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Representantes dos Serviços de Saúde participaram na conferência da Comissão da Região do Pacífico Ocidental da Organização Mundial de Saúde

Realizou-se no dia 21 de Setembro em Hong Kong a 60º Conferência da Comissão da Região do Pacífico Ocidental da Organização Mundial de Saúde, com a duração de 5 dias, na qual participaram o Director dos Serviços de Saúde, Dr. Lei Chin Ion, e outros representantes, num total de sete elementos, integrados na comitiva da delegação da República Popular da China. A Região do Pacífico Ocidental da Organização Mundial de Saúde é composta de 37 países e regiões, e a comissão regional é constituída pelos seus representantes. Anualmente, realiza-se a conferência geral num desses países ou regiões, e nela se debatem assuntos de saúde de grande interesse. Os temas analisados nesta conferência, incluíram o impacto dos riscos económicos mundiais e a saúde nas regiões da Ásia Pacífico, o financiamento da saúde nas regiões da Ásia Pacífico, o surto pandémico da Gripe A (H1N1) de 2009, as estratégias para as doenças novas detectadas em regiões do Pacífico Ocidental e o Regulamento de Saúde Internacional, o Projecto da Campanha Sem Tabaco na Região do Pacífico Ocidental, o planeamento e campanha de controlo e eliminação da Malária, as estratégias de intensificação dos serviços laboratoriais na Região do Pacífico Ocidental, a prevenção de doenças, da SIDA e de doenças transmissíveis por vacinação, a prevenção e controlo da tuberculose e de doenças não transmissíveis, entre outros. O surto pandémico da Gripe A (H1N1) foi o tema central desta conferência. Tendo-se verificado a primeira ocorrência do vírus da Gripe A (H1N1) em Abril de 2009, no México, sete semanas depois, o mesmo tinha alastrado a todos os lugares da Região do Pacífico Ocidental, sendo a situação muito mais grave do que a ocorrência de surtos anteriores, de acordo com os especialistas da Organização Mundial de Saúde. O referido vírus tende a atacar os jovens e, de todos os casos declarados, apenas 5% correspondem aos casos de idosos com idade superior a 65 anos; a propagação do vírus da Gripe A (H1N1), surto pandémico do ano de 2009, parece ser mais prolongada do que a da gripe sazonal. Prevê-se que a proporção da infecção entre a população da Região do Pacífico Ocidental é de 10% a 25%, a maioria dos doentes tem sintomas ligeiros, e cerca de 2 a 9% dos casos necessita de tratamento por internamento hospitalar. Destes, 15 a 35% têm doenças graves, prevendo-se que a taxa de mortalidade varie de 0.1 a 0.5%. Entre os mortos, 75 a 85% tinham doenças latentes, e 15 a 25% eram indivíduos saudáveis. A probabilidade de ocorrência de doenças graves e de morte é comparativamente mais alta em indivíduos com doenças latentes, designadamente, doenças do tracto respiratório, cardíaco, renal e metabolismo, bem como as grávidas, as crianças com idade inferior a 2 anos e os idosos. Em relação aos doentes graves, a deterioração da doença dos mesmos ocorre geralmente no 5º a 6º dia após o aparecimento da doença. Em algumas circunstâncias, a administração retardada do medicamento antiviral poderá ser um dos factores de causa de morte. A Organização Mundial de Saúde recomendou que, em períodos diferentes, os Governos devem ajustar a vigilância de saúde pública e as estratégias de respostas na sequência da alteração do surto pandémico dos respectivos países e regiões, aproveitar melhor os recursos limitados e reduzir o impacto do surto. A Organização Mundial de Saúde manifestou que a detecção precoce de sintomas e a prestação de cuidados de saúde atempados (incluindo medicamento anti-viral), é a chave para a limitação da transmissão viral e a salvação de vidas, especialmente as dos grupos de alto risco. A Organização Mundial de Saúde prevê que as vacinas da Gripe A (H1N1) serão colocadas no mercado em meados de Outubro de 2009. Na fase inicial, o fornecimento de vacinas não será suficiente para todos os grupos populacionais, e a Organização Mundial de Saúde recomenda: Para assegurar os cuidados de saúde fundamentais e evitar a propagação de vírus nas instituições de saúde, os profissionais de saúde têm acesso prioritário à referida vacinação. A delegação participou nesta conferência liderada pelo Ministro da Saúde Pública da República Popular da China, Chen zhu. Os outros elementos dos Serviços de Saúde que estiveram presentes na ocasião incluíram os Subdirectores Chan Wai Sin e Cheang Seng Ip, bem como a outra comitiva: Ip Peng Kei, Tong Ka Io, Lam Chong e O Heng Kin.


