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Notícias
Várias Palestras Temáticas de Educação para a Saúde programadas pelo CHCSJ para o mês de Fevereiro
O CHCSJ realiza mensalmente palestras temáticas de educação para a saúde em diferentes áreas, presididas por enfermeiros especialistas ou enfermeiros com experiência. O conteúdo das palestras a realizar em Fevereiro inclui vários temas, nomeadamente, das áreas de medicina interna, obstetrícia, pediatria e observações pré-operatórias. Com excepção das palestras obstétricas, cujas inscrições estão abertas nas consultas pré-natais, as inscrições para as outras palestras podem ser efectuadas, directamente e a título gratuito, nos Centros de Saúde, nos balcões de inscrição para as consultas externas diferenciadas do CHCSJ, ou através do número 83906000, entre as 14H00 e as 20H00. A estas palestras são bem-vindos os cidadãos que tenham interesse em participar. As vagas são limitadas e esgotam-se logo que o seu preenchimento atinja esse limite. Os temas das palestras a realizar em Fevereiro são os seguintes:
(Vide em anexo.)
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À realização conjuntamente pelas Associação Geral de Estudantes Chong Wa de Macau e Direcção dos Serviços Meteorológicos e Geofísicos, um concurso de desenho “Vamos a combater às alterações climáticas”
Hoje em dia, a mudança do clima tornou-se uma preocupação global. Para promover e chamar à atenção da população, a influência das alterações climáticas na Terra e educa-lá para viver com menos carbonos, assim, a Associação Geral de Estudantes Chong Wa de Macau e a Direcção dos Serviços Meteorológicos e Geofísicos, vão realizar conjuntamente um concurso de desenho “Vamos a combater às alterações climáticas”. O concurso é aberta para todos os alunos que estão em nível 4 de escola primária até nível 6 de escola secundária e a inscrição é partir de hoje até 26 de Fevereiro de 2010. O concurso é dividido em três grupos: Grupo Primário (de nível 4 a 6 de escola primária), Grupo-I de Secundário (de nível 1 a 3 de escola secundária), Grupo-II de Secundário (de nível 4 a 6 de escola secundária). Têm primeiro, segundo, terceiro classificados e outros cinco melhores classificados em cada um dos grupos, que são 24 taças em totais. O primeiro, segundo, terceiro classificados vão obter um prémio de cupão da loja de papelaria, no valor de mil, quinhentas, trezentas patacas e uma taça respectivamente, outros cinco melhores classificados que podem obter um prémio de cupão da loja de papelaria, no valor de cem patacas. Os alunos como são futuro nosso, por isso, precisam educa-los ideias de protecção ambiental. O objectivo da realização deste concurso pretende atrair-lhes à atenção nas alterações climáticas e na protecção ambiental, pelos desenhos deles que podem apresentar os quê se pensam sobre as alterações climáticas nos últimos anos. O regulamento e impresso de inscrição do concurso estão disponíveis nas todas as escolas primárias e secundárias de Macau, ou baixar pelas páginas da Associação Geral de Estudantes Chong Wa de Macau (www.aecm.org.mo) e da Direcção dos Serviços Meteorológicos e Geofísicos (www.smg.gov.mo). Data de entrega da sua obra é partir de hoje até 26 de Fevereiro de 2010, nas todas as escolas ou sede da AECM que se situa na Rua de Manuel Arriaga, no 9, Edf. “Iong Veng” 1o andar A,B Macau. Os resultado do concurso vão ser publicados em todos os jornais de Macau e nas páginas da AECM e SMG no dia 5 de Março. Os vencedores vão ser avisados individualmente.
