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Chefe do Executivo manifesta pesar pelo falecimento de Bo Yibo
O Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau, Edmund Ho enviou hoje (17 de Janeiro) uma mensagem de condolências ao gabinete para as cerimónias fúnebres de Bo Yibo e à família do falecido, cuja versão em português passamos a transcrever na íntegra: Ao Gabinete para as cerimónias fúnebres do Senhor Bo Yibo É com enorme tristeza que tomei conhecimento do falecimento do Senhor Bo Yibo e, através do gabinete, desejo apresentar, em nome da Região Administrativa Especial de Macau e em meu nome, os mais sinceros pêsames e condolências à família. O Senhor Bo Yibo, quer como um revolucionário veterano ou grande líder nacional para as tarefas económicas, contribuiu significativamente para a fundação e desenvolvimento do País, que serviu com toda a dedicação e mérito notáveis, tanto em tempos mais difíceis, como na fase da fundação da Nova China, em que participou com grande entusiasmo e capacidade na construção da economia nacional. Já mais velho, o Senhor Bo Yibo, na qualidade de dirigente do Comité de Assessores do Governo Central continuou a apoiar plenamente a política de reformas e abertura definida pelos dirigentes do Governo Central. O seu amor à Pátria e espírito empreendedor merecem todo o nosso respeito e maior estima, especialmente os seus extraordinários contributos na concretização da política de “um país, dois sistemas” e o apoio e atenção ao desenvolvimento da Região Administrativa Especial de Macau. O Senhor Bo Yibo será sempre lembrado com saudade e como um exemplo de dinamismo a seguir para uma melhor construção da RAEM.
Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau Edmund Ho Hau Wah Ao 17 de Janeiro de 2007
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Governo pauta-se pelo princípio de incorruptabilidade na concessão de terrenos e de obras
Florinda Chan frisou hoje (17 de Janeiro), na Asssembleia Legislativa, em resposta às interpelações orais semelhantes dos deputados Ng Kuok Cheong e José Pereira Coutinho, que o governo defendeu sempre o princípio da integridade em matéria de concessão de terrenos e obras, tendo-se empenhado na revisão da legislação vigente para corresponder às realidades do desenvolvimento económico e social do território. O Governo executa de forma rigorosa as respectivas disposições previstas na Lei Básica, bem como protege, de acordo com o estipulado na lei, a totalidade das concessões e investimentos feitos nos termos legais. No tocante aos terrenos, elas são efectuadas segundo os procedimentos legais ora vigentes. Após a ocorrência do caso relativo ao ex-Secretário para os Transportes e Obras Públicas, é compreensível que surjam algumas especulações na sociedade civil, acrescentou. O Governo tem a responsabilidade de adoptar as medidas adequadas, com vista a eliminar essas dúvidas e aumentar a transparência das acções governativas, articulando com a função fiscalizadora da Assembleia Legislativa e permitindo a um maior número de cidadãos o discernir da verdade. Por conseguinte, decidiu proceder à entrega dos processos e informações relacionados com as concessões de terrenos e com as adjudicações de obras públicas efectuadas desde o estabelecimento da RAEM, assim como deu instruções aos serviços competentes para colaborarem empenhada e cabalmente, por forma a que os deputados tenham um conhecimento profundo dos conteúdos dos processos, contribuindo para o conhecimento da realidade pela sociedade civil, o que os favorecerá, futuramente, na apresentação de opiniões e sugestões ao Governo sobre os regimes de concessão de terrenos e de adjudicação de obras públicas. No caso do ex-Secretário, o Chefe do Executivo, Edmund Ho, nos termos da Lei Básica, tomou medidas atempadas e com determinação, tendo nomeadamente proposto ao Governo Central a exoneração das respectivas funções. Além disso, esclareceu, pessoalmente e pouco tempo após o incidente, toda a sociedade de Macau sobre o caso, bem como convocou imediatamente uma reunião dos membros do Governo e dirigentes da Administração Pública, apelando para que continuassem a desempenhar bem as suas funções, com imparcialidade e dedicação, ao serviço do público. A mesma responsável afirmou claramente que o Governo se tem empenhado na promoção da integridade na Administração Pública, pelo que nunca se manifestou indiferente perante os actos de abuso de poderes e de infracção à lei, antes os tem tratado sempre em rigoroso cumprimento da lei. Actualmente, o referido caso já se encontra em processo judicial, pelo que a sociedade de Macau, enquanto sociedade de direito, deve cumprir rigorosamente o sigilo judicial e não antecipar qualquer conclusão. De facto, dado que o referido caso foi atempada e devidamente tratado, o desenvolvimento estável da sociedade e o funcionamento