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Serviços de Saúde foram notificados caso de tosse convulsa em bebé

Os Serviços de Saúde foram notificados para a detecção de um caso de Tosse Convulsa diagnosticada no Hospital Kiang Wu num bebé com 27 dias de idade. As análises efectuadas revelaram positividade ao cocobacilo Bordetella pertussis.No dia 8 de Fevereiro, a bebé começou a manifestar sintomas de tosse paroxística que gradualmente se agravaram resultando que no dia 12 foi verificada cianose labial, asma e febre baixa. Entre os dias de 9 e 13 de Fevereiro, os pais recorreram a diversas instituições de saúde. No dia 13 recorreram ao Hospital Kiang Wu e a bebé foi internada para tratamento. O resultado da análise laboratorial realizada à amostra da bebé revelou reacções positivas ao cocobacilo Bordetella pertussis.Esta bebé nasceu em Macau e ainda não chegou a idade para administrar a vacina anti-tosse convulsa.As os familiares que conviviam com a bébe e as pessoas que cuidavam a bebé não possuem antecedentes da doença. Os Serviços de Saúde procederam à medicação preventiva aos familiares que convivem com a doente e durante o período de hospitalização, a bebé infectada não partilhou a enfermaria com outros pacientes.A tosse convulsa é causada por um cocobacilo Bordetella pertussis, sendo transmitida por via de gotículas de saliva através da tosse, conversa em alta voz e espirros de doentes infectados. Devido à fraca resistência ambiental do cocobacilo Bordetella pertussis, geralmente, não pode ser transmitida por via indirecta. Após a infecção, o doente apresenta sintomas tais como tosse espasmódica, sibilação e vómito. Caso o infectado não seja submetido a tratamento adequado a doença pode prolongar-se até três meses, havendo o risco de causar outras complicações como pneumonia ou encefalopatia e até a morte. Actualmente, já existem antibióticos eficazes para o tratamento da Tosse convulsa. O ultimo caso registado em Macau ocorreu em 2016.A vacinação é a medida preventiva mais eficaz para a tosse convulsa. O Programa de Vacinação da RAEM, que está de acordo com as instruções promovidas pela Organização Mundial de Saúde, estipula a obrigatoriedade de vacinação contra a tosse convulsa das crianças com 2, 4, 6, 18 meses e 5 anos de idade. Após esta obrigatoriedade, os casos de tosse convulsa tornaram-se raros, havendo apenas registo, nos últimos 30 anos, de apenas seis caso distribuídos por 1988, 1996, 2008, 2015 e 2016.Habitualmente são administradas aos bebés pelo menos três doses da vacina anti-tosse convulsa para que tenham uma imunidade, mais confiável, contra esta doença, devendo ainda continuar a sujeitar-se à vacinação periódica para manterem a imunidade adquirida.Considerando a data de aparecimento da doença, a data de vacinação, este bebé deve ter sido infectado antes da efectuação da primeira dose da vacina.Os Serviços de Saúde apelam aos pais para submeterem os seus filhos às vacinações recomendadas, não devendo deslocar-se com as crianças, em particular, aquelas que tenham menos de 12 meses, e que ainda não concluíram o processo inicial de vacinação, a locais com grande aglomeração de pessoas ou onde existam situações epidemiológicas reportadas relativas a doenças transmissíveis e que a situação seja diferente de Macau, devendo também evitar contacto com pessoas infectadas. As famílias, as creches e as escolas devem prestar atenção à higiene pessoal e ambiental. Os profissionais de saúde devem prestar atenção, especialmente, às crianças com tosse persistente superior a duas semanas e, quando detectarem qualquer caso suspeito, devem notificar os Serviços de Saúde atempadamente para que sejam tomadas medidas adequadas.


