Saltar da navegação

Portal do Governo da RAE de Macau

Notícias

Modo de exibição: Grelha Lista

Visita da delegação da União Geral das Associações dos Moradores de Macau à DSSOPT

Na reunião realizada hoje à DSSOPT pela Comissão dos Assuntos Sociais da União Geral das Associações dos Moradores de Macau foram apresentadas várias opiniões sobre os diversos aspectos da actual situação do trânsito de Macau. A delegação composta por 6 membros visitou hoje a DSSOPT pelas 11:00 horas, tendo sido recebida pelos representantes do Departamento de Tráfego e do Departamento de Planeamento Urbanístico. Os representantes da Comissão dos Assuntos Sociais da União Geral das Associações dos Moradores de Macau apresentaram as suas propostas para o melhoramento da actual situação de trânsito em alguns locais de Macau, tendo ainda proposto a alteração dos parquímetros de duas horas para cinco horas nas zonas de grande movimento, o acréscimo de lugares de estacionamento para motociclos nas ramificações da Avenida de Horta e Costa, a desactivação dos lugares de estacionamento do troço da Rua de Xangai, junto da Alameda Dr. Carlos d’Assumpção, o alargamento dos acessos rodoviários, a beneficiação da situação de trânsito das imediações, bem como a alteração do troço da Rua da Missão de Fátima, junto da Rua de Lei Pou Chon, para duas faixas de rodagem. Na resposta dos representantes desta DSSOPT quanto às questões inerentes ao estacionamento foi frisado que em prol da beneficiação das condições de estacionamento, foi decidido a par da construção de mais auto-silos públicos, bem como o aumento do número de lugares de estacionamento localizados nas vias da Península de Macau e das Ilhas, com vista a atenuar assim a tensão devido a falta de parques de estacionamento. Não obstante ao facto, veio ainda a Administração estabelecer estreitos contactos e conversações com as duas concessionárias da gestão de parquímetros electrónicos para melhor conhecer o andamento e a situação da instalação dos parquímetros electrónicos, sendo que, ambas as concessionárias aceleraram o andamento dos trabalhos de instalação destes parquímetros em função da situação concreta das diversas zonas de Macau e em resposta ao seu futuro desenvolvimento. No que refere à extensão do tempo de estacionamento dos parquímetros, foi este já objecto de estudo por parte da Administração, em que em função da situação concreta das várias zonas de Macau serão devidamente acrescidos parquímetros electrónicos de 5 horas de estacionamento, em resposta às exigências sociais em termos de acréscimo de lugares de estacionamento de 5 horas. No que refere às demais propostas de beneficiação da situação de trânsito, virá esta DSSOPT estudar sobre o assunto e analisar quanto a viabilidade da sua concretização, sendo que, caso estejam reunidas as condições necessárias para o efeito serão postas em prática algumas medidas experimentais a título provisório que visem testar a sua eficiência.


Encontro do SASC, Chui Sai On, com Li Changjiang

Tendo por objectivo reforçar o intercâmbio e a cooperação entre o Continente Chinês e a Região Administrativa Especial de Macau no âmbito da segurança dos produtos alimentares, o Exmo. Senhor Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Dr. Chui Sai On fez uma visita oficial ao Exmo. Senhor Administrador da Administração Geral de Supervisão, Inspecção e Quarentena de Qualidade da RPC, Dr. Li Chang Jiang. Neste encontro, o Dr. Chui Sai On relatou ao Dr. Li Chang Jiang a situação pontual de execução das “Disposições de Cooperação no âmbito da Supervisão, Inspecção e Segurança de Produtos Alimentares” assinado no ano de 2004. O Administrador prometeu que prestará apoio aos trabalhos do Governo da RAEM, estabelecendo um mecanismo de comunicação directa com o Gabinete do Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, por forma a assegurar informações atempadas relacionadas com a segurança dos alimentos importantes de ambas as partes, assim garantindo a segurança dos alimentos fornecidos pelo Continente Chinês a Macau. Em 16 de Abril de 2006, o Exmo. Senhor Administrador da Administração Geral de Supervisão, Inspecção e Quarentena de Qualidade da RPC, Dr. Li Chang Jiang e o Exmo. Senhor Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Dr. Chui Sai On, celebraram um acordo intitulado “Disposições de Cooperação no âmbito da Supervisão, Inspecção e Segurança de Produtos Alimentares” que constitui um dos documentos relativos à cooperação bilateral resultante da negociação entre as partes dentro do enquadramento do “CEPA”. Segundo o acordo celebrado, ambas as partes irão assegurar em conjunto a saúde do público em geral, a prevenção das doenças transmissíveis por meio de seres humanos e animais e da proliferação de organismos e substâncias nocívas, bem como a garantia da qualidade das mercadorias importadas e exportadas e a segurança de animais, plantas e produtos e alimentos derivados.


