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Está a decorrer o “Prémio de Excelência em Segurança no Trabalho da Construção Civil – 2012” organizado pela DSAL

Nos últimos anos, o sector da construção civil em Macau tem-se desenvolvido muito rapidamente, sendo que, frequentemente a maioria das obras desse sector usa muitos procedimentos que envolvem altos riscos e também as exigências de técnicas no trabalho têm vindo a aumentar. Tendo isso em conta, para elevar os conhecimentos de segurança e saúde ocupacional dos empreiteiros, subempreiteiros, pessoal de gestão da segurança nos estaleiros de obras e trabalhadores, incentivar a adopção de modelos de trabalho seguros e criar uma boa cultura de segurança, a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) organizou, com diversos serviços públicos e associações, o "Prémio de Excelência em Segurança no Trabalho da Construção Civil - 2012", para elogiar e premiar os empreiteiros, subempreiteiros, pessoal de gestão da segurança nos estaleiros de obras e trabalhadores com bom desempenho na área da segurança e saúde ocupacional.
As inscrições para esta acção já terminaram, tendo-se inscrito, 29 empresas de construção civil e 19 estaleiros de obras de construção, mostrando o empenho do sector da construção civil em Macau. A DSAL e os representantes das entidades co-organizadoras realizaram a 1ª reunião para classificarem as equipas vencedoras da modalidade de "Os estaleiros de obras de construção", de "O melhor pessoal de gestão da segurança" e de "O trabalhador distinto em segurança e saúde ocupacional". O júri desta acção, constituído por representantes da DSAL e entidades co-organizadoras, realizou desde meados do corrente mês visitas de avaliação aos estaleiros candidatos a esta acção. Os padrões de avaliação incluem o desempenho geral da empresa quanto às medidas de segurança no trabalho e à gestão da segurança nos estaleiros de obras.
Esta acção tem 6 modalidades de competição: "Os estaleiros de obras de construção", "O melhor regime de gestão de segurança", "O melhor empreiteiro em segurança e saúde ocupacional para obras de decoração e reparação", "Modalidades de melhoria da segurança", "O melhor pessoal de gestão da segurança" e "O trabalhador distinto em segurança e saúde ocupacional". As equipas vencedoras, que serão classificadas em 1º, 2º e 3º lugares em todas as modalidades de competição, irão receber prémios em numerário e taças, e ainda, elevar a imagem pessoal e da sua empresa na gestão da segurança e saúde ocupacional. Para além disso, a lista dos vencedores será enviada aos respectivos serviços públicos de Macau para referência, sendo as empresas e instituições vencedoras apresentadas pela DSAL para se tornarem membros do "Acordo de Segurança e Saúde Ocupacional" e para participarem no "Pacote Promocional de Utilização de Dispositivos Portáteis de Ancoragem Temporária".
As entidades co-organizadoras desta acção são a Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes, Gabinete para o Desenvolvimento de Infra-estruturas, Gabinete para as Infra-estruturas de Transportes, Federação das Associações dos Operários de Macau, Associação de Construtores Civis e Empresas de Fomento Predial de Macau e a Associação dos Engenheiros de Macau. As entidades coadjuvantes compreendem a Associação de Engenharia e Construção de Macau, Associação Geral dos Operários de Construção Civil de Macau, Associação dos Chefes de Estaleiro de Obras de Macau, Macau Construction Machinery Engineering Association e Associação de Saúde e Segurança Profissional de Macau.


Serviços de Correio para o Brasil

Para garantir a segurança da Conferência das Nações Unidas "Rio+20", os Correios do Brasil tomaram medidas especiais relativamente a todos os objectos postais. Os Correios de Macau avisam que todos os Serviços Postais (incluindo entrega de correspondência, impressos, pequenos pacotes, encomendas e Correio Rápido), de Macau para o Brasil, estão sujeitos a atrasos até novas informações.


Chui Sai On recebe embaixador da Federação Russa na China, Sergey S.Razov (Tradução do GCS)

O Chefe de Executivo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), Chui Sai On, teve, hoje (19 de Junho), na Sede do Governo, um encontro com o embaixador russo na China, Sergey S.Razov, para troca de impressões sobre a promoção do turismo, comércio bilateral, intercâmbio cultural e cooperação na área da educação. Durante o encontro, o Chefe do Executivo agradeceu ao embaixador russo por se ter deslocado a Macau para assinar, em representação da Federação Russa, o acordo sobre a dispensa mútua de vistos entre os governos da RAEM e da Federação Russa, acreditando que o acordo será positivo para as visitas das dos cidadãos dos dois territórios, a fim de impulsionar o turismo, cooperação comercial e intercâmbio cultural. Por sua vez, Sergey S.Razov, que visita, pela primeira vez, Macau, disse acreditar que este acordo poderá impulsionar as ligações entre Macau e a Federação Russa, e afirmou que as relações entre a China e a Federação Russa desenvolvem-se de forma estável, com um aumento permanente do comércio bilateral, intercâmbio humano e cooperação na área da educação. O mesmo responsável considerou haver boas perspectivas para o desenvolvimento da cooperação em várias áreas entre Macau e a Federação Russa, revelando que, segundo os dados, ainda há espaço para crescer no que diz respeito ao comércio bilateral, número de turistas e intercâmbio cultural e educativo, esperando que as duas partes possam investigar no reforço da cooperação. Por sua vez, Chui Sai On reconheceu que os dois territórios poderão apoiar-se mutuamente nas áreas acima mencionadas e desenvolver a cooperação, podendo-se ponderar a possibilidade da Direcção dos Serviços de Turismo de Macau acompanhar a Administração Nacional do Turismo da China numa deslocação à Rússia, no sentido de promover pacotes de viagens de multidestinos. Além disso, na área da cultura e ensino superior, ambos poderão desenvolver um projecto de intercâmbio de estudantes, bem como, a possibilidade de cooperação na área de organização de cursos e investigação científica, acrescentou. O encontro contou ainda com a presença, do Cônsul-Geral da Federação Russa em Hong Kong e Macau, Vladimir A. Kalinin, a secretária para a Administração e Jusiça, Florinda Chan, o chefe do Gabinete do Chefe do Executivo, Alexis Tam, a secretária-geral do Conselho Executivo, O Lam, a Chefe do Gabinete da Secretária para a Administração e Justiça, Cheong Chui Ling, assessor do Gabinete do Chefe do Executivo, Daniel Fung.