Serviços de Saúde analisam caso suspeito de infecção colectiva de gastroenterite

Desde o passado dia 17 de Fevereiro que 14 alunos e um (1) professor, 5 do sexo masculino e 10 do sexo feminino, com idades compreendidas entre 4 e os 27 anos, da turma K1B e K1C da Escola de Santa Teresa, situada na Avenida do Conselheiro Borja, manifestaram sintomas relativos à gastroenterite.No dia 14 de Fevereiro, um dos pacientes vomitou na sala de aula e nos dois dias seguintes, os restantes pacientes apresentaram entre outros sintomas vómitos e febre. A maioria dos pacientes recorreu a apoio médico, sendo que o estado de saúde é considerado estável, não havendo necessidade de internamento, nem casos com complicações graves. De acordo com as horas de ocorrência da doença, os sintomas, o período de incubação, é provável que o agente patogénico esteja relacionado com uma infecção vírica. De acordo com as refeições tomadas na creche pelas crianças, foi excluída a possibilidade de gastroenterite alimentar.Os Serviços de Saúde já procederam à recolha de amostras para análise laboratorial e foram reforçadas as indicações à creche para que haja a implementação de medidas que possam controlar o foco da infecção, tais como limpeza e desinfecção geral.O que é o norovírus e o rotavírus?O norovírus e o rotavírus são doenças frequentes da gastroenterite viral e ocorrem predominantemente no Outono e no Inverno propagando-se muito facilmente. A infecção por norovírus é fácil ocorrer em equipamentos colectivos, nomeadamente em lares de idosos e escolas, bem como junto de vários grupos etários. A via de transmissão inclui o consumo de alimentos ou água eventualmente contaminados por esse vírus; o contacto com vómitos ou dejetos de pessoas doentes; o contacto com os objectos contaminados; ou a transmissão por gotículas de saliva. A incubação infecciosa é usualmente acontece entre 24 a 48 horas.A infecção por rotavírus é frequente ocorrer em bebés e crianças de idade compreendida entre os 6 meses e os 2 anos, e a sua principal via de transmissão é o contacto com secreções ou dejetos dos doentes. Os sintomas de ambas as doenças contagiosas são idênticos, designadamente, náuseas, vómitos, diarreia, dores abdominais e febre ligeira. De um modo geral, os sintomas são ligeiros, e trata-se de doenças autolimitadas, com a duração de 1 a 5 dias, sem complicações. Os dois vírus necessitam de ser confirmados por análises laboratoriais.Os Serviços de Saúde recomendam à população que preste atenção à higiene pessoal, ambiental e alimentar. Acresce que os profissionais do sector de restauração ou o pessoal de enfermagem se apresentem sintomas como vómitos ou diarreia não devem apresentar-se no local de trabalho e devem recorrer à consulta médica adoptando medidas rigorosas de higiene pessoal, evitando a propagação da doença.Em caso de aparecerem doentes suspeitos, o pessoal prestador de cuidados deve tratar com a máxima cautela no contacto com os doentes.Recomenda-se a todos as creches, escolas, lares e outras instituições similares que caso ocorra ou seja identificada uma situação de infecção colectiva que contactem imediatamente o Centro de Prevenção e Controlo da Doença dos Serviços de Saúde através do Telefone n.o 2870 0800.


Tomada de posse do Presidente e Vice-Presidente do Instituto Cultural, Leung Hio Ming e Ieong Chi Kin

O novo Presidente do Instituto Cultural (IC), Dr. Leung Hio Ming, prestou juramento e tomou posse, no dia 17 de Fevereiro, peranteo Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura da RAEM(SASC), Dr. Alexis, Tam Chon Weng e o Chefe do Gabinete do SASC, Dr. Ip Peng Kin. Realizou-se, no mesmo dia, a cerimónia de tomada de posse do Vice-Presidente do IC, Dr. Ieong Chi Kin, foi empossado no cargo perante o Dr. Alexis, Tam Chon Weng, o Dr. Ip Peng Kin e o Dr. Leung Hio Ming. Leung Hio Ming e Ieong Chi Kin prestaram juramento, assinaram o termo de posse e proferiram um discurso na cerimónia que teve lugar no Edifício do IC.Leung Hio Ming, cresceu em Macau, após terminar o liceu, rumou aos Estados Unidos para prosseguir os seus estudos superiores. Aí, ingressou na Universidade do Kansas, instituição na qual se licenciou e obteve o Mestrado em duplo grau em Teoria Musical e Execução de Piano, e se doutorou em Música. Em 1995 regressou para Macau e foi admitido no Instituto Cultural para dar formação musical no Conservatório de Macau até ao presente, e tem feito o mesmo no Instituto Politécnico de Macau desde 1996. Em 1998, passou a desempenhar as funções de director da Escola de Música do Conservatório de Macau. Em 2004, exerceu funções no Conservatório de Macau do Instituto Cultural como Director. Em 2010, assumiu as funções de Administrador Interino da Orquestra de Macau. Em 2012, ocupou o cargo de Vice-Presidente do Instituto Cultural. Devido o seu desempenho de trabalho, é condecorado com a Medalha de Dedicação em 2010.Ieong Chi Kin, nasceu em Macau, licenciou-se em Design Gráfico pelo IPM, mestre em Estudos Culturais pela Universidade Lingnan, de Hong Kong. Em 2001, trabalhou na Câmara Municipal de Macau Provisória. Em 2008, exerceu as funções de chefia funcional do Departamento de Promoção de Arte do Museu de Arte de Macau, sob a égide do IACM, Instituto para os Assuntos Cívicos e Municípais. Em 2010, iniciou funções no Instituto Cultural de Macau como técnico superior, depois ocupou o cargo de Chefe do Departamento de Acção Cultural em regime de substituição. Em 2012, passou a desempenhar o cargo de Chefe do Departamento de Acção Cultural. Em 2016 assumiu as funções de Chefe do Departamento de Desenvolvimento das Artes do Espectáculo.


