-á gradualmente mais activo e apelam aos cidadãos para prestarem atenção e tomaram as seguintes medidas:●Evitar deslocar-se aos mercados, granjas e outros locais onde haja venda ou exposição de aves com casos de infecção humana pela gripe aviária H7N9;●Evitar o contacto com aves, suas secreções e excrementos, e em caso de contacto, lavar as mãos de imediato;●Não comprar ou transportar aves não inspeccionadas;●Evitar consumir carne, vísceras, produtos derivados de sangue e ovos de aves mal cozinhados;●Prestar atenção à higiene pessoal e lavar as mãos com frequência;●Se tiver sintomas de febre, tosse e dificuldades respiratórias, entre outros, deve usar máscara e dirigir-se ao médico o mais rapidamente possível, devendo informá-lo de forma detalhada da história de viagem e de contacto com animais.Para informações detalhadas sobre a gripe aviária H7N9, pode consultar o sítio electrónico dos Serviços de Saúde (www.ssm.gov.mo) ou ligar para a linha aberta de informações de doenças transmissíveis dos Serviços de Saúde (28 700 800) no horário de funcionamento.
…
Comemoração do Primeiro Aniversário do Centro de Exposição dos Produtos Alimentares dos Países de Língua Portuguesa
Desde que o Portal para a Cooperação na Área Económica, Comercial e de Recursos Humanos entre a China e os Países de Língua Portuguesa começou a funcionar em 2015, já foram atraídos mais de 13,000 usuários registados e recolhidas as informações sobre mais de 10,000 tipos de alimentos e bebidas dos países de língua portuguesa, desempenhando a função de Macau como a plataforma de serviço para a cooperação comercial entre a China e os países de língua portuguesa. Sendo um dos três centros, o Centro de Exposição dos Produtos Alimentares dos Países de Língua Portuguesa, loja offline do centro de distribuição dos alimentos dos países de língua portuguesa, inaugurou-se formalmente no ano passado e receberá o seu primeiro aniversário em dia 31 de Março do ano corrente, por isso, será realizada uma série de actividades online e offline no período compreendido entre 26 de Fevereiro e 30 de Março, para os cidadãos e os clientes poderem conhecer e experimentar em primeira mão o charme dos alimentos provenientes dos países de língua portuguesa e ajudar as empresas a aumentar as oportunidades de negócios.Curtir Produtos Lusófonos e Ganhar Prémios OnlineAs actividades do primeiro aniversário do Centro de Exposição dos Produtos Alimentares dos Países de Língua Portuguesa estão compostas de duas partes: Online e Offline. Quanto à actividade online no Facebook "Faça 'Like' e Partilhe-Ganhe um Cabaz de Produtos Gourmet", os participantes, que só precisam de curtir a página oficial do Portal para a Cooperação na Área Económica, Comercial e de Recursos Humanos entre a China e os Países de Língua Portuguesa e cumprir as exigências indicadas, podem ter oportunidades de ganhar um cabaz de produtos gourmet no valor de MOP 10,000 através do sorteio, incluindo PresuntoIbéricodeCebo24meses, vários tipos de vinho valioso e diversos tipos de alimentos dos países de língua portuguesa, visando que os cidadãos e os clientes aprofundem os conhecimentos sobre os alimentos dos países lusófonos através da actividade, assim como promover em conjunto a construção de Macau como o centro de distribuição dos produtos alimentares dos países de língua portuguesa .Conhecer Alimentos dos Países Lusófonos OfflineEm relação à actividade offline, o Centro realizará a actividade “Adivinhe e Ganhe Produtos Gourmet”. Os cidadãos e clientes, que tiverem chegado ao Centro, poderão obter os alimentos típicos dos países de língua portuguesa apenas na adivinhar o país de origem dos produtos seleccionados. O Centro espera que a actividade possa prestar mais prazer interactivo aos clientes e atrair a atenção dos cidadãos aos produtos alimentares dos países lusófonos no sentido de criar um bom meio ambiente promocional para os produtos alimentares dos países de língua portuguesa em Macau, provando e compartilhando os alimentos típicos dos países lusófonos.Vale a pena mencionar que todos os prémios oferecidos nas actividades são adquiridos dos fornecedores locais dos produtos alimentares dos países lusófonos inscritos no Portal para a Cooperação na Área Económica, Comercial e de Recursos Humanos entre a China e os Países de Língua Portuguesa, de forma a apoiar as empresas locais envolvidas em alimentos e bebida dos países de língua portuguesa.O Centro de Exposição dos Produtos Alimentares dos Países de Língua Portuguesa, administrado pelo Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM), está localizado na Fracção R1 do Centro Comercial da Praça do Tap Seac (Também conhecido como Casa de Vidro do Tap Seac) com o seu horário de funcionamento:Segunda a Sexta-feira – 11h00 às 19h00, Sábado e Domingo – 14h00 às 19h00 (Encerrado à terça-feira e aos feriados). Por favor ligue (+853) 2836 6827 para obter mais informações e aumentar as oportunidades de negócios.