do Governo não foram afectados. O Chefe do Executivo já manifestou claramente o seu intuito de efectuar, com a maior celeridade possível, a revisão da Lei de Terras e do Regime de Adjudicação de Obras Públicas, bem como de aperfeiçoar a respectiva legislação adequando-a melhor à nova era e às necessidades do desenvolvimento social do território. Relativamente ao método de concessão de terrenos, o Governo tem procedido ao processamento dos respectivos pedidos, obedecendo rigorosamente ao estipulado na Lei de Terras, satisfazendo as necessidades sociais e de desenvolvimento a médio e longo prazo e cumprindo as disposições vigentes sobre planeamento urbanístico e demais legislação aplicável. Nos termos da lei, a concessão de terrenos aprovada, bem como os demais fundamentos da concessão e condições de aproveitamento, são publicados no Boletim Oficial, para efeitos de conhecimento público. E, após a avaliação do “regime de prémios de concessão”, será apresentada, em breve, a respectiva proposta de revisão, bem como da Lei de Terras vigente, que está a decorrer de acordo com os planos traçados, por forma a adequá-la às realidades locais e às necessidades do desenvolvimento sócio-económico. Cremos que, com o empenho conjunto do Governo da Região Administrativa Especial de Macau, da Assembleia Legislativa, dos diversos sectores sociais e da população em geral, serão aperfeiçoados continuamente os regimes de concessão de terrenos e de adjudicação de obras públicas, com vista à promoção de uma maior integridade dos funcionários públicos e ao impulso quer do desenvolvimento sustentável da Região de Macau quer da construção de uma sociedade harmoniosa.
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Governo quer criar condições para redução das tarifas de energia eléctrica
O Coordenador do Gabinete para o Desenvolvimento do Sector Energético, Arnaldo Santos, respondeu hoje (17 de Janeiro), na Assembleia Legislativa, à interpelação oral da deputada Kuan Choi Hang sobre questões relacionadas com tarifas e poupança de energia eléctrica. O mesmo responsável lembrou que no ano transacto, o Governo, de acordo com os termos estipulados no contrato de concessão da exploração exclusiva de fornecimento de electricidade, procedeu à sua reavaliação intercalar tendo sido criadas algumas condições e concebidas algumas novas bases para o futuro padrão de serviço de fornecimento de electricidade, com vista à estabilidade de fornecimento de electricidade e à redução das tarifas respectivas. No âmbito dessa reavaliação intercalar, o Governo persistiu na defesa de três grandes princípios: garantir a estabilidade e a segurança do fornecimento de electricidade; reforçar o controlo dos custos e aperfeiçoar os respectivos mecanismos de fiscalização; elevar a qualidade dos serviços protegendo os interesses dos consumidores. A redução da taxa de retorno é um assunto que interessa a todos os sectores da sociedade e constitui um dos assuntos mais importantes nos trabalhos de reavaliação intercalar, tendo o Governo procedido a negociações com a CEM, para que a taxa sobre o investimento seja reduzida para um nível razoável, dos actuais 14% para 12%. Será ainda introduzido, este ano, o gás natural para produção de electricidade, alterando assim a estrutura do sector da energia eléctrica. Por este motivo, na reavaliação intercalar, o Governo introduziu uma nova fórmula para que o cálculo do custo da electricidade seja mais científico e mais justo. Assim, prevê-se que em 2007 o preço médio da electricidade em relação a 2006 possa vir a sofrer uma redução aproximada de 10%. Está a ser feito um esforço para que a redução seja implementada no primeiro trimestre deste ano e, a CEM irá, mediante a atribuição de um desconto sobre a taxa de ajustamento de combustível, concretizar a redução do preço de electricidade, mesmo antes de findo o procedimento administrativo relativo à fórmula de cálculo de ajustamento. Além disso, nos trabalhos de reavaliação intercalar, o Governo, tendo auscultado as opiniões de diversos sectores, empenhou-se na revisão e no aperfeiçoamento de parte do conteúdo do contrato de concessão, nomeadamente o seguinte: reforçar os mecanismos de fiscalização dos investimentos e custos da companhia de electricidade; definir índices de qualidade obrigando a companhia concessionária a elevar a qualidade dos serviços; introduzir mecanismos de compensação sob a forma de descontos nos casos de corte de energia eléctrica que prejudiquem os consumidores. Os respectivos resultados serão divulgados após conclusão dos procedimentos legais. No futuro, o Governo irá, através dos mecanismos de fiscalização, reforçar a supervisão da concessionária e incentivar a indústria a participar no mercado do sector de electricidade do Continente, esperando que através do aumento da dimensão da indústria, se possa obter uma redução dos