Chefe do Executivo tem encontro com vice-presidente da CCPPC da província de Guangdong(Tradução GCS)

O Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), Chui Sai On, teve, hoje (dia 17), na Sede do Governo, um encontro com vice-presidente da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC) da província de Guangdong, Lin Musheng, onde trocaram opiniões sobre as funções dos membros da CCPPC, o impulsionamento da cooperação e intercâmbio cultural das duas regiões.O Chefe Executivo começou por agradecer a atenção e os esforços envidados pela CCPPC da Província de Guangdong, e reconheceu o espírito de “amar Pátria, amar Macau” e da concretização da medida “Um País, Dois Sistema”, bem como o suporte ao Governo da RAEM, no que diz respeito à governação baseada na lei. De igual modo contribui para o desenvolvimento do País e de Macau, no exercício das funções de plataforma, na comunicação entre as duas regiões, assim como no incentivo da cooperação amigável entre as duas cidades. O mesmo responsável disse esperar que os membros da CCPPC, em Macau, possam continuar a aproveitar as vantagens do desempenho realizado como também contribuam para o desenvolvimento do País e de Macau.O vice-presidente, Lin Musheng, reconheceu o trabalho realizado pelos membros da CCPPC da Província de Guangdong, em Macau e salientou que a união representa uma das principais características dos membros da CCPPC, no exercício das suas funções e no trabalho levado a cabo, o que segundo o mesmo garante uma apresentação activa de propostas de alta qualidade, no desempenho de um importante papel direccionado a estimular a cooperação e comunicação das duas zonas.Por sua vez, o Chefe do Executivo referiu ainda a relação profunda entre Macau e Guangdong, a qual reflecte, no âmbito da cooperação regional, o intercâmbio cultural, bem como o apoio e a orientação do Governo Central. Disse também que a cooperação entre Guangdong e Macau foi igualmente incrementada tendo como exemplo o impulsionamento da construção da Região do Grande Golfo de Guangdong, Hong Kong e Macau, e a criação de “Uma Faixa, Uma Rota”, os quais, representam já de si a cooperação estreita estabelecida.Estiveram ainda presentes no encontro a chefe do Gabinete do Chefe do Executivo, O Lam, o assessor do Gabinete do Chefe do Executivo, Kou Chin Hung, o presidente do Comité de Hong Kong, Macau e Taiwan da CCPPC da Província de Guangdong, Chen Guoxing, e vice-secretário geral da CCPPC da província de Guangdong, Xiao Hangfu.


Conselho de Consumidores prossegue a investigação dos preços dos produtos vendidos nos supermercados espalhados nas Freguesias de São Lázaro e São Lourenço