CE e delegação da RAEM participam no debate sobre cooperação no Grande-Delta do Rio das Pérolas

O Chefe do Executivo, Edmund Ho, à frente de uma delegação oficial da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) parte no próximo Domingo (4 de Junho) para o 3º Fórum para a Cooperação da Região do Grande-Delta do Rio das Pérolas (PPRD), na província de Yunnan, em Kunming, durante sete dias, entre 4 e 10 de Junho. Edmund Ho assiste à cerimónia de abertura do PPRD, no dia 5, ao meio-dia, na cidade de Qujing, aproveitando depois para uma visita aos principais pontos de interesse de Zhujiang. No dia seguinte (6 de Junho), depois da cerimónia de abertura da bolsa de negócios do Fórum e da reunião com os ministros do comércio da ASEAN, durante a manhã, o mesmo responsável fala, à tarde, no encontro de altos responsáveis. No mesmo dia, ao final da tarde, o Chefe do Executivo da RAEM assiste à cimeira de líderes da Região do Grande-Delta do Rio das Pérolas, seguida, à noite, de conferência de imprensa conjunta dos “9+2”. A delegação de Macau tem também visitas programadas, entre 7 e 8 Junho, à cidade antiga de Lijiang Gucheng, montanha Yulong Xueshan e à vila antiga Shuhe. Francis Tam (Secretário para a Economia e Finanças), Ho Veng On (Chefe de Gabinete do CE), Lou Liu Sim (Chefe do Gabinete do Secretário para a Economia e Finanças), Wong Chan Tong, Francis (Chefe do Gabinete do Sec. para os Transportes e Obras Públicas) Lau Si Io (Presidente do IACM) Lee Peng Hong (Presidente do IPIM), Victor Chan (Director do GCS), Sou Tim Peng (Director Substo. dos Serviços de Economia); Sou Pou Lam (Adjunto do Chefe Executivo), Fong Sio Weng, Daniel (Assessor do Gabinete do CE), Wong Sin Man (Assessor do Gabinete do SEF), Pun Su Peng (Assessor do Gabinete do Secretário para a Segurança), Lei Chan Fong (Subdirector dos SSOPT), M. Helena de S. Fernandes (Subdirectora dos Serv. Turismo), e, entre outros, Wong Man Hong (Presidente substo. do Conselho do Ambiente) acompanham o Chefe do Executivo na deslocação a Yunnan, juntamente com uma delegação empresarial dos sectores da indústria e comércio do território. O 3º Fórum para a Cooperação da Região do Grande-Delta do Rio das Pérolas é organizado em conjunto por nove províncias (Fujian, Jiangxi, Hunan, Guangdong, Guangxi, Hainan, Sichuan, Guizhou, Yunnan e duas Regiões Administrativas Especiais (Hong Kong e Macau), ou seja “9+2”. O primeiro evento decorreu em 2004, com sessões em Hong Kong, Macau e Guangdong, e o segundo, em 2005, em Sichuan. A programa da terceira edição inclui, além do encontro de altos dirigentes e da bolsa de negócios, a reunião com os ministros do comércio da ASEAN, em que estes e os líderes do “9+2” e do Comité ministerial nacional, depois dos respectivos discursos, analisam as vias para a construção de uma ponte de cooperação económica e comercial. A agenda da cimeira de dirigentes da Região do Grande-Delta do Rio das Pérolas, por sua vez, inclui o “Plano de Cooperação sobre Rede de Comunicações e Transportes”, o “Plano de Cooperação Energética” e as opiniões sobre o quadro de cooperação turístico para apreciação e aprovação. O Chefe do Executivo termina a deslocação a Yunnan no dia 8 de Junho. A Secretária para a Administração e Justiça, Florinda Chan, assume interinamente o cargo de Chefe do Executivo durante a ausência de Edmund Ho.


