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Colóquio para Autoridades da área da Administração Económica dos Países de Língua Portuguesa
No âmbito do plano de actividades para 2006, do Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, está a decorrer em Pequim, um colóquio para Autoridades da área da Administração Económica dos Países de Língua Portuguesa, organizado pelo Ministério do Comércio da R.P. China, o qual teve início a 31 de Maio passado. Este colóquio conta com a participação de cerca de 20 autoridades da área da administração económica de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique e Portugal. De 13 a 15 de Junho próximo, os participantes neste colóquio, vão estar de visita à cidade de Shenzhen, onde se lhes vai juntar, o Secretário Geral do Fórum, Wang Chengan, o Secretário Geral Adjunto, Celestino Bravo da Costa (Angola), a Coordenadora do Gabinete de Apoio ao Secretariado Permanente, Rita Santos, o Coordenador do Gabinete de Ligação do Secretariado Permanente, Pang Jian, e o Membro do Secretariado Permanente, para participarem numa “Sessão de Apresentação sobre o Ambiente de Investimento dos Países de Língua Portuguesa e da Cidade de Shenzhen”, a ser organizada por entidades daquela cidade, na qual estarão presentes dirigentes e empresários locais. Na ocasião, o Secretário Geral, Wang Chengan, vai usar da palavra e a Coordenadora do GASPF, Rita Santos, vai fazer uma apresentação sobre o papel de Macau, como plataforma de serviços económicos e comerciais.
No dia 15 de Junho, as autoridades participantes no colóquio deslocar-se-ão a Macau, e estarão presentes numa sessão de apresentação da situação económica e comercial da RAEM, bem como na cerimónia de encerramento do colóquio, que terá lugar a 16 de Junho. Na altura, o Secretário Geral do Fórum, Wang Chengan, dará as boas-vindas aos participantes e a Coordenadora do Gabinete de Apoio ao Secretariado Permanente, Rita Santos, fará uma apresentação sobre as actividades do Fórum, enquanto que representantes do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau, da Direcção dos Serviços de Economia e da Direcção dos Serviços de Turismo farão uma apresentação sobre o ambiente de investimento na RAEM, sobre a implementação do CEPA, bem como sobre o ambiente dos serviços de turismo de Macau, tendo em vista reforçar o conhecimento das autoridades dos Países de Língua Portuguesa, sobre a situação actual do desenvolvimento de Macau. A finalizar, está prevista uma visita à península de Macau e às Ilhas, estando o regresso aos países de origem, marcado para o dia 17 de Junho.
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Colóquio para Autoridades da área da Administração Económica dos Países de Língua Portuguesa
No âmbito do plano de actividades para 2006, do Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, está a decorrer em Pequim, um colóquio para Autoridades da área da Administração Económica dos Países de Língua Portuguesa, organizado pelo Ministério do Comércio da R.P. China, o qual teve início a 31 de Maio passado. Este colóquio conta com a participação de cerca de 20 autoridades da área da administração económica de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique e Portugal. De 13 a 15 de Junho próximo, os participantes neste colóquio, vão estar de visita à cidade de Shenzhen, onde se lhes vai juntar, o Secretário Geral do Fórum, Wang Chengan, o Secretário Geral Adjunto, Celestino Bravo da Costa (Angola), a Coordenadora do Gabinete de Apoio ao Secretariado Permanente, Rita Santos, o Coordenador do Gabinete de Ligação do Secretariado Permanente, Pang Jian, e o Membro do Secretariado Permanente, para participarem numa “Sessão de Apresentação sobre o Ambiente de Investimento dos Países de Língua Portuguesa e da Cidade de Shenzhen”, a ser organizada por entidades daquela cidade, na qual estarão presentes dirigentes e empresários locais. Na ocasião, o Secretário Geral, Wang Chengan, vai usar da palavra e a Coordenadora do GASPF, Rita Santos, vai fazer uma apresentação sobre o papel de Macau, como plataforma de serviços económicos e comerciais.
No dia 15 de Junho, as autoridades participantes no colóquio deslocar-se-ão a Macau, e estarão presentes numa sessão de apresentação da situação económica e comercial da RAEM, bem como na cerimónia de encerramento do colóquio, que terá lugar a 16 de Junho. Na altura, o Secretário Geral do Fórum, Wang Chengan, dará as boas-vindas aos participantes e a Coordenadora do Gabinete de Apoio ao Secretariado Permanente, Rita Santos, fará uma apresentação sobre as actividades do Fórum, enquanto que representantes do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau, da Direcção dos Serviços de Economia e da Direcção dos Serviços de Turismo farão uma apresentação sobre o ambiente de investimento na RAEM, sobre a implementação do CEPA, bem como sobre o ambiente dos serviços de turismo de Macau, tendo em vista reforçar o conhecimento das autoridades dos Países de Língua Portuguesa, sobre a situação actual do desenvolvimento de Macau. A finalizar, está prevista uma visita à península de Macau e às Ilhas, estando o regresso aos países de origem, marcado para o dia 17 de Junho.