Em cumprimento do disposto na alínea b) donº 2 do artigo 10º da Lei n.º 4/95/M, de 12 de Junho, o Conselho de Consumidores prosseguiu, no dia 17 de Fevereiro, a investigação geral dos preços dos produtos comercializados em supermercados situados nas Freguesias de São Lázaro e São Lourenço.O relatório de “Constatação de Preços nos Supermercados” já se encontra disponível na página electrónica do Conselho de Consumidores (www.consumer.gov.mo) , na aplicação denominada por ‘‘Posto das Informações de Preços dos Produtos à Venda nos Supermercados” para iPhone e Android e também na “Consulta de preços dos produtos” do Wechat do Conselho de Consumidores. O mesmo também está disponível gratuitamente na sede do Conselho de Consumidores, no Mercado de Iao Hon e Mercado de S. Domingos que funcionam sob a tutela do IACM, nas Bibliotecas que funcionam sob a tutela do I.C. e nas diversas livrarias.Tendo em conta o número elevado de supermercados situados em 7 freguesias de Macau, o CC decidiu separar a investigação em 8 zonas distintas, bem como, proceder mensalmente, e de forma sucessiva e repetida, a investigação dos preços dos produtos junto de mais de 100 supermercados espalhados em 8 zonas de Macau. Este procedimento, para além de permitir que a verificação da diferença dos preços dos produtos vendidos nos supermercados de Macau fosse abrangente, servindo como meio alternativo para receber informações que servirão de referência aos consumidores, permite efectuar comparações directas aos preços de centenas de produtos comercializados em diferentes locais que possam estar próximas do local de residência, de trabalho ou até da realização de actividades dos consumidores.Para qualquer esclarecimento, os consumidores podem contactar este Conselho através do telefone nº 8988 9315 (linha aberta).


2017 Campo de Ciência Expresso – Um Pontapé de Saída para a Engenharia Biomédica: Viagem de Câmbio de Engenharia Biomédica para Docentes, Chengdu, Sichuan

Este ano, a viagem de câmbio a Chengdu, organizada pela Sociedade de Engenharia Biomédica de Macau e co-organizada pelo Museu das Comunicações terá lugar durante o período da Páscoa, entre 13~16/04/2017. Através desta actividade, os docentes irão aprender sobre o desenvolvimento e perspectivas na área da Engenharia Biomédica em Chengdu. Espera-se, assim, que mais estudantes optem por seleccionar os campos relacionados na continuação dos seus estudos. Docentes e profissionais de áreas afins são bem-vindos a participar. Às inscrições serão aceites por ordem de chegada pelo que os interessados devem completar quanto antes seu registo on-line no site do museu (http://macao.communications.museum) até às 22:00 horas do dia 27 de Fevereiro.


Pessoal das instituições participou na formação e reforçou os conhecimentos profissionais sobre a avaliação do ensino superior

O Gabinete de Apoio ao Ensino Superior (GAES) realizou, recentemente, um workshop de formação sobre avaliação do ensino superior, que teve como oradora convidada a Dr.ª Susanna Lee, Head and Senior Registrar (serviços de aconselhamento) do Conselho para a Acreditação Académica e Qualificação Vocacional de Hong Kong (Hong Kong Council for Accreditation of Academic and Vocational Qualifications) para partilhar os conteúdos e processos de auditoria à qualidade das instituições, onde participaram representantes das dez instituições do ensino superior de Macau, bem como pessoal do GAES.A Dr.ª Susanna Lee disse que a auditoria à qualidade das instituições visa permitir as instituições compreenderem os bons trabalhos e a margem de melhoria no seu funcionamento, através de trabalhos periódicos de avaliação externa, promovendo o aperfeiçoamento contínuo das instituições e aumentando a sua qualidade, a fim de oferecer aos estudantes uma educação de boa qualidade. A Dr.ª apresentou, de forma detalhada, os princípios orientadores, o âmbito, critérios e requisitos da auditoria à qualidade das instituições, as formas de elaboração de documentos de auto-avaliação, combinando com a análise de casos e a discussão em grupos, permitindo aos formandos perceberem a respectiva operação de diversos ângulos.Na ocasião, os representantes das instituições partilharam activamente as experiências e os progressos dos trabalhos da garantia de qualidade nas suas instituições, fazendo intercâmbios. Muitos desses representantes concordam com a eficácia do workshop, consideram que permitiu compreender mais sobre os conteúdos e processos da operação de auditoria, conhecendo a importância da auto-avaliação nos trabalhos de auditoria, podendo assim elaborar documentos de auditoria adequados, fazendo uma boa preparação para visitas in-loco.O GAES afirmou que actualmente está a avançar, de forma ordenada, com os trabalhos de criação do regime de avaliação da qualidade do ensino superior, que no ano passado já concluiu o plano-piloto da primeira fase da “acreditação dos cursos”, e atingiu o efeito previsto. Actualmente está em andamento o plano-piloto da segunda fase da “auditoria à qualidade das instituções”, as instituições participantes são a Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau e a Universidade da Cidade de Macau. O GAES disse que vai continuar a promover diferentes workshops de formação ou oportunidades de intercâmbio, de forma a reforçar os conhecimentos das instituições sobre a avaliação da qualidade do ensino superior, a fim de criar condições favoráveis para a futura implementação do regime de avaliação em Macau.