Autoridades reajustam medidas contra delitos menores

O chefe do Gabinete do Secretário para a Segurança, Vong Chun Fat, refere, em resposta à interpelação do deputado Leong Heng Teng, que as autoridades estão extremamente atentas aos crimes leves que afectam a vida dos cidadãos e a ordem pública tendo procedido ao reajustamento de algumas disposições policiais de prevenção e combate. A Polícia de Segurança Pública tem já um grupo especial de acção e intervenção em que os agentes se deslocam para operações a diversos locais, pontos turísticos ou outros, com maior incidência de delitos menores. No primeiro semestre do ano, foram assinalados 24 crimes de furto, roubo e burla, com 35 pessoas suspeitas e presentes ao Ministério Públicos. A Polícia Judiciária, por sua vez, tem igualmente ajustado a actuação das forças à tendência da actividade delituosa, com o reforço de rondas nas zonas turísticas e em estabelecimento de entretenimento, da recolha de informações e da cooperação com as autoridades policiais nacionais. A PSP continua, tal como no passado, a destacar agentes para áreas com maior fluxo de turistas e de movimento de pessoas, bem como a reforçar as rondas durante os períodos festivos e feriados com maior número de visitantes.


Instituto de Acção Social com mecanismo próprio para tratar queixas de cidadãos

Presidente do Instituto de Acção Social (IAS), Ip Peng Kin, esclarece que o organismo dispõe de um mecanismo próprio para receber e tratar as queixas apresentadas pelos cidadãos, no que diz respeito à qualidade dos serviços prestados pelos lares privados para idosos. Em resposta escrita à interpelação da deputada Leong Iok Wa sobre os procedimentos e medidas de acompanhamento das queixas, o presidente do IAS explica que os procedimentos do referido mecanismo aplicam-se também às queixas inerentes à qualidade dos serviços prestados pelos lares privados para idosos, passando a exemplificar: apresentada uma queixa contra a um lar privado, o IAS, depois de se inteirar sobre o incidente através de contacto com o queixoso, transfere a queixa para o referido mecanismo de tratamento, onde fica registada e se dá conhecimento sobre o assunto ao presidente deste organismo. Ao mesmo tempo, a queixa é submetida a uma comissão própria chefiada pelo vice-presidente do IAS, procedendo-se a uma análise preliminar e definido o ponto fundamental de tratamento. Diz ainda que mesmo que a queixa seja anónima ou o queixoso não queira expor a sua identificação, o Instituto continua a dar importância ao seu tratamento e acompanhamento segundo os trâmites previstos. Entretanto, a Divisão de Gestão e Licenciamento dos Equipamentos Sociais (DGLES) mantém contactos estreitos com o queixoso para lhe comunicar o andamento do processo e o resultado, submetendo todos os relatórios em tempo oportuno ao presidente do Instituto para apreciação e respectivo despacho. Revela que entre 2001 e 2005 o IAS recebeu um total de 13 queixas contra a lares privados, que envolviam problemas relacionados com as taxas cobradas, qualidade dos trabalhadores, a atitude dos mesmos ao prestarem os serviços, condições de higiene, qualidade dos cuidados especiais prestados, refeições, grau de responsabilidade assumida e gestão de