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O Chefe do Executivo, Chui Sai On, garantiu, hoje (28), que a utilização da reserva extraordinária para investimento por parte do Governo, deve ser efectuada sob o princípio de sem perdas, segurança e rentabilidade, bem como por mecanismos de substituição. Acrescentou que o governo irá seguir rigorosamente os respectivos regulamentos legais e apresentar uma proposta de lei à Assembleia Legislativa (AL) antes de utilizar a reserva extraordinária. Ao ser questionado pela comunicação social sobre a utilização da reserva extraordinária, Chui Sai On respondeu que o governo vai cumprir rigorosamente os respectivos regulamentos da “Lei do Enquadramento Orçamental” e o “Regime Jurídico da Reserva Financeira”, e antes de aplicar a reserva irá apresentar formalmente a proposta à AL e só poderá executá-la depois da apreciação e aprovação. Revelou que ainda não foram iniciadas as discussões relativamente aos projectos de investimento em Guangdong e que nesta fase não existe nenhuma decisão em relação à escolha do projecto a investir. Chui Sai On disse que, nos últimos dias, o mercado da bolsa tem oscilado, contudo este não ocupa uma grande proporção na carteira de investimentos da reserva financeira de Macau. Afirmou que o Gabinete do Secretário para a Economia e Finanças e a Autoridade Monetária de Macau prevêem que a Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) tenha uma rentabilidade positiva no investimento de reservas do corrente ano. O mesmo dirigente apelou aos residentes que, tendo em conta a flutuação do mercado financeiro, avaliem os riscos antes de fazerem qualquer investimento e que reflictam na capacidade de suportar tal situação.
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A Biblioteca da Taipa, na dependência da Biblioteca Central de Macau, por sua vez organismo sob a égide do Instituto Cultural, inaugura oficialmente no dia 1 de Setembro, Terça-feira, pelas 15:00 horas, disponibilizando ao público novas instalações e serviços, e concluindo as circunstâncias de utilização do público durante o período de funcionamento experimental do mesmo iniciado em Abril. O estabelecimento da Biblioteca da Taipa vem aumentar o número de instalações culturais para os cidadãos das ilhas, contribuindo o seu espólio e actividades de incentivo à leitura para enriquecer hábitos de leitura da comunidade. A Biblioteca tem vindo a funcionar em período experimental desde Abril até ao presente, tendo registado um aumento gradual de visitantes. As actividades entretanto realizadas para pais e filhos foram igualmente bem recebidas e elogiadas pelo público. O Instituto Cultural tem, desde sempre, procurado promover hábitos de leitura na cidade, estabelecendo bibliotecas em cada distrito, tornando, assim, mais conveniente para o público a utilização de instalações de leitura públicas. De modo a proporcionar serviços mais acessíveis, a Biblioteca da Taipa é a primeira das demais equipadas com o sistema RFID de empréstimo e devolução de livros self-service, permitindo aos leitores processarem por si próprios os empréstimos e devolução de materiais. O estabelecimento da Biblioteca da Taipa vem proporcionar aos residentes das ilhas uma plataforma pública de leitura, aperfeiçoar as instalações culturais das ilhas e contribuir para criar uma atmosfera mais propícia à leitura. A Biblioteca da Taipa encontrar-se aberta das 9:30 às 20:30 horas, de Terça-feira a Domingo, e das 14:00 às 20:30 horas às Segundas-feiras, encerrando nos feriados públicos. Para mais informações, é favor contactar o Sr. Lam, durante o horário de expediente, através dos telefones n.º 2884 3105 ou 2884 3172, ou aceder à página electrónica da Biblioteca Central de Macau em www.library.gov.mo.
