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Terminou o Curso de Formação Técnica de Agricultura e Pesca da China e dos Países de Língua Portuguesa e o Secretariado Permanente realizou Colóquio com os técnicos dos Países de Língua Portuguesa

O Curso de Formação Técnica de Agricultura e Pesca da China e dos Países de Língua Portuguesa, que teve início a 1 de Dezembro em Beijing, terminou no passado dia 20. O curso contou com a participação de 32 técnicos da área da agricultura e pesca de Angola, Brasil, Cabo Verde, Portugal, Moçambique e Timor-Leste. O Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau) cumpriu na totalidade o Plano de Actividades para 2005, com o apoio dos serviços do Ministério do Comércio da R.P. China bem como do Gabinete de Apoio ao Secretariado Permanente do Fórum e outros Serviços Competentes do Governo da RAEM.
O referido curso de formação foi organizado pelo Centro de Formação do Ministério da Agricultura da R.P. China. O Secretário Geral Adjunto do Secretariado Permanente do Fórum, Wang Chengan, e o Coordenador do Gabinete de Ligação, Pang Jian, realizaram um colóquio com os técnicos presentes no curso. O Secretário Geral Adjunto, Wang Chengan, fez a apresentação do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau) tendo os participantes do curso dado sugestões construtivas para o bom desenrolar das acções de formação relativas à agricultura e pesca e para o reforço da cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa na mesma área. Durante 2005, os projectos de cooperação no intercâmbio de pessoal e desenvolvimento dos recursos humanos entre a China e os Países de Língua Portuguesa decorreram sem percalços. Das várias actividades destacam-se: O Colóquio para autoridades de nível de Direcção da área da economia realizado em Beijing e Macau; o curso de formação em comunicação social dos Países de Língua Portuguesa em Julho em Beijing e Macau; sessões de apresentação do ambiente de investimento e políticas do comércio, realizadas em Setembro em Macau e Xiamen, pelos ministros do pelouro da Economia e Comércio dos Países de Língua Portuguesa; o curso de formação sobre o desenvolvimento sustentável da pesca e agricultura dos Países de Língua Portuguesa realizado em Novembro em Guangzhou e o curso de formação técnica de agricultura e pesca dos Países de Língua Portuguesa realizado em Dezembro em Beijing. Para as referidas actividades de intercâmbio de pessoal, mais de 150 técnicos dos Países de Língua Portuguesa vieram à China continental e a Macau.


Três Países Lusófonos Nomeam Representante para Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e Países de Língua Portuguesa

A República Democrática de Timor-Leste (RDTL) já nomeou um Membro junto do Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e Países de Língua Portuguesa, na Região Administrativa Especial de Macau (RAEM).
António Veladas, Representante do Governo da RDTL, já se encontra na RAEM desde o dia 03 de Fevereiro passado, no exercício das funções de Membro do Secretariado Permanente do FCECCLP.
A República de Angola (RA), nomeou Pedro Miguel Oliveira, Ministro-Conselheiro e Quadro do Ministério das Relações Exteriores, para ocupar o cargo de Secretário-Geral Adjunto do FCECCPLP, em representação dos Países de Língua Portuguesa.
Pedro Miguel Oliveira, diplomata angolano, assumirá as funções muito meados de Fevereiro.
A República de Moçambique (RM), nomeou Esmeralda Patrício, quadro do Ministério da Indústria e Comércio, para as funções de Membro do Secretariado Permanente do FCECCLP.
Esmeralda Patrício, representante moçambicana, iniciará as funções durante o próximo mês de Março. A presença na RAEM, dos representantes de Angola, Moçambique e Timor Leste, junto do Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, dá cumprimento ao estipulado no Regulamento de Funcionamento do Secretariado Permanente do Fórum, que passa pelo estreitar das relações económicas e comerciais entre todos os países participantes no FCECCPLP.


Três Países Lusófonos Nomeam Representante para Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e Países de Língua Portuguesa

A República Democrática de Timor-Leste (RDTL) já nomeou um Membro junto do Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e Países de Língua Portuguesa, na Região Administrativa Especial de Macau (RAEM).
António Veladas, Representante do Governo da RDTL, já se encontra na RAEM desde o dia 03 de Fevereiro passado, no exercício das funções de Membro do Secretariado Permanente do FCECCLP.
A República de Angola (RA), nomeou Pedro Miguel Oliveira, Ministro-Conselheiro e Quadro do Ministério das Relações Exteriores, para ocupar o cargo de Secretário-Geral Adjunto do FCECCPLP, em representação dos Países de Língua Portuguesa.
Pedro Miguel Oliveira, diplomata angolano, assumirá as funções muito meados de Fevereiro.
A República de Moçambique (RM), nomeou Esmeralda Patrício, quadro do Ministério da Indústria e Comércio, para as funções de Membro do Secretariado Permanente do FCECCLP.
Esmeralda Patrício, representante moçambicana, iniciará as funções durante o próximo mês de Março. A presença na RAEM, dos representantes de Angola, Moçambique e Timor Leste, junto do Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, dá cumprimento ao estipulado no Regulamento de Funcionamento do Secretariado Permanente do Fórum, que passa pelo estreitar das relações económicas e comerciais entre todos os países participantes no FCECCPLP.


Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau)

O Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau) (designado abreviadamente por Fórum) realizou a 27 de Fevereiro de 2006, em Pequim, uma conferência de imprensa sobre a reunião da 2.ª Conferência Ministerial. Estiveram presentes e usaram da palavra na reunião, o Vice-Ministro do Comércio da R.P.China, Wei Jianguo, e o Secretário para a Economia e Finanças da RAEM, Tam Pak Yuen, além do Embaixador de Angola em Pequim, João Manuel Bernardo, em nome dos Países de Língua Portuguesa. 1. Contexto do Fórum Para promover um melhor desenvolvimento das relações de cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa, potenciando o papel de Macau como plataforma para as relações económicas e comerciais entre a China e os Países de Língua Portuguesa, com o esforço de todos, foi criado em 12 de Outubro de 2003, em Macau, o Fórum, tendo-se realizado ao mesmo tempo, a 1.a Conferência Ministerial. No discurso proferido nesta Conferência, a Vice-Primeira Ministra Wu Yi, referiu que o Fórum, não só constitui uma plataforma importante para a China e para os Países de Língua Portuguesa participarem na globalização económica, como é também, o “propulsor” da cooperação em todos os aspectos entre a China e os Países de Língua Portuguesa.
No final da Conferência, foi aprovado o “Plano de Acção para a Cooperação Económica e Comercial”, do qual se salienta, a promoção activa da facilitação do comércio e do investimento, do reforço da cooperação na agricultura e na construção das infra-estruturas, bem como da rentabilização dos recursos naturais e humanos. Desde a sua criação, o Fórum tem desempenhado um papel activo na promoção da cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa e no fomento do desenvolvimento comum da R.P.China, da Região Administrativa Especial de Macau e dos Países de Língua Portuguesa. 2. Implementação das acções de acompanhamento do Fórum 1) Reforço de visitas governamentais de alto nível
Desde a realização do Fórum, ocorreram mais de 30 visitas de alto nível de ambas as partes, no que concerne a autoridades de nível ministerial ou superior. De destacar, as visitas do Presidente da China, Hu Jintao, do Presidente do Conselho Consultivo Político do Povo Chinês, Jia Qinglin, do Primeiro Ministro, Wen Jiabao, do Vice-Primeiro Ministro, Zeng Peiyan, do Vice-Primeiro Ministro, Hui Liangyu, ao Brasil, Portugal e Angola. O Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau, Edmundo, Ho Hau Wah, visitou o Brasil, em Julho de 2005. Entretanto, visitaram a China: o Presidente de Moçambique, Joaquim Alberto Chissano, o Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, o Primeiro-Ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, e o Presidente de Portugal, Jorge Sampaio. Estas visitas recíprocas estreitaram ainda mais os laços de amizade entre a China e os Países de Língua Portuguesa, e contribuíram para promover a cooperação entre os mesmos, em todos os domínios. 2) Desenvolvimento da cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa Em 2005, o valor das trocas comerciais bilaterais entre a China e os Países de Língua Portuguesa atingiu os 23 190 milhões de dólares americanos, registando um aumento de 26,9% comparativamente com ano anterior, tendo o comércio bilateral ultrapassado, pela primeira vez, os 20 000 milhões de dólares americanos, dos quais 6 222 milhões de dólares americanos são de exportações da China para Países de Língua Portuguesa e 16 970 milhões de importações provenientes dos Países de Língua Portuguesa. Por sua vez, os investimentos recíprocos na China e nos Países de Língua Portuguesa, registaram também um grande desenvolvimento. Até final de 2005, o valor acumulado de investimento da China nos Países de Língua Portuguesa atingiu os 95.15 milhões de dólares americanos, enquanto que os investimentos contratuais e efectivos do Brasil e de Portugal na China, atingiram respectivamente os 544 milhões e 229 milhões de dólares americanos. 3) Implementação dos projectos de ajuda intergovernamental a alguns Países de Língua Portuguesa Para apoiar o desenvolvimento económico dos Países de Língua Portuguesa e melhorar o nível de vida dos seus povos, o Governo Chinês financiou um conjunto de projectos de construção em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau e Timor-Leste. Neste domínio, destacam-se hospitais, habitações económicas, abertura de poços em zonas áridas, barragens, clínicas hospitalares, etc. Além disso, o Governo Chinês ofereceu ainda produtos e materiais a esses países, nomeadamente maquinaria agrícola, medicamentos, materiais didácticos, equipamento de escritório, alimentos, mobiliário, etc. A partir de 1 de Janeiro de 2005, a China passou a conceder isenção tarifária a alguns produtos exportados pelos Países Africanos de Língua Portuguesa. 4) Alargamento da cooperação no desenvolvimento dos recursos humanos Desde a criação do Fórum, a cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa no desenvolvimento dos recursos humanos foi extremamente reforçada. A China convidou autoridades e técnicos dos Países de Língua Portuguesa, para frequentarem colóquios na área económica, cursos de formação nas áreas do turismo e comunicação social, técnicas de enfermagem, e técnicas de agricultura e pescas. Por sua vez, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau convidou ainda aqueles formandos para efectuarem visitas de estudo a Macau. Até agora, vieram à China, para frequentar os referidos colóquios e acções de formação, cerca de 600 autoridades governamentais, pessoal de gestão ou técnicos dos Países de Língua Portuguesa. 5) Realização de vários eventos Ao longo dos últimos dois anos, o Fórum organizou e realizou vários eventos, destacando-se, duas edições do “Encontro Empresarial entre a China e os Países de Língua Portuguesa”; convidou sete autoridades de nível ministerial da área da economia e comércio dos Países de Língua Portuguesa para participarem na 9ª edição da Feira Internacional de Investimento e Comércio da China em 2005 (em Xiamen) e realizou sessões de apresentação do ambiente de negócios e investimento dos respectivos países. Em Outubro de 2005, realizou em Macau o 1.° Encontro de alto nível entre representantes dos Países participantes no Fórum, para fazer um balanço e a retrospectiva das acções de acompanhamento desenvolvidas ao longo dos dois anos e discutir sobre os trabalhos preparatórios para a 2. ª Conferência Ministerial do Fórum. 6) O papel de Macau como plataforma tem aumentado Como ponte e laço para a cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, promovendo o respectivo intercâmbio, Macau desempenhou um papel especial no reforço da sua própria influência. Actualmente, as empresas de Macau estão a prestar serviços intermediários de traduções, de consultadoria e de agência exclusiva às empresas chinesas que pretendem investir nos Países de Língua Portuguesa, prestando ainda informações sobre projectos de cooperação, apresentação de parceiros, estudos de mercado, etc. Além disso, a cooperação económica e comercial entre Macau e os Países de Língua Portuguesa está também a desenvolver-se de uma forma activa, havendo já empresas de Macau a investir nos Países de Língua Portuguesa, enquanto que o valor do investimento dos Países de Língua Portuguesa absorvidos por Macau, registou uma subida substancial. 3. Segunda Conferência Ministerial do Fórum A 2. ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa vai ter lugar em Setembro de 2006 em Macau. Trata-se de um evento importante para a China e para os Países de Língua Portuguesa. Esta Conferência Ministerial tem por objectivo, o “aprofundamento da cooperação e do desenvolvimento comum”. A conferência vai manter um princípio de pragmatismo e alta eficiência, a partir da consolidação dos resultados obtidos. Vai também tentar definir a meta da cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua para os anos 2007-2009, usando Macau como plataforma, aprofundando continuamente o conteúdo da cooperação e alargando progressivamente os domínios da mesma, empenhando-se em fazer subir a cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa para um nível ainda mais elevado. Por ocasião da 2. ª Conferência Ministerial do Fórum, terão lugar vários eventos. Para além da Conferência Ministerial, a China e os Países de Língua Portuguesa irão assinar o Documento de Enquadramento dos Objectivos Principais para 2007 a 2009. Será organizada em Macau, a Conferência dos Empresários da China e dos Países de Língua Portuguesa, para a qual serão convidados os representantes das empresas da China, da RAEM e dos Países de Língua Portuguesa, para negociarem projectos de cooperação e será realizada uma exposição dos resultados do Fórum, através de fotografias, entre outras, onde se poderá ter uma ideia dos trabalhos desenvolvidos ao longo destes anos. Esta conferência contribuirá para o desenvolvimento mais aprofundado das relações económicas e comerciais entre a China e os Países de Língua Portuguesa, levando a cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa atingir um novo patamar.


Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau)

O Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau) (designado abreviadamente por Fórum) realizou a 27 de Fevereiro de 2006, em Pequim, uma conferência de imprensa sobre a reunião da 2.ª Conferência Ministerial. Estiveram presentes e usaram da palavra na reunião, o Vice-Ministro do Comércio da R.P.China, Wei Jianguo, e o Secretário para a Economia e Finanças da RAEM, Tam Pak Yuen, além do Embaixador de Angola em Pequim, João Manuel Bernardo, em nome dos Países de Língua Portuguesa. 1. Contexto do Fórum Para promover um melhor desenvolvimento das relações de cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa, potenciando o papel de Macau como plataforma para as relações económicas e comerciais entre a China e os Países de Língua Portuguesa, com o esforço de todos, foi criado em 12 de Outubro de 2003, em Macau, o Fórum, tendo-se realizado ao mesmo tempo, a 1.a Conferência Ministerial. No discurso proferido nesta Conferência, a Vice-Primeira Ministra Wu Yi, referiu que o Fórum, não só constitui uma plataforma importante para a China e para os Países de Língua Portuguesa participarem na globalização económica, como é também, o “propulsor” da cooperação em todos os aspectos entre a China e os Países de Língua Portuguesa.
No final da Conferência, foi aprovado o “Plano de Acção para a Cooperação Económica e Comercial”, do qual se salienta, a promoção activa da facilitação do comércio e do investimento, do reforço da cooperação na agricultura e na construção das infra-estruturas, bem como da rentabilização dos recursos naturais e humanos. Desde a sua criação, o Fórum tem desempenhado um papel activo na promoção da cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa e no fomento do desenvolvimento comum da R.P.China, da Região Administrativa Especial de Macau e dos Países de Língua Portuguesa. 2. Implementação das acções de acompanhamento do Fórum 1) Reforço de visitas governamentais de alto nível
Desde a realização do Fórum, ocorreram mais de 30 visitas de alto nível de ambas as partes, no que concerne a autoridades de nível ministerial ou superior. De destacar, as visitas do Presidente da China, Hu Jintao, do Presidente do Conselho Consultivo Político do Povo Chinês, Jia Qinglin, do Primeiro Ministro, Wen Jiabao, do Vice-Primeiro Ministro, Zeng Peiyan, do Vice-Primeiro Ministro, Hui Liangyu, ao Brasil, Portugal e Angola. O Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau, Edmundo, Ho Hau Wah, visitou o Brasil, em Julho de 2005. Entretanto, visitaram a China: o Presidente de Moçambique, Joaquim Alberto Chissano, o Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, o Primeiro-Ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, e o Presidente de Portugal, Jorge Sampaio. Estas visitas recíprocas estreitaram ainda mais os laços de amizade entre a China e os Países de Língua Portuguesa, e contribuíram para promover a cooperação entre os mesmos, em todos os domínios. 2) Desenvolvimento da cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa Em 2005, o valor das trocas comerciais bilaterais entre a China e os Países de Língua Portuguesa atingiu os 23 190 milhões de dólares americanos, registando um aumento de 26,9% comparativamente com ano anterior, tendo o comércio bilateral ultrapassado, pela primeira vez, os 20 000 milhões de dólares americanos, dos quais 6 222 milhões de dólares americanos são de exportações da China para Países de Língua Portuguesa e 16 970 milhões de importações provenientes dos Países de Língua Portuguesa. Por sua vez, os investimentos recíprocos na China e nos Países de Língua Portuguesa, registaram também um grande desenvolvimento. Até final de 2005, o valor acumulado de investimento da China nos Países de Língua Portuguesa atingiu os 95.15 milhões de dólares americanos, enquanto que os investimentos contratuais e efectivos do Brasil e de Portugal na China, atingiram respectivamente os 544 milhões e 229 milhões de dólares americanos. 3) Implementação dos projectos de ajuda intergovernamental a alguns Países de Língua Portuguesa Para apoiar o desenvolvimento económico dos Países de Língua Portuguesa e melhorar o nível de vida dos seus povos, o Governo Chinês financiou um conjunto de projectos de construção em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau e Timor-Leste. Neste domínio, destacam-se hospitais, habitações económicas, abertura de poços em zonas áridas, barragens, clínicas hospitalares, etc. Além disso, o Governo Chinês ofereceu ainda produtos e materiais a esses países, nomeadamente maquinaria agrícola, medicamentos, materiais didácticos, equipamento de escritório, alimentos, mobiliário, etc. A partir de 1 de Janeiro de 2005, a China passou a conceder isenção tarifária a alguns produtos exportados pelos Países Africanos de Língua Portuguesa. 