Portal do Governo da RAE de Macau
Notícias
Alteração Canal do Porto Exterior
O canal para acesso de navios rápidos de Macau, Hong Kong e Shen-Zheng do Porto Exterior, vai-se alterar, em formal, a partir ao meio dia de 5 de Julho de 2007 (quinta-feira), e um parcial via do canal localizado a leste dos diques Sul e Norte do Porto Exterior, altera-se o rumo de origem 305 graus para 277 graus, e mantêm a sua profundidade em 4.4 metros, e com 120 metros de largura. A razão para esta alteração, é essencial na abertura, em futuro, canal do Novo Terminal de Passageiros da Taipa, e assim, em primeiro lugar, é transferir um parcial da via leste desse canal para norte, assim, tornando essa área desocupada, combinando assim para o futuro criação de Canal do Novo Terminal de Passageiros da Taipa, afim de garantir cada um dos canais têm o seu espaço e distância suficiente, bem como assegurar a segurança de navegação nessa zona. Com o objectivo de aumentar a prática em manobra nesse novo canal, exegiu, pela esta Capitania, aos capitães de navios rápidos, com o início em meado de Janeiro de 2007, a praticarem a manobra de navegação nesse novo canal. Durante esse período, a Capitania mantendo comunicação com várias Companhia de Navegação, para a recolha de sugestões na sua melhoria. Durante os meses passado, os capitães de navios rápidos conseguiram adquirir experiência em manobra nesse novo canal. Além disso, a pratica em manobra de navegação incluí-se também os rebocadores e petroleiros no uso do mesmo canal. A partir ao meio dia de hoje, todos os navios rápidos que dão acesso no Canal do Porto Exterior devem passar pelo esse novo canal, e, simultaneamente, será suspendido o parcial da via leste de origme do canal.
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Voos regulares entre Macau e o Japão
Com os esforços conjuntos do Governo da RAEM, da Air Macau e de individualidades ligadas à indústria e em coordenação com as autoridades japonesas e com o apoio do Governo Popular Central, o Ministério do Território, das Infra-estruturas e dos Transportes do Japão (Ministry of Land, Infrastruture and Transports Government of Japan) emitiu uma licença administrativa à Air Macau, em 3 de Junho, que lhe permite operar voos regulares entre Macau e Osaka. A concessão desta licença administrativa significa o lançamento de serviços regulares de transporte aéreo de passageiros entre Macau e o Japão e contribui decisivamente para o desenvolvimento das relações comerciais e do turismo entre os dois lados. A Air Macau irá iniciar estes voos em 26 de Julho de 2007. O Governo da RAEM espera concluir num futuro próximo um Acordo de Transporte Aéreo com o Japão por forma a estabelecer o enquadramento legal para o desenvolvimento do mercado do transporte aéreo entre as duas áreas. O Governo da RAEM congratula-se como o início das operações para o Japão pela Air Macau e espera que as companhias aéreas locais continuem a diversificar os seus mercados e expandir as suas redes, por forma a contribuírem para fazer de Macau um importante hub da aviação na região do Delta do Rio das Pérolas. A Autoridade de Aviação Civil da RAEM (AACM), numa deslocação ao Japão com os representantes do Governo da RAEM, a Air Macau e individualidades ligadas à aviação em Julho passado, aproveitou a oportunidade para manter conversações informais com o Gabinete para a Aviação Civil do Japão. Ambas as partes assinaram um Record of Discussions no qual acordaram permitir às companhias aéreas designadas operar três voos por semana entre Macau e o Japão. O único destino permitido às companhias aéreas designadas por Macau é Osaka. Contudo, as companhias designadas por Macau podem entrar em acordos de code sharing com companhias aéreas japonesas para ligações domésticas a outros pontos no Japão. A atribuição da acima referida licença administrativa baseia-se nos princípios estabelecidos neste Record of Discussions. A Air Macau irá operar dois voos