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A Orquestra de Macau (OM), sob a égide do Instituto Cultural, inaugura a sua Temporada de Concertos 2015-16 com o concerto Zhang Haochen e a Orquestra de Macau, no dia 4 de Setembro, pelas 20:00 horas, no Auditório da Torre de Macau. Zhang Haochen, o mais brilhante pianista da China da sua geração, irá interpretar o Concerto para Piano e Orquestra N.º 1 em Mi bemol Maior, S.124 de Franz Liszt. O programa deste concerto inclui ainda a Sinfonia N.º 6 em Lá Maior, WAB 106 de Anton Bruckner, a mais representativa das sinfonias alemãs e austríacas do período romântico. Ambas as obras-primas irão mostrar plenamente o estilo da cultura musical europeia de meados e finais do século XIX. Desde que ganhou a Medalha de Ouro no 13.o Concurso Internacional de Piano Van Cliburn em 2009, o pianista chinês Zhang Haochen, de 23 anos, tem cativado públicos nos EUA, Europa e Ásia devido à sua combinação única de sensibilidade musical profunda, imaginação destemida e espectacular virtuosismo. Em 2012, Zhang Haochen fez a sua estreia no Festival de Piano La Roque D’Antheron pela qual recebeu uma crítica entusiástica da Diapason. Em Abril de 2013, fez a sua estreia com a Filarmónica de Munique sob a direcção do Maestro Lorin Maazel, seguida por uma digressão esgotada em quatro cidades na China. A actuação de Zhang Haochen foi aclamada pelo Dallas Morning News como “o tipo de programa que seria de esperar de um mestre experiente, servido com virtuosismo deslumbrante onde desejado e sofisticação surpreendente” e aclamado entre as 10 actuações de topo de 2010 tanto pelo Dallas Morning News como pelo Fort Worth Star-Telegram. O crítico do Boston Globe, Matthew Guerrieri, referiu que Zhang Haochen apresentou um “temperamento poético assim como domínio técnico... [ele é] um pianista com amplas reservas de poder cuja imaginação parece mesmo assim, mais estimulada por uma subtil delicadeza.” Os bilhetes para o concerto de abertura da Temporada 2015-16 da OM encontram-se à venda na Bilheteira Online de Macau, aos preços de MOP 350, MOP 300, MOP 200 e MOP 100, estando disponíveis vários planos de descontos. O folheto da Temporada de Concertos da OM 2015-16 está também disponível nas dependências da Bilheteira Online de Macau. Linha directa de reserva de bilhetes: 2855 5555. Para mais informações, é favor visitar o sítio web da OM: www.icm.gov.mo/om.
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De acordo com as informações divulgadas pela Organização Mundial de Saúde, o Departamento de Saúde da Arábia Saudita confirmou o aparecimento de treze (13) casos de infecção pelo novo tipo de coronavírus (coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente – Mers-Cov). As informações disponibilizadas referem que todos os doentes são provenientes da Cidade Riyadh e têm idades compreendidas entre 26 e 78 anos, sendo que nove (9) são homens e quatro (4) são mulheres, dos quais três (3) doentes são trabalhadores de saúde, e alguns são portadores de outras doenças. Destes doentes, três (3) encontram-se em estado considerado crítico. Dez (10) estão em estado clínico considerado estável. Doze (12) doentes possuem em comum o facto de terem frequentado a mesma instituição médica da Cidade Riyadh onde recentemente ocorreram casos de infecção pelo Coronavírus. Até ao passado dia 27 de Agosto, a Organização Mundial de Saúde tinha registado, em todo o mundo, 1474 casos de infecção pelo coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente dos quais resultaram 515 mortes. Os países do Médio Oriente afectados abrangem a Arábia Saudita, o Qatar, a Jordânia, os Emirados Árabes Unidos, Omã, o Kuweit, o Lémen, o Líbano e Irão. Existem também casos reportados nos Estados Unidos da América, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Itália, Espanha, Grécia, Holanda, Algeria, Áustria, Turquia, Egipto, Tunísia, Malásia, Filipina, China, Reino de Tailândia e Coreia do Sul, todos estes casos, têm relação directa e indirecta com os países do Médio Oriente. No período inicial da infecção pelo coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente, os sintomas apresentados são de infecção respiratória, tais como, febre e tosse, que se agravam muito rapidamente e suscitam uma taxa de mortalidade mais elevada. Os pacientes de doenças crónicas com imunidade