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Visita do Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau) a Timor Leste
Uma delegação do Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau), composta pelo Secretário Geral Adjunto Wang Cheng An e pela Coordenadora do Gabinete de Apoio ao Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau), Rita Santos, esteve em Timor Leste no final de Novembro passado, a convite do Governo timorense, para participar numa Conferência Internacional de Investimento que ali teve lugar no dia 28 de Novembro de 2005 e foi presidido pelo Primeiro Ministro de Timor Leste, Mari Alkatiri. Adicionalmente, e no cumprimento do plano de actividades do Secretariado Permanente do Fórum para o ano corrente, a referida delegação manteve encontros com diversas personalidades timorenses, para abordar assuntos do âmbito do Fórum. Realce para o encontro com o Primeiro Ministro Mari Alkatiri, com o Ministro da Agricultura, Florestas e Pescas, Estanislau da Silva, com o Ministro do Desenvolvimento Abel Ximenes, bem como, os encontros com o Director Executivo da Autoridade designada do Mar de Timor, José Lobato e com o Vice-Ministro dos Recursos Naturais e Política Energética, José Teixeira. No encontro com o Primeiro Ministro Mari Alkatiri, este reconheceu o papel que Macau vem crescentemente assumindo, como plataforma nas relações económicas e comerciais com Timor Leste e com os Países de Língua Portuguesa em geral, esperando que os contactos que os empresários de Macau e da China têm vindo a estabelecer com as autoridades e os seus congéneres timorenses, venham a dar frutos muito em breve.
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Terminou o Curso de Formação Técnica de Agricultura e Pesca da China e dos Países de Língua Portuguesa e o Secretariado Permanente realizou Colóquio com os técnicos dos Países de Língua Portuguesa
O Curso de Formação Técnica de Agricultura e Pesca da China e dos Países de Língua Portuguesa, que teve início a 1 de Dezembro em Beijing, terminou no passado dia 20. O curso contou com a participação de 32 técnicos da área da agricultura e pesca de Angola, Brasil, Cabo Verde, Portugal, Moçambique e Timor-Leste. O Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau) cumpriu na totalidade o Plano de Actividades para 2005, com o apoio dos serviços do Ministério do Comércio da R.P. China bem como do Gabinete de Apoio ao Secretariado Permanente do Fórum e outros Serviços Competentes do Governo da RAEM.
O referido curso de formação foi organizado pelo Centro de Formação do Ministério da Agricultura da R.P. China. O Secretário Geral Adjunto do Secretariado Permanente do Fórum, Wang Chengan, e o Coordenador do Gabinete de Ligação, Pang Jian, realizaram um colóquio com os técnicos presentes no curso. O Secretário Geral Adjunto, Wang Chengan, fez a apresentação do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau) tendo os participantes do curso dado sugestões construtivas para o bom desenrolar das acções de formação relativas à agricultura e pesca e para o reforço da cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa na mesma área. Durante 2005, os projectos de cooperação no intercâmbio de pessoal e desenvolvimento dos recursos humanos entre a China e os Países de Língua Portuguesa decorreram sem percalços. Das várias actividades destacam-se: O Colóquio para autoridades de nível de Direcção da área da economia realizado em Beijing e Macau; o curso de formação em comunicação social dos Países de Língua Portuguesa em Julho em Beijing e Macau; sessões de apresentação do ambiente de investimento e políticas do comércio, realizadas em Setembro em Macau e Xiamen, pelos ministros do pelouro da Economia e Comércio dos Países de Língua Portuguesa; o curso de formação sobre o desenvolvimento sustentável da pesca e agricultura dos Países de Língua Portuguesa realizado em Novembro em Guangzhou e o curso de formação técnica de agricultura e pesca dos Países de Língua Portuguesa realizado em Dezembro em Beijing. Para as referidas actividades de intercâmbio de pessoal, mais de 150 técnicos dos Países de Língua Portuguesa vieram à China continental e a Macau.
