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Intensificar a campanha de sensibilização sobre a salinidade para melhor informar a população
A coordenadora do Grupo de Intervenção Contra a Salinidade da Água (ora designado Grupo), Wong Soi Man, disse que o governo dá extrema importância à questão da salinidade e por isso foi constituído este Grupo, que vai através de diferentes medidas tentar minimizar o impacto da salinidade da água junto da população. Revelou que o Grupo vai a partir de hoje (10 de Outubro) iniciar o trabalho da campanha de sensibilização bastante abrangente e através dos diferentes meios de comunicação divulgar informação actualizada aos residentes sobre a situação, para que eles possam preparar-se atempadamente e da melhor maneira. Pelo facto de existirem possibilidades da salinidade voltar a surgir durante este Inverno e a próxima Primavera, o governo está ciente das preocupações dos residentes e, por essa razão, procedeu-se à definição dos índices de salinidade da água potável e consequentemente permitir que a população possa seguir recomendações dos Serviços de Saúde que indicam como proceder em cada um dos casos, informando mesmo sobre a proporção de água engarrafada a utilizar na diluição da água da rede, adiantou Wong Soi Man. O Grupo deu ainda a conhecer quais os índices definidos: verde (baixo), amarelo (médio), laranja (tendencialmente alto) e vermelho (elevado). As quatro cores representam conceitos simples e fáceis de identificar pela população, ajudando-a a perceber em que ponto se encontra a qualidade da água, sendo esta informação acompanhada pelas respectivas recomendações dos Serviços de Saúde. A coordenadora do Grupo disse que, a partir desta noite, os canais de Televisão e Rádio, quer em língua chinesa e portuguesa, vão começar a passar anúncios publicitários a explicar os índices de salinidade e medidas a tomar por parte dos residentes em cada uma das situações. O Grupo teve o cuidado de elaborar o anúncio televisivo em língua chinesa e portuguesa, legendado em língua inglesa, tendo em conta as diferentes comunidades residentes em Macau. Entretanto, durante o período que se registar a salinidade, o Grupo vai proceder à publicação de anúncios e informação nos jornais de Macau (língua chinesa, portuguesa e inglesa), reforçando desta forma a divulgação da informação. Adiantou que de acordo com experiências anteriores, os residentes estão bastante atentos aos níveis de salinidade da água potável. Por essa razão, o Grupo, com a colaboração da Teledifusão de Macau, através dos canais de televisão e rádio, vai, durante o período crítico de salinidade, divulgar diariamente no programa do boletim meteorológico informação sobre os índices de salinidade da água potável e previsão para os próximos dias. Alertando ainda a população para as recomendações a ter em consideração qual a percentagem de água engarrafada que deve ser utilizada na diluição da água da rede. Por sua vez, os órgãos de comunicação social, vão receber diariamente informação actualizada via IBS (Information Boardcast System) do Gabinete de Comunicação Social. Wong Soi Man disse que na página electrónica do governo (www.gov.mo) e da Macao Water (www.macaowater.com) pode-se encontrar uma janela onde se pode consultar toda a informação sobre a salinidade, que será permanentemente actualizada com informação da Macao Water, bem como com as respectivas recomendações dos Serviços de Saúde. O Grupo criou ainda uma linha aberta (2822 0088) a funcionar 24 horas, com o objectivo de disponibilizar a qualquer hora toda a informação à população. Acrescentou que o Grupo mandou imprimir cartazes e brochuras alusivas à campanha de sensibilização, material que será distribuído com o apoio dos serviços públicos e entidades cívicas, nos diferentes postos alfandegários, instituições de serviços comunitários, instituição de ensino, hospitais, centros de saúde e de reabilitação, como ainda junto da camada mais desfavorecida, hotéis, pontos turísticos, entre outros, por forma a que a informação chegue a todo o lado. Concluiu que o Grupo, para além do trabalho de sensibilização, irá durante o período crítico da salinidade, tentar encontrar mais medidas viáveis que ajudem a minimizar o impacto deste problema na vida da população.
