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Chefe do Executivo: Dominar a Lei Básica, Elevar o Nível da Harmonia

O Chefe do Executivo, Edmund Ho disse hoje (31 de Março) que a Lei Básica é o alicerce do desenvolvimento da RAEM e a harmonia condição para uma sociedade viver em permanente estabilidade, e as pessoas de Macau devem dominar por completo a verdade da Lei Básica, e elevar incessantemente o nível da harmonia e a qualidade social. Edmund Ho esteve presente esta manhã no seminário académico subordinado ao tema “Lei Básica: Garantia da Raiz da Construção e Harmonia Social”. No uso da palavra afirmou que a construção de uma sociedade em harmonia é, actualmente, uma questão de extrema importância para o nosso país, como para toda e qualquer sociedade, sendo uma das condições essenciais para o desenvolvimento contínuo. Indicou que sob os novos desafios e situações da RAEM, é necessário encontrar soluções adequadas para as diversas contradições que surgem durante o processo de desenvolvimento, e eliminar de forma contínua os fenómenos não harmoniosos e elevar a capacidade de construção e harmonia social. Adiantou que perante questões gerais, estratégicas e com perspectivas, deve-se iniciar um estudo profundo, intensificar a análise, como garantia de elevar a capacidade científica da construção de uma sociedade em harmonia, bem como criar condições indispensáveis à concretização bem sucedida do princípio “um país, dois sistemas”.





Edmund Ho vai à Assembleia Legislativa

O Chefe do Executivo, Edmund Ho, estará, na próxima terça-feira (4 de Abril) das 15 às 17 horas, presente na sessão plenária da Assembleia Legislativa (AL) para responder aos deputados sobre uma série de questões que têm merecido a atenção da sociedade. A sessão será transmitida em directo através da Teledifusão de Macau, podendo ser ainda seguida via o portal do governo www.gov.mo. Informa-se que o Chefe do Executivo vai passar a deslocar-se três vezes por ano à Assembleia Legislativa (incluindo a apresentação das Linhas de Acção Governativa) para responder às questões dos deputados, com o objectivo de proporcionar uma maior interactividade entre o Governo e aquele órgão, aumentar a transparência da execução das políticas e responder às necessidades geradas pelas vicissitudes sociais. Entretanto, o Chefe do Executivo poderá ainda, conforme a definição de grandes políticas, por iniciativa própria ou a convite da AL responder às questões levantadas pelos deputados.


Estimativas do Produto Interno Bruto

A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) disponibiliza informação relativa ao Produto Interno Bruto (PIB) do 4º trimestre de 2005 e ao PIB de 2005, ambos na óptica da despesa (salvo indicação em contrário, as variações referidas no texto estão relacionadas com o período homólogo do ano anterior): PIB do 4º trimestre de 2005 e PIB de 2005, ambos na óptica da despesa Em 2005 a economia mundial apresentou um comportamento favorável em termos gerais, porém, verificaram-se desequilíbrios ao nível do desenvolvimento económico em diferentes países do mundo. A abolição mundial do regime de quotas de produtos têxteis e de vestuário, teve impacto nas exportações de bens de Macau em 2005. Apenas as exportações de serviços continuaram a ser beneficiado pelo crescimento contínuo do número de visitantes provenientes da China Continental. Simultaneamente, a prosperidade deste sector trouxe um grande volume de investimento e a construção das instalações do sector do jogo e turismo conduziu ao aumento substancial de investimento, que passou a ser o grande impulsionador do crescimento económico. Em 2005, a economia de Macau manteve um crescimento saudável, o PIB do ano 2005 voltou a crescer normalmente, após o acelerado crescimento económico observado em 2004. O PIB anual foi de 92,59 mil milhões de Patacas, a sua taxa de crescimento em termos reais situou-se nos 6,7% e o PIB per-capita cifrou-se nas 194.458 Patacas. No 4º trimestre de 2005, assinalou-se a subida de 8,9% do PIB, em termos reais; os acréscimos do PIB nos 1º, 2º e 3º trimestres do ano em análise foram revistos para 7,8%, 7,6% e 2,5% e o do PIB do ano 2004 foi revisto para 28,3%. Os factores favoráveis que suportaram o crescimento económico de Macau são os seguintes: -- O investimento global subiu 56,9%, em termos reais, comparativamente a 2004, devido à prosperidade do sector do jogo e turismo que promoveu o crescimento significativo do investimento privado e público; -- As receitas totais anuais do jogo (excluídas as gortejas) cresceram 8,3% em relação às do ano de 2004; -- O número de visitantes anuais chegados a Macau atingiu 18.711.187 pessoas, equivalente a um acréscimo de 12,2% relativamente ao do ano 2004, que compensou o efeito da descida na despesa per-capita dos visitantes e conduziu ao mesmo nível observado em 2004 na despesa total dos visitantes (excluído o jogo); -- O consumo privado anual cresceu 7,5%, em termos reais, comparativamente ao ano de 2004, devido à melhoria da situação do emprego e ao aumento de rendimentos dos residentes. Por seu turno, em 2005 a exportação de bens de Macau diminuiu 11,5%, em termos reais, face ao ano de 2004, graças à abolição mundial do regime de quotas de produtos têxteis e de vestuário e à debilidade económica da Zona Euro. Estes factores desfavoráveis influenciaram o comportamento económico de Macau em 2005. No 4º trimestre de 2005, a economia de Macau registou o crescimento de 8,9%, em termos reais, como consequência do aumento acelerado do investimento, da recuperação substancial da exportação de bens e da subida estável e contínua do sector do jogo e turismo. Evolução da estrutura económica de Macau entre 2001 e 2005 Após a abertura do mercado do jogo pelo governo de Macau em 2002, a economia de Macau cresceu num ritmo acelerado durante alguns anos e a sua estrutura económica evoluiu significativamente, designadamente a formação bruta de capital e a despesa do consumo privado. A formação bruta de capital representava 10,6% do PIB em 2001 e passou para 21,9% do PIB em 2005, graças ao grande volume de investimento. O crescimento médio do PIB foi de 12,1% em termos reais entre os anos de 2000 a 2005, o que se explica pelo forte incremento do PIB durante os últimos anos. Dentro das principais componentes do PIB, o crescimento médio do investimento e da exportação de serviços foram de 27,5% e de 18,7%, respectivamente, ambos em termos reais, enquanto que a despesa do consumo privado assinalou o aumento médio de 5,2%, em termos reais. Assim, a despesa do consumo privado do PIB em 2001 desceu de 38,9% para 28,6% em 2005. A despesa do consumo final do Governo que representava 12,4% do PIB em 2001 caiu para equivaler a 8,6% do PIB em 2005. Quanto às exportações líquidas de bens e serviços, embora nos últimos anos o sector do jogo e turismo tenha apresentado um comportamento satisfatório e a exportação líquida de serviços tenha subido acentuadamente, o crescimento do peso da exportação líquida de bens e serviços não foi significativo, cresceu de 38,1% em 2001 para 40,9% em 2005, devido ao défice da balança comercial de bens ter se expandido em 2005.