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Três Países Lusófonos Nomeam Representante para Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e Países de Língua Portuguesa
A República Democrática de Timor-Leste (RDTL) já nomeou um Membro junto do Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e Países de Língua Portuguesa, na Região Administrativa Especial de Macau (RAEM).
António Veladas, Representante do Governo da RDTL, já se encontra na RAEM desde o dia 03 de Fevereiro passado, no exercício das funções de Membro do Secretariado Permanente do FCECCLP.
A República de Angola (RA), nomeou Pedro Miguel Oliveira, Ministro-Conselheiro e Quadro do Ministério das Relações Exteriores, para ocupar o cargo de Secretário-Geral Adjunto do FCECCPLP, em representação dos Países de Língua Portuguesa.
Pedro Miguel Oliveira, diplomata angolano, assumirá as funções muito meados de Fevereiro.
A República de Moçambique (RM), nomeou Esmeralda Patrício, quadro do Ministério da Indústria e Comércio, para as funções de Membro do Secretariado Permanente do FCECCLP.
Esmeralda Patrício, representante moçambicana, iniciará as funções durante o próximo mês de Março. A presença na RAEM, dos representantes de Angola, Moçambique e Timor Leste, junto do Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, dá cumprimento ao estipulado no Regulamento de Funcionamento do Secretariado Permanente do Fórum, que passa pelo estreitar das relações económicas e comerciais entre todos os países participantes no FCECCPLP.
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Três Países Lusófonos Nomeam Representante para Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e Países de Língua Portuguesa
A República Democrática de Timor-Leste (RDTL) já nomeou um Membro junto do Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e Países de Língua Portuguesa, na Região Administrativa Especial de Macau (RAEM).
António Veladas, Representante do Governo da RDTL, já se encontra na RAEM desde o dia 03 de Fevereiro passado, no exercício das funções de Membro do Secretariado Permanente do FCECCLP.
A República de Angola (RA), nomeou Pedro Miguel Oliveira, Ministro-Conselheiro e Quadro do Ministério das Relações Exteriores, para ocupar o cargo de Secretário-Geral Adjunto do FCECCPLP, em representação dos Países de Língua Portuguesa.
Pedro Miguel Oliveira, diplomata angolano, assumirá as funções muito meados de Fevereiro.
A República de Moçambique (RM), nomeou Esmeralda Patrício, quadro do Ministério da Indústria e Comércio, para as funções de Membro do Secretariado Permanente do FCECCLP.
Esmeralda Patrício, representante moçambicana, iniciará as funções durante o próximo mês de Março. A presença na RAEM, dos representantes de Angola, Moçambique e Timor Leste, junto do Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, dá cumprimento ao estipulado no Regulamento de Funcionamento do Secretariado Permanente do Fórum, que passa pelo estreitar das relações económicas e comerciais entre todos os países participantes no FCECCPLP.
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Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau)
O Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau) (designado abreviadamente por Fórum) realizou a 27 de Fevereiro de 2006, em Pequim, uma conferência de imprensa sobre a reunião da 2.ª Conferência Ministerial. Estiveram presentes e usaram da palavra na reunião, o Vice-Ministro do Comércio da R.P.China, Wei Jianguo, e o Secretário para a Economia e Finanças da RAEM, Tam Pak Yuen, além do Embaixador de Angola em Pequim, João Manuel Bernardo, em nome dos Países de Língua Portuguesa. 1. Contexto do Fórum Para promover um melhor desenvolvimento das relações de cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa, potenciando o papel de Macau como plataforma para as relações económicas e comerciais entre a China e os Países de Língua Portuguesa, com o esforço de todos, foi criado em 12 de Outubro de 2003, em Macau, o Fórum, tendo-se realizado ao mesmo tempo, a 1.a Conferência Ministerial. No discurso proferido nesta Conferência, a Vice-Primeira Ministra Wu Yi, referiu que o Fórum, não só constitui uma plataforma importante para a China e para os Países de Língua Portuguesa participarem na globalização económica, como é também, o “propulsor” da cooperação em todos os aspectos entre a China e os Países de Língua Portuguesa.