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Rectificação
Chefe do Executivo, Edmund Ho parte,hoje (15 de Outubro) para Cantão, onde vai estar presente na 100ª edição da Feira de Exportação e Mercadorias da China” e durante a ausência de Edmund Ho, a Secretaria para a Administração e Justiça, Florinda Chan, irá desempenhar interinamente as funções de Chefe do Executivo.
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Edmund Ho presente na 100ª edição da “Feira de Exportação e Mercadorias da China”(Versão actualizada)
Chefe do Executivo, Edmund Ho parte, amanhã à tarde (15 de Outubro) para Cantão, onde vai estar presente na 100ª edição da Feira de Exportação e Mercadorias da China” e respectivas actividades comemorativas. A delegação de Macau, que vai participar no evento, conta ainda com a presença do secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, presidente do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau, Lee Peng Hong, e um grupo de empresários de Macau. Durante a ausência de Edmund Ho, a Secretaria para a Administração e Justiça, Florinda Chan, irá desempenhar interinamente as funções de Chefe do Executivo.
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A política da concessão de terrenos tem em conta toda a sociedade de Macau e os seus interesses públicos
Em resposta às necessidades face à política da liberalização da indústria do jogo e da estratégia de desenvolvimento urbano definido para Macau, veio a Administração da RAEM introduzir alterações em termos funcionais e no planeamento urbanístico do COTAI, entre os quais compreende a revisão da concessão de um terreno que foi já concedido antes da transição. Após a realização de negociações, foi comprometido pela Administração da RAEM que seria concedido ao concessionário do terreno em causa um outro terreno em local a indicar, de valor equivalente ao prémio já liquidado pela concessão do terreno em causa, não existindo assim a situação de concessão gratuita.
A gestão dos recursos de solos de Macau conforme a lei e de forma imparcial e prudente foram desde sempre os princípios obedecidos pelo Governo da RAEM, no entanto a política de concessão de terrenos deve também articular com a estratégia do desenvolvimento sócio-económico de Macau a longo prazo, bem como deve ter em conta de toda a sociedade de Macau e seus os interesses públicos.
O terreno em causa, com a área de 28.881 m2, destinado à construção do Centro de Convenções e Exibições de Macau, foi concedido a favor da sociedade denominada “Centro de Convenções e Exposições de Macau, Lda.” pelo Despacho n.º 122/SATOP/96, publicado no Boletim Oficial de Macau, n.º 36, II Série, de 4 de Setembro de 1996. E de acordo com este despacho, o prémio global do contrato é de $444.000.000,00, do qual o valor de $420.000.000,00 é pago em numerário e o remanescente, no valor de $24.000.000,00, pago em espécie (execução de infra-estruturas e aterros). Em 1996 e 1997 veio a sociedade concessionária pagar em numerário o valor total de $174.766.516,00 a título de prémio de concessão, tendo ainda sido aprovado o projecto de arquitectura e concluído a execução dos aterros, sendo que, as obras de fundações também se encontram praticamente concluídas. Após a transição, a fim de articular com política da liberalização da indústria do jogo e a estratégia de desenvolvimento urbano definido para Macau, veio então o Governo da RAEM alterar completamente o planeamento urbanístico do COTAI, no sentido de prioritariamente ponderar a apreciação os pedidos de concessão de terrenos destinados à construção de instalações afectas à indústria do jogo, hoteleira, para reuniões comerciais e para lazer e diversões, no sentido de permitir a concretização com a maior brevidade possível dos projectos de investimento dos grandes empreendimentos particulares. Posteriormente, em 2002, umas das concessionárias da exploração de jogo de fortuna e azar em casinos, a Galaxy Resort S.A., veio solicitar a concessão de um terreno com uma área de mais de 440 mil m2 para a construção de instalações hoteleiras/diversões, nos quais no seu âmbito compreende o terreno em causa que foi concedido a favor da “Centro de Convenções e Exposições de Macau, Lda.”, assim sendo, a fim de permitir a racionalização eficaz dos recursos de solos e permitir a concentração no COTAI da indústria do jogo e hoteleira, veio então a Administração envidar os seus esforços para a criação de condições que visem a concretização deste plano. Atendendo que o concessionário já liquidou parcialmente o prémio de concessão e por ter já concluído os aterros e as obras de fundações, caso