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Os Serviços de Saúde têm registado, ultimamente, um aumento do número de casos de enterovírus, embora não tenha sido detectada nenhuma infecção pelo grupo enterovírus 71 (EV 71), que pode causar facilmente complicações. Os Serviços de Saúde apelam aos cidadãos para que estejam alerta para a prevenção da infecção pelo enterovírus. De acordo com as informações de vigilância obtidas pelo Centro de Prevenção e Controlo da Doença nos anos anteriores, o período de pico anual da infecção por enterovírus em Macau é entre Abril e Julho, e outro pequeno pico ocorre no período entre Outubro e Dezembro. Geralmente, o número de casos registados semanalmente é inferior a 10 casos. No entanto, a partir da 9ª semana do corrente ano, tem-se registado um aumento gradual no número semanal de casos ; até à 13ª semana, registaram-se 47 casos, na 14ª semana (de 29 de Março a 1 de Abril) baixou outra vez para 23 casos. Com este registo, é provável que o período de pico do corrente ano ocorra mais cedo do que no ano anterior. Até ao presente, a situação foi ligeira relativamente às crianças doentes e declaradas, não tendo havido qualquer caso de internamento hospitalar, nem qualquer sintoma anormal do sistema nervoso ou outros casos de complicações secundárias graves. No corrente ano e até ao presente, não foi registado nenhum caso de infecção pelo grupo enterovírus 71 (EV 71), que pode causar complicações facilmente. A infecção pelo enterovírus pode ser causada pelo grupo de Coxsackievírus, Echovírus ou Enterovirus 71. A infecção pelo enterovírus aparece durante o ano inteiro e a nível mundial, e pode causar várias doenças, incluindo as menos graves e frequentes, tais como, mãos, pés e boca e herpangina e, outras mais graves, nomeadamente, miocardite e meningite asséptica. Em princípio, a doença de mãos, pés e boca afecta as crianças com idade inferior a 5 anos. O período de incubação varia de 3 a 7 dias, e é transmitida por meio de contacto directo com os excrementos dos infectados, pelas gotículas de saliva e pelos materiais contaminados. Devido ao contacto próximo das crianças nas creches e jardins de infância, especialmente, nas actividades de jogos, é fácil ocorrer um surto de doença de mãos, pés e boca, a qual é uma doença de grande contagiosidade. No período inicial aparecem sintomas, tais como, febre, dor de garganta, vesículas pequenas ou pústulas vermelhas nas mãos, pés e nádegas, não se manifestando dores nem comichão, e surgem herpes na boca, causando posteriormente úlceras. No período de sete (7) a dez (10) dias, as vesículas e as pústulas vão desaparecendo gradualmente, e o doente fica curado. A transmissão dos enterovírus principia alguns dias antes dos primeiros sintomas surgirem, localizando-se os vírus na garganta e nas fezes e, durante algumas semanas, as fezes do doente contêm estes vírus. Os Serviços de Saúde apelam aos cidadãos, nomeadamente, aos elementos das instituições educativas e lares, aos alunos e aos pais, para que, devido à inexistência de qualquer vacina eficaz contra os enterovírus, apliquem as seguintes medidas de prevenção da infecção por enterovírus: Medidas pessoais:
- Prestar atenção à higiene pessoal, nomeadamente, lavar as mãos, antes das refeições, após a utilização das instalações sanitárias, depois de manusear fraldas de crianças ou objectos sujos;
- Cobrir a boca e o nariz sempre que espirrar e tossir, adoptando medidas de precaução no manuseamento das secreções nasofaríngeas;
- Evitar os lugares densamente frequentados, as multidões e os lugares pouco ventilados;
- Manter uma alimentação equilibrada e uma hidratação adequada, praticar desporto, descansar o suficiente, evitar cansar-se demasiado e não fumar, para aumentar a imunidade;
- Em caso de aparecer com sintomas de febre e doença de mãos, pés e boca, recorrer imediatamente a consulta médica. Medidas a aplicar pelas instituições educativas:
- Manter uma boa higiene ambiental e um sistema de ventilação adequado em recintos fechados, utilizando frequentemente a lixívia diluída na proporção de 1:100 para limpar as paredes até à altura de 1 metro, as mesas, as cadeiras e os brinquedos;
- Proceder ao exame diário, de manhã, e prestar frequentemente atenção ao pessoal e aos alunos, especialmente, com sintomas de febre e doença de mãos, pés e boca;