Os Serviços de Saúde acompanham continuadamente os problemas de saúde dos residentes de Ká Hó causados pelas cinzas volantes

Relativamente às indicações dadas pelos indivíduos dos estabelecimentos de ensino de Ká Hó, que os Serviços de Saúde não tinham acompanhado activamente os problemas de saúde dos residentes de Ká Hó, em face disso, os Serviços de Saúde afirmam que têm por atribuição assegurar a saúde dos residentes, pelo que estes serviços têm vindo a prestar a máxima atenção à situação de saúde dos residentes influenciada pelos acontecimentos de Ká Hó, assim como têm acompanhado com elevado sentido de responsabilidade e atitude cientifica o caso em apreço, não tendo sequer a intenção de protelar ou diluir o problema. Relativamente à súmula do Programa de estudo epidemiológico sobre o acompanhamento da saúde dos residentes de Ká Hó a longo prazo, já foi apresentada em meados do ano transacto aos trabalhadores, docentes e pais dos alunos das escolas de Ká Hó, e cuja divulgação e apresentação do conteúdo mais pormenorizado aos residentes compete à Universidade Chinesa de Hong Kong tomar essa decisão. Elaboração rápida do Programa de exame médico Os Serviços de Saúde estavam cientes em finais de 2010, sobre a situação dos residentes de Ká Hó, na sequência da exposição às cinzas volantes, e de imediato, encaminharam os profissionais de clínica, de saúde pública e de outras especialidades dos Serviços de Saúde para efectuarem a análise dos problemas de saúde que eventualmente pudessem ser causados, assim como tinham consultado o programa de exame elaborado pelos peritos da China Continental e de Hong Kong. O programa de exame preliminar incluía o exame físico, radiografia do tórax, análises dos itens de hemograma, de função hepática e renal, análise sumária da urina, de bioquímica e chumbo no sangue, entre outros. O programa de exame médico ainda incluía o acompanhamento mais profundo em face do resultado do exame. As doenças crónicas mais frequentes como hipertensão, diabetes, entre outras, são seguidas pelos Centros de Saúde, os indivíduos com a anomalia da função hepática e renal com razões desconhecidas são transferidos para o Serviço de Medicina Interna do Centro Hospitalar Conde de São Januário, a fim de serem realizados novamente os exames, os indivíduos com anomalia na função pulmonar são acompanhados pelos médicos especialistas em pneumologia e os indivíduos com anomalia sanguínea são acompanhados por médicos especialistas em hematologia.
Motivar os recursos humanos e materiais para apoiar os exames Na sequência da elaboração do programa de exame, os Serviços de Saúde, de imediato, contactaram as escolas, lares, empresários e residentes da Povoação de Ká Hó sobre a aplicação do programa, assim como motivaram no primeiro trimestre do ano de 2011, médicos, enfermeiros dos Centros de Saúde, do Serviço de Urgência do Centro Hospitalar Conde de São Januário e do Centro de Prevenção e Tratamento da Tuberculose e ainda pessoal de apoio do Centro de Prevenção e Controlo da Doença para realizarem o trabalho de exames da primeira fase. O trabalho da primeira fase de exames teve uma duração de dois meses, e com o intuito de facilitar os residentes e evitar o impacto dos doentes nas consultas externas normais, todos os exames foram programados para serem realizados em fins de semana de Janeiro, Fevereiro e Maio, num total de 12 fins de semana. Simultaneamente, o trabalho de exame foi programado de forma "One stop" a ser realizado em locais que dispõem de aparelho de raio-X como a Urgência Especical do Centro Hospitalar Conde de São Januário, Posto de Saúde de Coloane, o Centro de Saúde de Fai Chi Kei e o Centro de Prevenção e Tratamento de Tuberculose, incluindo as colheitas de sangue, radiografias, inquéritos e exames médicos. Considerando a dificuldade de locomoção dos idosos da Povoação de Ká Hó, os Serviços de Saúde organizaram veículos exclusivos para transporte até ao Posto de Saúde de Coloane para se submeterem a exames. Participaram neste programa, um total de 522 indivíduos que trabalham, estudam ou residem em Ká Hó. Foram utilizadas 400 horas pelos médicos, 250 horas pelos enfermeiros, 96 horas pelos técnicos de diagnóstico e terapêutica e 720 horas pelo pessoal de apoio, perfazendo um total de 1472 horas utilizadas em recursos humanos. É necessário acompanhar os doentes para o acesso prioritário aos exames de apoio complementar Após a conclusão da primeira fase do programa de exame médico, os Serviços de Saúde enviaram, a breve trecho, os relatórios aos participantes e convocaram os residentes em causa que necessitavam da consulta de seguimento para efeitos de recorrerem aos Centros de Saúde e Centro Hospitalar Conde de São Januário. Para todos os doentes que precisaram de acompanhamento, os Serviços de Saúde deram prioridade nas consultas externas dos Centros de Saúde e Centro Hospitalar Conde de São Januário, a fim de realizarem os exames de apoio complementar, como a tomografia axial computorizada, traquescopia, ecografia e a biópsia da medula óssea, até incluindo as despesas do envio do doente suportadas pelos Serviços de Saúde para se submeter à tomografia por emissão de positrões realizada no Hospital "Sanatorium" de Hong Kong. Durante o processo de acompanhamento, os Serviços de Saúde têm auscultado as opiniões dos residentes para efeitos de melhorar o trabalho, por exemplo, marcaram um sinal nos processos clínicos dos doentes envolvidos, de maneira a ser identificados pelos trabalhadores dos respectivos serviços e unidades, a fim de garantir a prioridade dos mesmos nas consultas de seguimento das diversas especialidades. Entre os 49 participantes que necessitaram da consulta de seguimento, 4 dos quais não queriam ser acompanhados pelos Serviços de Saúde, todos os restantes já foram atendidos pelo menos numa consulta externa até Maio de 2011. O trabalho de acompanhamento continua a ser desenvolvido, de acordo com as informações disponíveis, à excepção das 522 primeiras consultas e 180 consultas de seguimento realizadas, os Serviços de Saúde organizaram ainda mais 212 consultas e 12 tomografias axiais computorizadas para os participantes que necessitaram de acompanhamento. O trabalho de acompanhamento continua a ser seguido até ao presente momento, segundo o registo, 7 