Seminário de todos os sectores da sociedade da RAEM para assinalar o 60º aniversário da RPC

No âmbito da celebração do 60º aniversário da fundação da RPC, o governo da RAEM e o Gabinete de Ligação do Governo Popular Central organizaram hoje (24), em conjunto, o seminário de todos os sectores da sociedade da RAEM. O Seminário, iniciado às 09h30, no World Trade Centre, foi presidido pelo director do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central, Bai Zhijian que leu a seguinte mensagem do vice-presidente Xijinping: “Aproveitando a ocasião festiva do 60º aniversário da fundação da República Popular da China e ao ser informado de que o Governo da Região Administrativa Especial de Macau e o Gabinete de Ligação do Governo Popular Central organizam, em conjunto, o seminário de todos os sectores da sociedade da RAEM para celebração do 60º aniversário da fundação da RPC, gostaria de apresentar as calorosas felicitações pela iniciativa e sinceros cumprimentos e melhores votos a todos os compatriotas de Macau, camaradas dos órgãos do governo central acreditados na RAEM, pessoal das empresas chinesas em Macau e todo o corpo da Guarnição do Exército de Libertação do Povo Chinês na RAEM. Ao longo dos 60 anos após a fundação da Nova China, especialmente nos últimos 30 anos de reformas e abertura ao exterior, a China em construção alcançou êxitos notórios, testemunhados por todo o mundo, que concorreram para um crescente poderio integral do país, melhorias acentuadas da vida do povo e uma posição mais elevada do país na comunidade internacional. A imagem de pobreza, fragilidade e atraso do passado da China alterou-se fundamentalmente e foram demonstradas as perspectivas maravilhosas de renovação da nação chinesa ao mundo inteiro. Obtivemos grandes sucessos sob a liderança do Partido Comunista da China e graças aos esforços, união e contributos de todo o povo chinês, dos quais, a participação activa e apoio valioso dos compatriotas de Macau fazem parte inalienável. Com uma tradição gloriosa de amor à Pátria e a Macau, os compatriotas de Macau têm dado uma contribuição importante para a construção do país em todas as épocas e demonstrado, através das suas acções, o seu amor à Pátria. No dia 20 de Dezembro do ano corrente, assinala-se o décimo aniversário do regresso de Macau à pátria. Durante os últimos dez anos, com os apoios reforçados do Governo Central e do Interior do país e os esforços conjuntos do Governo da RAEM e de todos os sectores de Macau, os princípios de “um país e dois sistemas”, “Macau governado pelas suas gentes” e alto grau de autonomia foram efectivamente concretizados. A economia de Macau prosperou e desenvolveu-se, a população goza de boas condições de trabalho e vida, a sociedade de Macau desfruta de estabilidade e harmonia. Depois de ter concluído, sem sobressaltos, os trabalhos de legislação para regulamentação sobre o artigo 23º da Lei Básica, a RAEM realizou as eleições para o terceiro Chefe do Executivo e a quarta Assembleia Legislativa que decorreram com ordem e tranquilidade. Actualmente, todas as causas de Macau avançam de forma regular, constante e suave. Macau dos nossos dias posiciona-se num novo ponto de partida histórico. Estou profundamente convencido de que o Governo da RAEM tem capacidade para unir e liderar todos os compatriotas de Macau, aprender seriamente com a experiência, planear o desenvolvimento futuro e a longo prazo, continuar a avançar na grande prática de “um país e dois sistemas”, fazer melhor as coisas de Macau, conseguir novos êxitos pela a