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Autoridades garantem segurança nas piscinas

O presidente do Instituto do Desporto, Vong Iao Lek, em resposta à interpelação escrita do deputado Chan Meng Kam, referiu que o processamento de concurso aberto para prestação de serviços de nadadores salvadores nas piscinas afectas ao Instituto do Desporto, todas as propostas, avaliação e adjudicação, foi efectuado de acordo com os procedimentos administrativos legais. Embora a empresa “Surf Hong” se encontrar abrangida no processo, devido a esta acção está ainda estar em procedimento, o Instituto não poderá impedir a referida empresa de apresentar a sua proposta ao concurso. O mesmo responsável acrescentou que para garantir aos utentes qualidade nos serviços de salvamento e segurança, este Instituto menciona no regulamento do referido concurso, como uma das exigências e competências da entidade adjudicaria, que os nadadores salvadores devem obrigatoriamente possuir os certificados correspondentes, curso de primeiros socorros e atestado de apetência física emitido por médicos devidamente registados. Este instituto exige ainda que os nadadores salvadores não exerçam mais de oito horas diárias ou mais de cinco horas consecutivas, de acordo com a legislação em vigor. A mesma instituição revelou ainda que para fazer cumprir os deveres mencionados no contracto, possui de um sistema de fiscalização que permite supervisionar o nível profissional e a eficiência do trabalho do pessoal em causa. De igual modo o IDM estabeleceu, em contracto, que as entidades devem adquirir seguro para os nadadores salvadores, nas piscinas afectas ao IDM, assim para os utentes de modo a assegurar protecção em caso de acidentes na área da piscina. Entretanto, numa outra interpelação escrita da deputada Leong Iok Wa, o director dos serviços de Saúde, Lei Chin Ion referiu que tendo em consideração as atribuições exercidas na prevenção das doenças, os Serviços de Saúde têm desempenhado um papel de gestão da avaliação das condições de higiene ambiental, bem como de coordenação das actividades desta área, a fim de reduzir os riscos para a saúde pública levantados pelos problemas relativos à higiene ambiental. Neste caso, compete às diversas equipas de trabalho de saúde, dependentes dos Serviços de Saúde, procederem o mais rápido possível à observação no local, bem como à avaliação necessária da higiene ambiental, quando estas equipas recebem queixas relativas a este âmbito. A unidade destinada à supervisão de saúde irá exigir aos ocupantes ou aos respectivos departamentos dos estabelecimentos (unidades) desocupados, após a confirmação do facto, o auxílio do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais na realização da limpeza. Em caso de falta de cooperação por parte dos ocupantes ou departamentos referidos, e atendendo que até agora, não existem regulamentos efectivos para acompanhar o assunto, os Serviços de Saúde solicitarão activamente a colaboração dos outros serviços da administração, para resolverem conjuntamente os problemas em causa, de modo a evitar problemas relacionados com a higiene ambiental. Nota: Para mais informações, consultar a página da Assembleia Legislativa (http://www.al.gov.mo) – interpelação escrita, com os seguintes números: 452/III/2008 e 698/III/2009


Nenhum doente confirmado necessitou de internamento hospitalar no território

O alerta de gripe pandémica (H1N1) dado pela Organização Mundial de Saúde mantém-se no nível 6, sendo a sua gravidade moderada. Actualmente, o nível de alerta de Macau é 6 (cor azul), sendo o risco de transmissão moderado. No dia 27 de Outubro, as crianças com sintomas de gripe que recorreram ao Serviço de Urgência do Centro Hospitalar Conde de São Januário representaram 61% do número total de doentes inscritos no Serviço de Pediatria. Quanto aos utentes adultos, 23% são doentes com gripe. No dia 28 de Outubro, nenhuma turma foi obrigada a suspender as aulas por infecção colectiva pela gripe. No entanto, os Serviços de Saúde continuam a manter o sistema de vigilância epidemiológica nos estabelecimentos escolares, lares e outras instituições. Até à tarde do dia 28 de Outubro, não há nenhum caso confirmado de gripe A (H1N1) com internamento hospitalar no território, e um doente confirmado de gripe A (H1N1) continua a ser submetido a tratamento hospitalar, sendo a sua situação clínica normal.