a Administração pondere quanto a reversão do terreno como forma de resolução do contrato de concessão, conforme as experiências em casos anteriores, seria bastante provável que viria isto desencadear longas acções judiciais, o que constituiria um grande obstáculo para a concretização do novo planeamento urbanístico do COTAI e que por sua vez certamente dificultaria a concretização a curto prazo dos projectos de investimento do pilar da economia de Macau, deixando-se assim escapar a oportunidade do desenvolvimento de toda a Macau. Assim sendo, à semelhança da forma utilizada para a resolução do terreno situado em Macau, concedido a favor da Wynn Resort S.A., e na sequência da desistência da concessão do terreno em causa por parte do concessionário, em que a Administração se compromete em conceder um outro terreno de valor igual em outro local, procurou-se então resolver o assunto de forma pacífica, esta solução permitiria assim criar devidamente espaço em prol da presente oportunidade do desenvolvimento da indústria do jogo e também permitiria melhor promover o desenvolvimento dos demais sectores de actividade, com o intuito de revitalizar o período áureo da economia de Macau. Nestes termos, a Administração esta a acompanhar os procedimentos administrativos da desistência da concessão de terreno concedido a favor do “Centro de Convenções e Exposições de Macau, Lda.” e de concessão por compromisso assumido pela Administração de um outro terreno em local a indicar de valor equivalente ao prémio de concessão já liquidado, sem entretanto direito a qualquer indemnização pecuniária.
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Arraial – “Poupar Água para um Futuro Melhor”
A Equipa de Trabalho para a Sensibilização da Conservação da Água, constituída por elementos do Conselho do Ambiente (CA), Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM), Gabinete de Comunicação Social (GCS) e da Sociedade de Abastecimento de Águas de Macau (SAAM), realizará no próximo dia 14, na Praça da Amizade, a primeira fase da campanha de sensibilização – Arraial “Poupar Água para um Futuro Melhor”, que visa divulgar junto da população a informação do uso eficiente da água. Nos últimos anos, o acelerado desenvolvimento sócio-económico, o aumento demográfico e o número crescente de turistas têm conduzido a um aumento da procura de água em Macau. O governo da RAEM tem vindo a desenvolver trabalhos de sensibilização sobre a poupança de água. Para garantir o desenvolvimento sustentável de Macau, solidificar e elevar a eficácia dos trabalhos iniciados, reforçar a cooperação e coordenação entre as entidades governamentais e empresas, a Equipa de Trabalho para a Sensibilização da Conservação da Água, criada em Setembro último, integra elementos do CA, IACM, GCS e da SAAM. Pretende-se através de uma série de acções contínuas de sensibilização e educação ambiental sob o lema “Poupar Água para um Futuro Melhor”, conseguir, a longo prazo, consciencializar a população para a utilização eficiente e parcimonioso deste recurso, bem como aprofundar os seus conhecimentos através da divulgação de informação. O Arraial “Poupar Água para um Futuro Melhor” é a actividade que dará início à primeira fase desta campanha de sensibilização, que se prolonga de Outubro deste ano até Março de 2007. A inauguração desta campanha, organizada pela Equipa de Trabalho para a Sensibilização da Conservação da Água, em colaboração com a União Geral das Associações dos Moradores de Macau, Associação Geral dos Operários de Macau, Associação das Mulheres de Macau, Associação de Estudantes Chong Wa de Macau, Associação de Escoteiros de Macau, Instituto de Enfermagem Kiang Wu de Macau, Escola Secundária Pui Cheng e a Escola Tong Sin Tong, decorrerá no próximo dia 14 de Outubro, das 15H00 às 17H30, na Praça da Amizade. O programa inclui peças de teatro, danças, canções, questionários, apresentações temáticas, jogos, sorteios, entre outros, cuja mensagem incita à criação de hábitos de consumo de água e divulgar a informação como evitar o desperdício dos recursos hídricos. No futuro, a Equipa de Trabalho para a Sensibilização da Conservação da Água continuará através dos diferentes meios de comunicação social e acções de promoção, a educar os diversos sectores da sociedade, população, escolas, restaurantes e hotéis para a poupança deste recurso cada vez mais escasso. Informam-se os interessados que os detalhes sobre a campanha de sensibilização “Poupar Água para um Futuro Melhor” estão disponíveis no portal do governo da RAEM ou ainda no seguinte endereço electrónico: http://www.ambiente.gov.mo/water.