Construção privada e transacções de imóveis referentes ao 4º trimestre de 2016

No quarto trimestre de 2016 transaccionaram-se, com base no imposto de selo cobrado, 5.132 fracções autónomas e lugares de estacionamento pelo valor de 29,33 mil milhões de Patacas, os quais aumentaram 62,1% e 70,4%, respectivamente, em termos trimestrais. Foram transaccionadas 3.575 fracções autónomas habitacionais pelo valor de 23,38 mil milhões de Patacas, isto é, mais 49,0% e 60,7%, respectivamente, em termos trimestrais. Refira-se que o número e o valor das transacções das fracções autónomas habitacionais de edifícios em construção subiram, significativamente, 187,6% e 157,7%, respectivamente, em termos trimestrais, devido aos complexos habitacionais de grande envergadura terem sido colocados à venda. Transaccionaram-se 1.316 lugares de estacionamento, os quais aumentaram substancialmente 138,0%, metade destes lugares pertenciam a edifícios em construção, informam os Serviços de Estatística e Censos.O preço médio por metro quadrado(área útil) das fracções autónomas habitacionais foi de 95.044 Patacas, mais 7,3%, face ao terceiro trimestre de 2016. O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais de edifícios em construção cifrou-se em 123.609 Patacas, tendo crescido 4,7%, em termos trimestrais. Realça-se que em Coloane, na Península de Macau e na Taipa os preços médios por metro quadrado destas fracções cresceram 23,1%, 6,5% e 1,1%, respectivamente. Transaccionaram-se mais fracções autónomas habitacionais de edifícios em construção na Baixa da Taipa (378), em Coloane (325), bem como na Cidade e Hipódromo da Taipa (80), pelos preços médios por metro quadrado de 122.461, 127.235 e 127.461 Patacas, respectivamente.O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais de edifícios construídos situou-se em 81.360 Patacas, correspondendo a uma subida ligeira de 0,1%, em termos trimestrais. Salienta-se que na Península de Macau e em Coloane os preços médios por metro quadrado destas fracções aumentaram 6,4% e 21,2%, respectivamente, enquanto na Taipa o preço médio por metro quadrado baixou 9,1%. Transaccionaram-se fracções autónomas habitacionais de edifícios construídos sobretudo na Baixa da Taipa (428), nos Novos Aterros da Areia Preta, adiante designados por NATAP (272), bem como na Areia Preta e Iao Hon (233), pelos preços médios por metro quadrado de 86.983, 96.674 e 74.355 Patacas, respectivamente.Em termos de anos de construção, transaccionaram-se mais fracções autónomas habitacionais de edifícios com 21 a 30 anos de construção, ou seja, 1.188 (designadamente, 147 na Baixa da Taipa e 141 na Areia Preta e Iao Hon), pelo preço médio por metro quadrado de 72.543 Patacas, isto é, mais 3,4%, em termos trimestrais. Foram transaccionadas ainda: 504 fracções autónomas habitacionais de edifícios com 11 a 20 anos de construção (151 na Baixa da Taipa e 78 nos NATAP), cujo preço médio foi de 79.910 Patacas por metro quadrado (+4,1%, em termos trimestrais); 423 fracções autónomas habitacionais de edifícios com mais de 30 anos de construção (81 na Barca e 59 na Areia Preta e Iao Hon), cujo preço médio foi de 53.691 Patacas por metro quadrado (+7,3%) e 239 fracções autónomas habitacionais de edifícios com 5 ou menos anos de construção (46 nos NATAP e 36 na Baixa da Taipa), cujo preço médio foi de 117.062 Patacas por metro quadrado (-9,1%).Analisando por área útil, refira-se que as 1.644 fracções autónomas habitacionais, cuja área se situava entre os 50 e os 99,9 metros quadrados, foram transaccionadas pelo preço médio de 90.256 Patacas o metro quadrado (+11,2%, face ao terceiro trimestre de 2016). Transaccionaram-se 1.251 pequenas fracções autónomas habitacionais, cuja área era inferior a 50 metros quadrados, pelo preço médio de 88.288 Patacas o metro quadrado (+22,3%, em termos trimestrais).O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas destinadas a escritório foi de 108.397 Patacas, mais 15,9%, em termos trimestrais, enquanto o das fracções autónomas industriais correspondeu a 51.483 Patacas, decresceu ligeiramente 0,4%.Durante o ano 2016 o número e o valor das transacções de imóveis registaram crescimentos em relação ao ano anterior. Transaccionaram-se 14.108 fracções autónomas e lugares de estacionamento pelo valor de 74,13 mil milhões de Patacas, os quais aumentaram 44,4% e 43,5%, respectivamente, em termos anuais. Foram transaccionadas 10.170 fracções autónomas habitacionais (+70,2%, em termos anuais) pelo valor de 58,76 mil milhões de Patacas (+75,7%). Destas fracções autónomas 1.710 pertenciam a edifícios em construção, tendo sido transaccionadas pelo valor de 16,26 mil milhões de Patacas e as restantes 8.460 pertenciam a edifícios construídos, tendo sido transaccionadas pelo valor de 42,50 mil milhões de Patacas.O preço médio por metro quadrado(área útil) das fracções autónomas habitacionais fixou-se em 86.342 Patacas no ano de 2016, equivalendo a uma queda ligeira de 0,6%, em termos anuais. Refira-se que os preços médios por metro quadrado destas fracções na Taipa (98.696 Patacas) e em Coloane (110.761 Patacas) subiram 0,7% e 6,5%, respectivamente, enquanto na Península de Macau este preço médio (77.276 Patacas) caiu 4,5%. O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais de edifícios construídos (78.145 Patacas) subiu 0,9% em termos anuais, porém, o das fracções autónomas habitacionais de edifícios em construção (118.304 Patacas) caiu 1,0%. O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas destinadas a escritório foi de 100.057 Patacas e o das fracções autónomas industriais correspondeu a 47.568 Patacas, menos 11,8% e 5,9%, respectivamente, em termos anuais.No trimestre de referência foram assinados 4.249 contratos de compra e venda, bem como 3.821 contratos de crédito hipotecário, envolvendo 4.254 e 5.818 imóveis, respectivamente, que aumentaram 14,7% e 28,7%, respectivamente, em termos trimestrais. No ano de 2016 celebraram-se 14.215 contratos de compra e venda, assim como 13.282 contratos de crédito hipotecário, envolvendo 14.292 e 18.529 imóveis, respectivamente, correspondentes a crescimentos de 36,0% e de 11,8%, respectivamente, em termos anuais.No que concerne à construção privada, a área bruta de construção dos edifícios iniciados no quarto trimestre fixou-se em 221 mil metros quadrados, equivalentes a 1.344 fracções autónomas (1.303 destinavam-se à habitação) e 1.114 lugares de estacionamento para automóveis. A área bruta de construção dos edifícios concluídos foi de 83 mil metros quadrados no trimestre em análise, correspondentes a 111 fracções autónomas (100 eram habitacionais) e 289 lugares de estacionamento para automóveis.No ano de 2016 a área bruta de construção dos edifícios iniciados situou-se em 868 mil metros quadrados, equivalentes a 5.122 fracções autónomas (4.957 pertenciam à habitação) e a 3.882 lugares de estacionamento para automóveis. A área bruta de construção dos edifícios concluídos foi de 192 mil metros quadrados em 2016, correspondentes a 498 fracções autónomas (404 destinavam-se à habitação) e a 551 lugares de estacionamento para automóveis.

Preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais MOP
Global Fracções autónomas
habitacionais de edifícios construídos
Fracções autónomas habitacionais de edifícios em construção
4º trim. 2016 2016 4º trim. 2016 2016 4º trim. 2016 2016
Macau 95 044 86 342 81 360 78 145 123 609 118 304
Península de Macau 82 541 77 276 77 858 74 377 119 223 111 109
Taipa 106 372 98 696 89 752 87 388 123 693 123 487
Coloane 123 039 110 761 62 125 57 303 127 235 114 043
Preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais por área útil MOP
Global Fracções autónomas
habitacionais de edifícios construídos
Fracções autónomas habitacionais de edifícios em construção
4º trim. 2016 2016 4º trim. 2016 2016 4º trim. 2016 2016
< 50,0 m2 88 288 78 017 74 308 71 085 130 558 122 380
50,0 m2 - 99,9 m2 90 256 81 638 78 710 74 681 122 109 114 186
100,0 m2 - 149,9 m2 104 466 93 335 88 561 82 364 121 103 117 005
≧150,0 m2 106 351 112 143 96 295 105 700 128 284 132 636
Preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais por anos de construção MOP
≦5 anos 6 - 10 anos 11 - 20 anos 21 - 30 anos > 30 anos
4º trim. 2016 2016 4º trim. 2016 2016 4º trim. 2016 2016 4º trim. 2016 2016 4º trim. 2016 2016
117 062 113 489 102 152 96 266 79 910 76 489 72 543 69 939 53 691 50 319