- Os alunos e os elementos do pessoal com sintomas de febre e doença de mãos, pés e boca devem permanecer em casa;
Em caso de aparecer uma infecção colectiva com uma situação anormal entre os alunos e os elementos de pessoal, as instituições educativas devem informar, imediatamente, o Centro de Controlo e Prevenção da Doença dos Serviços de Saúde (Tel.: 2856 1122) e o Instituto de Acção Social ou a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude. Embora a situação da maioria dos casos de infecção por enterovírus seja ligeira, os Serviços de Saúde solicitam às entidades médicas e ao pessoal de saúde que prestem atenção à situação das crianças doentes, bem como à identificação de complicações e participem atempadamente a situação epidemiológica ao Centro de Prevenção e Controlo da Doença dos Serviços de Saúde. Casos de infecção por enterovírus em Macau (até ao dia 3 de Abril de 2009)
* Vide em anexo.
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Em 2008, entraram em Macau 30.185.740 visitantes e não residentes, dos quais 22.907.724 eram visitantes que vieram principalmente da China Continental (11.595.130 indivíduos), de Hong Kong (7.009.178 indivíduos), de Taiwan, China (1.315.773 indivíduos), da Malásia (428.603 indivíduos) e do Japão (366.920 indivíduos). Os visitantes oriundos do Interior da China que optaram por entrar em Macau com vistos individuais foram 6.584.657, isto é, simbolizam 57% do total dos visitantes do Interior da China. Assinalaram-se 12.303.098 excursionistas, equivalentes a 54% do total de visitantes. Do total de visitantes chegados, 4.902.029 recorreram a excursões para visitar o Território e representam 21% do total dos visitantes, informam os Serviços de Estatística e Censos. Em 2008, o número de residentes que viajaram para o exterior em excursão atingiu 229.188, reflectindo um aumento de 8% relativamente a 2007. Por seu turno, o número de residentes que viajaram para o exterior, sem ser em excursão, mas com recurso a serviços prestados pelas agências de viagem, foi de 377.229 indivíduos, representando uma quebra de 3% face ao ano de 2007. O número de quartos disponíveis cresceu 8% no final do ano, situando-se nos 17.490, graças à entrada em funcionamento de três novos hotéis em 2008. A taxa média de ocupação hoteleira diminuiu 2,7 pontos percentuais, atingindo 74,5%. Além disso, os hotéis e os estabelecimentos similares do Território registaram 6.537.661 hóspedes, o que correspondeu a um acréscimo de 14% em relação a 2007. A permanência média dos hóspedes foi de 1,44 noites, verificou-se uma subida de 0,10 noites face a 2007. Em 2008 a despesa per-capita dos visitantes inquiridos foi de 1.729 Patacas, equivalente a um aumento de 6% comparativamente a 2007, salientando-se que a dos visitantes do Interior da China se situou no primeiro lugar, com 3.571 Patacas. A despesa per-capita (excluindo as despesas em compras e no jogo) dos visitantes em 2008 foi de 1.027 Patacas, traduzindo um acréscimo homólogo de 9%, situando-se em primeiro lugar dos visitantes do Interior da China, com 1.378 Patacas. Os visitantes gastaram mais em alojamento e alimentação, representando estes gastos respectivamente 46% e 36% do total das despesas (excluindo as despesas em compras e no jogo). No período em análise, a despesa per-capita em compras por visitante fixou-se nos 702 Patacas, apresentando um ligeiro aumento de 1% relativamente a 2007. As despesas em alimentos/doces (29% do total das despesas em compras) e vestuário (19%) alcançaram o topo da lista das despesas em compras. Os visitantes que gastaram mais em compras foram os da China Continental, com 2.193 Patacas. A despesa per-diem dos visitantes em 2008 cifrou-se em 1.506 Patacas, correspondendo a um acréscimo homólogo de 3%, sendo a dos visitantes do Interior da China a mais elevada, com 2.521 Patacas. No ano em análise, os visitantes permaneceram em Macau por um período médio de 1,1 dias, idêntico ao observado em 2007. O tempo médio de permanência dos turistas e dos excursionistas foi de 1,7 e 0,2 dias, respectivamente. De acordo com o meio de transporte, a despesa per-capita dos visitantes chegados pela via marítima e via terrestre foi de 1.361 e 1.989 Patacas, representou acréscimos de 2% e 10%, respectivamente, relativamente a 2007. Por seu turno, a despesa per-capita dos visitantes entrados pela via aérea atingiu 3.865 Patacas, o que correspondeu a uma quebra homóloga de 9%.