relativamente baixa e os idosos são particularmente vulneráveis, sendo possível manifestarem sintomas atípicos. Segundo as informações disponíveis, ainda são desconhecidas a origem e a via de transmissão deste vírus, sendo provável que o vírus esteja hospedado nos animais dos países onde ocorreram mais casos de infecção, como por exemplo, nos camelos. O vírus pode ser transmitido através de contacto próximo entre os seres humanos. Em diversos hospitais há casos de transmissão entre os doentes e também entre os doentes e os profissionais de saúde. Portanto, é sugerido que se deve tomar medidas de prevenção em resposta à transmissão de gotículas, quando se prestam cuidados de saúde para os doentes com sintomas de infecção respiratória aguda, que se deve tomar medidas para prevenção de disseminação através do contacto e evitando a disseminação através dos olhos, quando se prestam cuidados de saúde para os casos prováveis ou confirmados definitivamente, que se deve tomar medidas preventivas para protecção da disseminação através da atmosfera, quando se procedem a uma operação que possa produzir o aerossol. Os Serviços de Saúde afirmam que desde o momento da recepção da notificação pela Organização Mundial de Saúde, reforçaram a monitorização e a vigilância epidemiológica quanto à pneumonia de causa desconhecida e à infecção respiratória colectiva, e até ao presente momento, não foi detectada qualquer anomalia. Os Serviços de Saúde lembram aos trabalhadores de saúde da primeira linha para a necessidade de se manterem em alerta, especialmente para os indivíduos que vieram do Médio Oriente ou que se deslocaram ao Médio Oriente em viagem, e de comunicarem os casos suspeitos em tempo oportuno e tomarem as correspondentes medidas para o controlo da infecção. Os cidadãos que viajem para o exterior, em particular, para a região do Médio Oriente e Coreia do Sul, devem tomar atenção à higiene pessoal e alimentar, evitando a deslocação aos hospitais locais ou contactos com os doentes locais e os animais. Em caso de indisposição depois do regresso a Macau, devem recorrer ao médico o mais rápido possível, informando-lhe pormenorizadamente a história de viagem. Para mais detalhes sobre os coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente, podem consultar a página electrónica dos Serviços de Saúde (em chinês:http://www.ssm.gov.mo/portal/csr/ch/main.aspx; em português:http://www.ssm.gov.mo/Portal/csr/pt/main.aspx), ou ligar para a linha aberta dos Serviços de Saúde n.o 2870 0800.
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Recentemente, as autoridades da China tomaram acções contra uma empresa que falsificava e vendia um medicamento denominado “Beijing Tong Ren Tang Angong Niuhuang Wan”. Após ter verificado as informações, os Serviços de Saúde da RAEM, deram início a uma investigação, que durou três meses, de modo a assegurar a saúde dos cidadãos, não tendo detectado nenhum medicamento falsificado, no mercado de Macau, com este nome - “Tong Ren Tang Angong Niuhuang Wan”. Os dados disponíveis de importação de medicamentos, indicam que, actualmente, os medicamentos “Tong Ren Tang Angong Niuhuang Wan” (Embalagem de lata) existentes no mercado de Macau foram fabricados em Hong Kong, pela empresa – “Beijing Tong Ren Tang Chinese Medicine Company Limited”, sendo importados por um agente comercial – “Companhia Tong Ren Tang de Beijing (Macau) Limitada”, que importa, exporta e vende por grosso produtos farmacêuticos. Acresce que o sub-agente, – “Veng Keong” - firma de importação, exportação e venda por grosso de produtos farmacêuticos, também distribui este medicamento processado com ingredientes medicinais chineses. Na sequência das informações públicas os inspectores dos Serviços de Saúde procederam, aleatoriamente, à inspecção de firmas a retalho e sub-agentes de produtos farmacêuticos que fornecem o medicamento “Tong Ren Tang Angong Niuhuang Wan”, verificando a embalagem, rotulagem e a proveniência. Os resultados demostraram que os medicamentos encontrados tinham registos nos Serviços de Saúde e também foram autorizados para a importação, não havendo anormalidades ou violação. Os Serviços de Saúde salientam que irão continuar a prestar a máxima atenção ao assunto e caso seja detectada alguma situação anormal, darão início à investigação e acompanhamento nos termos do processo em curso.