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As obras do Pavilhão de Macau da Expo 2010 estão concluídas
As obras de construção da parede do exterior do Pavilhão de Macau, “Lanterna Imperial – Coelho de Jade”, da Expo 2010 foram concluídas há dias, encontrando-se actualmente a realizarem-se as obras de exibição e de decoração no interior, previstas a terminarem-se em Março do corrente ano. A concepção inicial do Pavilhão de Macau, situado no Sudoeste da Zona do Pavilhão da China e contíguo da “Coroa do Oriente”, Pavilhão Nacional Chinês, era uma lanterna com o contorno de um coelho. A fim de responder às exigências da organização, quer em termos de segurança na construção, quer em termos do controlo do fluxo de pessoas numa exibição a nível internacional, o Governo da RAEM formou uma equipa de trabalho nova, tendo efectuado grandes alterações às concepções internas e externas do pavilhão, assim, a inicial “Lanterna do Coelhinho”, transformou-se em “Lanterna Imperial – Coelho de Jade”, dando uma experiência deslumbrante e inesquecível aos visitantes da Expo. A “Lanterna Imperial - Coelho de Jade” tem uma altura de 19.99 metros e o seu sentido reside no ano da transferência da administração de Macau à China, ocorrida justamente em 1999, é posicionada, de forma colorida, na grande avenida do Pavilhão da China para dar as boas-vindas a todos os visitantes que nela entram. O reflexo do vidro da parede do exterior espelha o Pavilhão Nacional Chinês, o que significa que o País está sempre no coração de Macau e que a política de “um país, dois sistemas” se encontra implementada com sucesso em Macau. À noite, quando o vidro brilha em cores diversas, leva-nos a pensar quão Macau é dinâmica e épica. A parte vazia do centro do pavilhão transformou-se num cinema com 5 pisos de altura, 360 graus de amplitude e sistema de som “surround”. A cabeça do coelho passou a mover-se de forma fixa, para adequar melhor aos costumes dos chineses. Ao mesmo tempo, foi acrescentado um ecrã LED na parede do exterior que serve paralelamente para divulgar Macau e divertir os espectadores que estão na fila de espera do Pavilhão da China.
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Estatísticas do Comércio Externo de Mercadorias em Dezembro de 2009
No mês de Dezembro de 2009 as exportações totalizaram 680 milhões de Patacas, correspondendo a uma descida de 25,5% face ao idêntico mês de 2008. Salienta-se que a exportação doméstica se cifrou em 200 milhões de Patacas, decrescendo 60,2%, mas a reexportação observou um acréscimo de 17,1%, atingindo 480 milhões de Patacas. O valor total das importações subiu durante os últimos dois meses, cifrando-se nos 3,62 mil milhões de Patacas e traduzindo um acréscimo de 10,6%, comparativamente ao mês homólogo de 2008. Consequentemente, verificou-se um défice de 2,94 mil milhões de Patacas, na balança comercial do mês em análise, informam os Serviços de Estatística e Censos. No quarto trimestre de 2009, as exportações (1,90 mil milhões de Patacas) de Macau apresentaram um decréscimo de 39,5% face aos valores verificados no mesmo trimestre de 2008. Entretanto, as importações cifraram-se em 10,26 mil milhões de Patacas, situando-se no mesmo nível observado no idêntico trimestre de 2008, fixando o saldo negativo da balança comercial em 8,36 mil milhões de Patacas. No ano de 2009, as exportações de Macau foram fracas e alcançaram 7,67 mil milhões de Patacas, registando uma redução de 52,1%, comparativamente ao ano de 2008. Os fluxos da exportação doméstica e da reexportação decresceram 69,0% e 27,0%, respectivamente, em relação aos fluxos de 2008. O valor total das importações cifrou-se nos 36,90 mil milhões de Patacas, equivalendo a uma quebra de 14,2%. Consequentemente, o défice da balança comercial alargou-se de 27,01 mil milhões de Patacas em 2008 para 29,23 mil milhões de Patacas em 2009. A taxa de cobertura das exportações sobre as importações baixou para 20,8%, ou seja, menos 16,4 pontos percentuais em relação ao ano de 2008. Analisando as exportações por destino, observou-se que o valor exportado, no ano de 2009, para os Estados Unidos da América, a União Europeia e a China Continental desceu 79,6%; 60,3% e 43,2%, respectivamente, em comparação com o ano de 2008. Refira-se que o valor dos produtos têxteis e vestuário exportados caiu 73,0%, em relação ao ano de 2008 e o seu peso baixou para 32,2%, face ao total exportado. O valor dos produtos não têxteis exportados diminuiu 24,4%. Nos países de origem das mercadorias importadas, em 2009, as aquisições de Macau provenientes da China Continental reduziram-se 31,6%, enquanto que as da União Europeia subiram 10,1%, em comparação com o ano de 2008. Segundo as grandes categorias económicas, os valores importados de matérias-primas e produtos semi-transformados, bens de capital e combustíveis e lubrificantes desceram 38,0%, 19,9% e 17,0%, respectivamente, face ao ano de 2008. Inversamente, as importações de bens de consumo registaram um aumento ligeiro de 0,1%, devido ao acréscimo de 16,7% do valor importado dos alimentos e bebidas.