Lau Si Io: Guangdong, Hong Kong e Macau procuram dar início às obras da Ponte do Delta o mais cedo possível

O secretário para os Transportes e Obras Públicas, Lau Si Io revelou hoje (28 de Outubro) que está a ser efectuado o concurso público para o aterro das ilhas artificiais ao longo da Ponte de Hong Kong, Zhuhai e Macau, e que a apreciação destas propostas será uma prioridade para dar seguimento à obra o mais cedo possível. Lau Si Io esteve presente hoje de manhã na Sessão de Divulgação do Resultado do Estudo do Plano de Coordenação do Desenvolvimento dos Centros Urbanos do Grande Delta do Rio de Pérolas. Ao ser questionado, o mesmo responsável referiu que o Estudo dá importância ao reforço da cooperação regional na área de tráfego, sendo um projecto crucial para a construção da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau. O mesmo responsável adiantou que as obras das ilhas artificiais estão divididas em três partes: uma reservada ao posto fronteiriço de Zhuhai, outra ao posto fronteiriço de Macau e a última seja de uso comun, incluindo as áreas de manutenção e da cobrança de tarifa. A conclusão dos aterros está ainda prevista dentro do prazo de três anos. Sobre a concessão de terrenos, lau Si Io reteirou que para estimular um desenvolvimento diversificado do turismo de Macau, e ao apreciar o pedido da concessão de terrenos do grande empreendimento, a Administração da RAEM tem em consideração vários aspectos, nomeadamente a envergadura da obra, o capital investido, a construção faseada, bem como a celeridade do projecto, a possibilidade de criar mais emprego para os trabalhadores locais e a sua correspondência com a polítca de desenvolvimento da região. Lau Si Io explicou ainda que a introdução da cláusula de transmissão em alguns casos de concessão de terrenos, seja aproveitado ou não, obriga a concessionária a desenvolver o terreno de acordo com o contéudo original do contrato, para alcançar o objectivo ou concretizar os projectos definidos pelo governo. E este é o princípio de concessão de terrenos que o governo segue antes ou depois do estabelecimento da RAEM afirmou o secretário.


Estatísticas Monetárias e Financeiras Agosto 2009

De acordo com as estatísticas publicadas hoje pela AMCM, o agregado monetário registou um decrescimento ligeiro relativamente ao mês anterior. O total dos depósitos bancários registou acréscimo, com o rápido aumento no total dos empréstimos, o rácio empréstimo/depósitos bancários registou acréscimo relativamente ao mês anterior. Massa Monetária
A diminuição de 0,1% na circulação monetária e aumento de 3,6% nos depósitos à ordem, conduziram a que o agregado monetário M1 registasse um acréscimo de 2,9% relativamente ao mês anterior e as responsabilidades quase monetárias registaram um decréscimo de 0,8%, implicando uma diminuição no agregado monetário M2 de 0,3%, relativamente ao mês anterior, atingindo MOP207,8 biliões. Relativamente aos “pesos” verificados em Agosto de 2008, a variação homóloga do M1 e M2 registaram acréscimos de 22,6% e de 9,3%, respectivamente. Em relação à estrutura por moedas do agregado monetário M2, a pataca registou um “peso” de 28,3%, traduzindo um acréscimo de 0,6 pp verificados em Julho de 2009 e a Agosto de 2008, por outro lado, o HKD registou um “peso” maior de 53,5%, diminuiu 1,0 pp no volume verificados em Julho de 2009 e aumentou 1,7 pp verificados em Agosto de 2008. Depósitos
Os depósitos de residentes diminuíram ligeiramente de 0,3%, passando para MOP203,1 biliões. Os depósitos em HKD diminuíram 2,1%, e os depósitos em MOP e em Outras Moedas (com a excepção do HKD) aumentaram 1,8% e 2,0%, respectivamente. Relativamente ao mês anterior, os depósitos dos não residentes subiram 2,2% (MOP74,0 biliões) e os depósitos do sector público da actividade bancária de Macau diminuíram 0,4% (MOP13,3 biliões). O total dos depósitos da actividade bancária registou acréscimos de 0,3%, atingindo MOP290,4 biliões comparativamente ao mês anterior. A proporção da MOP e HKD nos depósitos em total foram 22,3% e 45,4%, respectivamente. Empréstimos Os empréstimos internos ao sector privado registaram um acréscimo de 2,0%, comparativamente ao mês anterior, atingindo MOP95,3 biliões, enquanto que 21,1 biliões eram denominados em MOP e em HKD registaram 67,8 biliões, alcançado 22,2% e 71,2%, respectivamente. Os empréstimos ao exterior aumentaram 2,7% relativamente ao mês anterior, atingindo MOP66,1 biliões, entretanto, os “pesos”denominados em MOP e em HKD registaram 1,6% (1,0 biliões) e 53,9% (35,6 biliões). Rácio Empréstimo/Depósitos Devido aumento nos depósitos de residentes e nos empréstimos interno ao sector privado, o rácio empréstimo/depósitos de residentes aumentou 1,0 pp relativamente ao mês anterior, atingindo 44,0%, o volume que inclui o rácio empréstimo/depósitos de não residentes cresceu-se 1,1 pp, atingindo 55,6%.