operacionalidade, entre outros. As medidas adoptadas incluíram: advertência verbal, emissão de parecer escrito, reforço de vistoria e de supervisão, pedido para corrigir as faltas cometidas, ordem para melhorar no prazo estipulado, emissão de avisos e aplicação de pena de multa prevista na lei, entre outras. No que diz respeito ao mecanismo de fiscalização e critérios de avaliação dos lares, o IAS esclarece que segue os critérios estipulados no Regime de Licenciamento de Equipamentos Sociais e critérios técnicos de natureza prática para se proceder às acções de supervisão sobre o ambiente, as instalações e a qualidade dos serviços prestados nos lares de idosos com fins lucrativos e sem fins lucrativos. Informa que depois de emitida a licença e a entrada em funcionamento dos lares, o pessoal da DGLES realiza vistorias surpresa periódicas e eventuais aos diversos lares. A vistoria periódica realiza-se, pelo menos, uma vez em cada três meses, e a eventual organizada segundo as circunstâncias, com as licenças concedidas pelo período de um ano. O IAS explica ainda que antes da expiração da validade da licença, os lares são submetidos a um processo de avaliação para que seja obtida a renovação de licença, sendo autorizados a desenvolver as actividades os lares que reúnam as condições exigidas. Os lares que não reunirem as condições necessárias, o Instituto pode cancelar a respectiva licença. Acrescenta que para além das normas de licenciamento acima mencionadas, os lares sem fins lucrativos e subsidiados pelo IAS ficam sujeitos a fiscalização dupla, ou seja, encontram-se ainda submetidos às regras referentes à concessão de apoio financeiro da Divisão dos Idosos. Ip Peng Kin revela que o IAS está a preparar um diploma legal específico para os lares de idosos, nomeadamente para a fiscalização dos lares privados, com o objectivo de aperfeiçoar os critérios técnicos de execução, com vista à definição clara da fiscalização dos serviços globais dos lares de idosos, incluindo os dos lares privados, como o reforço da respectiva fiscalização. Quanto aos lares subsidiados de natureza não lucrativa, está-se a criar o “Mecanismo de Aperfeiçoamento de Qualidade”. Por último e no que diz respeito à proposta de aquisição de lugares aos lares privados mediante concurso público, o IAS informa que não pretende implementar a referida proposta. Contudo, segundo as circunstâncias, isto é a necessidade urgente sentida pelos idosos em lista de espera para internamento em lares subsidiados, o IAS irá comparticipar parcial ou totalmente o custo de internamento em lares privados. Segundo o IAS, o número de idosos que beneficiam do apoio acima mencionado é de cerca de 50, representando 15 por cento da lotação total dos oito lares privados a funcionar em Macau. Em conclusão, o IAS afirma que não irá prescindir de quaisquer instrumentos ou políticas que contribuam para satisfazer as necessidades dos idosos, incluindo a revisão do papel e da função dos lares privados no enquadramento global dos serviços dos lares, que será realizada pelo Instituto em tempo oportuno.


Autoridades aeronáuticas da RPC, RAEHK e RAEM celebraram em Pequim um “Acordo de Cooperação de Reconhecimento Mútuo da Certificação das Organizações de Manutenção de Aeronaves”