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Delegação da Associação do Sector Industrial de Protecção Ambiental da Província de Cantão visitou a Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental, Macau
Recentemente, uma delegação da direcção da Associação do Sector Industrial de Protecção Ambiental da Província de Cantão (Guangdong Association of Environmental Protection Industry, em inglês), composta pelo secretário-geral, Jie Helin, pelo secretário-adjunto, Ou jun, e pelo subchefe do gabinete, Wang Wenrui, deslocou-se a Macau para fazer uma visita à Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA) e foi acolhida, com entusiasmo, pelo director, Cheong Sio Kei, pela subdirectora, Vong Man Hung, e outros elementos desta Direcção de Serviços. Durante o encontro, estes organismos discutiram sobre o plano de cooperação relativo à organização do Fórum e Exposição Internacional de Cooperação Ambiental 2010, e trocaram opiniões, sugestões e ideias quanto à implementação de uma “Produção Mais Limpa” nas duas regiões. O Fórum e Exposição Internacional de Cooperação Ambiental 2010 (MIECF 2010), para o qual serão convidados os dirigentes dos governos regionais e provinciais do Grande Delta do Rio das Pérolas, será organizado pelo Governo da RAEM entre os dias 8 e 10 de Abril de 2010. O Fórum, que terá por tema “Alterações Climáticas e Economia de Baixo Carbono”, visa proporcionar uma plataforma multifacetada de tecnologias e de indústria de protecção ambiental, destinada aos participantes locais e externos, sobretudo provenientes da China Continental e da União Europeia, num esforço para que seja criada uma “Plataforma de Cooperação Ambiental e Ponto de Oportunidades de Negócios Verdes”. A subdirectora da DSPA, Vong Man Hung, fez uma apresentação da organização e funcionamento da Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental, e agradeceu à Associação pelo grande apoio prestado às actividades ambientais em Macau, sublinhando que, perspectivando-se a organização do MIECF 2010, se espera que este possa criar uma plataforma de intercâmbio verde a nível internacional, a fim de promover a cooperação da indústria ambiental do Grande Delta do Rio das Pérolas e de introduzir tecnologias de ponta provenientes do estrangeiro, etc. O secretário-geral da Associação do Sector Industrial de Protecção Ambiental da Província de Cantão, Jie Helin, sublinhou que a Província de Cantão tem dado sempre importância à cooperação regional com Macau e irá destacar, este ano, uma delegação para participar no MIECF 2010, esperando que, através deste patamar, seja possível promover o intercâmbio entre a China Continental e outros países do Mundo, no âmbito do conhecimento ambiental, da transformação técnico-científica e do financiamento ambiental, entre outros. Por outro lado, ambos os organismos manifestaram a intenção de intensificar a cooperação nos esforços de implementação de uma “Produção Mais Limpa” nas empresas das duas regiões, com a esperança de as sensibilizar para a conservação de energia, redução do consumo de recursos e emissões e aumento da eficiência, materializando, desta forma, a economia de reciclagem. Ambas as partes concordaram com a possibilidade de organizar delegações do sector do ambiente, compostas por elementos das duas regiões, para a realização de visitas de estudo aos estabelecimentos que implementem as medidas e acções de formação sobre a “Produção Mais Limpa”, estimulando cada vez mais a concretização da prevenção de poluição a partir das fontes para assegurar a qualidade de vida e do ambiente.