4) Alargamento da cooperação no desenvolvimento dos recursos humanos Desde a criação do Fórum, a cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa no desenvolvimento dos recursos humanos foi extremamente reforçada. A China convidou autoridades e técnicos dos Países de Língua Portuguesa, para frequentarem colóquios na área económica, cursos de formação nas áreas do turismo e comunicação social, técnicas de enfermagem, e técnicas de agricultura e pescas. Por sua vez, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau convidou ainda aqueles formandos para efectuarem visitas de estudo a Macau. Até agora, vieram à China, para frequentar os referidos colóquios e acções de formação, cerca de 600 autoridades governamentais, pessoal de gestão ou técnicos dos Países de Língua Portuguesa. 5) Realização de vários eventos Ao longo dos últimos dois anos, o Fórum organizou e realizou vários eventos, destacando-se, duas edições do “Encontro Empresarial entre a China e os Países de Língua Portuguesa”; convidou sete autoridades de nível ministerial da área da economia e comércio dos Países de Língua Portuguesa para participarem na 9ª edição da Feira Internacional de Investimento e Comércio da China em 2005 (em Xiamen) e realizou sessões de apresentação do ambiente de negócios e investimento dos respectivos países. Em Outubro de 2005, realizou em Macau o 1.° Encontro de alto nível entre representantes dos Países participantes no Fórum, para fazer um balanço e a retrospectiva das acções de acompanhamento desenvolvidas ao longo dos dois anos e discutir sobre os trabalhos preparatórios para a 2. ª Conferência Ministerial do Fórum. 6) O papel de Macau como plataforma tem aumentado Como ponte e laço para a cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, promovendo o respectivo intercâmbio, Macau desempenhou um papel especial no reforço da sua própria influência. Actualmente, as empresas de Macau estão a prestar serviços intermediários de traduções, de consultadoria e de agência exclusiva às empresas chinesas que pretendem investir nos Países de Língua Portuguesa, prestando ainda informações sobre projectos de cooperação, apresentação de parceiros, estudos de mercado, etc. Além disso, a cooperação económica e comercial entre Macau e os Países de Língua Portuguesa está também a desenvolver-se de uma forma activa, havendo já empresas de Macau a investir nos Países de Língua Portuguesa, enquanto que o valor do investimento dos Países de Língua Portuguesa absorvidos por Macau, registou uma subida substancial. 3. Segunda Conferência Ministerial do Fórum A 2. ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa vai ter lugar em Setembro de 2006 em Macau. Trata-se de um evento importante para a China e para os Países de Língua Portuguesa. Esta Conferência Ministerial tem por objectivo, o “aprofundamento da cooperação e do desenvolvimento comum”. A conferência vai manter um princípio de pragmatismo e alta eficiência, a partir da consolidação dos resultados obtidos. Vai também tentar definir a meta da cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua para os anos 2007-2009, usando Macau como plataforma, aprofundando continuamente o conteúdo da cooperação e alargando progressivamente os domínios da mesma, empenhando-se em fazer subir a cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa para um nível ainda mais elevado. Por ocasião da 2. ª Conferência Ministerial do Fórum, terão lugar vários eventos. Para além da Conferência Ministerial, a China e os Países de Língua Portuguesa irão assinar o Documento de Enquadramento dos Objectivos Principais para 2007 a 2009. Será organizada em Macau, a Conferência dos Empresários da China e dos Países de Língua Portuguesa, para a qual serão convidados os representantes das empresas da China, da RAEM e dos Países de Língua Portuguesa, para negociarem projectos de cooperação e será realizada uma exposição dos resultados do Fórum, através de fotografias, entre outras, onde se poderá ter uma ideia dos trabalhos desenvolvidos ao longo destes anos. Esta conferência contribuirá para o desenvolvimento mais aprofundado das relações económicas e comerciais entre a China e os Países de Língua Portuguesa, levando a cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa atingir um novo patamar.