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No segundo trimestre deste ano realizaram-se 224 reuniões, conferências e exposições, ou seja, mais 54, em termos anuais. Nestes eventos estiveram 404.982 participantes e visitantes, isto é, menos 21,7%, em termos anuais, devido à queda do número de exposições de grande dimensão. Os eventos em análise utilizaram uma área total de 153.167 m2 e tiveram a duração média de 2,3 dias, informam os Serviços de Estatística e Censos. Efectuaram-se no trimestre de referência 208 reuniões e conferências (+56, em termos anuais) em que participaram 21.215 indivíduos, os quais aumentaram 25,5%. Realça-se que 23 reuniões e conferências (+3, em termos anuais) tiveram um escalão de participantes igual ou superior a 200 indivíduos, nas quais se registou a presença de 56,2% do total de participantes (+14,5%, em termos anuais). As reuniões e conferências utilizaram uma área total de 86.144 m2 e tiveram a duração média de 2,2 dias. No segundo trimestre de 2015 realizaram-se 16 exposições (-2, em termos anuais) e todas foram organizadas por entidades não governamentais. Nestas exposições estiveram 383.767 visitantes, ou seja, menos 23,3%, em termos anuais. Salienta-se que 8 exposições (-4, em termos anuais) tiveram um escalão de visitantes igual ou superior a 20.000, nas quais se observou a presença de 320.836 visitantes (-27,6% do total de visitantes). As exposições utilizaram uma área total de 67.023 m2 e tiveram a duração média de 3,2 dias. Realizaram-se pela primeira vez em Macau 2 exposições, de acordo com as informações fornecidas pelas 15 entidades organizadoras de exposições no trimestre de referência. Nestas entidades organizadoras entrevistadas havia 150 trabalhadores a tempo completo que participaram na organização de exposições. As receitas das 15 exposições cifraram-se em 63,96 milhões de Patacas, sendo provenientes, essencialmente, das “rendas das cabinas” (67,2% do total) e dos “subsídios concedidos pelo Governo ou por outras instituições” (32,1%). As despesas fixaram-se em 47,06 milhões de Patacas e foram efectuadas, principalmente, em: “publicidade, promoção e relações públicas” (26,9% do total); “serviços de produção, construção e decoração” (20,6%) e “alojamento e alimentação” (18,6%). Nas exposições realizadas registaram-se: por um lado, 791 expositores oriundos sobretudo de Macau (36,8%) e de Hong Kong (26,5%), por outro lado, 30.457 visitantes profissionais provenientes, fundamentalmente, de Macau (56,3%) e de Hong Kong (18,1%). De acordo com as informações fornecidas pelos 374 expositores entrevistados, as receitas das exposições correspondentes às “vendas de produtos” situaram-se num nível elevado, isto é, 96,5%, enquanto que as despesas correspondentes às “rendas das cabinas” e aos “serviços de decoração” perfizeram 61,3% e 21,8% do total das despesas, respectivamente. Em relação às instalações e aos serviços prestados nos eventos, os expositores comentaram que: estavam satisfeitos com as “competências linguísticas” dos trabalhadores (74,9%), -1,4 pontos percentuais, face ao primeiro trimestre de 2015; estavam satisfeitos com a “eficiência e atitude” dos trabalhadores (73,3%), -1,0 pontos percentuais, face ao primeiro trimestre deste ano; consideraram que a “promoção” de exposições precisava de ser melhorada (17,1%), -2,0 pontos percentuais, em termos trimestrais e consideraram ainda que a “organização” relativa ao planeamento e organização de exposições precisava de ser melhorada (10,2%), +3,9 pontos percentuais. No primeiro semestre de 2015 efectuaram-se 424 reuniões, conferências e exposições (+45, em termos anuais), em que participaram 654.162 indivíduos, menos 19,6%, em termos anuais. Realizaram-se 398 reuniões e conferências (+50, em