Delegação da Associação do Sector Industrial de Protecção Ambiental da Província de Cantão, durante a visita de intercâmbio à Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental
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Zonas Húmidas de Macau
O que são zonas húmidas? Zonas húmidas são componentes essenciais do ecossistema da Terra e tendo valor equiparado com outros dois grandes ecossistemas – Floresta e Oceano. Existem vários tipos de zonas húmidas, normalmente definidas como zonas alagadas, constituídas por água, terra e seres vivos. Considerando as zonas húmidas como ecossistemas sob controlo de águas, vulgarmente refere-se ao ambiente natural associado com zona terrestre e aquática, por exemplo, os mangais costeiros, rios, reservatórios, lagos, zonas húmidas artificiais, drenagens, entre outras. Visto que a definição exacta varia de acordo com a região onde nos encontramos, convém considerarmos exemplos deste tipo de terras os mangais, arrozais e lagos, e mencionar a famosa Convenção de Ramsar, “A Convenção sobre Zonas Húmidas de Importância Internacional, especialmente como Habitat de Aves Aquáticas”. Esta convenção, adoptada em 1971 na cidade iraniana de Ramsar, que constitui um importante tratado internacional sobre zonas de terra húmida, foi rectificada pelos governos de um grande número de países e define a conservação e a utilização responsável das zonas de terra húmida a nível nacional e internacional. De acordo com a Convenção de Ramsar, são consideradas zonas húmidas as seguintes: áreas de pântanos; charcos; turfas e corpos de água, naturais ou artificiais, permanentes ou temporários, com água estagnada ou corrente, doce, salobra ou salgada, incluindo estuários, planícies costeiras inundáveis, ilhas e áreas marinhas costeiras, com menos de seis metros de profundidade na maré baixa. A partir de 1997, o dia 2 de Fevereiro foi designado como o “Dia Mundial das Zonas Húmidas”. Valor ecológico As zonas húmidas têm a capacidade de atenuar os efeitos das inundações, melhorar a qualidade das águas, manter o nível freático dos solos, prevenir a erosão costeira, proteger a costa contra os efeitos dos ventos fortes e a salinização, servir de habitat à flora e fauna e proteger o microclima e a estabilidade do ecossistema local. As zonas húmidas são como uma “esponja natural”. Quando chove as raízes das plantas e o solo absorvem a água em abundância, enquanto, em tempos de seca, libertam lentamente a água acumulada, mantendo os níveis de humidade à superfície e sustentando a vida em redor. As zonas húmidas ajudam a manter os nutrientes existentes na água, filtram as substâncias químico-orgânicas nocivas e outras matérias suspensas nela contidas. Devido à forma como as suas raízes se fixam ao solo, as espécies de mangal, de árvores e arbustos das zonas húmidas costeiras exercem um papel importante na protecção da orla costeira contra os efeitos do vento e efeitos erosivos das marés e da ondulação, protegendo as zonas costeiras. As zonas húmidas são consideradas como o ambiente natural mais produtivo na Terra, nelas sobrevive uma rica biodiversidade, se reproduzem inúmeras espécies zoo-botânicas, nomeadamente as aves e os animais aquáticos, constituindo um espaço ideal para alimentação, reprodução e crescimento. Valores das zonas húmidas Os elementos bio-fisico-químicos produzem efeito interactivo para suportar o ecossistema no sentido de desempenhar o seu papel, estabelecendo uma estreita relação entre a vida humana, a produção e o desenvolvimento socio-económico. Valor económico: A fertilidade dos solos e a abundância de nutrientes nas zonas húmidas permitem neles encontrar produtos marinhos e agrícolas em abundância, que os seres humanos podem consumir. Como exemplo, temos as zonas húmidas junto do delta do Rio das Pérolas, onde abundam viveiros de peixes e terrenos agrícolas férteis. Valor paisagístico: As zonas húmidas localizam-se, com certa frequência, em locais geograficamente distintos, como os estuários e deltas dos rios ou em locais panorâmicos das cidades que, associados à abundante flora e fauna existente, formam paisagens deslumbrantes. Temos, como exemplo, a ilha artificial no lago Nam Van, onde um grande número de aves estabeleceu o seu habitat. A imagem criada ao pôr-do-sol, quando as aves regressam aos