A fim de aumentar a segurança da aviação e desenvolver a eficiência operacional entre as três partes, a Administração Central da Aviação Civil da China (CAAC), o Departamento de Aviação Civil da RAEHK (HKCAD) e a Autoridade de Aviação Civil da RAEM (AACM) acordaram na cooperação do reconhecimento mútuo da certificação das organizações de manutenção de aeronaves. O consequente Acordo de Cooperação foi celebrado em Pequim, em 02 de Junho de 2006. A partir deste momento, a certificação por parte de uma daquelas Autoridades será simultaneamente reconhecida pelas restantes. A cerimónia de assinatura do “Acordo de Cooperação de Reconhecimento Mútuo da Certificação das Organizações de Manutenção de Aeronaves”, presidida pelo Vice-Ministro da CAAC Sr. Gao HungFeng e pelo Adjunto do Director Geral do Gabinete dos Assuntos de Taiwan, Hong Kong e Macau, Sr. Pu ZhaoZhou, teve lugar em Pequim, pelas 11h00 de 02 de Junho de 2006. Os representantes das partes foram o Director-Geral dos Licenciamentos de Voo da CAAC, Sr. Jiang HuaiYu, o Director-Geral da HKCAD, Sr. Norman Lo e o Presidente da AACM, Sr. Chan Weng Hong. No sentido de evitar a duplicação de inspecções e avaliações, as três Autoridades acordam no reconhecimento dos sistema de certificação das restantes. O Acordo aplica-se: 1. ao reconhecimento por uma Autoridade da manutenção garantida pelo sisrema de manutenção das restantes Autoridades nas aeronaves civis; 2. ao reconhecimento por uma Autoridade da certificação das organizações de manutenção pelas restantes Autoridades e a certificação das aeronaves civis e componentes de aeronaves pelas organizações de manutenção aprovadas nos outros territórios; 3. à cooperação e assistência no que respeita a manter as melhores condições de aeronavegabilidade da aviação civil e dos componentes de aeronaves; 4. à troca de informação relativa aos padrões de manutenção e sistemas de certificação da manutenção e 5. à cooperação nas áreas de assistência e avaliação técnica. Após a assinatura, o acordo será efectivo quando as três partes envolvidas tiverem completado os respectivos procedimentos internos. Desta forma, será largamente reduzido o volume de trabalho e dispêndio financeiro das organizações de manutenção derivados de redundantes inspecções e testes, bem como será concedida uma maior flexibilidade às companhias aéreas na escolha das organizações de manutenção. Além disso, contribuirá para que as três Autoridades possam aumentar a partilha de recursos e assegurar um melhor controlo das companhias aéreas e organizações de manutenção. As três partes estiveram envolvidas em conversações destinadas a analisar a regulamentação, normas, práticas, procedimentos e sistemas para a credenciação e controlo das organizações de manutenção desde 1999. Assim, chegaram a acordo na cooperação do reconhecimento mútuo da certificação das organizações de manutenção relativamente a componentes de aeronaves e motores de aeronaves em Maio de 2002 e Fevereiro de 2004, respectivamente. Após estes passos, mais 7 encontros tiveram lugar antes de estender a cooperação ao presente estágio, abarcando todas as áreas da manutenção. Até ao momento, existem 36 das organizações de manutenção assim distribuídas: 29 na RPC, 6 na RAEHK e 1 na RAEM. Para além da certificação do sistema de manutenção, as três Autoridades constituíram um grupo de trabalho tendo em vista o licenciamento dos engenheiros de manutenção de aeronaves e com o objectivo da normalização e reconhecimento mútuo. Diversos encontros têm tido lugar para comparar e coordenar as regras e requisitos dos sistemas de licenciamento tal como dos respectivos exames. A análise desta forma de cooperação deverá estar concluída dentro de um ano. O rápido crescimento da indústria da aviação civil conduziu à necessidade de um aperfeiçoamento dos requisitos técnicos. Desde a transferência de administração, as três Autoridades têm vindo a aperfeiçoar as formas de cooperação por forma a melhor aproveitar os recursos disponíveis, esperando que tal cooperação se possa estender a outras áreas.


Inquérito de Conjuntura ao Sector Industrial Exportador (I.C.S.I.E.) no 1º trimestre de 2006