por semana entre Macau e Osaka, todas as Quintas-feiras e Domingos, a partir de 26 de Julho. A companhia encontra-se presentemente em negociações com a All Nipon Airways para o estabelecimento de acordos de code sharing entre Osaka e outras cidades no Japão. Além disso, a Air Macau prevê ainda aumentar a frequência para três voos por semana em breve. O contacto inicial feito por Macau com o Japão no sentido de estabelecer um Acordo de Transporte Aéreo data já de 1993. A somar aos numerosos contactos e convites enviados às autoridades japonesas pela AACM, esta autoridade foi sempre apoiada pelo Governo de Macau (antes da transferência de soberania) e pela Administração Geral da Aviação Civil da China (CAAC) que ajudaram a coordenar este assunto com o Governo japonês. Depois do estabelecimento da RAEM, o mesmo desejo foi reiterado pelo Chefe do Executivo, pelos representantes do Governo da RAEM e individualidades ligadas à indústria às autoridades japonesas durante diferentes visitas efectuadas ao Japão. Durante o processo de coordenação, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Governo Popular Central e a CAAC prestaram todo o apoio às autoridades locais. Para além disso, a fim de demonstrar que existia procura no mercado, a Air Macau operou ocasionalmente serviços charter para o Japão nos quais obteve bons resultados. Por exemplo, durante o ano de 2006, a Air Macau operou 47 voos para diferentes cidades no Japão, entre as quais se contam Tokyo, Osaka, Kita Kyushu, Fukui, Kagoshima, Miyazaki, Fukushima, Toyama e Okinawa. O início dos serviços regulares é o resultado da persistência a longo termo do Governo Popular Central, do Governo de Macau, da Air Macau e de individualidades ligadas à indústria. Estes voos constituirão também uma boa fundação para a conclusão de um Acordo Bilateral de Transporte Aéreo. O Japão é uma forte economia asiática. A sua população de viajantes para fora do país é não só enorme, mas também possuidora de um alto poder de compra. De acordo com os dados da Direcção dos Serviços de Estatísticas e Censos da RAEM, o número de turistas japoneses que visitam Macau cresceu de 122,184 em 2004 para 220,190 em 2006, numa média de crescimento de 30% por ano. Em 2006, os japoneses encontravam-se em 4.°lugar no ranking de visitantes da Ásia oriental. Por outro lado, o Japão é um país com inúmeros recursos turísticos e é um destino popular entre os residentes de Macau. Desde a liberalização da indústria do jogo em Macau, a economia local tem crescido muito favoravelmente, estimulando os residentes locais a viajarem para o exterior. Com a operação de voos regulares entre Macau e o Japão o mercado turístico entre os dois lugares poderá desenvolver-se ainda mais. No passado a indústria da aviação em Macau dependia grandemente do mercado de Taiwan. Contudo com o sucesso obtido pelo Aeroporto Internacional de Macau (AIM) na atracção de companhias aéreas de baixo custo e com o esforço das companhias locais na diversificação dos seus mercados, a distribuição do mercado de passageiros tem vindo a mudar gradualmente. Em 2000, o mercado de Taiwan ocupava 68% do total de passageiros do AIM. Esta percentagem decresceu para 51% em 2006. O número de destinos na Ásia, excluindo pontos no Interior da China e Taiwan, subiu de 5 em 2004 (Banguecoque, Kuala Lumpur, Manila, Seul e Singapura) para 9 neste momento (pontos adicionais: Clark, Jakarta, Malé e Kota Kinabalu). Além disso, a Air Asia vai operar, a partir de Agosto, uma nova rota entre Johor Bahru e Macau. Em Maio de 2007 o mercado de passageiros do AIM distribuía-se do seguinte modo: Taiwan – 47%, Interior da China – 29,1%, outros mercados asiáticos – 21,8% e mercados não asiáticos – 2%. A abertura do mercado do Japão irá ajudar Macau a passar de uma situação de especialização num só mercado para uma situação de diversificação de mercados. A implementação da política de “vistos individuais” pela China levou a um grande