“Apoio a Pequenas e Médias Empresas”

As pequenas e médias empresas são componentes essenciais do sistema económico, empregando uma grande quantidade de trabalhadores, e são essas que desempenhavam um papel de peso significante na economia da RAEM. Por isso, o Governo da RAEM foi deste sempre, empenhado em prestar apoio ao desenvolvimento das pequenas e médias empresas e criar um ambiente favorável. Ao longo dos 10 anos da implementação da RAEM, o Governo está sempre empenhado em proceder o estudo para a definição de políticas e medidas concretas de apoio ao desenvolvimento das pequenas e médias empresas, determinando e revendo adequadamente as legislações relacionadas. Para um apoio contínuo do desenvolvimento das pequenas e médias empresas, atenuando apropriadamente as dificuldades de financiamento e as subidas das despesas de operação das pequenas e médias empresas, o Governo da RAEM lançou o “Plano de Apoio a Pequenas e Médias Empresas”, em Maio de 2003, e, em Julho do mesmo ano, lançou os dois seguintes planos: “Plano de Garantia de Créditos a Pequenas e Médias Empresas” e “Plano de Garantia de Créditos a Pequenas e Médias Empresas Destinados a Projecto Específico”.. Desde o começo da candidatura do “Plano de Apoio a Pequenas e Médias Empresas”, em 19 de Maio de 2003, foram recebidos 5,105 de pedidos e aprovados 4,416, ocupando 86,5% dos pedidos apresentados, atingindo 920 milhões de patacas. Apenas 474 pedidos não foram aprovados por não terem preenchido os requisitos estipulados na legislação, correspondendo 9,3% dos pedidos apresentados. Os principais sectores beneficiados são: comércio a retalho, construção civil e obras públicas, restauração e hotelaria, comércio por grosso, indústria, comércio de exportação e importação. Face à mudança do ambiente económico, e por necessidades do desenvolvimento da sociedade e das pequenas e médias empresas, o referido plano foi revisto e ajustado atempadamente nos últimos anos, tendo o “Plano de Apoio a Pequenas e Médias Empresas” duas revisões, em Outubro de 2006 e em Fevereiro de 2009, respectivamente. Quanto à primeira revisão, o montante máximo foi aumentado de 200 mil patacas para 300 mil patacas, o prazo de reembolso prolongou-se até 8 anos, fazendo ainda incluir, o aumento da capacidade da operação e capacidade de competitividade das empresas para o âmbito de aplicação da verba, bem como diminuiu o requisito de candidatura, que fixa a operação das suas actividades em pelo menos 2 anos. Relativamente à segunda revisão, aumentou o montante máximo para 500 mil patacas, incluiu no mesmo tempo, o fundo de maneio no âmbito de aplicação da verba de apoio. Ao longo desses 6 anos da sua implementação, houve 3 períodos de pico de candidatura do “Plano de Apoio a Pequenas e Médias Empresas”. No primeiro período de pico, foram recebidos 751 pedidos relacionados com o impacto negativo provocado pelo surto de pneumonia atípica no ano 2003; 2,255 pedidos recebidos no segundo período de pico, em 2008, que dentro desses pedidos, 1,811 pedidos pertencem de pedidos de apoio emergentes da calamidade do tufão “Hagupit”. A passagem do tufão “Hagupit” em Macau no mesmo ano causou prejuízos económicos a mais de mil empresas de Macau, em que o Governo da RAEM tinha activado, num curto espaço de tempo, o mecanismo do “Plano de Apoio a Pequenas e Médias Empresas”, no intuito de prestar apoio imediato às empresas danificadas, para que as mesmas conseguirem resolver as suas necessidade de emergência; a “Tsunami” económica de 2009 resultou o 3.º período de pico, em que a operação das pequenas e médias empresas encontrava novamente em dificuldades, e tendo em conta a situação, o Regulamento foi mais uma vez revisto pelo Governo da RAEM, em Fevereiro do corrente ano, reforçando a verba de apoio, para poder fazer face à subida acelerada de pedidos. Contanto de Janeiro de 2009 até a presente data, foram recebidos 1,397 pedidos e no total de 1,228 de pedidos aprovado, envolvendo 330 milhões de patacas. Logo após a entrada em vigor do “Plano de Garantia de Créditos a Pequenas e Médias Empresas” e do “Plano de Garantia de Créditos a Pequenas e Médias Empresas Destinados a Projecto Específico”, foram celebrados acordos destinados para a garantia de créditos entre o Governo da RAEM e 18 bancos locais. Preliminarmente, esses dois planos proporcionava, uma garantia de créditos prestada, no montante máximo de 50% (com o limite de 1.5 milhões de patacas) e 100% (com o limite de 1 milhão de