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During the Energy Saving, Emission Reduction and Carbon Trading Symposium at the 2009MIECF today, China and representatives from the European Union introduced their energy-saving and emission reduction targets and policies respectively. China’s three-way approach of energy-saving and emission reduction strategy Mr. He Bingguang, Deputy Director of Resource Conservation and Environmental Protection Division of National Development and Reform Commission, said that energy-saving and emission reduction is an urgent and long-term strategic task for the Chinese government. “It is imperative to combine the usage of legal, economic and administrative means to guarantee a desirable result of energy-saving and emission reduction,” he said. As stipulated in the "Eleventh Five-Year Plan Outline", Chinese government puts energy-saving and emission reduction as a must-achieve goal. By using public resources and administrative power, the government is committed to eliminate outdated production techniques and promote the application of energy-saving and emission reduction technologies. It also endeavoured to apply an emission reduction target among energy-consuming corporations and other pollution sources. From the three aspects of restructuring, technology upgrading and supervision and management, China has made some progress in energy-saving and emission reduction, Mr. He said. EU boosts green economy Mr. Magnus Gislev, First Secretary of European Union Representative at Beijing, and Ms. Marie-Hélène Fandel, Policy Analyst of European Policy Center, introduced and analysed the EU’s policy of energy-saving, emission reduction, carbon emissions trading and energy usage. Delivering an address entitled “EU Policy on Energy Saving, Emission Reductions and Carbon Trading”, Mr. Magnus Gislev said environmental protection and commercial competitiveness are not fundamentally contradicted. “Far-sighted environmental policy will open up commercial market for technology innovation and increase employment opportunities,” he said. “Any country investing in environmental protection and energy-saving projects will benefit, because it can improve the standard of living, create business opportunities and reduce reliance on imported energy.” He said that sustainable development is the future of human society, thus EU is determined to play a leading role and will prepare proposals for the long-term objectives during the Copenhagen Climate Summit to be held in December. In her speech "Policies to Encourage the Rational Use of Energy in the EU", Ms. Marie-Hélène Fandel said that there is a great deal that Europe can achieve by using energy more rationally and developing a competitive advantage in eco-innovation and green products. “But the potential gains have not been fully exploited, because there are numerous obstacles and barriers which prevent the public sector, business and consumers from tapping into that potential,” she said. She suggested five policy tools to promote the rational use of energy in the short term:
1. Pricing which ensures that energy costs are paid by those who benefit from its use and reflects all the costs involved, with higher charges for wasted energy.
2. Incentives and standards which encourage the take-up existing energy-efficient technologies.
3. Mechanisms which can turn long-term efficiency gains into upfront benefits.
4. Using the public sector as both a lever and an example.
5. Providing the information needed for individuals and companies to make rational choices. It is believed that the discussion in the Energy Saving, Emission Reduction and Carbon Trading Symposium had greatly inspired the participants.