participantes realizaram a última consulta em Junho do ano corrente. As partículas mais pequenas podem ainda causar poluição prolongada e grave Do ponto de vista científico, as cinzas volantes tratam-se de partículas em supensão produzidas por queimadura. O impacto na saúde das partículas volantes depende da dimensão e composição das partículas. As partículas maiores (incluindo as partículas visíveis ) apenas podem entrar nas partes superiores do tracto respiratório como nariz, faringe, garganta, e cuja reacção de saúde consiste na irritação, causando mal-estar no nariz, faringe, garganta, contudo o tracto respiratório superior pode expelir essas partículas, assim sendo uma vez que a exposição seja eliminada, os sintomas causados por essas partículas podem ser eliminados de forma gradual, e de um modo geral não vão causar problemas prolongados nem graves. Os Serviços de Saúde consideram mais os problemas de saúde causados por partículas mais pequenas, à medida que a dimensão das partículas em supensão seja mais pequena, maior é a facilidade de serem absorvidas pelos pulmões e acumuladas nos pulmões, podendo causar problemas de saúde prolongados e graves. Isto é a razão porque os peritos locais e do interior da China consideram especial atenção à monitorização da partícula PM2.5 (partículas com dimensão inferior a 2.5 mícron), uma vez que as partículas PM2.5 comparadas com a partícula PM10 (partículas com dimensão inferior a 10 mícron) são mais aptas a reflectir o impacto na saúde por poluição aérea. Contudo, os cidadãos de uma forma geral podem estar mais atentos à poluição vísível e à sua reacção, e na situação em que tenham a sensação imediata ( como mal-estar da faringe e garganta), negligenciando a poluição que não pode ser vista e que possa causar eventualmente impactos prolongados e graves. Os cidadãos que por esta razão julguem que a radiografia do tórax e os itens das análises sanguíneas não têm importância, originando uma mal-entendido do género "feriu a cabeça", "mas tinha ido tratar dos pés". Os Serviços de Saúde na sequência de estarem cientes em finais de 2010 sobre a situação dos residentes de Ká Hó afectados pela exposição de cinzas volantes, de imediato, encaminharam os profissionais da clínica, de saúde pública e de outras especialidades dos Serviços de Saúde para efectuaram a análise sobre os problemas de saúde que eventualmente pudessem ser causados, assim como tinham consultado o programa de exame elaborado pelos peritos de China Continental e de Hong Kong, cujo programa de exame incluía o exame físico e radiograma do tórax, e análises dos itens de hemograma, de função hepática e renal, de análise sumária da urina, de bioquímica e dos metais pesados, entre outros. O programa ainda incluía o acompanhamento mais profundo de acordo com o resultado do exame. Através dos exames, um dos examinados foi diagnosticado com carcinoma linfoepitelioma-like, e este doente naquela altura não tinha apresentado quaisquer sintomas, e ainda existem vários participantes a quem foram detectados graves doenças nesse exame que não tinham sido detectado antes. Estes casos também significam que o programa foi eficaz. Vigiar permanentemente mas não iludir e adiar o problema Por outro lado, a grave influência das partículas não pode ser relevada num curto prazo, temos o tabagismo como exemplo, que é conhecido pelos residentes: as doenças graves como o cancro e a enfisema pulmonares são causadas por fumar (inalar as partículas produzidas por queimadura) só aparecem muitos anos depois de fumar. Como uma entidade governamental responsável, os Serviços de Saúde esperam que a efectuação da vigilância permanente da saúde possa detectar uma eventual influência sobre a saúde dos residentes de Ká Hó provocada pela exposição às cinzas volantes. Esta medida é tomada tendo por base a decisão científica, mas não é para diluir e adiar o problema. Devemos sublinhar que a maioria das doenças crónicas (incluindo cancro) pode ser causada por vários factores, quer dizer, uma doença pode tem relação com diversos factores; ou seja ainda, um factor pode também provocar múltiplas doenças. É difícil julgar que o factor da exposição, sobretudo, o factor ambiental da poluição esteja relacionado com uma determinada doença, por isso, precisamos de um estudo epidemiológico rigoroso que exige mais tempo. Acompanhar permanentemente a saúde dos residentes de Ká Hó por 10 anos Norteado por uma atidude de responsabilidade e ciência, os Serviços de Saúde não podem confirmar, nesta fase, que a situação de saúde dos residentes de Ká Hó tenha relação directa com a exposição às cinzas. Depois de ter sido realizado em Abril do ano passado, os relatórios da análise para os participantes no programa de exames médicos, os Serviços de Saúde procederam de imediato a uma discussão com a Universidade Chinesa de Hong Kong sobre a vigilância permanente da saúde dos residentes de Ká Hó e ao estudo epidemiológico. Entre os meses Abril e Maio do ano transacto, os Serviços de Saúde organizaram duas sessões de esclarecimentos, com os representantes da "União de Acompanhamento sobre Resíduos Tóxicos no Aterro Problemático de Ká Hó", uma parte dos docentes e trabalhadores das escolas de Ká Hó, bem como com os encarregados de educação. Os Serviços de Saúde incumbiram à Universidade Chinesa de Hong Kong para proceder à vigilância da saúde dos residentes de Ká Hó e ao estudo epidemiológico, por um período de 10 anos, mas também tem que realizar anualmente uma avaliação e um relatório de forma periódica. Actualmente, a Universidade Chinesa de Hong Kong está a efectuar o trabalho preparativo, prevendo-se que seja apresentado uma sessão de esclarecimentos até ao 4.º trimestre do ano corrente junto dos residentes. Com vista a evitar o mal entendimento desnecessário, os Serviços de Saúde não procedem neste momento às explicações mais pormenorizadas. Os Serviços de Saúde salientam que continuam a acompanhar cuidadosamente a saúde dos residentes de Ká Hó que são afectados pelo caso das "cinzas volantes", por um período de 10 anos. Durante esse tempo, os Serviços de Saúde não efectuarão apenas o estudo epidemiológico, mas também continuarão a garantir ao público que responsabilizar-se-ão pela saúde dos residentes, nunca tendo mudadas esta posição e atitude firmes.