afirmação do espírito “de dono de Macau”, fazer novas e maiores contribuições para a grande restauração da nação chinesa”, diz a mensagem. O Chefe do Executivo, Edmund Ho, por seu turno, relembrou que a fundação da Nova China há 60 anos atrás, missão revolucionária de nova democracia concluída com orgulho, concretizou a independência nacional, a libertação de um povo, dono do seu próprio país, e veio alterar, a fundo, o destino do povo chinês. Daí em diante, o país seguiu um caminho poderoso e próspero no aperfeiçoamento da vida de um povo e de uma nação. Hoje, todo o povo chinês, sob a liderança do Comité Central do Partido Comunista liderado pelo Presidente Hu Jintao, prossegue firmemente no caminho do socialismo com características chinesas e encontra-se empenhado num aprofundamento do processo de reformas e abertura do país, seja na concretização do exigente conceito de desenvolvimento segundo princípios científicos, ou no progresso científico e fomento de uma sociedade harmoniosa, tudo em prol da construção de uma sociedade em desenvolvimento, disse Edmund Ho. O chefe do Executivo relembrou também que, ainda próximo do 60º aniversário da implantação da RPC, Macau marca os dez anos de regresso à Pátria sublinhando que o desenvolvimento local faz parte integrante do desenvolvimento nacional. Desde o estabelecimento da RAEM, os princípios de “Um país, dois sistemas” e "Macau governado pelas suas gentes" com alto grau de autonomia são cumpridos escrupulosamente e em conformidade com a Lei Básica. A Região Administrativa Especial tem estabilidade e ordem, a sua economia desenvolve-se a bom ritmo, a vida da população melhora, as grandes infra-estruturas estão prontas e o progresso a todos os níveis é visível na sociedade. Tudo isto atesta a importância da política de “um país, dois sistemas” e do poderio e prosperidade da pátria como garantias fundamentais para assegurar a estabilidade, harmonia e prosperidade de Macau, adiantou Edmund Ho. Na mesma ocasião, o subdirector do Conselho Estatal para o Desenvolvimento e Reforma, Liu Tienan, por sua vez, fez um breve balanço sobre o desenvolvimento socio-económico da China nos últimos 60 anos, com alguns dados e exemplos simples, e apresentou as medidas do poder central contra a crise financeira, além das prioridades para o desenvolvimento do país no futuro próximo. Entretanto, o director do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central, Bai Zhijian, na sua intervenção no seminário, destacou o sentimento nítido de amor a Pátria dos compatriotas de Macau, tal como ficou bem patente na partilha de sentimentos e experiências no processo do regresso de Macau à Pátria e participação nos assuntos nacionais de todos os participantes no seminário, incluindo o Chefe do Executivo, Edmund Ho. E, adiantou que volvidos 60 anos, o poderio económico do país cresceu significativamente e a qualidade da vida do povo aumentou nitidamente, a par dos êxitos históricos alcançados a outros níveis, como o sistema jurídico e democrático ou nas áreas cultural, social e da defesa nacional, além de uma posição mais elevada à nível internacional. Por tudo isto, pode falar-se de um milagre, de um processo de desenvolvimento de um país como nunca antes aconteceu na história contemporânea, sublinhou Bai Zhijian. Mais de 300 personalidades estiveram presente no seminário, incluindo o próximo chefe do Executivo, Chui Sai On, os titulares dos cargos principais do governo da RAEM, dos representantes de Macau na APN e nas Conferências Consultivas Nacional e Provincial.