patacas), respectivamente, tendo em vista facilitar as pequenas e médias empresas na obtenção de crédito, através dos bancos, para o desenvolvimento das suas actividades. Desde a sua implementação em 2003 até Outubro de 2009, foram recebidos 91 pedidos do “Plano de Garantia de Créditos a Pequenas e Médias Empresas” e 85 aprovados, envolvendo num montante aprovado de garantia de créditos de 119 milhões de patacas. Relativamente ao “Plano de Garantia de Créditos a Pequenas e Médias Empresas Destinados a Projecto Específico”, foram recebidos 57 pedidos e 43 aprovados, o montante aprovado desse plano foram 35.33 milhões de patacas, destacando os principais sectores beneficiados: a construção civil e obras, comércio a retalho, comércio por grosso, comércio de exportação e importação, indústria transformadora e indústria gráfica. Face à crise económica e contracção do mercado de crédito, nesses recentes anos, a obtenção do financiamento das pequenas e médias empresas ia tornando mais difícil. Para apoiar as pequenas e médias empresas em melhor responder e ultrapassar às dificuldades do ambiente económico instável que vão surgir futuramente, o Governo da RAEM alterou o regime do “Plano de Garantia de Créditos a Pequenas e Médias Empresas” em Junho do corrente ano, ajustou o montante máximo para 3.5 milhões de patacas, subindo a percentagem de garantia de créditos bancários pelo Governo da RAEM para 70%, bem como simplificou o processo de candidatura. Desde a entrada em vigor do novo Regulamento Administrativo até meados de Outubro, foram registados um aumento acelerado de 44 pedidos. Além de apoiar as pequenas e médias empresas em resolverem as dificuldades de operação das suas actividades, o Governo da RAEM tomava sempre uma iniciativa de criar um ambiente favorável para operação de negócios. No intuito de aumentar a capacidade de negócios e capacidade de competitividade das pequenas e médias empresas, o regime de "Bonificação de Juros de Créditos para Financiamento Empresarial" foi revisto pelo Governo da RAEM em Junho de 2009, que pretende mediante o aumento dos recursos lançados, alargar o âmbito dos sectores beneficiados, acrescentando planos de investimentos que podem ser candidatados na bonificação de juros dos créditos, bem como simplificar os requisitos de candidatura e reduzir os encargos das empresas beneficiadas, visando incentivar e apoiar as empresas locais, especialmente pequenas e médias empresas, no reforço dos investimentos necessários para operação das suas actividades, de modo que, a diversificação das actividades económicas locais sejam promovido, intensificando ainda a protecção ambiental, bem como apoiar a reforma e reconversão das técnicas das empresas, e, em aumentar a capacidade de competitividade e adaptar no reajustamento da estrutura da indústria. O público teve uma atitude positiva desde a entrada em vigor da nova redacção do Regulamento da bonificação de juros dos créditos. Até o mês de Outubro, a Direcção dos Serviços de Economia tinha recebido 385 consultas relacionadas com a candidatura, e um total de 46 pedidos, envolvendo 62 projectos de investimento, em que o montante dos pedidos apresentados pelas empresas tinha ultrapassado 200 milhões de patacas. Actualmente foram aprovados 24 pedidos, montante de bonificação de juros de créditos provado em 63.55 milhões de patacas. As principais empresas candidatas pertencem das indústrias de: comércio de exportação e importação, convenções e exposições, protecção ambiental, obras de montagem e reparação das instalações, logístico, aluguer de automóveis, hotelaria e serviços higiénicos e de limpeza, cujos projectos de investimento são, principalmente em, aquisição de instalações que se situem em edifícios industriais ou comerciais, e em seguida, para aquisição de novos equipamentos, máquinas e veículos de transporte. A candidatura de bonificação de juros teve uma subida acelerada, devido ao alargamento do âmbito dos sectores beneficiados, em que as pequenas e médias empresas não só podem candidatar-se no plano de garantia de crédito, como também, na bonificação de juros de créditos, mostrando nesse sentido, que as dificuldades de obtenção do financiamento das pequenas e médias empresas venham ser atenuadas e as despesas de operação das suas actividades iam reduzir com a colaboração das novas revisões dos regimes de "Bonificação de Juros de Créditos para Financiamento Empresarial" e “Plano de Garantia de Créditos a Pequenas e Médias Empresas”.