termos anuais), em que participaram 40.367 indivíduos, ou seja, menos 17,4%. Destaca-se que 44 reuniões e conferências (-4, em termos anuais) tiveram um escalão de participantes igual ou superior a 200 indivíduos. Efectuaram-se 26 exposições (-5, em termos anuais), em que participaram 613.795 indivíduos (-19,7%). Sublinha-se que 12 exposições (-4, em termos anuais) tiveram um escalão de participantes igual ou superior a 20.000 indivíduos. Recolheu-se informação de 25 entidades organizadoras de exposições no primeiro semestre, as quais indicaram que as receitas se cifraram em 78,11 milhões de Patacas, representando as “rendas das cabinas” 64,9% do total e os “subsídios concedidos pelo Governo ou por outras instituições” 34,5% do total. As despesas das exposições atingiram 86,64 milhões de Patacas e foram efectuadas, principalmente, em: “publicidade, promoção e relações públicas” (25,9% do total); “serviços de produção, construção e decoração” (21,0%) e “alojamento e alimentação” (17,8%). Nas exposições realizadas participaram 1.749 expositores e 35.597 visitantes profissionais. Destas exposições 24, foram organizadas por entidades não governamentais, registaram 77,04 milhões de Patacas (98,6% do total) de receitas e 60,06 milhões de Patacas (69,3% do total) de despesas. Além disso, o número de expositores e de visitantes profissionais, que participaram nas exposições organizadas por entidades não governamentais, representou 73,6% e 88,3% do total, respectivamente.
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No mês de Julho de 2015 exportaram-se 947 milhões de Patacas de mercadorias, equivalentes a uma subida de 25,0%, face ao idêntico mês do ano antecedente. Salienta-se que o valor da reexportação se cifrou em 781 milhões de Patacas, tendo crescido 38,4%, nomeadamente, os valores reexportados: de relógios e aparelhos semelhantes; de joalharia com diamantes, bem como de automóveis de passageiros e motociclos elevaram-se, significativamente, 168,5%, 154,4% e 1.701,0%, respectivamente. Contudo, o valor da exportação doméstica atingiu 166 milhões de Patacas, tendo descido 14,2%. No mês em análise importaram-se 7,27 mil milhões de Patacas de mercadorias, aumentando 3,0%, em termos anuais. Consequentemente, o défice da balança comercial de Julho alcançou 6,32 mil milhões de Patacas, informam os Serviços de Estatística e Censos. O valor exportado de mercadorias nos sete primeiros meses deste ano foi de 6,40 mil milhões de Patacas, registando-se um acréscimo de 10,8%, comparativamente ao idêntico período do ano transacto. A reexportação cifrou-se em 5,31 mil milhões de Patacas, ou seja, mais 15,3%, porém, a exportação doméstica correspondeu a 1,09 mil milhões de Patacas, ou seja, menos 6,6%. No período anteriormente mencionado o valor importado de mercadorias situou-se em 49,86 mil milhões de Patacas, semelhante ao valor verificado no mesmo período de 2014. Por conseguinte, o défice da balança comercial nos sete primeiros meses do ano corrente alargou-se, atingindo 43,46 mil milhões de Patacas. Analisando a exportação por destino, nos sete primeiros meses de 2015 observou-se que os valores exportados de mercadorias para Hong Kong (3,91 mil milhões de Patacas) e para a China Continental (1,02 mil milhões de Patacas) aumentaram 13,9% e 20,2%, respectivamente, em comparação com o período homólogo do ano passado, enquanto que os valores exportados de mercadorias para a União Europeia (151 milhões de Patacas) e para os Estados Unidos da América (127 milhões de Patacas) desceram 22,7% e 35,1%, respectivamente, em termos anuais. Nos sete primeiros meses deste ano exportaram-se 5,94 mil milhões de Patacas de produtos não têxteis, tendo-se elevado 11,2%, face ao mesmo período do ano anterior. Destaca-se