Chui Sai On reúne-se com membros das Autoridades de Privacidades da Região da Ásia-Pacifico (Tradução do GCS)

O Chefe de Executivo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), Chui Sai On, teve um encontro, na Sede do Governo, com os membros Autoridades de Privacidade da Região da Ásia-Pacífico (Asia Pacific Privacy Authorities -APPA), para troca de impressões sobre o aperfeiçoamento da protecção de dados pessoais e o reforço da cooperação regional. Depois de dar as boas-vindas aos membros da APPA, que se deslocaram a Macau para participar num fórum, organizado pelo Gabinete para a Protecção de Dados Pessoais (GPDP), e para intercâmbio, o Chefe do Executivo fez uma breve apresentação sobre o desenvolvimento da RAEM, dos esforços na promoção económica e na melhoria das condições de vida da população. Além disso, o mesmo responsável ainda indicou que durante o desenvolvimento da sociedade, a população está cada vez mais atenta à protecção dos dados pessoais, por isso, o governo, além de ter criado o Gabinete para a Protecção de Dados Pessoais, elaborou também a respectiva legislação, tal como a Lei da Protecção de Dados Pessoais, para responder às necessidades da sociedade, no que se refere a esta matéria. Chui Sai On disse ainda que devido à internacionalização de Macau, investimento de empresas do exterior e empresas multinacionais no território, o fluxo de informação da sociedade ultrapassa fronteiras, por isso, tem-se de melhorar, gradualmente, o funcionamento administrativo do GPDP e a respectiva legislação. Ou seja, é necessário alcançar padrões internacionais e uma execução e aplicação efectiva da legislação e administração, acreditando que embora exista alguma complexidade, o reforço da interacção e cooperação com as Autoridades de Privacidade da Região da Ásia-Pacífico poderá impulsionar o aperfeiçoamento dos trabalhos da protecção de informação e dados pessoais. Por sua vez, durante o uso de palavra, o comissário para a Privacidade e Protecção de Dados Pessoais de Hong Kong (Privacy Commissioner for Personal Data), Allan Chiang, afirmou que Hong Kong e Macau são territórios vizinhos, mantendo, ao longo dos anos, um boa cooperação em várias áreas, tal como na protecção de dados pessoais e privacidade. Referiu ainda que o GPDP de Macau tem mantido contactos com as Autoridades de Privacidade da Região da Ásia-Pacífico, acreditando que através do intercâmbio de experiências e cooperação estreita, juntos poderão resolver os problemas e melhorar o trabalho. A delegação da APPA, presente no encontro, integra elementos de vários países e regiões, incluindo Austrália, México, Nova Zelândia, Coreia do Sul, Japão, China, Canadá, Portugal e entre outros, fazendo o uso de palavra sobre matérias inerentes à protecção de dados pessoais. O encontro contou ainda com a presença, do chefe do Gabinete do Chefe do Executivo, Alexis Tam, a secretária-geral do Conselho Executivo, O Lam, a coordenadora e coordenador-adjunto do GDPD, Chan Hoi Fan e Yang Chongwei, respectivamente.