Exercício de Segurança 2009 – “Sequestro de uma Aeronave” no Aeroporto Internacional de Macau

Conforme o calendário anual de exercícios aprovado pela Comissão de Facilitação e Segurança para o corrente ano, um Exercício de Segurança “Sequestro de uma Aeronave” foi realizado foi realizado, no Aeroporto Internacional de Macau, entre as 22h00 de 23 de Setembro e as 03h00 de 24 de Setembro, tendo decorrido de forma satisfatória e alcançado os objectivos propostos. O cenário do exercício simulou o sequestro e desvio para Macau de uma aeronave, em voo, por quatro passageiros, o que levou o aeroporto a declarar uma situação de emergência e desencadeados os procedimentos adequados seguidos pelas várias entidades para fazer face a tal situação. Após a recepção do alerta do piloto, o aeroporto activou o Centro de Operações de Emergência. A ameaça foi avaliada e foram simuladas as negociações entre uma equipa de negociação e os sequestradores. Uma intervenção do ‘grupo de operações especiais permitiu a libertação dos passageiros do avião e a captura dos quatro sequestradores. Coordenado pela Polícia de Segurança Pública, o exercício, no qual tomaram parte mais de 200 participantes, envolveu ainda a participação dos Serviços de Polícia Unitários, Serviços de Alfândega, Polícia Judiciária, Gabinete Coordenador de Segurança, Capitania dos Portos, Corpo de Bombeiros, Serviços de Saúde, Autoridade de Aviação Civil, CAM – Sociedade do Aeroporto, ADA – Administração dos Aeroportos, SEMAC – Companhia de Segurança de Macau, Air Macau e Menzies. Um exercício de segurança deste tipo é levado a efeito, anualmente, no Aeroporto Internacional de Macau, com o objectivo de testar e actualizar o Plano de Emergência do Aeroporto e os Planos Operacionais das diversas entidades intervenientes, relativamente aos procedimentos de comando e controlo, coordenação, comunicações e afectação dos recursos disponíveis, bem como, aperfeiçoar a capacidade de todos os participantes para actuar em caso de emergência. Os resultados obtidos asseguram o cumprimento dos requisitos da Organização da Aviação Civil Internacional, contribuindo para manter o Aeroporto Internacional de Macau, entre os aeroportos mais seguros do mundo.


O Comissariado da Auditoria divulga o relatório de auditoria de resultados “Mudança e obras de remodelação das instalações do Conselho do Ambiente”

O Comissariado da Auditoria divulga amanhã (dia 25) o relatório de auditoria de resultados “Mudança e obras de remodelação das instalações do Conselho do Ambiente”, no qual é apontado que o Conselho do Ambiente foi bastante precipitado na mudança das suas instalações, em 2005. Sem saber quando iria ser reestruturado no que viria a ser a Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental, com a natureza das actividades basicamente inalterada e com os mesmos cerca de 24 trabalhadores, o Conselho do Ambiente mudou-se, apressadamente, das antigas instalações de cerca de 7 000 pés², isentas de renda, para um espaço arrendado de mais de 26 000 pés², um aumento de cerca de três vezes, pelo qual o Conselho do Ambiente viria a arcar cerca de 9,8 milhões de patacas pelos quatro anos de renda e despesas de condomínio, de 2005 a 2008. A auditoria verificou ainda que o Conselho do Ambiente foi pouco prudente na escolha do local, pois as mesmas não ofereciam condições de armazenamento de produtos químicos, nem tinham condições para a instalação dum laboratório químico, impedindo assim que o Conselho do Ambiente pudesse cumprir integralmente as suas atribuições. A organização dos espaços foi sem critérios e de baixa eficácia; a taxa de utilização da sala multifuncional para conferências e exposições era baixa — ao longo de dois anos e meio de funcionamento, foram nela realizadas apenas 11 actividades, com a duração total de 42 dias. O Comissariado da Auditoria considera que o acompanhamento feito pelo Conselho do Ambiente ao processo de arrendamento foi negligente; a elaboração do projecto foi pouco eficiente, pois demorou mais do que dez meses; o controlo das obras de remodelação foi pouco activo, pois não foram fixados padrões claros sobre materiais ecológicos, causando assim atrasos e constantes alterações nos trabalhos. Toda a obra de remodelação custou 15 110 728,00 patacas, incluindo um trabalho a mais que ascendeu a 2 120 520,00 patacas, representando um excesso de 16% sobre o preço inicialmente previsto, que era de 12 975 467,00 patacas. Sobre esse trabalho a mais, o Conselho do Ambiente afirmou que não tinha controlo sobre a matéria. Em geral, o Conselho do Ambiente dedicou-se pouco à mudança das instalações e, enquanto serviço utente, foi pouco activo no acompanhamento. O Comissariado da Auditoria verificou que, à falta de normas oficiais escritas reguladoras de construção e remodelação de edifícios e espaços administrativos, bem como de mudança de instalações, o Conselho do Ambiente procedeu de forma subjectiva na escolha do local, na elaboração do projecto e na escolha e aquisição de materiais, dando assim origem a riscos de desperdício de dinheiro público. O Comissariado da Auditoria sugere que devem ser definidas normas objectivas para disciplinar a remodelação e mudança de instalações e a construção de edifícios administrativos para toda a Administração Pública, bem como instruções escritas e mecanismo de controlo; devem ainda ser estabelecidas exigências para uma construção ecológica e definidas as consequentes instruções e formas de fiscalização, sob os princípios de prudência e de funcionalidade. As autoridades competentes devem também avaliar a afectação de instalações de funcionamento numa perspectiva integrada, procurando alcançar um equilíbrio entre espaços arrendados e espaços próprios, reduzindo deste modo os riscos resultantes da instabilidade do mercado locatário e os prejuízos económicos. No seu comentário sobre o relatório, a Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental, estrutura sucedânea do Conselho do Ambiente, declarou que, em termos gerais, concordava com as sugestões apresentadas pelo Comissariado da Auditoria, referiu que iria optimizar o aproveitamento dos espaços disponíveis, bem como iria melhorar o laboratório do Centro de Gestão de Infra-estruturas Ambientais, na Taipa. O relatório de auditoria de resultados “Mudança e obras de remodelação das instalações do Conselho do Ambiente”, que já foi enviado para apreciação do Chefe do Executivo e com cópia entregue à Assembleia Legislativa, está à disposição dos interessados, a partir de amanhã, nas instalações do Comissariado da Auditoria, sitas na Alameda Dr. Carlos d'Assumpção, n.° 411-417, Edifício "Dynasty Plaza", 20.° andar, nas horas de expediente. O relatório pode também ser descarregado a partir do site do Comissariado da Auditoria (http://www.ca.gov.mo).