que os valores exportados de relógios e aparelhos semelhantes (885 milhões de Patacas), bem como de componentes electrónicos (492 milhões de Patacas) cresceram 42,6% e 24,8%, respectivamente, enquanto que os valores exportados de máquinas, aparelhos e suas partes (710 milhões de Patacas) diminuíram 31,5%. Por seu turno, exportaram-se 460 milhões de Patacas de produtos têxteis e vestuário, que se expandiram 6,6%, em termos anuais. Em termos de países ou territórios de origem, importaram-se da China Continental e da União Europeia durante os sete primeiros meses do ano corrente, 18,48 mil milhões e 11,16 mil milhões de Patacas de mercadorias, respectivamente, que em relação ao período homólogo do ano transacto registaram variações de +13,6% e -11,7%, respectivamente. Refira-se que se importaram 29,56 mil milhões de Patacas de bens de consumo (-7,2%, em termos anuais), dos quais 4,11 mil milhões de Patacas eram de joalharia em ouro (-27,8%), e 6,81 mil milhões de Patacas eram de alimentos e bebidas (+3,6%). Além disso, importaram-se 4,86 mil milhões de Patacas de telemóveis que cresceram 41,3%, enquanto que os valores importados de combustíveis e lubrificantes atingiram 4,08 mil milhões de Patacas, descendo 10,9%. O valor total do comércio externo de mercadorias nos sete primeiros meses de 2015 correspondeu a 56,26 mil milhões de Patacas e ascendeu 1,1%, face aos 55,65 mil milhões de Patacas registados no idêntico período de 2014.
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Entre Maio e Julho deste ano a taxa de desemprego e a taxa de subemprego continuaram em 1,8% e 0,4%, respectivamente, isto é, nos mesmos níveis do período passado (Abril a Junho de 2015), informam os Serviços de Estatística e Censos. No período em análise a população activa atingiu 405.200 indivíduos e a taxa de actividade foi de 73,7%. Salienta-se que a população empregada se fixou em 397.900, tendo diminuído tenuemente 400 pessoas em comparação com o período transacto. Em termos de ramos de actividade económica, verificou-se um decréscimo no número de empregados da construção e acréscimos no número de empregados tanto da educação como do comércio por grosso e a retalho. A população desempregada era composta por 7.400 indivíduos, ou seja, mais 200, face ao período antecedente. O número de desempregados à procura do primeiro emprego constituiu 14,4% do total da população desempregada, ou seja, subiu 4,9 pontos percentuais, dado que novos graduados entraram no mercado de trabalho. Em comparação com o período de Maio a Julho de 2014, a taxa de actividade caiu 0,1 pontos percentuais, enquanto que tanto a taxa de desemprego como a taxa de subemprego subiram 0,1 pontos percentuais.
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A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) disponibiliza os resultados do Inquérito às Necessidades de Mão-de-Obra e às Remunerações referentes ao segundo trimestre de 2015, efectuado junto dos estabelecimentos do “comércio por grosso e a retalho”, dos “transportes, armazenagem e comunicações”, das “actividades de segurança” e das “actividades de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos”. Do objecto estatístico deste inquérito excluíram-se os trabalhadores por conta própria. No fim do segundo trimestre de 2015 encontravam-se ao serviço 53.743 trabalhadores no “comércio por grosso e a retalho”, isto é, mais 10,3% em termos anuais, realçando-se que 34.257 trabalhavam no “comércio a retalho”. Em Junho de 2015 a remuneração média dos trabalhadores a tempo completo do “comércio por grosso e a retalho” (excluindo as participações nos lucros e os prémios) cifrou-se em 12.320 Patacas, o que traduz um acréscimo de 4,4%, em termos anuais. Os “transportes, armazenagem e