Chui Sai On reúne-se com representantes da Comissão Preparatória da liderança da semana Cheng Kuan Ying 2012 (Tradução do GCS)

O Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), Chui Sai On, teve um encontro, na Sede do Governo, com os responsáveis da Comissão Preparatória da semana Cheng Kuan Ying 2012, para troca de impressões sobre a protecção e herança do património cultural de Macau. O Chefe do Executivo, a convite da Comissão Preparatória da semana Cheng Kuan Ying 2012, vai estar presente no evento, uma manifestação também do seu apoio à actividade comemorativa. Indicou ainda que Macau possui uma história com mais de 400 anos, onde a cultura oriental e a ocidental coexistem, e a sociedade e o governo têm dado, ao longo dos anos, importância aos trabalhos de protecção do património cultural. O mesmo responsável referiu ainda que no seio da sociedade existe uma diversidade de opiniões, especialmente sobre a definição, protecção e herança do património cultural, e, por isso, o governo, por um lado, precisa de consultar as opiniões da sociedade, durante o processo de desenvolvimento urbano e protecção do património cultural, com o objectivo de continuar a aperfeiçoar, de acordo com a realidade, as formas de protecção desse mesmo património, e alcançar um equilíbrio com o desenvolvimento urbano. Por outro lado, é necessário reforçar a consciência da população, relativa à protecção e herança do património cultural. Sublinhando que também a história, as relações com Macau e obras de Chen Kuan Ying, são património cultural importante para Macau, e acredita que a sua continuidade depende dos trabalhos em várias áreas, especialmente a divulgação, educação e promoção. Por sua vez, o presidente da Comissão Preparatória, Cheang Kuok Keong, fez uma apresentação sobre a situação actual da organização da semana Cheng Kuan Ying, dizendo que a fim de articular com a promoção da cooperação entre Guangdong e Macau na área cultural, será realizada, no corrente ano, em conjunto, uma série das actividades instituições competentes de Zhongshan e Nansha, esperando que se possa reforçar a promoção do espírito de Cheng Kuan Ying. Além disso, o presidente e vice-presidente da Comissão Preparatória, Cheang Kuok Keong e Chan Su Weng, respectivamente, apresentaram sugestões, sobre a protecção e herança do património cultural de Macau, bem como sobre a protecção dos edifícios locais do século XX. O encontro contou ainda com a presença, do chefe do Gabinete do Chefe do Executivo, Alexis Tam, a secretária-geral do Conselho Executivo, O Lam, vice-presidentes da Comissão Preparatória, Tang Keng Pan, Ieong Wan Chong, João Baptista Manuel Leão, Choi Tin Tin e Paulino do Lago Comandante, e director-Geral, Chan Pui Nam.