custos, ajustar a estrutura do sector da energia eléctrica e garantir um serviço de fornecimento de electricidade seguro, estável e ambiental, para que no futuro possam ser criadas condições favoráveis para a redução do preço da electricidade. Macau é uma cidade sem recursos energéticos tradicionais, dependendo totalmente da energia importada. Com o rápido desenvolvimento económico, o consumo de energia tem aumentado significativamente. Por isso, é também importante promover a poupança energética, elevar a gestão do uso da energia e explorar a possibilidade de utilização das energias renováveis. Em matéria de poupança energética, o plano inicial é começar pela promoção e educaçao e o Governo optou por, numa primeira fase, promover o programa sobre eficiência e poupança junto dos serviços e organismos públicos, para que os mesmos possam servir de exemplo, e que terá início no corrente ano. E, a longo prazo, pretende, através desse programa, criar uma base de dados, para aprofundar o conhecimento da situação da utilização de energia nos serviços públicos e, de acordo com as necessidades concretas, definir sistemas de auditoria energética, estudar a viabilidade da introdução de índices de consumo energético e, através de métodos científicos, aumentar a monitorização e a gestão quotidianas no que diz respeito à utilização dos recursos energéticos nos serviços.
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Governo deseja melhorar condições do trânsito em Macau
Os representantes do governo responderam hoje (17 de Janeiro), na Assembleia Legislativa, à interpelação oral da deputada Leong Iok Wa sobre o trânsito em Macau.
Na ocasião, foi afirmado que no tocante às questões de engarrafamento do trânsito urbano e de inconveniência quer para a população quer para os turistas, o Governo e o Conselho Executivo discutiram prioritariamente esses problemas, tendo adoptado um conjunto de medidas e etapas para o seu melhoramento. Entre elas, contam-se o alargamento, tanto quanto possível, das estradas de acordo com os planos traçados; a construção do sistema de transporte público rápido (metro), após a realização de consultas; e o reforço do mecanismo inter-Serviços para o melhoramento do sistema de autocarros de transporte colectivo, num esforço conjunto com as entidades competentes. Além disso, a Administração definiu como estratégia fundamental o desenvolvimento prioritário dos transportes públicos, com vista a incentivar a população, através da prestação deste serviço público seguro, conveniente, económico e de forma confortável, a optar pela utilização dos transportes públicos como principal forma de deslocação, atenuando, deste modo, a pressão sobre o trânsito em geral.
No que se refere à optimização dos serviços de autocarros, não obstante a continuação da realização de negociações com ambas as concessionárias dos serviços de autocarros sobre a introdução de alterações nos actuais itinerários, com vista a ampliar o âmbito de cobertura de toda a rede de itinerários, permitindo assim reduzir as situações de sobreposição de itinerários, procurar-se-á ainda proceder à unificação e relocalização das paragens de autocarros, no sentido de melhorar a eficiência do seu funcionamento. Em simultâneo, proceder-se-á ainda ao reforço da cooperação com as instituições académicas para que seja dado início à realização de investigações e estudos sobre os serviços de transporte público de Macau, permitindo assim recolher os dados necessários para a optimização dos serviços de autocarros e realização de análises científicas. Além disso, o rápido desenvolvimento da RAEM nos últimos anos fez com que a rede de transporte e trânsito se encontre sob grande pressão, tendo a situação da rede rodoviária vindo a tornar-se cada vez mais complicada, factos estes a que o Governo sempre tem demonstrado grande preocupação, pelo que procuramos promover a segurança rodoviária, reduzindo a ocorrência de acidentes de trânsito, através do aperfeiçoamento das leis, reforço da execução da lei e do patrulhamento, melhoramento e ampliação da rede rodoviária e do sistema de fiscalização, propaganda e sensibilização. Iremos de novo desenvolver actividades de propaganda e sensibilização de grande envergadura sobre a segurança do trânsito, apelando a toda a população de Macau, em especial aos condutores, para o cumprimento rigoroso da legislação relativa à segurança rodoviária, reforçando a consciência de segurança no trânsito e da observância das leis da mesma, bem como divulgando a educação cívica, com vista a criar um ambiente rodoviário seguro e harmonioso. Os serviços competentes devem conhecer melhor e pessoalmente a situação real nas vias rodoviárias e reforçar os contactos com o público e os sectores de transporte, a fim de contribuirem para a resolução dos problemas de trânsito apresentando medidas e resoluções adequadas.