aumento do número de turistas em Macau. Para dar resposta às necessidades do mercado do transporte aéreo no futuro, a AACM tem vindo a rever os Acordos de Transporte Aéreo assinados no passado e irá continuar a iniciar conversações com outras autoridades aeronáuticas para criar um ambiente mais liberal no transporte aéreo. Por exemplo, A AACM realizou reuniões com as autoridades da Tailândia, da Malásia e do Vietname em setembro de 2004, Abril de 2006 e Agosto de 2006, respectivamente, a fim de assinar novos Memorandos de Entendimento. Os novos Memorandos de Entendimento vieram estabelecer condições mais liberais para o desenvolvimento dos mercados de transporte de carga e de passageiros entre Macau e estes países. Para além do Japão, atendendo às necessidades do mercado local e das solicitações de outros países, a AACM planeia, num futuro próximo, assinar novos Memorandos de Entendimento com a Indonésia e as Filipinas e concluir Acordos de Transporte Aéreo com Angola, Egipto, Itália, México e o Qatar. Presentemente Macau já negociou 45 Acordos de Transporte Aéreo, dos quais 39 foram já formalmente assinados. Estes Acordos distribuem-se da seguinte forma: Países Número Ásia e Pacífico Austrália, Brunei, Camboja, Coreia do Norte, Índia, Malásia, Maldivas, Mongólia, Birmânia, Nepal, Nova Zelândia, Paquistão, Filipinas, Coreia do Sul, Singapura, Sri Lanka, Tailândia, Vietname, Indonésia*, Israel*, Laos* 21 Médio Oriente Emiratos Árabes Unidos, Oman* 2 Europa Áustria, Bélgica, República Checa, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Islândia, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Polónia, Portugal, Rússia, Suécia, Suíça, Reino Unido, Grécia*, República Eslovaca* 19 África África do Sul 1 Américas Brasil, Estados Unidos da América 2 Total 45 Nota: * À espera de assinatura formal
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Edmund Ho lamenta atitude norte-americana
O Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau, Edmund Ho, considerou hoje (03 de Julho) “desnecessária a interferência dos Estados Unidos da América e lamentou a inclusão de Macau na “série de observação 2”, pelo segundo ano consecutivo, no relatório dos Departamento de Estado sobre tráfico de pessoas.” E, sublinhou, que “o governo da RAEM, contudo, deve continuar a dar a devida atenção à questão para melhorar ainda mais alguns trabalhos, especialmente em matéria de regulamentação atempada e coordenação entre os serviços competentes.” O Chefe do Executivo afirmou que o tráfico de pessoas não é tão grave em Macau como em muitos outros países onde ele também existe, considerando mais importante tratá-lo com mais transparência. E, acrescentou que, como um governo responsável, para além da legislação adequada e gestão de entradas e saídas nas fronteiras, é preciso também intensificar a cooperação com as associações de mulheres para o devido apoio às vítimas e uma actuação eficaz e célere da parte do sistema judicial. O mesmo responsável referiu que “os contactos regulares entre o governo da RAEM e os serviços norte-americanos são bastante razoáveis. O assunto já foi abordado no âmbito deste ambiente cooperativo e, certamente, não irá pôr em causa as relações bilaterais a este nível.” O Chefe do Executivo disse ainda estar optimista quanto aos desenvolvimentos futuros sobre a questão e garantiu que “o governo tem todos meios e determinação para um tratamento reajustado do problema que se traduzirá, certamente, em melhorias relevantes no futuro.”
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Representantes do Governo da RAEM presentes no fórum global intitulado 7º Fórum Global sobre a Reinvenção do Governo
O Governo da Região Administrativa Especial de Macau designou, há dias, representantes para fazer parte da delegação da República Popular da China para participarem, entre os dias 26 e 29 de Junho passado, no fórum global intitulado 7º Fórum Global sobre a Reinvenção do Governo.