Foram confirmados dois casos de infecção colectiva por enterovírus 71

Os Serviços de Saúde confirmaram hoje (dia 19) dois casos de infecção colectiva por enterovírus 71, cujas amostras provêm da Turma G da Creche da da Associação Geral das Mulheres de Macau, sita na Rua de Campo e da Turma B da Creche Tung Sin Tong III, sita na Avenida Norte do Hipódromo, onde surgiram casos de infecção colectiva da doença de mãos, pés e boca. O número acumulado de oito de crianças infectadas de cada turma apresentou sintomas da doença de mãos, pés e boca, tendo todas uma situação clínica ligeira e recorrido a entidades médicas para tratamento, não necessitando de internamento hospitalar, sendo que a maior parte das crianças teve melhoria e não houve quaisquer complicações. Nos dois casos em causa foram recolhidas 5 amostras, das quais todas tiveram confirmação como infecção por enterovírus 71.
A idade das crianças destes cinco casos de enterovírus 71 varia de 2 a 3 anos, tendo estas apresentado sintomas no período compreendido entre 12 a 17 do corrente mês, com a situação clínica ligeira, sem haver qualquer caso com sintoma anormal do sistema nervoso ou outras graves complicações e após terem sido tratadas, todas foram curadas. A Autoridade Sanitária ordenou que as creches consolidassem as medidas de controlo da infecção, tais como, limpeza e desinfecção em geral. Assim como, mandou a evicção escolar das turmas acima referidas. Em simultâneo, a autoridade sanitária requereu que a Turma A da Creche Tung Sin Tong III onde tinha ocorrido a infecção colectiva da doença de mãos, pés e boca, suspendesse provisoriamente as aulas por uma semana. Com o intuito de impedir a mútua propagação entre creches, as mesmas necessitam de realizar a limpeza e a esterilização geral do ambiente.
Os Serviços de Saúde afirmam que de Abril a Junho ainda é o período de pico de infecção de enterovírus em Macau, registando-se um número total de 31 casos de infecção colectiva de enterovírus em Macau, dentro dos quais 12 foram causados por enterovírus 71, estando as outras amostras ainda em fase de análises.
A par disso, hoje os Serviços de Saúde não foram notificados de qualquer caso de infecção colectiva de enterovírus. A infecção por enterovirus pode ser causada pelo grupo de Coxsackievírus, Echovírus ou Enterovírus 71. A infecção pelo enterovírus aparece durante o ano inteiro e a nível mundial, com um pico no Verão, sendo a origem de várias doenças, incluindo as menos graves e frequentes, tais como, mãos, pés e boca e herpangina e, outras mais graves, nomeadamente, miocardite e meningite asséptica.
Em princípio, a doença de mãos, pés e boca afecta as crianças com idade inferior a 5 anos. O período de incubação varia de 3 a 7 dias, e é transmitida por meio de contacto directo com os excrementos dos infectados, pelas gotículas de saliva e pelos materiais contaminados. Devido ao contacto próximo das crianças nas creches e jardins de infância, especialmente, nas actividades de jogos, é fácil ocorrer um surto de doença de mãos, pés e boca, a qual é uma doença de grande contagiosidade. No período inicial aparecem sintomas, tais como, febre, dor de garganta, vesículas pequenas ou pústulas vermelhas nas mãos, pés e nádegas, não se manifestando dores nem comichão, e surgem herpes na boca, causando posteriormente úlceras. No período de sete (7) a dez (10) dias, as vesículas e as pústulas vão desaparecendo gradualmente, e o doente fica curado. A transmissão dos enterovírus principia alguns dias antes dos primeiros sintomas surgirem, localizando-se os vírus na garganta e nas fezes e, durante algumas semanas, as fezes do doente contêm estes vírus.
Os Serviços de Saúde têm acompanhado com atenção estreita o desenvolvimento da situação epidemiológica, sublinhando que a maioria dos doentes infectados por enterovírus pode recuperar automaticamente. Contudo, uma parte muito reduzida dos infectados pode sofrer complicações fatais. Assim, apelam aos pais, alunos e escolas, bem como ao pessoal dos lares para adoptarem as seguintes medidas preventivas: Medidas pessoais:  Lavar as mãos: Antes de contactar a boca, o nariz e os olhos com as mãos, antes das refeições, após a utilização das instalações sanitárias, depois de manusear fraldas de crianças ou objectos sujos;  Cortesia: Cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando tossir e espirrar, adoptando medidas de precaução no manuseamento das secreções nasofaríngeas;  Diminuir os contactos: Evitar os lugares densamente frequentados, as multidões e os lugares pouco ventilados;  Aumentar a resistência: Manter uma alimentação equilibrada e uma hidratação adequada, praticar desporto e descansar o suficiente, evitar cansar-se demasiado e não fumar para aumentar a imunidade;  Recorrer de imediato ao médico: Em caso de aparecer com sintomas de febre e doença de mãos, pés e boca ou herpangina, recorrer de imediato à consulta médica, especialmente com ocorrência de sintomas graves. Medidas a aplicar pelas escolas e lares :
 Higiene ambiental: Manter uma renovação de ar suficiente em recintos fechados, utilizando frequentemente a lixívia diluída na proporção de 1:100 para limpar os locais com os quais as crianças frequentemente têm contacto, tais como as mesas, as cadeiras, os brinquedos e as paredes até à altura de 1 metro, etc.;  Os doentes devem suspender a ida às aulas e a frequência de creches: Prestar atenção à situação dos elementos do pessoal e das crianças, quando aparecerem com sintomas de febre e doença das mãos, pés e boca ou herpangina, devem suspender a ida às aulas e ao trabalho;  Notificação oportuna: Em caso de aparecer uma infecção colectiva com uma situação anormal entre as crianças e os elementos de pessoal, devem informar, imediatamente, o Centro de Controlo e Prevenção da Doença dos Serviços de Saúde (Tel.: 2853 3525, fax: 2853 3524) e o Instituto de Acção Social ou a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude.


Resultado da pesquisa dos bolos de arroz recolhidos aleatoriamente no mercado realizada pelos Serviços de Saúde e Conselho dos Consumidores

Com a aproximação da Festividade do Barco do Dragão e com o intuito de assegurar a saúde dos consumidores e o fornecimento de informações sobre a segurança alimentar dos bolos de arroz, os Serviços de Saúde colaboraram com o Conselho de Consumidores na análise aleatória, em termos microbiológicos e químicos, de 30 amostras de bolos de arroz existentes no mercado. O resultado da análise microbiológica (estafilococo-dourado, salmonella e bacillus cereus) e análise química (borace e sudan) de todas as amostras revelou que todas elas se encontravam em condições. Os Serviços de Saúde e o Conselho de Consumidores vêm sensibilizar os cidadãos que devem adquirir os bolos de arroz em estabelecimentos licenciados e conceituados ou lojas de venda a retalho, não devendo adquirir bolos de arroz com embalagens inadequadas ou com folhas muito verdes; após a compra, se os mesmos não forem ingeridos de imediato, estes devem ser conservados em ambientes com temperatura igual ou inferior a 5ºC. Antes do consumo, estes bolos devem ser bem cozidos ou reaquecidos, geralmente, é necessário mantê-los em água fervida durante quinze minutos, permitindo-lhes atingir a temperatura de 75ºC no interior. Dado que os bolos de arroz são difíceis para a digestão e a sua composição tem elevada quantidade de colesterol, gordura e energia, o seu consumo excessivo não é adequado, especialmente, para os idosos e doentes portadores de doenças crónicas. Os Serviços de Saúde apelam aos cidadãos e ao respectivo sector de actividade que não usem borace no fabrico de bolos de arroz, e, em caso de necessidade, façam a sua substituição por fosfatos por serem mais seguros, bem como o seu efeito ser satisfatório nos alimentos.


