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Estatísticas da Energia referentes ao 4º Trimestre de 2005
No 4º trimestre de 2005, observaram-se os acréscimos mais elevados nas disponibilidades de electricidade (16,2%) e de gasolina sem chumbo (14,0%), enquanto que a disponibilidade de gasóleo sofreu um decréscimo de 12,2%, quando comparada com a do mesmo trimestre de 2004. Relativamente ao 3º trimestre de 2005, observaram-se decréscimos nas disponibilidades de electricidade (24,8%) e de gasóleo (22,4%), enquanto que apenas na disponibilidade de gás de petróleo liquefeito (GPL) se verificou uma subida de 22,6%. Em 2005, a disponibilidade de electricidade registou o maior acréscimo de 12,8% em comparação com o ano de 2004, informam os Serviços de Estatística e Censos. Em termos de consumos energéticos no 4º trimestre de 2005, refira-se que os maiores acréscimos se registaram no consumo de fuelóleo (14,5%) e de electricidade (11,7%), porém, observou-se uma descida de 14,1% no consumo de gasóleo, em comparação com o idêntico trimestre de 2004. Tomando como referência o 3º trimestre de 2005, observou-se um único acréscimo no consumo de GPL (27,3%), enquanto que no consumo de gasóleo se verificou a maior descida de 35,3%. Em 2005, registou-se o maior acréscimo no consumo de electricidade (13,4%) em comparação com o ano de 2004. Relativamente ao volume de importação dos combustíveis, destacam-se aumentos no fuelóleo (33,3%) e querosene para uso aviação (13,0%), ao passo que o volume de importação de querosene comum (querosene para uso na iluminação) desceu substancialmente (62,5%), face ao 4º trimestre de 2004. Com relação ao 3º trimestre de 2005, os volumes de importação de GPL e de querosene para uso aviação registaram os maiores acréscimos, com 43,3% e 23,2%, respectivamente. Observou-se a maior diminuição no volume de importação de querosene comum (querosene para uso na iluminação), com 53,6%. Relativamente ao volume de importação dos combustíveis em 2005, destacou-se o maior aumento de 12,4% na gasolina sem chumbo, quando comparado com o do ano 2004. No 4º trimestre de 2005, o valor total das importações de combustíveis líquidos e gasosos atingiu 854 milhões de Patacas, equivalente a uma variação positiva de 43,4% quando comparado com o valor do 4º trimestre de 2004 e de 14,9% em relação ao 3º trimestre de 2005. Em 2005, o valor total das importações de combustíveis líquidos e gasosos atingiu 2.833 milhões de Patacas, equivalentes a uma variação positiva de 37,7%, em comparação com o ano de 2004. No final do 4º trimestre de 2005, registaram-se aumentos no preço de venda ao público de todos os combustíveis, comparativamente ao final do 4º trimestre de 2004. Os preços que cresceram acentuadamente foram os do fuelóleo e gasóleo (para uso industrial, 200 litros), com 20,6% e 19,3% respectivamente. No final do 4º trimestre de 2005, comparado com o final do 3º trimestre de 2005, observou-se que o preço de venda ao público do GPL em reservatório central (por m3) aumentou acentuadamente 7,3%, bem como, o do GPL em botija (por kg) 7,0%.
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Caso suspeito de irregularidade de propaganda eleitoral entregue ao Ministério Público
Um caso suspeito de irregularidade de propaganda eleitoral, envolvendo a exibição de T-shirts amarelas, distintivas de uma candidatura, no perímetro de 100 metros de assembleias de voto para a 3.ª Assembleia Legislativa da RAEM, foi hoje (dia 1) encaminhado pelo Comissariado contra a Corrupção para o Ministério Público. As 53 pessoas envolvidas neste caso terão violado o disposto da Lei Eleitoral para a AL, referente à proibição de propaganda eleitoral no dia da votação. Entre elas, contam-se um candidato e dirigentes de uma associação de conterrâneos que, alegadamente, foram os organizadores. No dia 25 de Setembro do ano passado, dia da votação para a 3.ª AL, o CCAC descobriu grupos de cidadãos fora de várias assembleias de voto, usando T-shirts de propaganda de uma candidatura e que, alguns deles, com um saco plástico amarelo na mão, recolhiam informações junto de eleitores que acabavam de votar. Mais de 70 pessoas foram conduzidas para prestar declarações nesse mesmo dia e 49 delas vieram a ser suspeitos de fazer propaganda eleitoral no perímetro de 100 metros de assembleias de voto, em violação da Lei Eleitoral. Com o avanço da investigação, recaiu sobre um candidato à AL a suspeita de mandar o presidente da assembleia bem como o da direcção de uma associação de conterrâneos organizar sócios seus para proceder à recolha de informações fora das assembleias de voto, envergando T-shirts amarelas. No decorrer da investigação foi confessada a prática dos referidos actos, em consequência das instruções recebidas. Nos termos do art.º 158.º da Lei Eleitoral para a Assembleia Legislativa, quem, no dia da eleição, fizer propaganda eleitoral por qualquer meio, em violação do disposto desta lei, é punido com pena de prisão até 6 meses ou com pena de multa até 120 dias – cada dia de multa pode corresponder a uma quantia máxima de 10 mil patacas, podendo a multa máxima atingir o valor de 1,2 milhões de patacas.
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