comunicações” tinham ao seu serviço 10.177 trabalhadores, aumentaram 7,3%, face ao segundo trimestre de 2014. Os trabalhadores a tempo completo obtiveram uma remuneração média de 19.900 Patacas em Junho de 2015, correspondentes a uma subida de 3,6%, em termos anuais. Nas “actividades de segurança” existiam 10.078 trabalhadores ao serviço, aumentaram 52,9%, em relação ao segundo trimestre de 2014. A remuneração média dos trabalhadores a tempo completo em Junho de 2015 foi de 11.870 Patacas, cresceu 21,5%, em termos anuais. As “actividades de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos” empregavam 762 trabalhadores, ou seja, mais 5,4%, comparativamente ao segundo trimestre de 2014. Os trabalhadores a tempo completo tiveram uma remuneração média de 16.950 Patacas em Junho de 2015, equivalendo a um acréscimo de 14,7%, em termos anuais. No fim do segundo trimestre de 2015 existiam 5.063 vagas no “comércio por grosso e a retalho” (-699 em termos anuais), das quais 66,3% se destinavam ao “comércio a retalho”. Salienta-se que 1.068 postos vagos pertenciam aos “transportes, armazenagem e comunicações” e 990 às “actividades de segurança”, isto é, mais 284 e 44 vagas, respectivamente, face ao trimestre homólogo de 2014. Em relação aos requisitos de recrutamento, 80,5% das vagas nas “actividades de segurança” exigiam o nível académico inferior ou equivalente ao ensino secundário geral e 48,4% das vagas nos “transportes, armazenagem e comunicações” requeriam o nível académico equivalente ao ensino secundário complementar ou superior. Por seu turno, 70,9% dos postos vagos nas “actividades de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos” não era preciso nenhum requisito académico. Quanto aos conhecimentos linguísticos, o domínio do mandarim (em 81,7% dos postos vagos) e o domínio do inglês (em 56,2% das vagas) era requerido no “comércio a retalho”. Nas “actividades de segurança” o mandarim era exigido em 76,1% dos postos vagos e o inglês em 33,4% das vagas. Nos “transportes, armazenagem e comunicações” a taxa de vagas (10,4%) e a taxa de recrutamento (4,7%) no trimestre em análise subiu 2,0 e 0,2 pontos percentuias, respectivamente, em termos anuais. A taxa de rotatividade deste ramo de actividade económica (4,0%) desceu 2,2 pontos percentuais, reflectindo a expansão da procura de recursos humanos. Nas “actividades de segurança” a taxa de rotatividade (3,8%) e a taxa de vagas (9,3%) baixou 3,2, e 3,7 pontos percentuais, respectivamente, em termos anuais, indicando que a perda de recursos humanos neste ramo de actividade económica melhorou. Quanto à formação profissional nos ramos de actividade económica inquiridos, havia 13.235 pessoas que participaram em 844 cursos de formação fornecidos pelos estabelecimentos (isto é, em cursos organizados pelos estabelecimentos, ou, realizados em conjunto com outras instituições, ou ainda, subsidiados pelos estabelecimentos) no segundo trimestre de 2015. Destaca-se que 53,7% dos estabelecimentos das “actividades de segurança” forneceram formação aos seus trabalhadores. No comércio por grosso e a retalho registou-se o maior número de formandos (9.004) que assistiram a 604 cursos de formação profissional. Em relação ao tipo de cursos, 71,6% dos formandos do “comércio por grosso e a retalho” e 48,4% dos formandos dos “transportes, armazenagem e comunicações” frequentaram os cursos de “comércio e gestão”. No que concerne ao pagamento, mais de 70% dos encargos dos cursos destinados aos empregados foram pagos pelos estabelecimentos na maioria dos ramos de actividade económica, enquanto que nas “actividades de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos” apenas 21,9% dos encargos dos cursos destinados aos seus empregados foram pagos pelos estabelecimentos.