Notificação de 3 casos de infecção colectiva pelo enterovírus

Os Serviços de Saúde foram notificados hoje (dia 18 de Junho) de casos de infecção colectiva por enterovírus ocorridos em duas creches e num jardim de infância, respectivamente. Os casos de infecção colectiva por enterovírus recaíram, respectivamente, na Creche "O Traquinas", sita na Rua de Bragança, 4 crianças da Turma B tinham sido infectadas, e na Creche Tung Sin Tong III, sita na Avenida Norte do Hipódromo, 5 crianças da Turma A tinham sido infectadas e no Jardim de Infância da Escola de Talentos Anexa à Escola Hou, sito na Rua de Seng Tou da Taipa, 6 crianças da Turma K2C tinham sido infectadas, e as quais apresentaram sintomas da Doença de Mãos, Pés e Boca. A situação clínica de todas as crianças infectadas foi ligeira e as mesmas não necessitaram de internamento hospitalar, não tendo havido qualquer caso com sintoma anormal do sistema nervoso ou outras graves complicações. Entretanto, os Serviços de Saúde procederam à recolha de amostras das crianças infectadas para análise laboratorial e as creches e o jardim de infância em causa já tomaram as medidas de controlo da infecção, tais como, limpeza e desinfecção em geral. Macau encontra-se no período de pico de infecção por enterovírus, pelo que estes Serviços continuam a acompanhar atentamente o desenvolvimento de enterovírus. Os Serviços de Saúde salientam que a maioria dos doentes infectados por enterovírus pode recuperar automaticamente, contudo, uma parte muito reduzida dos infectados pode sofrer de complicações fatais. Assim, os Serviços apelam aos pais, alunos e escolas, bem como ao pessoal dos lares para adoptarem as seguintes medidas preventivas, a fim de evitar a infecção de enterovírus: Medidas pessoais:  Lavar as mãos: Antes de contactar a boca, o nariz e os olhos com as mãos, antes das refeições, após a utilização das instalações sanitárias, depois de manusear fraldas de crianças ou objectos sujos;  Cortesia: Cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando tossir e espirrar, adoptando medidas de precaução no manuseamento das secreções nasofaríngeas;  Diminuir os contactos: Evitar os lugares densamente frequentados, as multidões e os lugares pouco ventilados;  Aumentar a resistência: Manter uma alimentação equilibrada e uma hidratação adequada, praticar desporto e descansar o suficiente, evitar cansar-se demasiado e não fumar para aumentar a imunidade;  Recorrer de imediato ao médico: Em caso de aparecer com sintomas de febre e doença da mão, pé e boca ou herpangina, recorrer imediatamente a consulta médica, especialmente com ocorrência de sintomas graves. Medidas a aplicar pelos estabelecimentos de ensino ou lares :  Higiene ambiental: Manter uma renovação de ar suficiente em recintos fechados, utilizando frequentemente a lixívia diluída na proporção de 1:100 para limpar os locais com os quais as crianças frequentemente têm contacto, tais como as mesas, as cadeiras, os brinquedos e as paredes até à altura de 1 metro, etc.; Os doentes devem suspender a ida às aulas e a frequência de creches: Prestar atenção à situação dos elementos do pessoal e das crianças, quando aparecerem com sintomas de febre e doença da mão, pé e boca ou herpangina, devem suspender a ida às aulas e ao trabalho; Notificação oportuna: Em caso de aparecer uma infecção colectiva com uma situação anormal entre as crianças e os elementos de pessoal, devem informar, imediatamente, o Centro de Controlo e Prevenção da Doença dos Serviços de Saúde (Tel.: 2853 3525, fax: 2853 3524) e o Instituto de Acção Social ou a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude.


Foram recebidos um total de 3,185 artigos de opiniões na auscultação do Anteprojecto do Plano Director das Novas Zonas Urbanas