Movimento de Visitantes referente a Agosto de 2009

Em Agosto de 2009, entraram em Macau 2.621.326 visitantes e não residentes. Destaca-se que o número de visitantes, cresceu 6,4% em relação a Agosto do ano anterior, sendo de 2.065.336 indivíduos, informam os Serviços de Estatística e Censos. O número de visitantes oriundos da China Continental foi de 1.050.357 indivíduos (50,9% do total), equivalendo a um aumento de 8,9% em relação a Agosto do ano passado. Entraram 499.448 visitantes originários do Interior da China com visto individual, apresentando um redução de 15,3%, face aos 589.575 registados no mês homólogo de 2008. Assinalou-se um aumento no número de visitantes provenientes: de Hong Kong (+2,9%), com 666.700 indivíduos; de Taiwan, China (+12,6%), com 125.931 indivíduos e do Japão (+27,1%), com 37.505. Por seu turno, o número de visitantes da República da Coreia (-15,4%), com 25.727; e da Malásia (-13,9%), com 21.137, face ao idêntico mês de 2008. Em Agosto deste ano, chegaram a Macau 1,042.673 excursionistas, ou seja 50,5% do total de visitantes, dos quais 550,129 eram visitantes do Interior da China. Nos primeiros oito meses de 2009 entraram no Território 14.191.418 visitantes, correspondendo a uma queda de 9,6% em relação ao período homólogo de 2008. Registou-se um abatimento no número de visitantes da China Continental (-14,5%), com 7.030.457 indivíduos; de Hong Kong (-1,6%), com 4.574.626; de Taiwan, China (-4,2%), com 860.662 e da Malásia (-28,7%), com 199.952. Em contrapartida, o número de visitantes oriundos do Japão (232.250) cresceu 4,6%. Nos primeiros oito meses deste ano, o número de excursionistas situou-se nos 7.536.321 indivíduos, perfazendo 53,1% do total de visitantes. O número de visitantes chegados por via marítima nos primeiros oito meses do corrente ano atingiu 5.692.080, o que reflecte uma diminuição de 7,3% face ao mesmo período de 2008. Por via marítima entraram pelo Porto Exterior 3.950.737 visitantes, equivalendo este número a uma descida de 24,6% relativamente ao idêntico período do ano transacto. Em contrapartida, a entrada de visitantes pelo Posto Fronteiriço do Terminal Provisório da Taipa subiu notavelmente 143,8%, abrangendo 1.555.490 indivíduos. Por via terrestre entraram em Macau 7.464.425 visitantes, o que reflecte uma redução de 11,7% face ao período homólogo de 2008. Chegaram 6.932.085 indivíduos pelas Portas do Cerco, sendo os principais mercados de visitantes a utilizar esta via a China Continental (76,8%) e Hong Kong (15,1%). Por seu turno, nos primeiros oito meses deste ano, o número de visitantes que entraram no Território por via aérea alcançou 1.034.913, ou seja, -7,2% em relação ao idêntico período de 2008. O número de visitantes chegados através do Aeroporto Internacional de Macau totalizou 1.014.085, traduzindo um decréscimo de 7,1%, comparativamente ao mesmo período de 2008. Os principais mercados a utilizar esta via de acesso foram Taiwan, China, com 39,4%; a China Continental, com 24,5%; a Malásia, com 7,7% e a Tailândia, com 7,0% do total, respectivamente.