…
Criar condições de apoio à população para participar na iniciativa nacional “Uma Faixa, Uma Rota”
O Chefe do Executivo, Chui Sai On, disse, hoje (24 de Fevereiro), que Guangdong e Macau alcançaram consenso sobre as áreas e modalidades essenciais da cooperação bilateral no âmbito da participação conjunta da iniciativa nacional “Uma Faixa, Uma Rota”.Ao fazer o balanço, à comunicação social, sobre o encontro de alto nível entre Guangdong e Macau, onde foi debatido este tema específico, Chui Sai On referiu que os governos, de ambas as partes, irão definir propostas de trabalho, no sentido de promover, concretizar e aperfeiçoar o conteúdo da «carta de intenções sobre a participação conjunta na iniciativa nacional “Uma Faixa, Uma Rota”, assinada no ano passado.Adiantou que, após o intercâmbio pragmático, realizado durante estes últimos dias, respectivamente, com os dirigentes de Fujian e Guangdong, bem como, de acordo com as orientações de trabalho dadas pelo Governo Central, no âmbito da política “Uma Faixa, Uma Rota”, foi possível, em conjunto com as duas províncias, clarificar as visões de cooperação, cujos trabalhos se basearão no comércio e investimento, intercâmbio humano, entre outras áreas.No final do encontro de alto nível, o Chefe do Executivo, Chui Sai On, o presidente do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM), Jackson Chang, a presidente do Conselho de Administração da Macau Investimento e Desenvolvimento S. A., Lu Hong e a directora dos Serviços de Turismo, Helena de Senna Fernandes, tiveram um encontro com a comunicação social.Chui Sai On afirmou que Guangdong, Fujian e Macau esperam poder corresponder, de foma eficáz, à programação geral do país, conseguindo produzir os devidos efeitos na iniciativa nacional “Uma Faixa, Uma Rota”, ao desempenhar o seu papel na cooperação bilateral Guangdong-Macau e Fujian-Macau. Além disso, sublinhou que as três partes dão grande importância à criação de condições de apoio à população geral para participar na concretização da política nacional referida e na formação de jovens quadros qualificados.Acrescentou que Macau decidiu criar bolsas especiais de estudo sobre o tema, por forma a promover o intercâmbio cultural com os países que se encontram ao longo da faixa e da rota, principalmente os países de língua portuguesa e os países do sudeste da Ásia. Além disso, Macau irá organizar com Guangdong e Fujian, respectivamente, deslocações de aprendizagem e prática profissional, em países que se encontram ao longo da faixa e da rota, aos jovens de excelência de Guangdong-Macau e de Fujian-Macau, cujo objectivo reside no incentivo à nova geração para conhecer, apoiar e integrar na implementação da iniciativa nacional “Uma Faixa, Uma Rota”.O Chefe do Executivo explicou ainda que a cooperação bilateral, Guangdong-Macau e Fujian-Macau, no âmbito da política nacional “Uma Faixa, Uma Rota”, baseia-se na economia, comércio e investimento, como também no intercâmbio humano, no entanto, pode haver ligeiras diferenças em termos de peso e tendências. Como exemplo, referiu que a cooperação Fujian-Macau irá aproveitar mais a força da comunidade ultramarina, no sentido de expandir o espaço de desenvolvimento nos países que ficam ao longo da faixa e da rota. Outro exemplo foi no âmbito da cooperação Guangdong-Macau, na qual Macau irá reforçar as relações com Guangdong no que diz respeito ao projecto-piloto das zonas de comércio livre, particularmente uma maior colaboração na área de comércio livre de Hengqin (Ilha da Montanha).O presidente do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM), Jackson Chang, afirmou que no intuito de, juntamente com Guangdong, participar e apoiar a estratégia nacional de “Uma Faixa, Uma Rota”, bem como providenciar melhores condições e alcançar uma cooperação mais estreita, o plano de trabalho está dividido em três partes: 1) aproveitar as potencialidades