Tendo o Plano Director das Novas Zonas Urbanas sido objecto da segunda fase de auscultação pública no ano passado, foram recebidos 870 textos ou seja um total de 3,185 artigos, aumentando em cerca de 70% comparativamente aos 500 textos de opiniões e 1,879 artigos da 1ª fase, o que evidencia o forte apoio e entusiasmo dos sectores sociais em manifestar as suas opiniões. O Grupo de Trabalho para o Planeamento Urbanístico dos Novos Aterros organizou e analisou as opiniões através da classificação por zonas e enquadramento sintético em duas categorias, sendo os tópicos que mais preocupam a população, conforme a ordem da classificação, o trânsito, instalações públicas, destino do Terminal Marítimo de Passageiros do Porto Exterior, protecção ambiental e habitação. Durante a segunda fase de auscultação púbica, que decorreu entre 22 de Outubro e 23 de Dezembro de 2011, o Grupo de Trabalho organizou cinco (5) sessões de auscultação pública, 27 sessões especiais de auscultação e seis (6) workshops e seminários com a colaboração de diversas associações, para além de uma exposição de placas informativas, maquetas dos anteprojectos do plano, vídeo clips dos planos, jogos interactivos e visitas guiadas, com vista a apresentar sob todas as vertentes o conteúdo dos anteprojectos do plano. Paralelamente, encarregou uma instituição de investigação independente de efectuar uma sondagem sobre a vontade do público, recolhendo de forma aprofundada as opiniões da sociedade, através de inquéritos via telefone, entrevista pessoal e inquéritos por questionário no local da exposição, assim como focus group (grupo de discussão). As opiniões são classificadas por zonas e enquadradas sinteticamente em duas categorias A fim de desenredar eficazmente mais de 3,000 artigos de opiniões complexas, procedendo à análise quantitativa e qualitativa de forma científica, o Grupo de Trabalho adoptou a forma de classificação por zonas e enquadramento sintético em duas categorias, efectuando a sintetização e classificação das opiniões, conforme os cinco aterros novos, dois grupos de anteprojectos e tópicos. Do ponto de vista da classificação por zonas, 1,682 preocupam-se com a questão do desenvolvimento das novas zonas urbanas e 1,503 são contributos para o desenvolvimento da visão macro de todo o Plano Director das Novas Zonas Urbanas. Vendo pelo prisma do enquadramento sintético em duas categorias, a estatística revela que existem 485 artigos de opiniões relacionados com os "Anteprojectos do Plano" e 2,700 com os "tópicos". Depois de ordenar um total de 20 tópicos consoante a quantidade, ficaram ordenados da seguinte forma: trânsito; instalações públicas; destino do Terminal Marítimo de Passageiros do Porto Exterior; protecção ambiental; habitação; corredor verde; paisagem/textura urbana; indústrias diversificadas; bairros antigos – problemas não relacionados com trânsito; terrenos/planeamento; infra-estruturas; outros; demografia; hidrografia fluvial/qualidade da água/ilhas; espaço subterrâneo; cultura/conservação; integração regional; portal urbano do Sul; baía de lazer e protecção civil. Os 20 tópicos com que a população se preocupa são semelhantes aos da primeira fase de auscultação De entre os 20 tópicos, as opiniões relacionadas com trânsito e instalações são respectivamente 612 e 456, ocupando o primeiro e segundo lugar. O seu conteúdo compreende principalmente: opiniões sobre a quarta passagem entre Macau e Taipa, que consideram que se deve adoptar pela forma de túnel em conjugação com o funcionamento 24 horas; preocupação com a ligação do trânsito entre as novas zonas urbanas e os bairros antigos; concordância com a construção do conjunto de instalações públicas; recomendação da reserva de terrenos para instalações de fins educacionais, desportivos, lar dos idosos, de cuidados médicos, culturais e turísticas. Os tópicos acima referidos coincidem basicamente com os abrangidos pelos 1,879 artigos de opiniões da primeira fase de auscultação realizada em 2010. Daí se pode ver que a população de Macau atribui grande importância ao trânsito, instalações públicas, corredor verde, habitação, protecção ambiental, desenvolvimento concertado das novas zonas urbanas e bairros antigos, e solos/planeamento. Paralelamente, o Grupo de Trabalho encarregou uma instituição de investigação independente de efectuar cinco processos de sondagem sobre a vontade do público, incluindo 3,938 inquéritos via telefone (que abrange o rastreamento dos entrevistados durante a primeira fase de auscultação), 1,029 inquéritos por questionário no local de exposição, entrevista aprofundada no local de exposição, 10 sessões de focus group (grupo de discussão) assim como pesquisa de opinião pública dos media tradicionais e electrónicos. O resultado das pesquisas mostra que o grau de conhecimento da população sobre o plano das novas zonas urbanas aumentou substancialmente, a qual concorda genericamente com o posicionamento do plano das novas zonas urbanas. Tem maior expectativa quanto à vida quotidiana, trânsito e bairro ecológico, para além das instalações públicas, corredor verde costeiro, bairro de baixo teor de carbono, sendo estes pontos os que merecem mais apoio. O Grupo de Trabalho agradece a toda a população de Macau pelo apoio dispensado aos trabalhos do planeamento urbanístico das novas zonas urbanas, no sentido de formar consensos, através da discussão pública e racional. A equipa de investigação está a desenvolver, com base nas opiniões e sugestões recolhidas e em conjugação com a demonstração pericial, a elaboração do projecto do plano das novas zonas urbanas da fase seguinte, esforçando-se por iniciar no quarto trimestre do corrente ano a terceira fase de auscultação pública. A "Compilação de opiniões da segunda fase de auscultação pública do planeamento urbanístico dos novos aterros" pode ser obtida na Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes, Direcção dos Serviços de Administração Pública, Centro de Informações ao Público, Centros de Prestação de Serviços ao Público, Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais e seus postos de serviços, Direcção dos Serviços de Educação e Juventude e seus postos de serviços e Bibilioteca Central e demais bibliotecas públicas, assim como encontra-se disponível para consulta na Rede de Informação de Planeamento Urbanístico da DSSOPT ( website : http://urbanplanning.dssopt.gov.mo ).