seus ninhos, conjugada com o ambiente tranquilo e as águas espelhadas do lago, é de uma rara beleza natural. Valor educacional científico e ambiental: Muitas zonas húmidas são utilizadas como locais de observação ambiental, experimentação e elaboração de estudos científicos. A beleza natural das zonas húmidas e o seu ecossistema completo podem servir de exemplo para educar as pessoas sobre a importância da protecção do ambiente e da natureza. Valor como local de lazer: As zonas húmidas são um importante habitat para diferentes tipos de flora e fauna, sendo, por isso, grande a sua biodiversidade. Atraem um sem número de apreciadores da natureza para observarem a sua beleza, constituindo para todos eles um local de lazer. Um bom exemplo é o mangal localizado sob a ponte Flor de Lótus, habitat e fonte alimentar para um grande número de aves migratórias, como os célebres colhereiros-de-cara-preta (Platalea minor), que ali se encontram durante o Inverno, atraindo ao local um grande número de observadores de aves. Zonas húmidas em Macau Macau situa-se no litoral junto ao estuário do Rio das Pérolas, dispondo de uma grande área ocupada por lodos, com excelentes condições naturais para a formação de vários tipos de zonas húmidas, como zonas húmidas costeiras (salgadas) e zonas húmidas de água doce. Zonas húmidas de água doce:
(1) Reservatório junto ao Porto Exterior;
(2) Zona húmida junto à Avenida da Praia, Taipa, outrora zona húmida de mangue junto ao Istmo Taipa-Coloane, constituída por um lago artificial, formada após o aterro, ao lado desta é a área costeira com mangais onde descansam as graças; (3) Reservatório junto à Taipa Grande;
(4) Reservatório de Seac Pai Van;
(5) Zona húmida de água doce de Ká Hó, única zona húmida de água doce reconstruída em Macau, com a área de 10 000m2;
(6) Barragem de Hác Sá;
(7) Barragem de Ká Hó. Zonas húmidas salobras:
(1) Lago Nan Van, formado por aterro, agora espaço de descanso de várias espécies de garças;
(2) Mangal do Canal dos Patos;
(3) Zona húmida transfronteiriça Macau-Zhuhai;
(4) Zona Ecológica de Cotai Zonas húmidas salgadas:
(1) Zona húmida no dique junto ao Porto Exterior;
(2) Zona húmida junto à Praia de Cheoc Van;
(3) Zona húmida junto à Praia de Hac-Sa;
(4) Zona húmida junto à Praia de Ká Hó;
(5) Zona húmida junto à costa de Ká Hó;
(6) Zona húmida junto à costa de Long Chao Kok. Não obstante a diminuta área que tipifica o território de Macau, sem cursos de água óbvios, a floresta de montanha das ilhas é, na verdade, um excelente reservatório natural de água. Para além de a vegetação a absorver, a água da chuva infiltra-se no solo, donde, após formar lençóis de água doce, brotam nascentes ou fontes. Todo esse precioso líquido acabava por ir parar ao mar. Por essa razão, o IACM tem vindo, nos últimos anos, a utilizar métodos ecológicos, na mira de dar o melhor aproveitamento a este bem natural, mormente, construindo reservatórios nos locais mais adequados da floresta de montanha que, para além de servirem de habitat e de fonte de alimentação a todos os tipos de seres vivos, criam ecossistemas aquáticos e promovem a protecção das espécies indígenas de Macau, daí resultou a Zona húmida de água doce de Ká Hó. As Zonas Ecológicas, administradas pela Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental, situam-se junto à Ponte Flor de Lótus no Cotai e ocupam uma área total de 55 hectares. Procurando fornecer um ambiente adequado às aves migratórias. Dentro desta zona, foi constituída uma área para alimentação das aves com 40 hectares (Zona Ecológica II), localizada na costa oeste do Cotai e uma área de descanso correspondente aos restantes 15 hectares (Zona Ecológica I). Conforme os dados recolhidos ao longo dos anos, a riqueza da diversidade biológica e os alimentos que aí se encontram, têm atraído diversas aves residentes e migratórias para ali se alimentarem e descansarem. Existem nestas zonas 72 espécies de plantas, 20 espécies de peixe, 11 espécies de moluscos 25 espécies de insectos, e 13 espécies de crustáceos. Registaram-se, no total destas zonas, 122 espécies de aves, entre as quais se incluem algumas espécies protegidas como é o caso do colhereiro-de-cara-preta (Platalea minor), do colhereiro-europeu (Platalea leucorodia), do pigargo oriental (Haliaeetus leucogaster), entre outras.