No final da Conferência, foi aprovado o “Plano de Acção para a Cooperação Económica e Comercial”, do qual se salienta, a promoção activa da facilitação do comércio e do investimento, do reforço da cooperação na agricultura e na construção das infra-estruturas, bem como da rentabilização dos recursos naturais e humanos. Desde a sua criação, o Fórum tem desempenhado um papel activo na promoção da cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa e no fomento do desenvolvimento comum da R.P.China, da Região Administrativa Especial de Macau e dos Países de Língua Portuguesa. 2. Implementação das acções de acompanhamento do Fórum 1) Reforço de visitas governamentais de alto nível
Desde a realização do Fórum, ocorreram mais de 30 visitas de alto nível de ambas as partes, no que concerne a autoridades de nível ministerial ou superior. De destacar, as visitas do Presidente da China, Hu Jintao, do Presidente do Conselho Consultivo Político do Povo Chinês, Jia Qinglin, do Primeiro Ministro, Wen Jiabao, do Vice-Primeiro Ministro, Zeng Peiyan, do Vice-Primeiro Ministro, Hui Liangyu, ao Brasil, Portugal e Angola. O Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau, Edmundo, Ho Hau Wah, visitou o Brasil, em Julho de 2005. Entretanto, visitaram a China: o Presidente de Moçambique, Joaquim Alberto Chissano, o Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, o Primeiro-Ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, e o Presidente de Portugal, Jorge Sampaio. Estas visitas recíprocas estreitaram ainda mais os laços de amizade entre a China e os Países de Língua Portuguesa, e contribuíram para promover a cooperação entre os mesmos, em todos os domínios. 2) Desenvolvimento da cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa Em 2005, o valor das trocas comerciais bilaterais entre a China e os Países de Língua Portuguesa atingiu os 23 190 milhões de dólares americanos, registando um aumento de 26,9% comparativamente com ano anterior, tendo o comércio bilateral ultrapassado, pela primeira vez, os 20 000 milhões de dólares americanos, dos quais 6 222 milhões de dólares americanos são de exportações da China para Países de Língua Portuguesa e 16 970 milhões de importações provenientes dos Países de Língua Portuguesa. Por sua vez, os investimentos recíprocos na China e nos Países de Língua Portuguesa, registaram também um grande desenvolvimento. Até final de 2005, o valor acumulado de investimento da China nos Países de Língua Portuguesa atingiu os 95.15 milhões de dólares americanos, enquanto que os investimentos contratuais e efectivos do Brasil e de Portugal na China, atingiram respectivamente os 544 milhões e 229 milhões de dólares americanos. 3) Implementação dos projectos de ajuda intergovernamental a alguns Países de Língua Portuguesa Para apoiar o desenvolvimento económico dos Países de Língua Portuguesa e melhorar o nível de vida dos seus povos, o Governo Chinês financiou um conjunto de projectos de construção em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau e Timor-Leste. Neste domínio, destacam-se hospitais, habitações económicas, abertura de poços em zonas áridas, barragens, clínicas hospitalares, etc. Além disso, o Governo Chinês ofereceu ainda produtos e materiais a esses países, nomeadamente maquinaria agrícola, medicamentos, materiais didácticos, equipamento de escritório, alimentos, mobiliário, etc. A partir de 1 de Janeiro de 2005, a China passou a conceder isenção tarifária a alguns produtos exportados pelos Países Africanos de Língua Portuguesa. 4) Alargamento da cooperação no desenvolvimento dos recursos humanos Desde a criação do Fórum, a cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa no desenvolvimento dos recursos humanos foi extremamente reforçada. A China convidou autoridades e técnicos dos Países de Língua Portuguesa, para frequentarem colóquios na área económica, cursos de formação nas áreas do turismo e comunicação social, técnicas de enfermagem, e técnicas de agricultura e pescas. Por sua vez, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau convidou ainda aqueles formandos para efectuarem visitas de estudo a Macau. Até agora, vieram à China, para frequentar os referidos colóquios e acções de formação, cerca de 600 autoridades governamentais, pessoal de gestão ou técnicos dos Países de Língua Portuguesa. 