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No Centro de Formação Técnica nas Áreas do Turismo e do Jogo, estão a decorrer sessões sobre o “sentido da Integridade”, que têm como destinatários os novos formandos. Pela sexta vez, nos últimos dois anos, o Comissariado contra a Corrupção envia pessoal seu para proferir uma série de palestras no Centro. Presentes nesta ronda de dez sessões, iniciada a 20 deste mês, estão 735 formandos, das turmas de formação de “croupiers”, de assistentes aos jogadores de “slotmachines” e de reparação de “slotmachines”. Somadas as seis rondas, totalizam 38 as sessões sobre o “Sentido da Integridade” realizadas pelo CCAC para o Centro, com a participação de cerca de 3.700 orientadores e formandos. Nestas sessões de sensibilização para a integridade, realizadas a convite do Centro, são dados a conhecer as funções do CCAC, os objectos de fiscalização desta instituição, a definição da corrupção activa e passiva e de outros crimes funcionais. Há apresentação e análise de casos reais, com que se procura aprofundar o conhecimento dos formandos sobre a ética, a deontologia e a respectiva legislação, melhorar o sentido da integridade dos trabalhadores da indústria de jogos de fortuna e azar e prevenir os actos de corrupção e de abuso de funções nesta indústria. Promover a sensibilização para a integridade e para a prevenção da corrupção é, desde sempre, um dos projectos prioritários do CCAC. Para além de assegurar a divulgação contínua do sentido da integridade nos funcionários públicos, estudantes, associações e população em geral, o CCAC organiza também sessões sobre a integridade e honestidade para os funcionários das concessionárias de serviços públicos, empregados bancários e trabalhadores da indústria de jogos de fortuna e azar.
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No ano de 2005, realizaram-se 23.093 actos de escrituras notariais sobre compra e venda de imóveis e sobre operações de crédito, o que representa um acréscimo de 12,3%, quando comparado com o ano de 2004. O valor total das operações, foi de 26,75 mil milhões de Patacas, traduzindo uma variação de -4,9% em relação ao ano de 2004. No 4º trimestre de 2005, foram efectuados 3.944 actos de escrituras notariais sobre compra e venda de imóveis, e, sobre operações de crédito, o que representa uma variação de -28,9% face ao mesmo trimestre de 2004. O valor total das escrituras notariais foi de 6,47 mil milhões de Patacas, o que equivale a uma variação de +31,9% em relação ao 4º trimestre de 2004. Em comparação com o 3º trimestre de 2005, o número e valor de actos de escrituras variaram -26,6% e +24,4%, respectivamente, informam os Serviços de Estatística e Censos. Os 20.022 contratos de compra e venda de imóveis, no ano de 2005, representaram uma variação de +7,5% face ao número observado no ano de 2004, enquanto que o seu valor ao atingir 16,01 mil milhões de Patacas, traduziu-se num acréscimo de 14,5%. No 4º trimestre de 2005 foram efectuados 3.384 contratos de compra e venda de imóveis (escrituras notariais), envolvendo a transacção de 4.204 imóveis com o valor global de 2,28 mil milhões de Patacas, os quais correspondem respectivamente, a variações de -39,9% e de -39,1% em relação ao número e ao valor dos imóveis transaccionados no 4º trimestre de 2004. Em comparação com o 3º trimestre de 2005, registaram-se variações de -31,8% e -35,8% em relação ao número e ao valor de imóveis transaccionados, respectivamente. Em termos de finalidade ou afectação dos imóveis transaccionados constata-se que, no 4º trimestre de 2005, a grande fatia dos imóveis transaccionados continua a destinar-se a fins habitacionais (66,9%). De acordo com os elementos fornecidos pelos Cartórios, o montante global do crédito concedido no ano de 2005 foi de 17,13 mil milhões de Patacas, o que representa uma variação de -10,1%, quando comparado com o ano de 2004. O montante global de crédito hipotecário concedido no 4º trimestre de 2005 atingiu 5,01 mil milhões de Patacas, dos quais 0,82 mil milhões de Patacas (16,4%) foram concedidos para aquisição de imóveis e 4,19 mil milhões de Patacas para operação de crédito sem aquisição de bens imóveis. No trimestre em análise, o montante global apresenta uma variação de +95,3%, em relação ao valor obtido no 4º trimestre de 2004; por seu turno, registou-se uma variação de -41,4% em relação ao valor concedido para transacções de imóveis. Em comparação com o 3º trimestre de 2005, o montante global e o valor concedido para transacções de imóveis registaram variações de +51,2% e -50,6%, respectivamente.