Macau empenhado na organização da 2ª Conferência Ministerial do “Fórum”

A comissão organizadora da “2ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e Países de Língua Portuguesa (Macau)” anunciou em Pequim que a 2ª Conferência Ministerial do “Fórum” será realizada em Macau no próximo mês de Setembro. O secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam acredita que sob a orientação do Governo Central e o apoio dos países de língua portuguesa, Macau irá certamente ser bem sucedido na organização do evento. O vice-ministro do Comércio, Wei Jianguo, o secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, o embaixador de Angola na China, João Manuel Bernardo, e o secretário geral adjunto do Secretariado Permanente do Fórum, Wang Chengan, estiveram presentes, esta manhã (27 de Fevereiro), na conferência de imprensa realizada no Hotel Beijing, onde discursaram, e estiveram também presentes os embaixadores e representantes na China de sete países de língua portuguesa. Na ocasião, foi anunciada a realização da “2ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e Países de Língua Portuguesa (Macau)” em Setembro deste ano em Macau, onde serão definidos os objectivos da cooperação económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa, no período entre 2007 a 2009, assim como as áreas e métodos de cooperação, com a assinatura dos respectivos documentos. Entretanto, o secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam disse que o objectivo da criação do “Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e Países de Língua Portuguesa (Macau)” foi para promover a cooperação e desenvolvimento económico e comercial entre a China e os países de língua portuguesa. Adiantou que desde a realização da 1ª Conferência Ministerial, há pouco mais de dois anos, e com os esforços conjuntos das demais partes envolvidas, foram obtidos resultados preliminares, cujos efeitos são cada vez mais evidentes. Adiantou que, de acordo com o “Plano de Acção para a Cooperação Económica e Comercial”, as partes integrantes do “Fórum” lançaram uma série de actividades eficazes no âmbito da promoção do investimento e do comércio, cooperação empresarial, construção de infra-estruturas, exploração de recursos naturais e rentabilização de recursos humanos, visitas bilaterais entre os altos responsáveis governamentais, entre outras. Disse que a realidade vem provar que o “Fórum” é um mecanismo de cooperação eficaz e uma óptima plataforma de cooperação, e através dos esforços contínuos de todos, os resultados serão ainda maiores. Francis Tam disse ainda que Macau desempenha um papel importante nas relações entre a China e os países de língua portuguesa. E que a realização da 1ª Conferência Ministerial do “Fórum” em Macau e a instalação do Secretariado Permanente do “Fórum” no território, vem realçar ainda mais o papel de plataforma de Macau na cooperação económica e comercial sino-lusófona. O Secretário sublinhou que o Governo da RAEM vai continuar a aproveitar, ao máximo, as potencialidades singulares do território, apoiar activamente os trabalhos do Secretariado Permanente, particularmente no que concerne aos trabalhos preparativos para a 2ª Conferência Ministerial do “Fórum”, bem como envidar esforços para dar o devido contributo ao intercâmbio e cooperação económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa. Disse considerar que a organização desta 2ª Conferência Ministerial pelo Governo da RAEM, é uma afirmação de Macau por parte do Governo Central e reconhecimento dos países de língua portuguesa, para além de constituir mais um desafio e prova face à sociedade internacional. Antes da realização da conferência de imprensa, o vice-ministro do Comércio, Wei Jianguo recebeu o secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, os quais trocaram opiniões sobre o conteúdo e trabalhos preparativos para a 2ª Conferência Ministerial do “Fórum” numa primeira fase. A comissão organizadora da 2ª Conferência Ministerial do “Fórum” reuniu-se esta tarde no Ministério do Comércio para abordar os detalhes e preparativos do evento.