5) Realização de vários eventos Ao longo dos últimos dois anos, o Fórum organizou e realizou vários eventos, destacando-se, duas edições do “Encontro Empresarial entre a China e os Países de Língua Portuguesa”; convidou sete autoridades de nível ministerial da área da economia e comércio dos Países de Língua Portuguesa para participarem na 9ª edição da Feira Internacional de Investimento e Comércio da China em 2005 (em Xiamen) e realizou sessões de apresentação do ambiente de negócios e investimento dos respectivos países. Em Outubro de 2005, realizou em Macau o 1.° Encontro de alto nível entre representantes dos Países participantes no Fórum, para fazer um balanço e a retrospectiva das acções de acompanhamento desenvolvidas ao longo dos dois anos e discutir sobre os trabalhos preparatórios para a 2. ª Conferência Ministerial do Fórum. 6) O papel de Macau como plataforma tem aumentado Como ponte e laço para a cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, promovendo o respectivo intercâmbio, Macau desempenhou um papel especial no reforço da sua própria influência. Actualmente, as empresas de Macau estão a prestar serviços intermediários de traduções, de consultadoria e de agência exclusiva às empresas chinesas que pretendem investir nos Países de Língua Portuguesa, prestando ainda informações sobre projectos de cooperação, apresentação de parceiros, estudos de mercado, etc. Além disso, a cooperação económica e comercial entre Macau e os Países de Língua Portuguesa está também a desenvolver-se de uma forma activa, havendo já empresas de Macau a investir nos Países de Língua Portuguesa, enquanto que o valor do investimento dos Países de Língua Portuguesa absorvidos por Macau, registou uma subida substancial. 3. Segunda Conferência Ministerial do Fórum A 2. ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa vai ter lugar em Setembro de 2006 em Macau. Trata-se de um evento importante para a China e para os Países de Língua Portuguesa. Esta Conferência Ministerial tem por objectivo, o “aprofundamento da cooperação e do desenvolvimento comum”. A conferência vai manter um princípio de pragmatismo e alta eficiência, a partir da consolidação dos resultados obtidos. Vai também tentar definir a meta da cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua para os anos 2007-2009, usando Macau como plataforma, aprofundando continuamente o conteúdo da cooperação e alargando progressivamente os domínios da mesma, empenhando-se em fazer subir a cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa para um nível ainda mais elevado. Por ocasião da 2. ª Conferência Ministerial do Fórum, terão lugar vários eventos. Para além da Conferência Ministerial, a China e os Países de Língua Portuguesa irão assinar o Documento de Enquadramento dos Objectivos Principais para 2007 a 2009. Será organizada em Macau, a Conferência dos Empresários da China e dos Países de Língua Portuguesa, para a qual serão convidados os representantes das empresas da China, da RAEM e dos Países de Língua Portuguesa, para negociarem projectos de cooperação e será realizada uma exposição dos resultados do Fórum, através de fotografias, entre outras, onde se poderá ter uma ideia dos trabalhos desenvolvidos ao longo destes anos. Esta conferência contribuirá para o desenvolvimento mais aprofundado das relações económicas e comerciais entre a China e os Países de Língua Portuguesa, levando a cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa atingir um novo patamar.
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Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau)
O Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau) (designado abreviadamente por Fórum) realizou a 27 de Fevereiro de 2006, em Pequim, uma conferência de imprensa sobre a reunião da 2.ª Conferência Ministerial. Estiveram presentes e usaram da palavra na reunião, o Vice-Ministro do Comércio da R.P.China, Wei Jianguo, e o Secretário para a Economia e Finanças da RAEM, Tam Pak Yuen, além do Embaixador de Angola em Pequim, João Manuel Bernardo, em nome dos Países de Língua Portuguesa. 1. Contexto do Fórum Para promover um melhor desenvolvimento das relações de cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa, potenciando o papel de Macau como plataforma para as relações económicas e comerciais entre a China e os Países de Língua Portuguesa, com o esforço de todos, foi criado em 12 de Outubro de 2003, em Macau, o Fórum, tendo-se realizado ao mesmo tempo, a 1.a Conferência Ministerial. No discurso proferido nesta Conferência, a Vice-Primeira Ministra Wu Yi, referiu que o Fórum, não só constitui uma plataforma importante para a China e para os Países de Língua Portuguesa participarem na globalização económica, como é também, o “propulsor” da cooperação em todos os aspectos entre a China e os Países de Língua Portuguesa.