Estatísticas do Turismo referentes ao ano de 2005

Em 2005, entraram no Território 18.711.187 visitantes, que estabeleceram um novo registo histórico em Macau, correspondendo a um aumento de 12% em relação a 2004. Em 2005, os visitantes vieram principalmente da China Continental (56%) e de Hong Kong (30%). Com a implementação da política de visto individual de viagem em mais províncias e cidades da China Continental, os visitantes que optaram por entrar em Macau com vistos individuais foram 5.331.419, observou-se um aumento significativo de 52%, em comparação com o ano de 2004. Do total de visitantes chegados, 2.675.753 recorreram a excursões para visitar o Território, o que corresponde a um aumento de 7% comparativamente a 2004, informam os Serviços de Estatística e Censos. Os residentes de Macau optaram por viajar mais para o exterior, como consequência do desenvolvimento favorável da economia em 2005. O número de residentes de Macau que viajaram para o exterior em excursão atingiu 294.787, reflectindo um aumento de 39% relativamente a 2004. Por seu turno, o número de residentes de Macau que viajaram para o exterior, sem ser em excursão, mas com recurso a serviços prestados pelas agências de viagem, foi de 333.768, representando um aumento de 17% relativamente ao ano de 2004. Os hotéis e os estabelecimentos similares do Território registaram 4.121.088 hóspedes, o que representou um aumento de 4% em relação a 2004. A taxa média de ocupação diminuiu 4,6 pontos percentuais, atingindo 70,9%, que se deveu à entrada em funcionamento de novos hotéis e ao maior número de quartos disponíveis. Em termos de permanência dos hóspedes foi observada uma média de 1,22 noites, igual à de 2004. Em 2005, a despesa per-capita dos visitantes inquiridos foi de 1.523 Patacas, equivalente a um decréscimo de 7% comparativamente a 2004. Saliente-se que a dos visitantes da China Continental se situou em primeiro lugar, com 3.078 Patacas. A despesa per-capita dos visitantes chegados ao Território pelas vias marítima e terrestre atingiram as 1.235 Patacas (-10%) e 1.827 Patacas (+16%), em relação ao ano de 2004, respectivamente. A despesa per-capita dos visitantes chegados pela via aérea foi de 4.881 Patacas, valor aproximado a de 2004. A despesa per-capita (excluindo as despesas em compras e no jogo) dos visitantes, em 2005, foi de 851 Patacas, traduzindo um decréscimo de 4%, face ao ano 2004. A dos visitantes da China Continental situou-se no primeiro lugar, com 1.221 Patacas. Os visitantes gastaram mais em “alimentação” e “alojamento”, representando estes gastos 40% e 36% do total das despesas (excluindo as despesas em compras e no jogo), respectivamente. No período em análise, a despesa per-capita em compras por visitante foi de 672 Patacas, representando um decréscimo de 10% relativamente a 2004. Os visitantes que gastaram mais em compras foram os da China Continental, com 1.856 Patacas, seguindo-se os visitantes do Sudeste Asiático e de Taiwan, China com 509 e 441 Patacas, respectivamente. Porém, os visitantes de Hong Kong despenderam apenas 209 Patacas. As despesas em “alimentos e doces” (26% do total das despesas em compras) e “vestuário” (20%) situaram-se no topo da lista das despesas em compras. A despesa per-diem dos visitantes em 2005, foi de 1.333 Patacas, correspondendo a um decréscimo de 8% relativamente a 2004. A dos visitantes da China Continental foi mais elevada, gastaram 2.200 Patacas. Os visitantes permaneceram em Macau por um período médio de 1,1 dias e em 2004 registou-se um período aproximado. O tempo médio de permanência dos turistas e dos excursionistas foi de 1,7 e 0,2 dias, respectivamente.