De acordo com os resultados do Inquérito de Conjuntura ao Sector Industrial Exportador (I.C.S.I.E.) no 1º trimestre de 2006, a duração média mensal da Carteira de Encomendas dos industriais inquiridos em Abril de 2006 era de 3,17 meses, número superior em 6,0% à carteira do trimestre anterior (2,99 meses), mas inferior em 0,3% à registada em igual período do ano passado (3,18 meses).
A Carteira de Encomendas com maior duração é detida pelas empresas dos sectores de “Vestuário e Confecção” (3,31 meses) e “Calçado” (2,71 meses), seguindo-se “Outros Sectores” (1,72 meses).
Relativamente aos mercados de destino das exportações, os EUA e a UE são os principais mercados para as exportações de Macau, seguindo-se o Canadá. Quanto aos mercados de outros países da Europa, América Latina, Austrália, outras regiões da Ásia-Pacífico, Médio Oriente, África e Japão, esses continuaram a apresentar comportamentos desfavoráveis, com uma situação de Carteira de Encomendas fraca.
No contexto das perspectivas quanto à evolução das exportações nos próximos seis meses, o conjunto das empresas inquiridas que antecipavam uma situação favorável foi de 52,3%, o que representa um decréscimo em relação ao trimestre anterior (56,5%), mas um crescimento em relação ao período homólogo do ano passado (48,3%). Destas, 39,1% previam um ligeiro crescimento, e 13,2% um forte aumento nas exportações. Entretanto, 32,5% das empresas inquiridas previam uma situação de estagnação, 8,8% um ligeiro decréscimo e 6,4% uma forte declínio nas exportações.
Quanto ao mercado de trabalho, as empresas inquiridas afirmaram que o número de trabalhadores do sector industrial exportador teve um decréscimo de 5,6% e de 9,0% relativamente ao trimestre anterior e face ao período homólogo do ano passado, respectivamente. Ao mesmo tempo, 62,5% das empresas exportadoras apontaram para uma insuficiência de trabalhadores, valor esse pouco inferior em relação ao trimestre anterior (65,5%), bem como face ao período homólogo do ano transacto (64,3%), destacando-se o sector de “Vestuário e Confecção”, com 69,6% das respectivas empresas inquiridas.
De acordo com os resultados do Inquérito, nas actividades de exportação do último trimestre, 67,4% das empresas inquiridas enfrentaram o problema de “Preços Mais Competitivos Praticados no Estrangeiro”, 67,3% de “Preços Elevados das Matérias-Primas”, 62,7% “Insuficiência de Trabalhadores” e 37,7% de “Salários Elevados”. Relativamente aos problemas acima referidos, que afectam as exportações, os mais importantes sentidos pelas empresas exportadoras foram a “Insuficiência de Trabalhadores” (22,1%) e os “Preços Mais Competitivos Praticados no Estrangeiro” (16,4%). Para os próximos três meses, as principais preocupações dos industriais inquiridos centram-se nos “Preços Elevados das Matérias-Primas” (57,3%), “Insuficiência de Trabalhadores” (51,6%), bem como “Preços Mais Competitivos Praticados no Estrangeiro” (50,2%).


Estatísticas da Energia referentes ao 1º Trimestre de 2006

No 1º trimestre de 2006, observaram-se os acréscimos mais elevados nas disponibilidades de gasolina sem chumbo (16,7%) e de electricidade (9,4%), enquanto que as disponibilidades de gasóleo e de gás de petróleo liquefeito (GPL) sofreram decréscimos de 0,8% e de 0,2%, respectivamente, quando comparadas com as do mesmo trimestre de 2005. Relativamente ao 4º trimestre de 2005, observaram-se os maiores decréscimos nas disponibilidades de gasóleo (13,6%) e de electricidade (13,4%), enquanto que apenas na disponibilidade de GPL se verificou uma subida de 12,0%, informam os Serviços de Estatística e Censos. Em termos de consumos energéticos no 1º trimestre de 2006, refira-se que os maiores acréscimos se registaram no consumo de gasóleo (10,9%) e de gasolina sem chumbo (8,1%), porém, observou-se uma descida de 0,9% no consumo de GPL, em comparação com o idêntico trimestre de 2005. Tomando como referência o 4º trimestre de 2005, assinalou-se um único acréscimo no consumo de GPL (8,1%), enquanto que no consumo de gasóleo e de electricidade se verificaram as maiores descidas de 18,0% e 13,5%, respectivamente. Relativamente ao volume de importação dos combustíveis, destacam-se aumentos significativos no querosene para uso na aviação (15,8%) e gasolina sem chumbo (12,8%), ao passo que o volume de importação de querosene comum (querosene para uso na iluminação) desceu 13,1%, face ao 1º trimestre de 2005. Com relação ao 4º trimestre de 2005, os volumes de importação de GPL e de querosene comum (querosene para uso na iluminação) registaram acréscimos de 13,2% e 3,5%, respectivamente. Foram observadas diminuições substanciais no volume de importação de gasóleo (28,4%) e de gasolina sem chumbo (6,6%). No 1º trimestre de 2006, o valor total das importações de combustíveis líquidos e gasosos atingiu 777 milhões de Patacas, equivalente a uma variação de 52,8% quando comparado com o valor do 1º trimestre de 2005 e de -9,0% face ao valor registado no 4º trimestre de 2005. No final do 1º trimestre de 2006, registaram-se aumentos no preço de venda ao público de todos os combustíveis, comparativamente ao final do 1º trimestre de 2005. Os preços do fuelóleo e GPL em botija (por kg) cresceram acentuadamente, ambos 17,3%. No final do 1º trimestre de 2006, registaram-se aumentos no preço de venda ao público de todos os combustíveis, comparativamente ao final do 4º trimestre de 2005. Verificou-se o aumento mais acentuado no preço do gasóleo para veículos, aumentou 5,4%.