Estatísticas Relativas aos Empréstimos Hipotecários 2º Trimestre de 2009

Estatísticas Relativas aos Empréstimos Hipotecários 2º Trimestre de 2009 A Autoridade Monetária de Macau publica o resultado da sondagem sobre empréstimos hipotecários em Macau. Novos Empréstimos Aprovados
No segundo trimestre de 2009, os novos empréstimos hipotecários para habitação aprovados pelos bancos de Macau subiram de forma notável 74,3%, trimestralmente atingindo MOP 3,9 biliões. Destes, 84,1% foram concedidos aos residentes locais. Em termos de montantes aprovados, os novos empréstimos hipotecários para habitação concedidos aos residentes e aos não-residentes cresceram, respectivamente, 67,9% e 118,6%. Por outro lado, os novos empréstimos comerciais para actividades imobiliárias aprovados aumentaram 23,9%, atingindo MOP 2,5 biliões. Destes, 91,5% foram concedidos aos residentes locais. Em termos de montantes aprovados, os novos empréstimos comerciais para actividades imobiliárias para residentes aumentaram 49,9%, enquanto para não-residentes baixaram para 57,0%. Balanço Relativo aos Empréstimos em Dívida No final de Junho de 2009, o saldo bruto dos empréstimos hipotecários para habitação em dívida atingiu 36,8 biliões de patacas, um acréscimo de 4,6% relativamente ao trimestre anterior, destes empréstimos, 88,1% foi concedido aos residentes. Os empréstimos hipotecários para habitação aos residentes e não-residentes cresceram, respectivamente, 4,2% e 7,5%, durante o 2º trimestre de 2009. Por outro lado, o saldo bruto dos empréstimos comerciais para actividades imobiliárias em dívida aumentou 0,8%, atingindo MOP 35,5 biliões. Os residentes beneficiaram de 86,3% destes empréstimos. Durante o segundo trimestre de 2009, os empréstimos comerciais para actividades imobiliárias destinados aos residentes aumentaram 2,0%, enquanto os concedidos aos não-residentes diminuíram-se 5,8%. Rácio das Dívidas Não Pagas
No final de Junho de 2009, o rácio dos empréstimos hipotecários para habitação em dívida foi de 0,23%, mantiveram-se praticamente inalterado, enquanto o rácio dos empréstimos comerciais para actividades imobiliárias desceu 0,04 pontos percentuais para 0,50%.