A delegação da China foi chefiada por Qu Wanxiang, Vice-ministro da Supervisão da República Popular da China e Subdirector do Gabinete da Correcção dos Desvios nos Diversos Sectores de Actividade. A Secretária para a Administração Justiça da RAEM, Florinda Chan, chefiou o grupo constituído pelos membros da delegação que participou neste Fórum: Director e Subdirectora da Direcção dos Serviços da Administração e Função Pública(SAFP), respectivamente, José Chu e Ieong Kim I, Assessora do Gabinete da Secretária para a Administração e Justiça, Maria Tchiang Van Kei e Chefe de Departamento de Modernização Administrativa do SAFP, Kou Peng Kuan.
O organizador proferiu declarações sobre a “Adopção da Declaração de Viena sobre a Construção de Confiança no Governo”, apresentando métodos para elevar a confiança no Governo e medidas a adoptar posteriormente à declaração.
O embaixador da República Popular da China representante nas Nações Unidas e em outras organizações internacionais, Tang Guoqiang, convidou, no dia 27 de Junho, os membros de toda a delegação dos representantes da República Popular da China para um banquete.
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Assinatura do Suplemento IV ao «Acordo de Estreitamento das Relações Económicas e Comerciais entre o Continente Chinês e Macau»
Realizou-se, hoje (dia 2 de Julho) em Macau, a sexta reunião de alto nível da Comissão de Acompanhamento Conjunta no âmbito do Acordo de Estreitamento das Relações Económicas e Comerciais entre o Continente Chinês e Macau (adiante designado por “Acordo”). Após a reunião, os representantes das duas partes, o Vice-Ministro do Comércio da RPC, Liao Xiaoqi, e o Secretário para a Economia e Finanças da RAEM, Tam Pak Yuen, assinaram o Suplemento IV ao Acordo. De acordo com o Suplemento IV, com base nos compromissos existentes sobre a liberalização do comércio de serviços, a partir do próximo ano, o Interior da China procederá à maior liberalização nos 17 sectores de serviços existentes, bem como acrescentará 11 outros: informática e serviços conexos, investigação e estudos de mercado, serviços conexos de consultadoria para a gestão, utilidade pública, limpeza de edifícios, serviços fotográficos, impressão, tradução escrita e oral, serviços do ambiente, serviços sociais e desporto. Quanto às novas actividades permitidas a exercer no Interior da China através de estabelecimentos industriais ou comerciais, em nome individual, englobam-se 6 actividades: serviços de computador, software; carga e descarga relacionada com o transporte rodoviário, outros serviços de transporte, conservação e armazenamento; tradução escrita e oral, num total de 20 actividades. Ao mesmo tempo, são reduzidos os requisitos exigidos a bancos de Macau ou companhias financeiras de Macau na entrada do mercado chinês. Em relação à facilitação do comércio e investimento, o Suplemento IV determina explicitamente a medida de que o Interior da China apoia e dá colaboração na realização, em Macau, de convenções e exposições internacionais de grande envergadura, visando a intensificação de cooperação no sector, o que beneficia o desenvolvimento da diversificação industrial de Macau. A sexta reunião de alto nível da Comissão de Acompanhamento Conjunta no âmbito do Acordo de Estreitamento das Relações Económicas e Comerciais entre o Continente Chinês e Macau teve lugar hoje na Sede do Governo da RAEM, contando com a participação das comitivas do Interior da China e de