No final da Conferência, foi aprovado o “Plano de Acção para a Cooperação Económica e Comercial”, do qual se salienta, a promoção activa da facilitação do comércio e do investimento, do reforço da cooperação na agricultura e na construção das infra-estruturas, bem como da rentabilização dos recursos naturais e humanos. Desde a sua criação, o Fórum tem desempenhado um papel activo na promoção da cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa e no fomento do desenvolvimento comum da R.P.China, da Região Administrativa Especial de Macau e dos Países de Língua Portuguesa. 2. Implementação das acções de acompanhamento do Fórum 1) Reforço de visitas governamentais de alto nível
Desde a realização do Fórum, ocorreram mais de 30 visitas de alto nível de ambas as partes, no que concerne a autoridades de nível ministerial ou superior. De destacar, as visitas do Presidente da China, Hu Jintao, do Presidente do Conselho Consultivo Político do Povo Chinês, Jia Qinglin, do Primeiro Ministro, Wen Jiabao, do Vice-Primeiro Ministro, Zeng Peiyan, do Vice-Primeiro Ministro, Hui Liangyu, ao Brasil, Portugal e Angola. O Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau, Edmundo, Ho Hau Wah, visitou o Brasil, em Julho de 2005. Entretanto, visitaram a China: o Presidente de Moçambique, Joaquim Alberto Chissano, o Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, o Primeiro-Ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, e o Presidente de Portugal, Jorge Sampaio. Estas visitas recíprocas estreitaram ainda mais os laços de amizade entre a China e os Países de Língua Portuguesa, e contribuíram para promover a cooperação entre os mesmos, em todos os domínios. 2) Desenvolvimento da cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa Em 2005, o valor das trocas comerciais bilaterais entre a China e os Países de Língua Portuguesa atingiu os 23 190 milhões de dólares americanos, registando um aumento de 26,9% comparativamente com ano anterior, tendo o comércio bilateral ultrapassado, pela primeira vez, os 20 000 milhões de dólares americanos, dos quais 6 222 milhões de dólares americanos são de exportações da China para Países de Língua Portuguesa e 16 970 milhões de importações provenientes dos Países de Língua Portuguesa. Por sua vez, os investimentos recíprocos na China e nos Países de Língua Portuguesa, registaram também um grande desenvolvimento. Até final de 2005, o valor acumulado de investimento da China nos Países de Língua Portuguesa atingiu os 95.15 milhões de dólares americanos, enquanto que os investimentos contratuais e efectivos do Brasil e de Portugal na China, atingiram respectivamente os 544 milhões e 229 milhões de dólares americanos. 3) Implementação dos projectos de ajuda intergovernamental a alguns Países de Língua Portuguesa Para apoiar o desenvolvimento económico dos Países de Língua Portuguesa e melhorar o nível de vida dos seus povos, o Governo Chinês financiou um conjunto de projectos de construção em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau e Timor-Leste. Neste domínio, destacam-se hospitais, habitações económicas, abertura de poços em zonas áridas, barragens, clínicas hospitalares, etc. Além disso, o Governo Chinês ofereceu ainda produtos e materiais a esses países, nomeadamente maquinaria agrícola, medicamentos, materiais didácticos, equipamento de escritório, alimentos, mobiliário, etc. A partir de 1 de Janeiro de 2005, a China passou a conceder isenção tarifária a alguns produtos exportados pelos Países Africanos de Língua Portuguesa. 4) Alargamento da cooperação no desenvolvimento dos recursos humanos Desde a criação do Fórum, a cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa no desenvolvimento dos recursos humanos foi extremamente reforçada. A China convidou autoridades e técnicos dos Países de Língua Portuguesa, para frequentarem colóquios na área económica, cursos de formação nas áreas do turismo e comunicação social, técnicas de enfermagem, e técnicas de agricultura e pescas. Por sua vez, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau convidou ainda aqueles formandos para efectuarem visitas de estudo a Macau. Até agora, vieram à China, para frequentar os referidos colóquios e acções de formação, cerca de 600 autoridades governamentais, pessoal de gestão ou técnicos dos Países de Língua Portuguesa. 5) Realização de vários eventos Ao longo dos últimos dois anos, o Fórum organizou e realizou vários eventos, destacando-se, duas edições do “Encontro Empresarial entre a China e os Países de Língua Portuguesa”; convidou sete autoridades de nível ministerial da área da economia e comércio dos Países de Língua Portuguesa para participarem na 9ª edição da Feira Internacional de Investimento e Comércio da China em 2005 (em Xiamen) e realizou sessões de apresentação do ambiente de negócios e investimento dos respectivos países. Em Outubro de 2005, realizou em Macau o 1.° Encontro de alto nível entre representantes dos Países participantes no Fórum, para fazer um balanço e a retrospectiva das acções de acompanhamento desenvolvidas ao longo dos dois anos e discutir sobre os trabalhos preparatórios para a 2. ª Conferência Ministerial do Fórum. 6) O papel de Macau como plataforma tem aumentado Como ponte e laço para a cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, promovendo o respectivo intercâmbio, Macau desempenhou um papel especial no reforço da sua própria influência. Actualmente, as empresas de Macau estão a prestar serviços intermediários de traduções, de consultadoria e de agência exclusiva às empresas chinesas que pretendem investir nos Países de Língua Portuguesa, prestando ainda informações sobre projectos de cooperação, apresentação de parceiros, estudos de mercado, etc. Além disso, a cooperação económica e comercial entre Macau e os Países de Língua Portuguesa está também a desenvolver-se de uma forma activa, havendo já empresas de Macau a investir nos Países de Língua Portuguesa, enquanto que o valor do investimento dos Países de Língua Portuguesa absorvidos por Macau, registou uma subida substancial. 