Macau empenhado na organização da 2ª Conferência Ministerial do “Fórum”

A comissão organizadora da “2ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e Países de Língua Portuguesa (Macau)” anunciou em Pequim que a 2ª Conferência Ministerial do “Fórum” será realizada em Macau no próximo mês de Setembro. O secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam acredita que sob a orientação do Governo Central e o apoio dos países de língua portuguesa, Macau irá certamente ser bem sucedido na organização do evento. O vice-ministro do Comércio, Wei Jianguo, o secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, o embaixador de Angola na China, João Manuel Bernardo, e o secretário geral adjunto do Secretariado Permanente do Fórum, Wang Chengan, estiveram presentes, esta manhã (27 de Fevereiro), na conferência de imprensa realizada no Hotel Beijing, onde discursaram, e estiveram também presentes os embaixadores e representantes na China de sete países de língua portuguesa. Na ocasião, foi anunciada a realização da “2ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e Países de Língua Portuguesa (Macau)” em Setembro deste ano em Macau, onde serão definidos os objectivos da cooperação económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa, no período entre 2007 a 2009, assim como as áreas e métodos de cooperação, com a assinatura dos respectivos documentos. Entretanto, o secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam disse que o objectivo da criação do “Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e Países de Língua Portuguesa (Macau)” foi para promover a cooperação e desenvolvimento económico e comercial entre a China e os países de língua portuguesa. Adiantou que desde a realização da 1ª Conferência Ministerial, há pouco mais de dois anos, e com os esforços conjuntos das demais partes envolvidas, foram obtidos resultados preliminares, cujos efeitos são cada vez mais evidentes. Adiantou que, de acordo com o “Plano de Acção para a Cooperação Económica e Comercial”, as partes integrantes do “Fórum” lançaram uma série de actividades eficazes no âmbito da promoção do investimento e do comércio, cooperação empresarial, construção de infra-estruturas, exploração de recursos naturais e rentabilização de recursos humanos, visitas bilaterais entre os altos responsáveis governamentais, entre outras. Disse que a realidade vem provar que o “Fórum” é um mecanismo de cooperação eficaz e uma óptima plataforma de cooperação, e através dos esforços contínuos de todos, os resultados serão ainda maiores. Francis Tam disse ainda que Macau desempenha um papel importante nas relações entre a China e os países de língua portuguesa. E que a realização da 1ª Conferência Ministerial do “Fórum” em Macau e a instalação do Secretariado Permanente do “Fórum” no território, vem realçar ainda mais o papel de plataforma de Macau na cooperação económica e comercial sino-lusófona. O Secretário sublinhou que o Governo da RAEM vai continuar a aproveitar, ao máximo, as potencialidades singulares do território, apoiar activamente os trabalhos do Secretariado Permanente, particularmente no que concerne aos trabalhos preparativos para a 2ª Conferência Ministerial do “Fórum”, bem como envidar esforços para dar o devido contributo ao intercâmbio e cooperação económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa. Disse considerar que a organização desta 2ª Conferência Ministerial pelo Governo da RAEM, é uma afirmação de Macau por parte do Governo Central e reconhecimento dos países de língua portuguesa, para além de constituir mais um desafio e prova face à sociedade internacional. Antes da realização da conferência de imprensa, o vice-ministro do Comércio, Wei Jianguo recebeu o secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, os quais trocaram opiniões sobre o conteúdo e trabalhos preparativos para a 2ª Conferência Ministerial do “Fórum” numa primeira fase. A comissão organizadora da 2ª Conferência Ministerial do “Fórum” reuniu-se esta tarde no Ministério do Comércio para abordar os detalhes e preparativos do evento.