Macau, chefiadas, respectivamente, pelo Vice-Ministro do Comércio da RPC, Liao Xiaoqi, e pelo Secretário para a Economia e Finanças da RAEM, Tam Pak Yuen. Durante o encontro, foram proferidos discursos em que se retrospectivou a implementação do Acordo e se reafirma o impacto do Acordo, na promoção conjunta e fomento de vantagens mútuas nas relações económicas e comerciais das duas partes. Foram ainda determinados o Suplemento IV ao Acordo e o seu anexo (Quarto Aditamento e Revisão dos Compromissos Específicos do Continente no Domínio da Liberalização do Comércio de Serviços), bem como as medidas e políticas visando uma maior liberalização do mercado do Interior da China relativamente a Macau. Após a reunião, teve lugar, pelas 12 horas, também na Sede do Governo, a cerimónia de assinatura do Suplemento IV ao Acordo e seu anexo. Na presença do Chefe do Executivo, Ho Hau Wah, Director do Gabinete de Ligação do Governo Central na Região Administrativa Especial de Macau, Bai Zhijian, Sub-chefe do Gabinete para os Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado, Chen Zuoer,Comissário do Ministério dos Negócios Estrangeiros em Macau, Wan Yongxiang e o Director-Geral dos Serviços de Alfândega de Macau, Chôi Lai Hang, os representantes das duas partes, o Vice-Ministro do Comércio da RPC, Liao Xiaoqi, e o Secretário para a Economia e Finanças da RAEM, Tam Pak Yuen, assinaram no Suplemento IV ao Acordo. O Suplemento IV e o anexo resultam de duas sessões de consultas entre funcionários superiores das duas partes realizadas, respectivamente, em Março e Junho do corrente ano, em Macau, e de várias comunicações escritas. O conteúdo principal dos instrumentos é o seguinte: No âmbito do comércio de serviços, a partir do dia 1 de Janeiro de 2008, o Interior da China procederá à maior liberalização com base nos 17 sectores de serviços existentes: serviços jurídicos, serviços médicos, imobiliário, agenciamento de emprego de quadros especializados, convenções e exposições, telecomunicações, audiovisual, distribuição, actividade seguradora, actividade bancária, compra e venda de títulos financeiros, turismo, serviços recreativos e culturais, transporte marítimo, transporte aéreo, transporte terrestre e estabelecimentos industriais e comerciais em nome individual. Para além destes, são acrescentados 11 novos sectores ao comércio de serviços: informática e serviços conexos, investigação e estudos de mercado, serviços conexos de consultadoria para a gestão, utilidade pública, limpeza de edifícios, serviços fotográficos, impressão, tradução escrita e oral, serviços do ambiente, serviços sociais e desporto. De acordo com o novo conteúdo do Suplemento e do anexo, há um total de 28 sectores de serviços no âmbito do comércio de serviços, acumulando, assim, um total de 38 sectores liberalizados, a saber: -- Convenções e exposições: actualmente, os prestadores de serviços de Macau podem estabelecer, em todas as cidades e províncias do Interior da China, empresas de capitais inteiramente detidos pelos próprios, de capitais mistos ou em parceria para exercer actividades de organização de exposições no Interior da China, em Macau e Hong Kong. Para além disso, de acordo com o novo conteúdo do Suplemento IV, a partir do próximo ano, é acrescentada a seguinte liberalização:
1. É permitido aos prestadores de serviços de Macau organizar, a título experimental, exposições na Província de Guangdong e na Cidade de Xangai, sob a forma de prestação de serviços transfronteiriços.