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Exposição sobre o Restauro da Casa do Mandarim inaugura a 5 de Fevereiro
Após 8 anos de esforços contínuos, os trabalhos de restauro da Casa do Mandarim foram concluídos com sucesso. A partir de 5 de Fevereiro, pelas 15:00 horas, as portas abrem-se a todos aqueles que desejarem saber mais sobre o processo de recuperação e restauro arquitectónico da Casa, bem como presenciar a sua ambiência original. Localizada no seio do Centro Histórico de Macau, a Casa do Mandarim, construída em 1869, foi a residência de Zheng Guanying, eminente figura intelectual chinesa, cujas obras sobre a abertura dos mercados económicos influenciaram Sun Yat Sen e Mao Tse Tung, os quais, mais tarde, viriam a evocá-las como base para promoverem grandes mudanças na China. Este complexo residencial tradicional chinês encontra-se situado mesmo em frente ao Largo do Lilau, um dos primeiros largos de estilo português da cidade, sendo esta combinação de características arquitectónicas e do contrastante ambiente urbano circundante ilustrativa do passado multicultural de Macau. A propriedade compreende uma área total de 4000 metros quadrados, sendo composta de vários edifícios com mais de 60 quartos e espaços abertos de diferentes estilos de arquitectura, fazendo da Casa um raro caso de residência privada de grande escala em Macau. Os edifícios do complexo são predominantemente de estilo chinês, com subtis influências ocidentais patentes nos elementos decorativos, marcando um período em que a arquitectura chinesa começou a evidenciar em Macau uma fusão de estilos de diferentes culturas. A “Exposição sobre o Restauro da Casa do Mandarim” tem em vista apresentar o processo de conservação, bem como promover a estima por esta importante marca do património de Macau. Com este fim, serão apresentadas várias fotografias ilustrativas do estado em que o complexo se encontrava antes da intervenção de restauro, destacando-se ainda os materiais utilizados no processo de recuperação e de preservação dos elementos arquitectónicos originais. A Exposição inaugura a 5 de Fevereiro, pelas 15:00 horas e estará patente ao público diariamente, entre as 10:00 e as 18:00 horas, encerrando às Quartas e Quintas-feiras. Para mais informações, é favor visitar a página www.wh.mo/mandarinhouse, onde se encontram disponíveis dados mais detalhados sobre a Casa do Mandarim, sugestões de percursos, fotografias, entre outros, para além de oferecer a possibilidade de reservar horas de visita, de modo a evitar longas filas de espera na entrada. A Casa do Mandarim situa-se em frente ao Largo do Lilau, na Travessa de António da Silva, Nº 10 (Tel: 2896 8820).
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Mais 2 novos casos de infecção necessitaram da hospitalização
O alerta de gripe pandémica (H1N1) dado pela Organização Mundial de Saúde mantém-se no nível 6, sendo a sua gravidade moderada. Actualmente, o nível de alerta de Macau é 6 (cor azul), sendo o risco de transmissão moderado. No dia 31 de Janeiro, as crianças com sintomas de gripe que recorreram ao Serviço de Urgência do Centro Hospitalar Conde de São Januário representaram 60% do número total de doentes inscritos no Serviço de Pediatria. Quanto aos utentes adultos, 12% eram doentes com gripe. No dia 1 de Fevereiro, no território nenhuma turma foi obrigada a suspender as aulas por infecção colectiva pela gripe. Mais um doente foi confirmado caso da Gripe H1N1. Desde o dia 18 de Junho do ano passado até hoje, registaram-se cumulativamente 3581 casos confirmados da nova gripe H1N1, dos quais 17 contraíram pneumonia, 4 necessitaram do apoio do ventilador e 2 faleceram. Os Serviços de Saúde continuam a manter o sistema de vigilância epidemiológica nos estabelecimentos escolares, lares e outras instituições. Até à tarde do dia 1 de Fevereiro, mais dois novos casos de infecção pelo vírus da gripe H1N1 necessitaram de tratamento hospitalar no Hospital Kiang Wu. No dia 1 de Fevereiro, 687 indivíduos foram vacinados contra a Gripe H1N1. Desde 23 de Novembro do ano passado até hoje, cumulativamente, 104068 cidadãos foram vacinados. (Linha aberta 24 horas do Centro de Coordenação da Gripe: Tel.: 2870 0800, Fax: 2870 0863)