Administração de Alimentos e Medicamentos da China visita Serviços de Saúde e promove cooperação na supervisão e controlo de medicamentos entre os dois locais

Para reforçar ainda mais a cooperação entre o Interior da China e Macau na área da fiscalização de medicamentos, uma delegação chefiada pela Subdirectora da Administração de Alimentos e Medicamentos da China, Sun Xianze visitou, quinta-feira, 16 de Fevereiro os Serviços de Saúde, tendo havido uma troca de opiniões sobre o apoio a Macau em assuntos relativos à criação do novo Centro de Inspecção de Medicamentos e à construção da capacidade de supervisão farmacêutica. A cooperação entre a Administração de Alimentos e Medicamentos da China e os Serviços de Saúde do Governo da RAEM teve início em 2002 com a assinatura de um protocolo, que permite a realização de intercâmbios e cooperação no âmbito de supervisão farmacêutica, cujo conteúdo tem continuado a ser desenvolvido e aprofundado.O Director dos Serviços de Saúde, substituto, Cheang Seng Ip, agradeceu à Administração Estatal de Alimentos e Medicamentos o apoio prestado durante muitos anos. No aspecto da supervisão farmacêutica, o intercâmbio e a cooperação entre a Administração de Alimentos e Medicamentos da China e os Serviços de Saúde de Macau abrangem o apoio técnico da criação do novo Centro de Inspecção de Medicamentos, a notificação e o intercâmbio da informação farmacêutica, o tratamento emergente para incidentes súbitos farmacêuticos e grandes incidentes, a qualidade, segurabilidade e avaliação de terapia dos medicamentos, o apoio dos expertos de medicamentos chineses, a formação de farmacêuticos na área da gestão e supervisão de medicamentos, exame da qualidade dos medicamentos, entre outros.Neste encontro, os representantes dos Serviços de Saúde apresentaram, ainda, o sistema de supervisão e gestão de medicamentos de Macau, incluindo supervisão do mercado de medicamentos, a utilização de antibióticos e a vigilância de resistência, bem como o progresso da criação do novo Centro de Inspecção de Medicamentos. Ambas as partes reviram a situação de implementaçãos dos protocolos de cooperação assinalados em 2012 e foram analisados assuntos que podem fazer parte de uma futura cooperação, especialmente no âmbito na avaliação do registo de medicamentos e criação do novo Centro de Inspecção de Medicamentos. Os Serviços de Saúde esperam que a Administração possa enviar regularmente especialistas na avaliação de medicamentos a Macau para prestar apoio técnico, bem como disponibilizar especialistas na análise e exame de medicamentos com experiência para permanecer em Macau e ajudar a gerir o Centro de Inspecção de Medicamentos, fornecendo formação e orientação para os farmacêuticos locais, de forma a criar gradualmente uma equipa local de supervisão de medicamentos com qualidade e consequentemente estudar a monitorização da farmacoepidemiologia iniciada pelo Interior da China e em Macau. As partes desejam, ainda que seja possível continuar a cooperação de modo a garantir a segurança e validade de medicamentos, promovendo a salvaguarda da saúde da população.Durante o dia 17 de Fevereiro a delegação visitará o Laboratório da Saúde Pública, no sentido de inteirar-se das instalações e equipamentos do laboratório de Macau onde se realizam testes de medicamentos.Na visita estiveram presentes o Director do Instituto Nacional para o Controlo da Comida e de Medicamentos (National Institutes for Food and Drug Control), Dr. Li Bo, os representantes da Administração Estatal de Alimentos e Medicamentos, tais como a Dra. Ren Meimei, Dr. Wang Jiawei, a Vice-secretária geral da Comissão da Farmacopeia Chinesa, Dra. Lan Fen e o Chefe da Administração de Alimentos e Medicamentos da China do Instituto Nacional para o Controlo da Comida e de Medicamentos (National Institutes for Food and Drug Control), Dr. Ma Shuangcheng; enquanto os Serviços de Saúde, foram representados pelo Subdirector dos Serviços de Saúde, Dr. Kuok Cheong U, Subdirector dos Serviços de Saúde, substituto, Choi Peng Cheong, Chefe do Departamento dos Assuntos Farmacêuticos, substituta, Cheang Im Hong, Chefe da Divisão de Farmacovigilância e Farmacoeconomia, Dr. Lei Sai Ian e pela Chefe da Divisão de Inspecção e Licenciamento, substituta, Chon Hang I.