Governo empenhado no desenvolvimento de serviços para idosos

O governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) não tem poupado esforços nos últimos dez anos para desenvolver serviços destinados aos idosos, a fim de concretizar o princípio orientador de que “os mais velhos podem ser úteis e continuar a contribuir para sociedade” e o Instituto de Acção Social (IAS) dedica-se a aperfeiçoar os serviços prestados à terceira idade, para que os mais idosos possam ter os cuidados adequados e uma vida melhor. E, desde o estabelecimento da RAEM, o IAS, segundo referiu hoje (23 de Setembro) o seu chefe do Departamento de Solidariedade Social, Choi Sio Un, num encontro especial com a comunicação social, procurou avaliar e estudar a situação da procura de serviços de cuidados permanentes para os cidadãos com 65 ou mais anos, cujo número actua se cifra em 39.600, a fim de alcançar resultados no âmbito da promoção de políticas que permitam a continuação de um vida activa e participativa para os mais velhos. Presentemente, os serviços do IAS prestados a idosos abrangem cuidados e apoio domiciliários, centros de cuidados especiais para cidadãos seniores durante o dia, centro de convívo para idosos, lar de idosos e serviços de socorro e de assistência de emergência 24 horas, incluindo o serviço de tele-assistência. O mesmo responsável considerou que o Departamento de Solidariedade Social já conseguiu certos resultados em matéria de planeamento, coordenação e diversificação dos serviços a idosos, além de formação profissional especializada nesta área. Choi Sio Un entende que a definição de um mecanismo de avaliação uniformizada e transparente, centralizada no âmbito dos cuidados permanentes a idosos e a criação do sistema de indicadores de envelhecimento demográfico de Macau, são outros trabalhos importantes no âmbito dos serviços a idosos. E, acrescenta estar convicto de que, com a criação da Comissão para os Assuntos de Cidadão Sénior, a qualidade da vida dos idosos e a política de coesão social vão merecer mais atenção de toda a sociedade. Além do que foi dito, o chefe de departamento lembrou ainda que o governo tem também relações estreitas de parceria com algumas instituições privadas, a quem o IAS concede apoios financeiros regulares para elevar a qualidade dos serviços prestados à terceira idade, cujo montante total passou dos 30 milhões de patacas no ano de 1999 para 75 milhões no ano passado, ou seja, mais 150 por cento, para além de outros subsídios relacionados com instalações e equipamentos e um forte contributo de trabalho no domínio da formação de pessoal para instituições privadas Em relação ao futuro, Choi Sio Un sublinha que o IAS continuará a reforçar a cooperação com as instituições privadas, para que mais pessoas necessitados possam ser abrangidas pela rede de serviços a idosos.


Confirmados mais 43 casos locais da Gripe A (H1N1) em Macau

O alerta de pandemia de gripe mantém-se no nível 6 pela Organização Mundial de Saúde, sendo a sua gravidade moderada. Actualmente, o nível de alerta de Macau é de 6 (cor azul), sendo o risco de transmissão moderado. Até ao presente momento, registaram-se cumulativamente 2.527 casos de Gripe A (H1N1). Entre 22 e 23 de Setembro da parte da tarde, os Serviços de Saúde registaram 43 novos casos confirmados da gripe A (H1N1), sendo 19 do sexo feminino e 24 do sexo masculino, com idades variando entre 1 e 54 anos de idade. Entre esses novos casos, registaram-se infecções colectivas da gripe A (H1N1) na turma D do 3º ano do Colégio Dom Bosco (Yuet Wah) – (Secção primária), na turma A do 4º ano e na turma A do 5º ano da Escola de Aplicação Anexa à Universidade de Macau (Secção primária). Os Serviços de Saúde notificaram as escolas para suspenderem as aulas das turmas afectadas. Para além disso, no dia 23, 12 turmas foram obrigadas a suspender as aulas devido à apresentação colectiva de casos com sintomas gripais. Destas escolas afectadas, a Escola São Paulo, e Colégio De Santa Rosa De Lima – (Secção chinesa) foram as que registaram maior número de infectados. Actualmente, os Serviços de Saúde estão a acompanhar de perto a situação de ocorrência da gripe A H1N1 em estabelecimentos escolares, lares e outras entidades. Do dia 22 até à tarde do dia 23 de Setembro, mais 3 doentes tiveram alta após terem sido submetidos a tratamento, estando ainda 13 doentes a serem submetidos a tratamento hospitalar. Entre estes doentes, 5 estão em situação grave, e o estado de saúde de todos os outros doentes é estável. (Linha aberta 24 horas do Centro de Coordenação da Gripe: 28700800, Fax: 28700863)