Sessão de esclarecimento realizada pela Administração sobre as formalidades inerentes às concessão de terrenos junto dos moradores que residem nos antigos bairros de Coloane

A fim de permitir a resolução de forma efectiva e programada da questão relacionada com a habitação dos moradores que residem nos antigos bairros de Coloane, a Administração autorizará por meio de concessão de terrenos, a habitação contínua ou exploração comercial dos moradores de Coloane que já residiam no local antes do estabelecimento da RAEM, que não têm o direito de aproveitamento. Os moradores podem apresentar a partir de 28 de Outubro de 2009 os vossos pedidos, nestas perspectivas, foi realizada hoje (dia 27 de Outubro) às 20:00, na sede da Associação de Moradores de Coloane, a sessão de esclarecimento sobre as formalidades inerentes à concessão de terrenos, e que visa explicar em pormenor aos moradores de Coloane o respectivo plano, bem como os aspectos que se devem ter em conta no pedido de concessão de terrenos. A Administração apresentou no mês de Abril do ano corrente a consulta pública referente ao Estudo de Viabilidade sobre a Optimização da Vila de Coloane. A sociedade de Macau e a maioria dos moradores de Coloane concordam que se deve preservar o clima existente da Vila de Coloane caracterizado pelo baixo desenvolvimento de sector comercial. A Administração espera que seja revitalizado o antigo bairro e aumentado o valor do mesmo através de planeamento urbano, assim como a criação de um espaço para o desenvolvimento no sentido de resolver os problemas preocupados relacionados com a habitação dos moradores que residem nos antigos bairros de Coloane antes do estabelecimento da RAEM. Assim sendo, irá a Administração segundo a ordem de dificuldade tratar progressivamente da questão relacionada com a habitação dos moradores que residem nos antigos bairros de Coloane. Na sequência das negociações do longo prazo, a Administração decide a autorização por meio de concessão de terrenos, a habitação contínua ou exploração comercial dos moradores de Coloane que já residiam no local antes do estabelecimento da RAEM, que não têm o direito de aproveitamento, sob o princípio de cumprimento de leis, planeamento urbanístico e situação actual, bem como entendimento das necessidades dos moradores. O plano encontra-se a área compreendida entre a Avenida de Cinco de Outubro, a Rua dos Navegantes, a Rua da Cordoaria e a Avenida da República da Vila de Coloane. A fim de permitir aos moradores de Coloane um melhor conhecimento sobre os requisitos exigidos pela Administração e os respectivos procedimentos, foi realizada na noite de hoje (27 de Outubro) a sessão de esclarecimento sobre as formalidades inerentes à concessão de terrenos, e apresentada pela Subdirectora da DSSOPT, Eng.ª Chan Pou Ha, pelo chefe do Departamento do Planeamento Urbanístico, Arqt.º Lao Iong, chefe do Departamento de Gestão de Solos, Eng.º Lei Hon Kei e o Chefe da Divisão de Licenciamento, subst.º, Arqt.º Ao Peng Kin.