que Macau possui no âmbito das ligações tradicionais com os países lusófonos, no sentido de promover a interligação entre o “papel de plataforma de serviços na cooperação comercial entre a China e os países de língua portuguesa” e a política “Uma Faixa, Uma Rota”; 2) empenhar-se no fortalecimento do elemento “Uma Faixa, Uma Rota” nas actividades ligadas a convenções e exposições, designadamente, o Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infra-estruturas, o Fórum e Exposição Internacional de Cooperação Ambiental de Macau (MIECF) e a Feira Internacional de Macau (MIF), entre outras, no sentido de providenciar a Guangdong mais oportunidades em bolsas de contacto com países que se encontram ao longo da faixa e da rota, países lusófonos e União Europeia; 3) promover o ambiente de investimento da região litoral Guangdong, Hong Kong e Macau junto dos países que se encontram ao longo da faixa e da rota. Além disso, está previsto a construção do “centro de exposição e venda de produtos de países lusófonos” na área de comércio livre de Nansha, acelerar a implementação do projecto inovador para jovens de Guangdong, Hong Kong e Macau em Nansha e ainda do “vale de criação de negócios para os jovens de Macau em Hengqin”.A presidente do Conselho de Administração da Macau Investimento e Desenvolvimento S. A., Lu Hong, afirmou que sendo uma peça importante do Governo da RAEM, no desenvolvimento da medicina tradicional chinesa, o Parque Científico e Industrial de Medicina Tradicional Chinesa para a Cooperação entre Guangdong e Macau tem participado activamente nos trabalhos inerentes a esta matéria. Espera-se que no futuro os serviços competentes dos dois territórios possam implementar mais políticas de incentivo, por forma a atrair outras empresas de medicina tradicional chinesa de Guangdong a aderir, investir e desenvolverem-se no Parque. Assim como, aproveitar o Parque como plataforma para promover as tecnologias e produtos de excelência de Guangdong a nível internacional. Além disso, espera-se poder aproveitar, ao máximo, as potencialidades de Guangdong, em termos de recursos na área da medicina tradicional chinesa, para apoiar o referido Parque no reforço da cooperação Guangdong-Macau, no âmbito da investigação, formação de quadros qualificados e transformação de resultados experimentais, através de formação internacional e criação de centros no exterior, tudo isto para que, em conjunto, possa ser promovida a cultura e as tecnologias da medicina tradicional chinesa junto dos países que se encontram ao longo da faixa e da rota, bem como tornar o Parque num exemplo de cooperação em medicina tradicional chinesa dentro da estratégia nacional “Uma Faixa, Uma Rota”.Entretanto, a directora dos Serviços de Turismo, Helena de Senna Fernandes, afirmou que a cooperação turística Guangdong-Macau, do corrente ano, inclui o seguinte: participação conjunta nas exposições de turismo dos países e territórios que se encontram ao longo da faixa e da rota, bem como organizar acções de promoção turística nesses locais; endereçar convites à administração do turismo de Guangdong e outros membros da Aliança de Promoção Turística da Rota da Seda Marítima da China para participar em Macau na PATA Travel Mart (evento organizado pela associação de Turismo da Ásia Pacífico), na Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau, no Fórum de Economia de Turismo Global e no Congresso Nacional da Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT), entre outros; além disso, a Direcção dos Serviços de Turismo de Macau irá também corresponder ao projecto sobre turismo individual com embarcações de recreio Guangdong-Macau, cujo plano de promoção será elaborado com as autoridades homólogas de Guangdong; abordar com parceiros da cooperação regional planos que atraem os chineses ultramarinos a regressarem ao País para visita de familiares e de intercâmbio.