Novo Secretário Geral Adjunto do FCECCPLP

Por ofício enviado pela Direcção Ásia e Oceânia do Ministério das Relações Exteriores da República de Angola, o Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa(Macau), comunica que, por decisão do Governo angolano, foi nomeado para ocupar o cargo de Secretário Geral Adjunto do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau), o Sr. Celestino Bravo da Costa, que chegará a Macau para exercer aquelas funções, no dia 28 do corrente mês, substituindo assim o Ministro-Conselheiro, Pedro Miguel Oliveira, no referido cargo.


Novo Secretário Geral Adjunto do FCECCPLP

Por ofício enviado pela Direcção Ásia e Oceânia do Ministério das Relações Exteriores da República de Angola, o Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa(Macau), comunica que, por decisão do Governo angolano, foi nomeado para ocupar o cargo de Secretário Geral Adjunto do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau), o Sr. Celestino Bravo da Costa, que chegará a Macau para exercer aquelas funções, no dia 28 do corrente mês, substituindo assim o Ministro-Conselheiro, Pedro Miguel Oliveira, no referido cargo.


Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os PLP (Macau) : Actividades de acompanhamento do Plano de Acção e primeiros resultados alcançados

A China e os Países de Língua Portuguesa reforçaram a sua cooperação em todos os domínios, através do papel de plataforma de Macau. Desde a realização do Fórum, as visitas recíprocas de alto nível entre a China e os Países de Língua Portuguesa têm vindo a aumentar. De destacar, a visita ao Brasil do Presidente da China, Hu Jintao, a visita a Portugal do Presidente do Conselho Consultivo Político do Povo Chinês, Jia Qinglin, e a visita a Angola do Vice-Primeiro Ministro da China, Zeng Peiyan, bem como a visita ao Brasil do Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau, em Julho de 2005; visitas à China do Presidente de Moçambique, Joaquim Alberto Chissano, do Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, do Primeiro-Ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, e do Presidente de Portugal, Jorge Sampaio. Estas visitas recíprocas estreitaram ainda mais os laços de amizade entre a China e os Países de Língua Portuguesa, e contribuíram para a promoção da cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa, em todos os domínios. Para apoiar o desenvolvimento económico dos Países asiáticos e africanos de Língua Portuguesa, melhorando o nível de vida dos seus povos, o Governo chinês financiou um conjunto de projectos de construção em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau e Timor-Leste. Neste domínio, destacam-se hospitais, habitações económicas, abertura de poços em zonas áridas, barragens, clínicas hospitalares, etc. Além disso, o Governo chinês ofereceu ainda produtos e materiais a esses países, nomeadamente maquinaria agrícola, medicamentos, materiais didácticos, equipamento de escritório, alimentos, mobiliário, etc. Para promover o comércio, cooperação no investimento, comunicação mútua entre a China e os Países de Língua Portuguesa, e para se obterem informações sobre investimentos dos outros países, o Ministério do Comércio da China convidou autoridades da área económica dos Países de Língua Portuguesa (a nível de Direcção) para participarem na 8.ª edição da Feira Internacional de Investimento e Comércio da China de 2004 em Xiamen; e convidou delegações Ministeriais dos Países de Língua Portuguesa a participarem na 9ª edição da Feira Internacional de Investimento e Comércio da China, bem como nas sessões de apresentação do ambiente de negócios e investimento, realizadas em Xiamen e Macau. Tendo em vista o intercâmbio e a partilha de experiências no desenvolvimento económico e social, e para reforçar a cooperação no desenvolvimento dos recursos humanos, o Ministério do Comércio da China convidou autoridades e técnicos dos Países de Língua Portuguesa para frequentarem colóquios na área económica, cursos de formação para autoridades da área do turismo e da comunicação social, cursos de formação de técnicas de enfermagem e de formação técnica em agricultura e pescas. Por sua vez, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau convidou os participantes nos colóquios e cursos atrás referidos, para efectuarem visitas de estudo a Macau. O Instituto de Camões de Portugal, ofereceu bolsas de estudo a estudantes de Macau, para frequência do curso de língua e cultura portuguesa, em Portugal. Até à data, vieram à China, para frequentar os referidos colóquios e acções de formação, cerca de 200 autoridades governamentais, pessoal de gestão ou técnicos dos Países de Língua Portuguesa. Existe uma forte complementaridade entre a China e os Países de Língua Portuguesa na área económica e comercial e por outro lado, a economia de Macau tem vindo a crescer de uma forma relativamente rápida. As empresas da China, Macau e Países de Língua Portuguesa, têm vindo a abordar a possibilidade de desenvolverem uma cooperação reforçada, nos domínios da construção portuária e exploração dos recursos minerais. Por outro lado, terá lugar em Novembro de 2005, em Cantão, um seminário sobre agricultura e pescas dos Países de Língua Portuguesa, no qual estarão presentes autoridades e técnicos das áreas da agricultura e pescas dos Países de Língua Portuguesa, para estudarem as perspectivas de reforçarem a cooperação. Fórum alcança os primeiros resultados: Com os esforços comuns dos serviços públicos e empresas da China, dos Países de Língua Portuguesa e da Região Administrativa Especial de Macau, o valor das trocas comerciais entre a China e os Países de Língua Portuguesa registou um crescimento considerável, enquanto que a cooperação no investimento está a avançar com passos seguros e o papel de intermediário de Macau se tornou evidente, começando o Fórum a produzir os seus efeitos positivos. 