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JACKSON CHANG FOI FORMALMENTE EMPOSSADO NO CARGO DE PRESIDENTE DO IPIM
O novo Presidente do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM), Dr. Jackson Chang (Cheong Chou Weng), tomou oficialmente posse do novo cargo, numa cerimómia realizada às 11:00 horas de hoje, no Gabinete do Secretário para a Economia e Finanças. Perante o Senhor Secretário para a Economia e Finanças, Dr. Francis Tam Pak Yuen, o Dr. Jackson Chang assinou o contrato de nomeação e proferiu um discurso. Estiveram presentes na cerimómia os assessores do Gabinete do Secretário para a Economia e Finanças e os dirigentes e chefes do IPIM. No seu discurso, Jackson Chang salientou que ficou muito honrado em assumir as funções de Presidente do IPIM. Disse que o IPIM, enquanto instituição vocacionada para a promoção da economia e do comércio de Macau, constitui eixo principal da sua missão a prestação de serviços e apoio aos empresários de Macau e do exterior. Com vista a corresponder ao desenvolvimento diversificado da economia de Macau, pretende o IPIM consolidar e optimizar a função da plataforma de serviços comerciais de Macau, apoiar a o desenvolvimento das Pequenas e Médias Empresas (PMEs), mediante o desenvolvimento de uma vasta gama de trabalhos, com vista a prestar às empresas um serviço mais abrangente e efectivo, explorando maior espaço de desenvolvimento e amplas oportunidades de negócios para as empresas locais, designadamente, irá continuar a apoiar o desenvolvimento dos sectores de convenções e feiras e outras indústrias emergentes, ao mesmo tempo que presta apoio às empresas locais a expandirem para os mercados do Interior da China, Países de Língua Portguesa e outros mercados tradicionais, além de novos mercados, nomeadamente, de Taiwan e do Sudoeste Asiático. Considerando o peso especial do mercado do Delta do Rio das Pérolas, serão também envidados melhores esforços no domínio das actividades promocionais, na Província de Guangdong, Zhuhai e Macau. Por outro lado, o IPIM irá proporcionar mais serviços e instalações em função da procura das PMEs no seu desenvolvimento, reforçando bolsas de contactos empresariais para PMEs, actualizando e electronizando parte dos circuitos de serviços, de modo a melhorar a sua qualidade e eficiência. Prometeu fortalecer a comunicação e a interacção entre as chefias do IPIM e as comunidades empresariais, especialmente com as PMEs, indústrias emergentes, jovens empresários e académicos, ouvindo e dialogando, com vista a obter um conhecimento melhor sobre a tendência do mercado e responder da forma melhor às solicitações. Jackson Chang prometeu também que irá imprimir uma nova perspectiva mental e conceito de serviço à instituição que preside, para, conjungando com os esforços de todos os que apoiam as actividades promociais do comércio de Macau, contribuir para o desenvolvimento da economia e do comércio da RAEM. Jackson Chang, de 47 anos de idade, estudou em Macau e no Canadá, onde obteve, em 1986, licenciatura em Economia. Prosseguindo os seus estudos naquele país, obteve posteriormente o grau de mestrado em Gestão de Empresas (MBA). Ingressou na Administração Pública de Macau em 1989, desempenhando funções na Direcção dos Serviços de Economia. Foi chefe, substituto, da Divisão de Informação Comercial do Departamento de Promoção de Exportações da Direcção dos Serviços de Economia. Em 1994, transferiu-se para o IPIM, onde desempenhou, sucessivamente, os cargos de Chefe do Gabinete de Documentação Comercial, Director-Adjunto do Gabinete de Estudos e Documentação e Director do Departamento de Actividades Promocionais. Em 2004, foi nomeado Vogal Executivo do Conselho de Administração do IPIM e, em 1 de Fevereiro de 2010, tomou formalmente posse do cargo de Presidente do IPIM.