Estatísticas do Comércio Externo de Abril de 2006

No mês de Abril de 2006, as exportações de Macau registaram 1,65 mil milhões de Patacas, apresentando um acréscimo de 45,0% face aos valores verificados no mesmo mês de 2005. Os fluxos mensais de exportação doméstica (1,11 mil milhões de Patacas) e de reexportação (540 milhões de Patacas) representaram variações positivas de 74,6% e de 7,5%, respectivamente, em relação aos fluxos de Abril do ano de 2005. As importações cifraram-se em 3,13 mil milhões de Patacas, traduzindo um aumento de 30,6% em comparação com as do mesmo mês de 2005. A balança comercial de Abril de 2006 registou um saldo negativo de cerca de 1,48 mil milhões de Patacas, informam os Serviços de Estatística e Censos. Em termos de dados acumulados, as exportações de Macau de Janeiro a Abril de 2006 ascenderam a 6,42 mil milhões de Patacas, traduzindo um acréscimo de 38,5% comparativamente ao período homólogo do ano 2005. Os fluxos acumulados de exportação doméstica e reexportação do período atrás referido assumiram variações positivas de 53,3% e 10,1%, respectivamente, em relação aos fluxos de Janeiro a Abril de 2005. As importações atingiram os 10,83 mil milhões de Patacas, correspondendo a um acréscimo de 29,1% em relação ao mesmo período de 2005. Nos primeiros quatro meses de 2006, a balança comercial registou um saldo negativo de cerca de 4,41 mil milhões de Patacas. Consequentemente, a taxa de cobertura das exportações sobre as importações cresceu de 55,2% nos primeiros quatro meses de 2005 para 59,3% em idêntico período de 2006. De Janeiro a Abril de 2006, no que diz respeito às exportações do Território por principais produtos, observou-se que o sector dos têxteis e vestuário detém um peso de 75,1% na estrutura, registando um acréscimo de 44,4% em valor, e, o sector não têxtil assinalou também um aumento de 23,3% em valor relativamente ao que se verificou no mesmo período de 2005. Neste último sector, assumiram predominância as máquinas, aparelhos e suas partes e o calçado, cujas variações homólogas positivas, em valor, se cifraram em 8,4% e 113,6%, respectivamente. As exportações por mercados de destino, nos primeiros quatro meses de 2006, apresentaram uma forte concentração nos dois principais mercados - EUA e União Europeia (66,7% das exportações totais). Os EUA absorveram 49,6% do total exportado, tendo as vendas para este país registado uma evolução positiva de 54,8% relativamente ao idêntico período de 2005. As exportações para a União Europeia, que detêm um peso de 17,1% na estrutura, subiram 102,5% em valor comparativamente ao período homólogo de 2005.
De Janeiro a Abril de 2006, o valor das compras do Território ao exterior evidenciou um aumento de 29,1% em comparação com o período homólogo de 2005. Esta taxa de crescimento ficou a dever-se ao aumento na aquisição de combustíveis e lubrificantes (44,3%), bens de consumo (30,4%), bens de capital (25,8%) e matérias-primas e produtos semi-transformados (25,4%). Nos primeiros quatro meses de 2006, as aquisições de Macau continuam a concentrar-se na Ásia, tendo a China Continental e Hong Kong contribuído no seu conjunto com 54,4% do total das importações e registando evoluções positivas de 47,2% e 30,0% em valor, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2005.