…
Reunião de esclarecimento dada pelo Centro Hospitalar Conde de São Januário sobre declaração na rede social de um caso médico
De acordo com declarações na rede social, um cidadão de apelido Gou foi diagnosticado erradamente por um médico do Centro Hospitalar Conde de São Januário. Hoje, dia 24 de Fevereiro, o Centro Hospitalar Conde de São Januário realizou uma reunião de esclarecimento dos termos médicos do caso. A reunião de esclarecimento foi presidida pelo Director do Centro Hospitalar Conde de São Januário, Dr. Kuok Cheong U, estando também presente o Médico adjunto da Direcção, Dr. Pang Heong Keong, o Médico Consultor do Serviço de Neurocirurgia, Dr. Tai Wa Hou, bem como o Chefe substituto do Serviço de Pediatria e Neonatalogia, Dr. Jorge Sales Marques.Conforme dados do hospital, no dia 12 de Fevereiro de 2016, o paciente em causa foi transportado para o Serviço de Urgência do Centro Hospitalar Conde de São Januário com trauma grave na cabeça provocado por um acidente no trabalho, tendo entrado em coma profundo, 5 pontos de índice de coma (GCS), e com variação da dimensão das pupilas dos olhos. De acordo com o exame de TAC, foram encontrados um grande hematoma subdural fronto-têmporo parietal direito, um pequeno hematoma subdural frontal esquerdo, uma hemorragia subaracnóidea, desvio da linha média para a esqueda, estreitamento pela pressão de ventrículo de cerebro direito, sendo o diagnóstico clínico de traumatismo crânio-encefálico grave e hernia cerebral.O médico do Serviço de Neurocirurgia em serviço procedeu rapidamente a uma intervenção cirúrgica urgente ao paciente, sendo a dessecação de hematoma subdural e a croniotomia descompressiva. A operação cirúrgica foi bem sucedida e o doente ficou fora de perigo de vida. O paciente foi sujeito a tratamento médico na Unidade de Cuidados Intensivos e, após a realização de traqueostomia, este foi enviado para a enfermaria geral.Durante o percurso de tratamento, o paciente teve acumulação do fluido subdural e infecção do sistema nervoso central. Após tratamento, tais como, drenagem externa da acumulação do fluido subdural e punção lombar, bem como, injecção intratecal, a acumulação do fluido subdural e a infecção do sistema nervoso central foram controladas. No entanto, começou a surgir gradualmente no doente hidrocefalia e no dia 19 de Maio de 2016 foi submetido a derivação ventrículo-peritoneal (DVP), tendo havido um melhoramento após a intervenção.Após os tratamentos anteriormente referidos, o estado do doente estabilizou e melhorou comparativamente a antes da realização das operações, porém, ainda se encontrava em coma, ou seja, era necessário um tratamento de reabilitação. Após discussão com a sua família e obtenção de consentimento por parte da mesma, o paciente foi enviado para o Centro de Reabilitação da Federação das Associações dos Operários de Macau.No presente caso, o paciente sofreu de aderências de ependimária provocadas por hemorragia traumática, hidrocefalia grave, expansão significativa do sistema ventricular e aumento da pressão intracraniana. Após a derivação ventrículo-peritoneal (DVP), o sistema ventricular reduziu significativamente, não houve desvio significativo da linha média e a hidrocefalia normalizou, esndo especilamente signficativa a redução do ventrículo direito, ou seja, a finalidade do tratamento previsto foi atingida, tendo a intervenção sido bem sucedida.De acordo com as declarações da rede social, a família referiu que um médico de Hong Kong disse que a terceira operação cerebral realizada em Macau não tinha sido bem sucedida devido à radiografia do cerebro, pois a pressão do tubo de drenagem estava muito baixa, levando a que as duas partes do cerebro ficassem inclinadas para um dos lados do mesmo