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Para comemorar o 70.º Aniversário da Vitória da Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) realizará, no próximo mês de Setembro, uma série de actividades, incluindo uma exposição de fotografias, com o objectivo de recordar a história e os mártires, e sensibilizar os cidadãos, nomeadamente os jovens, sobre os acontecimentos da época, divulgando deste modo uma mensagem de paz e a moral da história. Além disso, o Chefe do Executivo, Chui Sai On, deslocar-se-á a Pequim, com uma delegação de 100 representantes dos diversos sectores da sociedade, onde irão assistir às cerimónias de comemoração na Praça de Tiananmen. O Gabinete do Porta-Voz do Governo da RAEM realizou, hoje (dia 28 de Agosto), na sede do Governo, uma conferência de imprensa para apresentar as actividades comemorativas no âmbito do 70.º Aniversário da Vitória da Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa, que foi presidida pelo porta-voz do Governo, Victor Chan, presidente do Conselho de Administração do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais, Vong Iao Lek, presidente do Instituto Cultural, Ung Vai Meng, subdirectora da Direcção dos Serviços de Educação e Juventude, Kuok Sio Lai e chefe da Divisão de Relações Públicas do Corpo de Polícia de Segurança Pública, Chio Song Un. Entretanto, o porta-voz do Governo, Victor Chan, afirmou que no âmbito das comemorações nacionais, o Chefe do Executivo, Chui Sai On, e presidente do Gabinete de Ligação do Governo Central na RAEM, Li Gang deslocar-se-ão a Pequim, nos dias 2 a 4 de Setembro, com uma delegação de 100 pessoas, onde irão assistir às cerimónias e outras actividades na Praça de Tiananmen, no dia 3 de Setembro. Durante a sua ausência de Macau, o secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, desempenhará funções de Chefe do Executivo interino. O Governo da RAEM realiza, no dia 3 de Setembro, pelas 08h30, na Praça de Tap Seac a cerimónia de “Comemoração do 70º Aniversário da Vitória da Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e da vitória mundial contra o fascismo”. A ocasião conta com a presença de representantes do Governo e dos diversos sectores da sociedade. O evento inclui ainda as cerimónias do içar das bandeiras, o hino nacional, deposição de flores e minuto de silêncio em memória das vítimas. As comemorações visam homenagear todos os heróis compatriotas que sacrificaram as suas vidas durante a guerra. Terminada a cerimónia, os cidadãos poderão, antes das 18h00, tirar fotografias e exprimir o seu respeito. A TDM transmitirá em directo a cerimónia realizada em Macau e o desfile militar na Praça de Tiananmen. A população poderá assistir às cerimónias no ecrã gigante instalado no Largo do Leal Senado. A cerimónia de abertura da exposição “Comemoração do 70º Aniversário da Vitória da Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e da vitória mundial contra o fascismo” realiza-se, no dia 1 de Setembro pelas 10h00, no Museu das Ofertas sobre a Transferência de Soberania de Macau. Esta exposição contará com cerca de 210 fotografias e cerca de 80 objectos sobre a guerra da resistência, as quais apresentam a vida árdua da população de Macau naquele período e como as pessoas apoiaram a resistência durante a guerra. A exposição está dividida em duas partes, a primeira descreve a resistência da população durante a guerra contra os japoneses, e a segunda os esforços das diversas camadas da sociedade de Macau na resistência da guerra. Após a cerimónia de abertura, a exposição ficará patente ao público até dia 4 de Outubro das 10h00 às 19h00 (última entrada 18h30), encerrando à 2.ª feira (com excepção do dia 28 de Setembro). Com o objectivo de uma participação activa da população no evento, o Governo pretende convidar associações e escolas para visitarem a exposição. E o Instituto Cultural prestará serviços de guia no período entre 5 e 30 de Setembro para mais e melhores informações aos visitantes e assim ficarem a conhecer melhor a história. Caso as associações estejam interessadas em organizar visitas à exposição, devem contactar o Instituto Cultural para os devidos procedimentos. Após o encerramento da exposição, esta circulará pelas escolas locais como exposição itinerante. A exposição é organizada pelo Governo da RAEM e Gabinete de Ligação do Governo Central na Região Administrativa Especial de Macau, co-organizada pelo Gabinete de Comunicação Social, Instituto Cultural e Macao Daily, tem ainda o apoio do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais e da Direcção dos Serviços de Educação e Juventude.
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