Estatísticas da actividade internacional do sector bancário de Macau em Dezembro de 2016

Nas estatísticas apresentadas pela AMCM constatam-se que, a proporção da actividade internacional do sector bancário de Macau decresceu ligeiro durante o quarto trimestre de 2016. A quota das aplicações financeiras nos mercados internacionais, no activo total do sistema bancário, decresceu de 84,2% no final de Setembro de 2016 para 84,1% três meses depois. Ao mesmo tempo, as responsabilidades internacionais no passivo total do sistema bancário descenderam, registaram no final de Setembro de 2016 de 79,0% para 78,7%.A moeda não local é a unidade principal nas transacções bancárias internacionais. No final de Dezembro 2016, a pataca ocupava, uma quota de apenas 0,8% e 1,7%, respectivamente, no total do activo e no total do passivo financeiro internacional. O dólar de Hong Kong, o dólar dos Estados Unidos, renminbi e outras moedas estrangeiras, com “peso” de 45,5%, 42,7%, 6,4% e 4,6%, respectivamente, do total do activo internacional, assim como a quota do total da responsabilidade internacional de 53,4%, 35,8%, 5,2% e 3,7%, respectivamente.Activos internacionais do sector bancário de MacauNo final de Dezembro de 2016, o total dos activos internacionais do sector bancário de Macau atingiu MOP1.170,0 mil milhões (USD146,5 mil milhões), o que representou um crescimento ligeiro relativamente ao trimestre anterior de 1,6% e um crescimento de 2,7% em relação ao ano anterior, sendo de assinalar decrescimento de 2,2%, correspondendo a MOP822,7 mil milhões das disponibilidades sobre o exterior e um crescimento de 16,8%, correspondendo a MOP347,3 mil milhões, nos activos locais em moedas estrangeiras. Os empréstimos de entidades não bancárias sobre o exterior constituíram o maior parte dos activos internacionais, diminuiram 2,7% atingindo-se MOP361,7 mil milhões.Responsabilidades internacionais do sector bancário de MacauO total das responsabilidades internacionais do sector bancário de Macau atingiu MOP1.094,0 mil milhões (USD137,0 mil milhões), registando uma subida de 1,2% desde três meses antes, e um crescimento de 1,4% de um ano anterior. As responsabilidades para com o exterior registaram decréscimo de 16,5%, atingindo MOP509,8 mil milhões, e as responsabilidades internas em moedas estrangeiras registaram acréscimo anual de 24,9%, atingindo MOP584,2 mil milhões. Os depósitos em moedas estrangeiras dos residentes e do governo da RAEM nos bancos locais continuaram a representar a maior componente no total das responsabilidades internacionais. Esses depósitos cresceram 17,9% para MOP497,5 mil milhões no final de Dezembro de 2016, em comparação com MOP422,1 mil milhões a 12 meses anterior.As áreas de activo e passivo sobre o exterior do sector bancário de MacauA actividade bancária internacional de Macau distribuiu-se principalmente pela Ásia e Europa. Até final de Dezembro de 2016 as quotas das disponibilidades do sistema bancário de Macau em Hong Kong, e no interior da China eram de 38,6% e 26,0%, respectivamente; Reino Unido e Portugal, estas quotas eram de 2,9% e 2,7%, respectivamente, no total de activo exterior. Quando ao passivo sobre o exterior, registaram quotas de 52,6% e 20,2% para Hong Kong e o interior da China, respectivamente, no que respeita ao passivo sobre Portugal e França, as suas quotas para cada compartilhamento eram de 0,8%, do total de passivo sobre o exterior. Globalmente, as quotas das disponibilidades e ao passivo sobre o exterior, sobre países de língua portuguesa registaram quotas de 2,7% e 1,1%, respectivamente.As estatísticas da actividade internacional do sector bancário de Macau são elaboradas de acordo com os métodos indicados pelo “Bank for International Settlements”, a fim de assegurar a participação da RAEM no projecto de “Estatísticas regionais da actividade bancária internacional” da referida entidade.