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Governo defende melhoria constante do sistema de responsabilização dos titulares de cargos públicos
A Secretária para a Administração e Justiça respondeu hoje (17 de Janeiro), na Assembleia Legislativa, à pergunta do deputado Au Kam San sobre o sistema de responsabilização dos titulares de cargos do Governo, regime de nomeação e regime de avaliação do desempenho. Florinda Chan disse, então, que o Governo da Região Administrativa Especial de Macau, com uma atitude de rigor e de responsabilidade, procedeu a uma análise global do funcionamento real do actual regime, bem como a uma comparação e estudo sobre as vantagens e desvantagens dos regimes correspondentes de outros países e regiões, tirando proveito dos pontos fortes, apresentando propostas variadas, levando a cabo testes repetidas vezes, com vista a definir um regime e critério de premiação e punição correspondentes à realidade de Macau, visando o aperfeiçoamento dos critérios actuais e do processo do sistema de responsabilização, tornando-o mais normalizado, racional e científico. O aperfeiçoamento do sistema de responsabilização envolve a reforma profunda dos mecanismos de gestão e fiscalização dos funcionários e contribui para fortalecer a cultura de responsabilização dos titulares de cargos assim como para renovação das mentalidades. Como isso irá ter uma grande influência no futuro, foi empregue um longo período de modo a que se pudesse proceder a um estudo profundo e, após comparação com outras leis e regimes numa atitude científica e aberta, iremos apresentar propostas prudentes. Com vista a garantir que o sistema de responsabilização seja eficaz, atingindo o objectivo de responsabilização, iremos definir claramente as diversas responsabilidades que o pessoal de direcção e chefia tem de assumir, incluindo as responsabilidades civil e penal, disciplinar e financeira. Relativamente ao pessoal de direcção, sugere-se ainda a assunção de responsabilidades especiais. Consideramos que há necessidade de definir um acervo de competências comuns tanto relativamente ao pessoal de direcção como ao pessoal de chefia. Tal acto irá fazer com que todo o pessoal de direcção e chefia tenha um sistema e critério de avaliação comum, bem como irá providenciar também uma base para a intercomunicabilidade de funções e para a intercomunicabilidade horizontal do pessoal de direcção e chefia. O regime de nomeação do pessoal de direcção e chefia é a base para a aplicação do regime de pessoal constante do sistema de responsabilização, pelo que se torna necessário introduzir reformas adequadas no que concerne à capacidade de nomeação e renovação. Esta reforma dá mais valor à capacidade e talento do pessoal de gestão na resolução de problemas, à sinceridade ao serviço da população e ao contributo ao longo do tempo, e visa permitir que esse pessoal possa ser provido, de modo a que possa desenvolver as suas qualidades. Além disso, iremos definir normas mais pormenorizadas e abrangentes relativas à incompatibilidade, de modo a que o pessoal de direcção e chefia possa estar mais concentrado nos trabalhos que lhes estão cometidos. A fim de aumentar a publicidade e a transparência da nomeação, iremos publicar o motivo da nomeação, a habilitação académica e o curriculum vitae profissional do nomeado, o que irá favorecer a promoção da imparcialidade, razoabilidade e desenvolvimento saudável do regime de nomeação.
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Autoridades querem equilíbrio entre desenvolvimento urbano e protecção cultural
Representantes do Governo responderam hoje (17 de Janeiro), na Assembleia Legislativa, à interpelação oral do deputado Leong Heng Teng sobre a altura máxima dos edifícios. Na ocasião, foi afirmado que face ao sucesso da candidatura do Centro Histórico de Macau para inclusão na lista do património mundial e atendendo ao acelerado desenvolvimento sócio-económico de Macau, na elaboração do planeamento urbanístico e na optimização da paisagem urbanística, o Governo cumpre rigorosamente as normas relativas à protecção do património mundial e a legislação vigente, procurando envidar esforços para alcançar um equilíbrio entre o desenvolvimento urbano e a protecção cultural, em prol da optimização da utilização dos terrenos. Se o edifício se encontra inserido na zona classificada como património histórico e mundial protegido pelo Decreto-Lei n.º 83/92/M, na apreciação dos projectos de construção dos novos edifícios, a Administração, para além de verificar o cumprimento ou não do que é exigido nos diplomas legais em causa, estabelecerá ainda contactos com os serviços competentes para a realização em conjunto de estudos e análises no sentido de avaliar se em termos paisagísticos a concepção do edifício se integra ou não no ambiente envolvente. Caso a concepção do novo edifício venha eventualmente a afectar a imagem e a harmonia da área confinante ao património, tendo em conta a protecção do património mundial e em salvaguarda do interesse público, a Administração irá negociar com o seu proprietário no sentido de procurar equilibrar os interesses de todos. Com efeito, nos termos do regime jurídico em vigor, a altura máxima dos edifícios em Macau está sujeita a limitações. Relativamente a cada caso concreto, a Administração pode, nos termos legais, reapreciar ou reavaliar os projectos de acordo com as circunstâncias concretas e outros factores.