Programa educativo da nova Universidade de Macau inalterado

Embora o novo campus da Universidade de Macau (UM) esteja localizado na Ilha da Montanha, o governo da RAEM e a UM consideram estas instalações locais, mantendo inalterados o sistema educativo e jurídcio assim como as características gerais da Universidade, tais como a entrada e saída de professores e estudantes, entre outras medidas. Em resposta à interpelação escrita do deputado Au Kam San, a secretária para a Administração e Justiça, Florinda Chan, que exerce interinamente as funções de Chefe do Executivo, refere que, as autoridades locais sugerem que a Universidade de Macau opere sob o sistema legislativo e o regime jurídico de Macau, assim como pelo estatuto interno, estatuto de pessoal e regulamentos da Universidade. A mesma responsável acrescenta que, o Conselho de Estado posiciona a Ilha da Montanha como parte integral das relações entre Guangdong, Hong Kong e Macau, num modelo de referencia na cooperação e estreitamente das relações no rio Delta do Rio das Pérolas. O campus da Universidade de Macau na Ilha da Montanha é o primeiro projecto de desenvolvimento conjunto entre Guangdong e Macau, já que a aplicação do evento contribui para a promoção da cooperação regional, afirmou. Florinda Chan manifestou ainda que, apesar da Universidade de Macau ponderar o uso do terreno ao solicitar a concessão, considera difícil estimar se, em 30 ou 40 anos, ou até 100 anos, serão necessárias mais infraestruturas ou um terreno vizinho para ampliar as instalações. Neste sentido foi proposto acomodar 15 mil pessoas, para servir de reserva, mas segundo a secretária não significa que, o número de candidatos a admitir seja exactamente esse valor. Seja como for, após a discutir a consulta social, a decisão final cabe à Universidade de Macau, a qual terá capacidade para acolher 10 mil alunos. Além disso, o terreno, situado perto da Estrada Almirante Marques Esparteiro, na norte da Taipa, com cerca de 135 mil metros quadrados, destina-se à construção de um parque aquático temático, que ligará a Taipa e ao novo aterro situado na zona norte da Taipa. Analisar, do ponto de vista do planeamento urbanístico, este terreno foi criado para conectar o trânsito, infra-estruturas e instalações públicas das duas áreas, aliviando a pressão sobre o trânsito. Os organismos de transportes e obras públicas irão acompanhar os trabalhos ligados ao projecto, sendo que o plano dos aterros terá ainda que ser aprovado pelo Governo Central.


Resultados do Inquérito ao Emprego referentes ao Período de Julho a Setembro de 2009

Com base nos resultados do Inquérito ao Emprego, a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos divulga as seguintes informações: a taxa de desemprego entre Julho e Setembro de 2009 foi de 3,7%, desceu 0,1 pontos percentuais, face ao período transacto (Junho a Agosto de 2009) e, a taxa de subemprego situou-se em 2,0%, apresentando uma subida de 0,1 pontos percentuais em relação ao período anterior. No período de Julho a Setembro deste ano, a população activa totalizou 328 milhares de pessoas, destas 316 milhares eram empregadas, porém, diminuíram 3.000 pessoas, em comparação com o período precedente. Analisando por ramos de actividade, verificaram-se acréscimos de população empregada nos ramos das actividades imobiliárias e serviços prestados às empresas, e dos hotéis, restaurantes e similares, contudo, no ramo das lotarias e outros jogos de aposta a população empregada atenuou-se. No período de referência, a população desempregada atingiu 12 milhares de indivíduos e baixou ligeiramente 400 pessoas, face ao período transacto. O número de desempregados à procura do primeiro emprego foi de cerca de 2.200, isto é, 17,6% do total da população desempregada, o que representa um crescimento de 3,8 pontos percentuais relativamente à do período anterior. Em comparação com o período de Julho a Setembro de 2008, as taxas de desemprego e de subemprego subiram 0,6 e 0,5 pontos percentuais, respectivamente, neste período. Por seu turno, a taxa de actividade alcançou 72,0%, traduzindo uma descida de 0,6 e 0,9 pontos percentuais em relação ao período antecedente e ao período homólogo de 2008, respectivamente. Durante o terceiro trimestre deste ano, a taxa de desemprego dos residentes fixou-se em 4,6%, cresceu 0,1 pontos percentuais, face ao segundo trimestre, enquanto que a taxa de actividade dos residentes alcançou 67,1%, ou seja, caiu 0,2 pontos percentuais.