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O secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, participou, hoje (3 de Abril) na mesa redonda de cooperação internacional de convenções e exposições, onde afirmou o empenho do Governo da RAEM em tornar uma realidade a diversificação económica, com o objectivo de Macau desenvolver-se num centro internacional de lazer e turismo e numa plataforma regional de comércio de serviços. Francis Tam acrescentou que o governo deseja, através do desenvolvimento da indústria de convenções e exposições, aumentar os elementos turísticos de Macau, reforçar e aperfeiçoar o comércio de serviços e alterar a situação actual da economia de Macau, que tem por base uma estrutura unipolar. Disse que, nos últimos anos, o desenvolvimento da indústria de convenções e exposições registou progressos preliminares, mas continua numa fase embrionária e, por isso, o governo e o próprio sector vão continuar a esforçar-se para ir mais além e continuar a caminhar no desenvolvimento deste sector. Referiu que o CEPA – Acordo de Parceria Económica China – Macau veio trazer, de certa forma, mais benefícios ao desenvolvimento deste sector, mas também o plano de reforma e desenvolvimento da região do Delta do rio das Pérolas, recentemente anunciado, veio criar novas oportunidades para a cooperação e desenvolvimento no sector de convenções e exposições da região, bem como apoiar e intensificar a cooperação regional nesta área. Adiantou que a mesa redonda de cooperação internacional de convenções e exposições vai beneficiar os contactos e entendimento mútuo de diferentes regiões no âmbito deste sector e promover o intercâmbio e a cooperação. Relativamente às perspectivas económicas, disse que, com o impacto da crise financeira internacional, o desenvolvimento económico sofreu um abrandamento desde do segundo semestre de 2008, contudo o crescimento económico do ano transacto conseguiu atingir os 13,2 por cento. Entretanto, durante o ano de 2009, o desenvolvimento económico de Macau vai deparar-se com mais dificuldades, prevendo-se um crescimento negativo no geral, salientou. O mesmo responsável acrescentou que, devido ao desenvolvimento económico registado nos últimos anos, a economia de Macau conseguiu bases sólidas, encontrando-se numa situação relativamente boa. Por isso, disse acreditar que, após um período de ajustamento, a economia local vai entrar numa nova era de prosperidade, havendo razões para perspectivas optimistas de desenvolvimento.
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De acordo com o aviso divulgado pelo Hong Kong Health Department, a solução para diálise peritoneal importada da Tailândia pela Fresenius Medical Care Hong Kong, Ltd, com os lotes números PCB011 e PHB212 não foi aprovada nos testes preliminares de esterilização, razão pela qual, a referida companhia, por iniciativa própria, procedeu à recolha da solução de diálise peritoneal com os citados números de lote. Os Serviços de Saúde informam que não foi autorizada a importação para Macau de produtos farmacêuticos com os referidos números de lote. Em caso de dúvidas, podem contactar o Departamento dos Assuntos Farmacêuticos dos Serviços de Saúde pela linha verde 66833329 ou durante o horário de expediente, pelo número telefónico 8598 3523.
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O Secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, sublinhou hoje (2 de Abril) que a troca de informação para fins tributários por parte de Macau tem sido reconhecido ao nível internacional, incluindo pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). E, o governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) vai continuar a aperfeiçoar os trabalhos neste domínio, incluindo a revisão de legislação, no sentido de dar resposta à tendência internacional no que diz respeito à permuta de informação para fins de tributação, frisou o secretário. Ao ser interpelado esta tarde, em uma ocasião pública, Francis Tam referiu que Macau segue, desde 2005, os parâmetros da OCDE sobre a matéria em questão e tem procedido a uma série de trabalhos já reconhecidos várias vezes à nível internacional. E, ainda recentemente, a organização emitiu uma declaração que vê com bons olhos os trabalhos desenvolvidos na RAEM sobre troca de informações para fins tributários.
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