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Macau e Henan querem intensificar cooperação e intercâmbio
O Chefe do Executivo, Edmund Ho, teve hoje (17 de Janeiro) um encontro com o Secretário do Comité de Henan do Partido Comunista da China (PCC), Xu Guangchun, e o governador da província, Li Chengyu, seguido de um jantar de boas-vindas à delegação, que se encontra em visita à Região Administrativa Especial de Macau (RAEM). Edmund Ho referiu, na ocasião, que o poder local, com forte apoio do Governo Central, tem cumprido escrupulosamente a Lei Básica e dado corpo efectivo aos princípios de “um país, dois sistemas”, “Macau governado pelas suas gentas” e com alto grau de autonomia, num território que apresenta hoje uma sociedade estável e harmoniosa, um desenvolvimento económico ordenado e onde os seus habitantes vivem em paz e trabalham com alegria. O Chefe do Executivo adiantou que a RAEM, graças também ao apoio dos irmãos da província de Henan, ultrapassou muitas dificuldades, enfrentou grandes desafios e atingiu um certo progresso e desenvolvimento, desde o regresso à Pátria. A apresentação sobre a situação actual da província, que amanhã decorre em Macau no quadro do 11º. plano quinquenal nacional, constitui mais uma prova de grande carinho e apoio do país à RAE, bem como um meio efectivo de reforço de importantes actividades de cooperação, amizade e intercâmbio com Henan, indicou o mesmo responsável. Edmund Ho disse ainda acreditar firmemente que a acção agora em curso representará, também, mais uma oportunidade preciosa para a participação de Macau no desenvolvimento de Henan e a evolução das relações de cooperação bilateral no sentido de uma nova plataforma histórica. O Secretário do Comité provincial do PCC, Xu Guangchun, por sua vez, afirmou que a história e o passado das relações estreitas de Macau com Henan, no processo de desenvolvimento económico e social da Região Administrativa Especial justificam bem que o território seja hoje a primeira paragem da visita que engloba também Hong Kong. E, lembrou que o facto de o Governo Central já ter autorizado a extensão da política de «vistos individuais» aos residentes da cidade de Zhengzhou, para visitas a Hong Kong e Macau, representa mais uma forma de promoção e apresentação da província de Henan e oportunidades de cooperação bilateral. O mesmo responsável mencionou também algumas condições favoráveis da província, como os vastos recursos naturais, turísticos e agrícolas, para fundamentar a convicção de que a cooperação com Macau, no futuro, poderá avançar ainda mais a estes níveis. O Secretários para a Economia e Finanças, Francis Tam, e para os Assuntos Sociais e Cultura, Chui Sai On, estiveram também presentes no encontro do Chefe do Executivo da RAEM com os dirigentes provinciais.