2. É permitido às empresas estabelecidas, na Província de Guangdong e na Cidade de Xangai, por prestadores de serviços de Macau, de capitais inteiramente detidos pelos próprios, de capitais mistos ou em parceria, prestar, a título experimental, serviços de organização de exposições no estrangeiro a empresas que se encontrem registadas na respectiva província ou cidade. -- Serviços de turismo: é reduzido o requisito em relação ao volume anual de negócios das agências de viagem, de capitais inteiramente detidos pelos próprios estabelecidas no Interior da China por agências de viagem de Macau, de 25 milhões para 15 milhões de dólares americanos. Quanto às agências de viagem de capitais mistos, é reduzido de 12 milhões para 8 milhões de dólares americanos. Ao mesmo tempo, é permitido às agências de viagem de Macau de capitais próprios ou mistos, estabelecidas, não só na Província de Guangdong, mas também, a partir do próximo ano, nas províncias / região autónoma de Guangxi, Hunan, Hainão, Fujian, Jiangxi, Yunnan, Guizhou, Sichuan, etc., requerer a realização, a título experimental, de viagens de grupo de residentes locais (com domicílio oficial nas respectivas províncias / região autónoma) com destino a Macau e Hong Kong. -- Agenciamento de emprego de quadros especializados: é eliminado o requisito relativo à detenção da quota de capital e é permitido aos prestadores de serviços de Macau estabelecer, no Interior da China, agências de emprego de quadros especializados, de capitais inteiramente detidos pelos próprios. Assim, as facilidades concedidas nesta área coincidem com as concedidas aos serviços de agenciamento de emprego, permitindo ao sector o exercício de actividades de agenciamento de emprego de quadros especializados e agenciamento de emprego no mercado chinês, em termos equiparados. -- Actividade seguradora: é estabelecido, em Macau, o posto de exame para a qualificação de agenciamento de seguros do Interior da China, facilitando a situação dos candidatos de Macau. -- Estabelecimentos industriais ou comerciais, em nome individual: as novas actividades englobam 6 áreas: serviços de computador, software; carga e descarga relacionada com o transporte rodoviário, outros serviços de transporte, conservação e armazenamento; tradução escrita e oral, num total de 20 actividades. No âmbito da cooperação financeira, são abrangidas três áreas: apoio aos bancos do Interior da China na abertura de sucursais ou filiais, em Macau, para exercerem actividades; incentivo concedido aos bancos de Macau na abertura de “bancos de vila” nos distritos rurais do Interior da China; e estabelecimento de uma via verde para os bancos de Macau na abertura de sucursais nas Regiões Centro-Oeste, Nordeste e na Província de Guangdong. Em relação à facilitação do comércio e investimento, o Suplemento IV determina explicitamente a medida de que o Interior da China apoia e dá colaboração na realização, em Macau, de convenções e exposições internacionais de grande envergadura, visando a intensificação da cooperação no sector, o que beneficia o desenvolvimento da diversificação da estrutura industrial de Macau. Conteúdo principal relativo à liberalização no âmbito do comércio de serviços: Conteúdo da maior liberalização concedidas aos 17 sectores de serviços existentes: * Vide anexo Conteúdo dos 11 novos sectores a acrescentar: * Vide anexo
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O Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura chefiou uma delegação a Xangai e obteve consenso em vários itens de colaboração na área da saúde
O Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Dr. Chui Sai On, chefiou uma delegação que efectuou uma visita, com início a 27 de Junho, à cidade de Xangai. A delegação efectuou diversos contactos com os serviços de saúde locais, no âmbito do recrutamento de médicos especialistas para Macau, do estudo do desenvolvimento da prevenção e tratamento de tumores malignos e da respectiva educação para a saúde, do reforço do intercâmbio de informações quanto às doenças transmissíveis e saúde comunitária, a intensificação de visitas mútuas e de formação, tendo obtido um consenso preliminar nas diversas questões abordadas. Para além do Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, a missão era composta pelo Chefe do Gabinete do Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis, Tam Chon Weng, o Director dos Serviços de Saúde, Dr. Koi Kuok Ieng, e o Subdirector, Dr. Lei Chin Ion. Durante a visita aos Serviços de Saúde de Xangai, a delegação realizou uma reunião de trabalho com o Director dos Serviços de Saúde de Xangai, Dr. Chen Zhirong e o Subdirector, Dr. Cai Wei, na qual, o Dr. Chui Sai On agradeceu o apoio que tem sido prestado à RAEM, tendo ambas as partes obtido um consenso preliminar em relação às seguintes questões: 1. Recrutamento de médicos especialistas para trabalhar em Macau, tendo em vista, sobretudo, o reforço da formação de profissionais de saúde, incluindo medicina de urgência, oncologia, anestesiologia, doença infecciosas, anatomia patológica e cirurgia;
2. Como os tumores malignos são a primeira causa de morte em Macau, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau irá, de forma activa, estudar como desenvolver os trabalhos quanto à prevenção, à detecção, ao tratamento precoce e educação para a saúde relativos à epidemiologia das neoplasias; ambas as partes planeiam efectuar um estudo e proceder ao intercâmbio de informações sobre a incidência dos tumores malignos em Macau, a respectiva taxa de morbilidade e os factores específicos relativos às causas patológicas que, eventualmente, se podem encontrar em Macau;
3. Intensificar a troca de informações respeitantes às doenças transmissíveis, à formação de pessoal de saúde, bem como às questões técnicas no domínio das instalações de doenças transmissíveis;