e que, após o exame, o tubo de drenagem tinha bloqueado,perdendo a respectiva função de drenagem. Após análise pelo Centro Hospitalar Conde de São Januário, os comentários feitos eram contraditórios na área da medicina, pois a drenagem excessiva não produz o bloqueio, e na ocorrência de bloqueio, não há drenagem excessiva. Caso o comentário seja verdadeiro, o Centro Hospitalar Conde de São Januário considera como reservadas as opiniões e a prática do diagnóstico emitidas e feitas pelo médico de Hong Kong.De facto, o paciente sofreu um grave trauma cerebral, hematoma cerebral, com formação de hernia cerebral. Na medicina, é necessário efectuar a remoção do crânio para reduzir a pressão intracraniana, de modo a melhorar o estado clínico para depois ser realizada uma cirurgia de reparação do crânio. Para o efeito, o hospital adoptou a cirurgia de reparação por osso de cranio artificial. Após a primeira operação cirúrgica ao paciente (dessecação de hematoma subdural), houve um melhoramento do estado clínico, contudo, devido à acumulação de fluido epidural e subdural, sem evidente hidrocefalia, foi realizada a segunda intervenção (drenagem do epidural e subdural acomulado), tendo os familiares do paciente sido informados pelo hospital, antes da operação, sobre a designação, o objectivo, a forma, o risco da operação, entre outras informações, assim como foi obtido o consentimento e a assinatura dos familiares.Após a segunda operação, a acumulação de fluido subdural praticamente desapareceu, porém foi detectada uma bactéria na cultura do líquido cefalorraquidiano, evidenciando uma infecção intracraniana, havendo necessidade de ser submetido a tratamento contra a infecção. Durante o processo de tratamento da infecção intracraniana, o paciente teve hidrocefalia. A contra-indicação de situações de infecção intracraniana consiste na realização de derivação ventriculo-peritoneal, até que a infecção fique totalmente controlada, para poder ser realizada a terceira operação cirurgica(derivação ventriculo-peritoneal), caso contrário a infecção intracraniana pode, através dos tubos de derivação, expandir para a cavidade peritoneal e causar uma grave peritonite. Por esta razão, o hospital adiou a realização da derivação ventriculo-peritoneal ao paciente, tendo feito o tratamento de desidratação em simultâneo, não havendo atraso no tratamento do doente. O tratamento e o diagnóstico do hospital atendem às regras convencionais de tratamento da neurocirurgia. Antes da realização da derivação ventriculo peritoneal, procedeu-se activamente ao tratamento medicamentoso, aumentando a nutrição para a criar condições para a operação, e preparação para a qualquer altura ser realizada a derivação ventriculo peritoneal. Neste sentido, a situação não ocorreu como os familares a relataram de que a decisão da realização da operação ser feita após os familiares terem relatado as recomendações do hospital de Hong Kong.Após a terceira operação, o resultado da nova TAC cerebral do doente evidenciou: evidente redução do sistema ventricular comparativamente ao estado dilatado inicial, não se evidenciando deslocamento da estrutura da linha média cerebral, o que prova que a cirurgia de derivação ventriculo peritoneal foi bem sucedida.A par disso, com os vários tratamentos especializados na enfermaria do Serviço de Neurocirurgia, o estado clínico do doente estabilizou, sendo transferido para a entidade de reabilitação para ser submetido a tratamento de reabilitação e cuidados de enfermagem. Esta é a forma convencional praticada no Centro Hospitalar Conde de São Januário.Por fim, o hospital salienta, mais uma vez, que irá continuar a prestar o tratamento adequado e atempado se o paciente assim o desejar ou em caso de necessidade.
…