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Despacho do Chefe do Executivo cria Conselho de Coordenação da Construção do «Novo Campus» da Universidade de Macau, na Ilha da Montanha
O Boletim Oficial da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) publica hoje (01 de Fevereiro), o Despacho do Chefe do Executivo nº14/2010, o qual cria o Conselho de Coordenação da Construção do «Novo Campus» da Universidade de Macau, na Ilha da Montanha, com o objectivo de auxiliar o Governo da RAEM, na plena prossecução daquela infra-estrutura. Conforme o despacho, a RAEM só assume a jurisdição sobre o «Novo Campus» após o momento da sua entrada em funcionamento, pelo que há necessidade de estabelecer e manter um contínuo diálogo e uma forte ligação com as autoridades do Interior da China, durante a execução das obras; para atingir estes objectivos e concluir a obra dentro do prazo de três anos, é necessário criar um mecanismo de comunicação entre os serviços ou entidades públicas da RAEM e a Universidade de Macau; assim, o Chefe do Executivo manda criar o Conselho de Coordenação da Construção do «Novo Campus» da Universidade de Macau na Ilha da Montanha. Ao Conselho compete: 1) Promover e incentivar a comunicação e o diálogo entre os serviços ou entidades públicas da RAEM e a Universidade de Macau, sobre os principais assuntos que envolvam o plano e a execução da construção do «Novo Campus» da Universidade de Macau, sem prejuízo das competências que lhes estão legalmente cometidas; 2) Comunicar e dialogar, sempre que se revele necessário, com as autoridades do Interior da China sobre os principais assuntos que envolvam o plano e a execução da construção do «Novo Campus», no âmbito das competências próprias daquelas autoridades; 3) Supervisionar a execução do plano e o andamento dos trabalhos de construção do «Novo Campus»; 4) Executar as instruções emanadas do Chefe do Executivo sobre outros trabalhos relacionados com o plano e a construção do «Novo Campus». O Conselho é composto pelos seguintes membros: o secretário para os Transportes e Obras Públicas, que preside, o chefe do Gabinete do Secretário para os Transportes e Obras Públicas, que assume a presidência na ausência ou impedimento do presidente, um representante do Gabinete do Chefe do Executivo, um representante do Gabinete do Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, o presidente do Conselho da Universidade de Macau, o reitor da Universidade de Macau, o coordenador do Gabinete para o Desenvolvimento de Infra-estruturas e o director dos Serviços de Finanças. A duração do Conselho é de três anos, prorrogável. Sempre que se revele necessário, o presidente do Conselho pode convocar representantes de outros serviços ou entidades públicas ou privadas para participarem nas reuniões do Conselho ou para obter a cooperação desses serviços ou entidades. O presidente do Conselho pode solicitar pareceres e informações aos serviços ou entidades públicas do Governo da RAEM, para a plena prossecução dos objectivos cometidos ao Conselho. O Conselho tem um secretário-geral, a designar por despacho do secretário para os Transportes e Obras Públicas. Entretanto, foi ainda publicado hoje no Boletim Oficial, o Despacho do Chefe do Executivo nº17/2010, o qual cria o Grupo de Trabalho de Acompanhamento à Oferta de Pandas pelo Governo Popular Central. O Grupo de Trabalho tem como atribuições concretizar a oferta de pandas pelo Governo Popular Central à RAEM, nomeadamente: 1) Negociar, com os serviços competentes do Interior da China, a deslocação para Macau das referidas pandas; 2) Disponibilizar todo o apoio logístico e material necessários, bem como as instalações adequadas à habitação das pandas em Macau; 3) Acompanhar o alojamento das pandas e deles cuidar. O Grupo de Trabalho é composto pela secretária para a Administração e Justiça, que desempenha a função de coordenadora, o presidente do Conselho de Administração do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM), que desempenha a função de coordenador-adjunto, representante do Gabinete do Secretário para os Transportes e Obras Públicas, representante da Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes e outros trabalhadores do IACM. O Grupo de Trabalho pode, se necessário, endereçar convites a outras entidades públicas, com vista à sua participação ou prestação de apoio nos respectivos trabalhos. Na dependência do Grupo de Trabalho funciona um Grupo de Trabalho Técnico que tem por atribuições assegurar os trabalhos correntes e é coordenado pelo presidente do Conselho de Administração do IACM.
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