3. Segunda Conferência Ministerial do Fórum A 2. ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa vai ter lugar em Setembro de 2006 em Macau. Trata-se de um evento importante para a China e para os Países de Língua Portuguesa. Esta Conferência Ministerial tem por objectivo, o “aprofundamento da cooperação e do desenvolvimento comum”. A conferência vai manter um princípio de pragmatismo e alta eficiência, a partir da consolidação dos resultados obtidos. Vai também tentar definir a meta da cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua para os anos 2007-2009, usando Macau como plataforma, aprofundando continuamente o conteúdo da cooperação e alargando progressivamente os domínios da mesma, empenhando-se em fazer subir a cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa para um nível ainda mais elevado. Por ocasião da 2. ª Conferência Ministerial do Fórum, terão lugar vários eventos. Para além da Conferência Ministerial, a China e os Países de Língua Portuguesa irão assinar o Documento de Enquadramento dos Objectivos Principais para 2007 a 2009. Será organizada em Macau, a Conferência dos Empresários da China e dos Países de Língua Portuguesa, para a qual serão convidados os representantes das empresas da China, da RAEM e dos Países de Língua Portuguesa, para negociarem projectos de cooperação e será realizada uma exposição dos resultados do Fórum, através de fotografias, entre outras, onde se poderá ter uma ideia dos trabalhos desenvolvidos ao longo destes anos. Esta conferência contribuirá para o desenvolvimento mais aprofundado das relações económicas e comerciais entre a China e os Países de Língua Portuguesa, levando a cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa atingir um novo patamar.
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Macau empenhado na organização da 2ª Conferência Ministerial do “Fórum”
A comissão organizadora da “2ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e Países de Língua Portuguesa (Macau)” anunciou em Pequim que a 2ª Conferência Ministerial do “Fórum” será realizada em Macau no próximo mês de Setembro. O secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam acredita que sob a orientação do Governo Central e o apoio dos países de língua portuguesa, Macau irá certamente ser bem sucedido na organização do evento. O vice-ministro do Comércio, Wei Jianguo, o secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, o embaixador de Angola na China, João Manuel Bernardo, e o secretário geral adjunto do Secretariado Permanente do Fórum, Wang Chengan, estiveram presentes, esta manhã (27 de Fevereiro), na conferência de imprensa realizada no Hotel Beijing, onde discursaram, e estiveram também presentes os embaixadores e representantes na China de sete países de língua portuguesa. Na ocasião, foi anunciada a realização da “2ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e Países de Língua Portuguesa (Macau)” em Setembro deste ano em Macau, onde serão definidos os objectivos da cooperação económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa, no período entre 2007 a 2009, assim como as áreas e métodos de cooperação, com a assinatura dos respectivos documentos. Entretanto, o secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam disse que o objectivo da criação do “Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e Países de Língua Portuguesa (Macau)” foi para promover a cooperação e desenvolvimento económico e comercial entre a China e os países de língua portuguesa. Adiantou que desde a realização da 1ª Conferência Ministerial, há pouco mais de dois anos, e com os esforços conjuntos das demais partes envolvidas, foram obtidos resultados preliminares, cujos efeitos são cada vez mais evidentes. Adiantou que, de acordo com o “Plano de Acção para a Cooperação Económica e Comercial”, as partes integrantes do “Fórum” lançaram uma série de actividades eficazes no âmbito da promoção do investimento e do comércio, cooperação empresarial, construção de infra-estruturas, exploração de recursos naturais e rentabilização de recursos humanos, visitas bilaterais entre os altos responsáveis governamentais, entre outras. Disse que a realidade vem provar que o “Fórum” é um mecanismo de cooperação eficaz e uma óptima plataforma de cooperação, e através dos esforços contínuos de todos, os resultados serão ainda maiores. Francis Tam disse ainda que Macau desempenha um papel importante nas relações entre a China e os países de língua portuguesa. E que a realização da 1ª Conferência Ministerial do “Fórum” em Macau e a instalação do Secretariado Permanente do “Fórum” no território, vem realçar ainda mais o papel de plataforma de Macau na cooperação económica e comercial sino-lusófona. O Secretário sublinhou que o Governo da RAEM vai continuar a aproveitar, ao máximo, as potencialidades singulares do território, apoiar activamente os trabalhos do Secretariado Permanente, particularmente no que concerne aos trabalhos preparativos para a 2ª Conferência Ministerial do “Fórum”, bem como envidar esforços para dar o devido contributo ao intercâmbio e cooperação económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa. Disse considerar que a organização desta 2ª Conferência Ministerial pelo Governo da RAEM, é uma afirmação de Macau por parte do Governo Central e reconhecimento dos países de língua portuguesa, para além de constituir mais um desafio e prova face à sociedade internacional. Antes da realização da conferência de imprensa, o vice-ministro do Comércio, Wei Jianguo recebeu o secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, os quais trocaram opiniões sobre o conteúdo e trabalhos preparativos para a 2ª Conferência Ministerial do “Fórum” numa primeira fase. A comissão organizadora da 2ª Conferência Ministerial do “Fórum” reuniu-se esta tarde no Ministério do Comércio para abordar os detalhes e preparativos do evento.