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Intoxicação por monóxido de carbono
Três trabalhadores de limpeza do sistema de esgotos apareceram com sintomas de intoxicação por monóxido de carbono quando realizavam trabalhos num estabelecimento devoluto, tendo recorrido ao Hospital Kiang Wu para consulta. A carboxihemoglobina existente no sangue dos três trabalhadores era superior ao normal, pelo que estes necessitaram de ser hospitalizados, considerando-se a intoxicação de nível médio. Actualmente, o seu estado de saúde é satisfatório e tiveram alta. O Centro de Controlo e Prevenção da Doença dos Serviços de Saúde foi notificado do caso na manhã de ontem (dia 16) pelo Hospital Kiang Wu e, na sequência da averiguação realizada, detectou que os três doentes, dois homens e uma mulher, no dia 15 tinham iniciado o trabalho pelas 8h30m e tinham-no concluído cerca das 12 horas. Estes trabalhadores apareceram com sintomas de tonturas, náuseas, vómitos e diarreia, tendo de imediato recorrido à Urgência do Hospital Kiang Wu. Uma vez realizadas as análises, confirmou-se a intoxicação por monóxido de carbono de nível médio e, após terem sido submetidos a tratamento, o seu estado de saúde melhorou. Estes trabalhadores afirmam que o local de trabalho era um estabelecimento devoluto, com uma má ventilação de ar. As janelas estavam fechadas e um gerador estava a funcionar. Após duas horas de trabalho, os três começaram a sentir-se indispostos. O Centro de Controlo e Prevenção da Doença calcula que a intoxicação teria sido provavelmente causada por falta de ventilação de ar e por gases extraídos da máquina no local de trabalho, estando estes trabalhadores a operar com insuficiente oxigénio e por um longo período de tempo. Igualmente, foi solicitado ao Corpo de Bombeiros para enviar pessoal a fim de, in loco, efectuar uma avaliação e adoptar as medidas necessárias. Os Serviços de Saúde apelam aos residentes que trabalham em locais fechados, para seguirem as instruções das entidades competentes e observarem as normas de segurança, garantindo uma boa ventilação de ar e suficiente ar fresco no interior das instalações, evitando deste modo a ocorrência de intoxicação.
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IAS produz telenovelas contra violência doméstica e vício do jogo
No intuito de promover a educação da vida familiar harmoniosa, o Instituto de Acção Social (IAS) produziu duas novelas, designadamente “Fugir” que se trata sobre a prevenção da violência doméstica e “Dinheiro Meu” que se trata sobre o problema do jogo. A novela “Fugir” trata-se de uma mulher submetida, a longo prazo, à violência do marido, sem recorrer a meios de apoio, o que a levou a sofrer traumatismos físico e psicológico e afectar o crescimento saudável do seu filho. Uma vez, depois de pós-conflitos, a mesma decidiu recorrer ao apoio do centro de protecção. Neste centro, a mesma foi assistida e sob o aconselhamento prestado, passou a saber por qual caminho deve seguir pela vida fora. Relativamente à novela “Dinheiro Meu”, trata-se dum homem que perde muitas vezes no jogo que está fortemente viciado. Contudo, este nunca se apercebeu de que estava errado, pois considera que a sua conduta não iria afectar a vida dos outros, visto que o dinheiro perdido é dele. Viciado no jogo, ele tentava por todos os meios para adiantar o vencimento e pedir empréstimos. O mesmo acabou por ficar cheia de dívidas e até dever dinheiro aos agiotas. Uma vez, depois de ele ter perdido o dinheiro, foi agredido pelos agiotas e na sequência do qual, foi-lhe comunicado a morte da sua mãe. A partir daquele momento, ele começou a evocar o seu passado e, posteriormente tomou conhecimento das últimas palavras da sua mãe, o que o levou a reconhecer os seus erros e a saber quanto a sua família se sofreu por ele. Com esta experiência, o mesmo resolveu firmemente recorrer à ajuda, no sentido de se livrar do vício do jogo. O IAS espera com as duas novelas acima mencionadas, dar a conhecer a toda a população de Macau, os efeitos negativos decorrentes dos problemas familiares e do jogo, como também os canais de ajuda existentes. Estas duas novelas serão dadas através da Teledifusão de Macau durante o período entre 17 de Janeiro e 28 de Fevereiro de 2007 com o seguinte horário: Sessão 17 de Janeiro (4.ª feira) 26 de Janeiro (6.ª feira) 31 de Janeiro (4.ªfeira) 9 de Fevereiro (6.ª feira) 14 de Fevereiro (4.ª feira) 16 de Fevereiro (6.ª feira) 23 de Fevereiro (4.ª feira) 28 de Fevereiro (6.ª feira) 13:45 “Dinheiro Meu” “Fugir” “Dinheiro Meu” “Fugir” 21:00 “Fugir” “Dinheiro Meu” “Fugir” “Dinheiro Meu” Para quaisquer problemas familiares, queiram contactar com o IAS através da linha aberta de aconselhamento à família n.º 28261126. Sobre os problemas do jogo, podem contactar com a “Casa de Vontade Firme” através da linha aberta n.º 28323998 ou ainda, deslocarem-se pessoalmente aos cinco CAS distribuídos em Macau ou à “Casa de Vontade Firme”.
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