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Excursões e Ocupação Hoteleira referentes a Agosto de 2006
Em Agosto de 2006, verificou-se a entrada no Território de 233.993 visitantes, através de viagens turísticas organizadas pelas agências de viagem, menos 8,3% que em relação ao idêntico mês de 2005. O maior número de visitantes era proveniente da China Continental 178.315, 15.585 de Taiwan, China e 11.258 de Hong Kong, que diminuiram em comparação com o período homólogo de 2005 10,5%; 26,1% e 39,7%, respectivamente. Nos primeiros oito meses de 2006, o número de visitantes que chegaram a Macau, através de viagens turísticas organizadas pelas agências de viagem, atingiu 1.915.930, o que representa um aumento de 10,4%, face ao período homólogo de 2005. O número de residentes de Macau que viajaram para o exterior em excursão foi de 34.117, ou seja, -19,5% em relação ao idêntico mês de 2005. A China Continental (71,8%); a Tailândia (7,4%) e o Japão (6,0%) foram as três principais preferências dos residentes de Macau. Nos primeiros oito meses de 2006, registou-se uma diminuição de 5,7% no número de residentes (189.695) que viajaram para o exterior em excursão, relativamente ao mesmo período de 2005. Por seu turno, o número de residentes de Macau que viajaram para o exterior, sem ser em excursão, mas com recurso a serviços prestados pelas agências de viagem, foi de 40.019, representando um aumento de 11,6% face a Agosto de 2005. Os destinos preferidos desses indivíduos foram Hong Kong (36,7%), a China Continental (27,4%) e Taiwan, China (15,4%). Nos primeiros oito meses de 2006, viajaram para o exterior desta maneira 248.133 residentes que aumentaram 18,8%, relativamente ao mesmo período de 2005. O número total de quartos disponíveis dos hotéis e estabelecimentos similares no fim de Agosto de 2006 foi de 11.791, o que corresponde a um crescimento de 11,8% (1.242 quartos), comparativamente ao idêntico mês de 2005. Em Agosto de 2006, os hotéis e estabelecimentos similares do Território registaram 419.769 hóspedes, o que representa um acréscimo de 9,1% relativamente ao mês homólogo de 2005. A taxa de ocupação média dos estabelecimentos hoteleiros representa uma diminuição de 1,5 pontos percentuais face ao mesmo mês de 2005, atingindo 74,3%. A taxa de ocupação média dos hotéis de 4 estrelas situou-se em primeiro lugar, com 80,2%. Em termos de permanência os hóspedes estiveram em média 1,16 noites e em Agosto de 2005 também. Os principais mercados da indústria hoteleira de Macau foram a China Continental (52,5% do total); Hong Kong (30,6%) e Taiwan, China (3,0%). Nos primeiros oito meses de 2006, os estabelecimentos hoteleiros registaram 2.978.067 hóspedes, ou seja, +11,6% em comparação com o mesmo período de 2005. Nos primeiros oito meses do corrente ano, o número de hóspedes dos estabelecimentos hoteleiros representou 41,1% do total de turistas, esta percentagem foi inferior à registada no período homólogo de 2005 (42,8%).
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