Nenhuma escola obrigada a suspender as aulas no território

O alerta de gripe pandémica (H1N1) dado pela Organização Mundial de Saúde mantém-se no nível 6, sendo a sua gravidade moderada. Actualmente, o nível de alerta de Macau é 6 (cor azul), sendo o risco de transmissão moderado. No dia 26 de Outubro, as crianças com sintomas de gripe que recorreram ao Serviço de Urgência do Centro Hospitalar Conde de São Januário representaram 74% do número total de doentes inscritos no Serviço de Pediatria. Quanto aos utentes adultos, 14% são doentes com gripe. No dia 27 de Outubro, nenhuma turma foi obrigada a suspender as aulas por infecção colectiva pela gripe. No entanto, os Serviços de Saúde continuam a manter o sistema de vigilância epidemiológica nos estabelecimentos escolares, lares e outras instituições. Do dia 26 de Outubro até à tarde do dia 27 de Outubro, não há nenhum caso confirmado pela gripe A H1N1 que teve alta no território, entretanto, há um doente confirmado de gripe A H1N1 que está a ser submetido a tratamento hospitalar e cuja situação clínica é grave.


Movimento de Visitantes referente a Setembro de 2009

Em Setembro de 2009, entraram em Macau 2.204.014 visitantes e não residentes. Destaca-se que o número de visitantes cresceu 3,8% em relação a Setembro do ano anterior, atingindo 1.689.007 indivíduos, informam os Serviços de Estatística e Censos. O número de visitantes oriundos da China Continental foi de 878.479 indivíduos (52,0% do total), equivalendo a um aumento de 16,1% em comparação com Setembro do ano passado. Entraram 354.443 visitantes originários do Interior da China com visto individual, número este semelhante aos 354.329 registados no mês homólogo de 2008. Assinalaram aumentos no número de visitantes provenientes: do Japão (+24,8%), com 44.763 indivíduos e da Indonésia de (+65,5%) com 30.098 indivíduos. Por seu turno, verificaram decréscimos no número de visitantes oriundos: de Hong Kong (-9,6%), com 492.603 indivíduos; de Taiwan, China (-6,4%), com 96.382 indivíduos e da Malásia (-29,1%), com 22.714 indivíduos, face ao idêntico mês de 2008. Em Setembro deste ano, chegaram a Macau 851.758 excursionistas, ou seja 50,4% do total de visitantes, dos quais 446,735 eram visitantes do Interior da China. Nos primeiros nove meses de 2009 entraram no Território 15.880.425 visitantes, correspondendo a uma queda de 8,4% em relação ao período homólogo de 2008. Registaram abatimentos no número de visitantes da China Continental (-11,9%), com 7.908.936 indivíduos; de Hong Kong (-2,5%), com 5.067.229; de Taiwan, China (-4,4%), com 957.044 e da Malásia (-28,7%), com 222.666. Em contrapartida, o número de visitantes oriundos do Japão (277.013) cresceu 7,4%. Nos primeiros nove meses deste ano, o número de excursionistas situou-se nos 8.388.079 indivíduos, perfazendo 52,8% do total de visitantes. Chegaram por via marítima nos primeiros nove meses do corrente ano 6.335.065 visitantes, o que reflecte uma diminuição de 6,7% face ao mesmo período de 2008. Por via marítima entraram pelo Porto Exterior 4.404.437 visitantes, correspondendo este número a uma descida de 22,7% relativamente ao idêntico período do ano transacto. Em compensação, a entrada de visitantes pelo Posto Fronteiriço do Terminal Provisório da Taipa subiu notavelmente 113,4%, abrangendo 1.723.980 indivíduos. Por via terrestre entraram em Macau 8.386.241 visitantes, traduzindo uma redução de 9,8% face ao período homólogo de 2008. Chegaram 7.796.764 indivíduos pelas Portas do Cerco, sendo os principais mercados de visitantes a utilizar esta via a China Continental (77,1%) e Hong Kong (14,8%). Por seu turno, nos primeiros nove meses deste ano, o número de visitantes que entraram no Território por via aérea alcançou 1.159.119, ou seja, -7,1% em relação ao idêntico período de 2008. O número de visitantes chegados através do Aeroporto Internacional de Macau totalizou 1.135.084, traduzindo um decréscimo de 7,1%, comparativamente ao mesmo período de 2008. Os principais mercados a utilizar esta via de acesso foram Taiwan, China, com 39,1%; a China Continental, com 24,9%; a Malásia, com 7,6% e a Tailândia, com 6,8% do total.