4. Intensificar o intercâmbio de experiências na área da saúde comunitária;
5. Planear a reciprocidade de visitas, para desenvolver a colaboração na área da formação dos profissionais de saúde.
Para além disso, ambas partes discutiram em detalhe a metodologia a adoptar para a criação dos mecanismos adequados à concretização dos trabalhos supracitados. A delegação efectuou ainda uma visita ao Hospital “Rui Gin”, subordinado à Universidade “Shanghai Jiao Tong”, o qual é um centro hospitalar com uma história de mais de cem anos, e ao Primeiro Hospital Popular da Cidade de Xangai, estabelecimento mais moderno, que se situa no novo Distrito de Song Jiang, em Xangai.
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Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura participa na promoção de rua “Sentir Macau” em Xangai
O Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Fernando Chui Sai On, em conjunto com o vice-Secretário Geral do Governo Popular do Município de Xangai, Yao Mingbao, participaram ontem (dia 30), na qualidade de convidados especiais, na cerimónia de abertura da promoção de rua organizada pela Direcção dos Serviços de Turismo (DST) em Xangai, “Sentir Macau”. A promoção de dois dias pretende, através de um série de actividades, divulgar junto dos xangainenses a imagem de Macau como cidade de turismo e cultura. No seguimento do Fórum de Turismo Xangai-Macau e da Bolsa de Contactos para Operadores Turísticos de Xangai e Macau, decorridos sexta-feira, a DST inaugurou ontem na praça localizada no centro de Xangai, Brillance Shimao International Plaza, a promoção “Sentir Macau”. O Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura (SASC), o vice-Secretário Geral do Governo Popular do Município de Xangai, Yao Mingbao, o chefe de Gabinete do SASC, Alexis Tam, o director da DST, João Manuel Costa Antunes, presidiram à cerimónia de vivificação do leão para a promoção. A DST preparou um programa variado para os dois dias de duração da promoção, que inclui danças folclóricas portuguesas, espectáculos musicais, danças do leão, espectáculos de magia e jogos com prémios. Os cinco embaixadores do turismo de Macau também vão animar a festa, distribuindo petiscos de Macau pela assistência, dando a provar aos xangainenses os sabores da mistura de culturas chinesa e portuguesa e o espírito hospitaleiro de Macau. Para ampliar a divulgação do Centro Histórico de Macau e do calendário de eventos da cidade junto dos xangainenses, além da instalação no local de uma exposição com imagens do património mundial de Macau e dos vários eventos que animam a cidade ao longo do ano, a DST colocou ainda como cenário do palco instalado na praça, cópias de peças arquitectónicas classificadas da cidade – o Templo de A-Má e as Ruínas de S. Paulo. Por outro lado, a DST, em conjunto com duas dezenas de hotéis, agências de viagem, companhias aéreas e recintos para acolhimento de conferências e exposições, instalaram aí um balcão de informações para providenciar as últimas novidades sobre o turismo de Macau. Uma vez que a promoção decorre na área pedonal da famosa rua de Xangai, Nanjing Lu, além de xangainenses, espera-se que visitantes de outras partes da China e de outros países possam também “Sentir Macau” e a sua rica oferta turística.
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