1. Crescimento no valor do comércio bilateral e desenvolvimento da cooperação no investimento com passos seguros O valor global das trocas comerciais entre a China e os Países de Língua Portuguesa, em 2004 foi de 18266 milhões de dólares americanos. Um aumento de 65,6% em relação ao ano de 2003. No período compreendido entre Janeiro e Agosto de 2005, o valor das trocas comerciais entre a China e os Países de Língua Portuguesa foi de 14380 milhões de dólares americanos, um aumento de 29,2% comparativamente com mesmo período do ano anterior. É de esperar que o valor global de todo o ano de 2005 possa ultrapassar os 20000 milhões de dólares americanos. Em 2004, o investimento da China nos Países de Língua Portuguesa foi de 66,14 milhões de dólares americanos. Até ao final de Junho de 2005, o investimento da China nos Países de Língua Portuguesa atingiu os 166 milhões de dólares americanos; tendo os Países de Língua Portuguesa investido na China, 544 milhões de dólares americanos, sendo o valor de investimento efectivo de 229 milhões de dólares americanos. Até aos finais de Junho de 2005, o valor contratual da prestação de serviços da China nos Países de Língua Portuguesa, totalizou 2090 milhões de dólares americanos, enquanto que o volume de negócios foi de 1040 milhões de dólares americanos. A cooperação económica e comercial entre a Região Administrativa Especial de Macau e os Países de Língua Portuguesa tem-se desenvolvido positivamente. Por exemplo: uma empresa de Macau adquiriu 1,5% das acções da empresa Electricidade de Portugal, por 90 milhões de Euros. A empresa está a estudar investir noutros Países de Língua Portuguesa. No 2.º trimestre de 2005, o valor do investimento dos Países de Língua Portuguesa em Macau atingiu os 60.10 milhões de patacas, registando-se um aumento de 125,5% comparativamente com o mesmo período do ano anterior. 2. O alargamento progressivo dos domínios de cooperação.
A cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa abrange um vasto leque de domínios, desde o comércio, investimento e cooperação empresarial, agricultura e pescas, engenharia e construção de infra-estruturas, até à exploração dos recursos naturais e desenvolvimento de recursos humanos. Por outro lado, foi também abordada a cooperação nos domínios do turismo, saúde, comunicação social e normas técnicas de comércio. Essa cooperação tem-se vindo a tornar cada vez mais variada, rica e alargada.
3 O papel de intermediário das empresas de Macau torna-se cada vez mais evidente. Sob o impulso do Fórum, Macau como ponte e plataforma para a cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa começa a exercer uma influência positiva. Por exemplo, as empresas de Macau estão a prestar serviços intermediários de traduções, de consultadoria e de agência exclusiva às empresas chinesas que pretendam investir nos Países de Língua Portuguesa, para além de informações sobre projectos de cooperação, apresentação de parceiros, pesquisa de marketing, etc. Macau é a segunda região administrativa especial no território chinês que goza de “alto grau de autonomia”. Pela sua localização geográfica privilegiada, ampla rede de contactos com o exterior e longa história de ligações com os Países de Língua Portuguesa, Macau é uma ponte e acesso importante ao delta do Rio das Pérolas. Em 2004, o PIB de Macau foi de 82690 milhões de patacas, registando-se um aumento de 28% comparativamente a 2003; no período compreendido entre Janeiro e Junho de 2005, foi de 42350 milhões de patacas, registando um aumento de 8,2% em relação ao mesmo período do ano transacto. Mais de 95% dos produtos da indústria transformadora são para exportação. Em 2004, foram constituídas 2215 sociedades, um aumento de 38,7% comparativamente com o mesmo período de 2003; A partir de 1 de Janeiro de 2005, o número de produtos de Macau que entram na China com tarifa zero, no âmbito do CEPA, aumentou para 501; 18 sectores de serviços em Macau estão já liberalizados. Por outro lado, o número de turistas que visitou Macau em 2004 ultrapassou os 16 milhões, e no período compreendido entre Janeiro e Junho de 2005 atingiu já os 12,30 milhões. A realização do Fórum assume um papel importante para potenciar Macau a servir de elo que une a China e os Países de Língua Portugal na cooperação intergovernamental, como uma ponte que liga a China e os Países de Língua Portuguesa na cooperação empresarial, e uma porta aberta para o exterior e plataforma para a cooperação económica e comercial do delta do Rio das Pérolas.