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Macau empenhado na organização da 2ª Conferência Ministerial do “Fórum”
A comissão organizadora da “2ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e Países de Língua Portuguesa (Macau)” anunciou em Pequim que a 2ª Conferência Ministerial do “Fórum” será realizada em Macau no próximo mês de Setembro. O secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam acredita que sob a orientação do Governo Central e o apoio dos países de língua portuguesa, Macau irá certamente ser bem sucedido na organização do evento. O vice-ministro do Comércio, Wei Jianguo, o secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, o embaixador de Angola na China, João Manuel Bernardo, e o secretário geral adjunto do Secretariado Permanente do Fórum, Wang Chengan, estiveram presentes, esta manhã (27 de Fevereiro), na conferência de imprensa realizada no Hotel Beijing, onde discursaram, e estiveram também presentes os embaixadores e representantes na China de sete países de língua portuguesa. Na ocasião, foi anunciada a realização da “2ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e Países de Língua Portuguesa (Macau)” em Setembro deste ano em Macau, onde serão definidos os objectivos da cooperação económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa, no período entre 2007 a 2009, assim como as áreas e métodos de cooperação, com a assinatura dos respectivos documentos. Entretanto, o secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam disse que o objectivo da criação do “Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e Países de Língua Portuguesa (Macau)” foi para promover a cooperação e desenvolvimento económico e comercial entre a China e os países de língua portuguesa. Adiantou que desde a realização da 1ª Conferência Ministerial, há pouco mais de dois anos, e com os esforços conjuntos das demais partes envolvidas, foram obtidos resultados preliminares, cujos efeitos são cada vez mais evidentes. Adiantou que, de acordo com o “Plano de Acção para a Cooperação Económica e Comercial”, as partes integrantes do “Fórum” lançaram uma série de actividades eficazes no âmbito da promoção do investimento e do comércio, cooperação empresarial, construção de infra-estruturas, exploração de recursos naturais e rentabilização de recursos humanos, visitas bilaterais entre os altos responsáveis governamentais, entre outras. Disse que a realidade vem provar que o “Fórum” é um mecanismo de cooperação eficaz e uma óptima plataforma de cooperação, e através dos esforços contínuos de todos, os resultados serão ainda maiores. Francis Tam disse ainda que Macau desempenha um papel importante nas relações entre a China e os países de língua portuguesa. E que a realização da 1ª Conferência Ministerial do “Fórum” em Macau e a instalação do Secretariado Permanente do “Fórum” no território, vem realçar ainda mais o papel de plataforma de Macau na cooperação económica e comercial sino-lusófona. O Secretário sublinhou que o Governo da RAEM vai continuar a aproveitar, ao máximo, as potencialidades singulares do território, apoiar activamente os trabalhos do Secretariado Permanente, particularmente no que concerne aos trabalhos preparativos para a 2ª Conferência Ministerial do “Fórum”, bem como envidar esforços para dar o devido contributo ao intercâmbio e cooperação económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa. Disse considerar que a organização desta 2ª Conferência Ministerial pelo Governo da RAEM, é uma afirmação de Macau por parte do Governo Central e reconhecimento dos países de língua portuguesa, para além de constituir mais um desafio e prova face à sociedade internacional. Antes da realização da conferência de imprensa, o vice-ministro do Comércio, Wei Jianguo recebeu o secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, os quais trocaram opiniões sobre o conteúdo e trabalhos preparativos para a 2ª Conferência Ministerial do “Fórum” numa primeira fase. A comissão organizadora da 2ª Conferência Ministerial do “Fórum” reuniu-se esta tarde no Ministério do Comércio para abordar os detalhes e preparativos do evento.
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