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“Macau vai continuar a evoluir, gradualmente, no sentido de se transformar em centro de comércio regional e de entretenimento, cujo sucesso depende ainda de políticas comerciais enfatizadas na cooperação regional e integração global”, disse hoje (23 de Fevereiro) o Secretário para Economia e Finanças, Francis Tam. O Secretário presidiu à abertura do 19º Fórum para a Promoção do Comércio Asiático, que este ano decorre em Macau com a participação de representantes de instituições para o comércio e investimento de 16 países e territórios membros. Francis Tam destacou, no início da sessão anual de dois dias, que Macau defende o livre comércio e a OMC reconheceu já o regime vigente como um dos mais abertos do mundo, insistindo o governo em proteger e aperfeiçoar o sistema para reforçar a cooperação internacional. O responsável da tutela afirmou que a importância do papel tradicional do comércio no desenvolvimento de Macau, onde o valor líquido das exportações representa mais de 47 por cento do PIB, justifica bem que a sua promoção ocupe um estatuto fulcral nas políticas económicas do governo. As perspectivas do futuro apontam na direcção de Macau se transformar gradualmente num centro de comércio regional e entretenimento. O novo papel da organização da promoção comercial (“New Role of Trade Promotion Organization”) e da nova era do livre comércio (“New Era of Free Trade”) são o ponto de partida para os debates, ao longo das três sessões do 19º Fórum para a Promoção do Comércio Asiático, abrangendo temas como a criação de oportunidades de negócios, reforço da cooperação para maior prosperidade e os serviços de organização de promoções comerciais na nova era.
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Devido a mudança dos tempos em Macau, depois do Bairro de San Kio, o Porto Interior, um outro bairro antigo com uma rica herança histórica, será objecto de reordenamento a ser realizado pela Administração. A fim de permitir a população em geral ter conhecimento quanto a concepção preliminar do reordenamento do Porto Interior a ser realizado pela Administração, terá lugar no dia 25 do corrente mês (próximo sábado) a sessão de esclarecimento sobre a Concepção Preliminar do Plano de Reordenamento do Porto Interior, numa iniciativa conjunta da Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes, Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais, Instituto Cultural e Direcção dos Serviços de Turismo. O Porto Interior foi outrora um dos prósperos bairros de Macau, contudo, com a decadência da actividade piscatória e a mudança dos tempos, verificou-se uma gradual recessão na vitalidade do Porto Interior. Sendo assim, a fim de revitalizar o Porto Interior, a Administração projectou um plano preliminar para o seu reordenamento, estando ainda previsto a realização da sessão de esclarecimento sobre a Concepção Preliminar do Plano de Reordenamento do Porto Interior, a ter lugar no dia 25 do mês corrente (próximo sábado), pelas 16:00 horas, junto do Largo do Pagode da Barra. A par da apresentação com maior pormenor quanto ao conceito preliminar deste reordenamento, na altura os representantes destes quatro serviços governamentais poderão ouvir e recolher no local as opiniões e propostas dos cidadãos quanto ao assunto, visando assim por fim permitir que este plano de reordenamento realce novamente a sua singularidade e melhore o seu ambiente comercial e habitacional, atingindo assim o objectivo deste reordenamento que é promover o seu desenvolvimento económico. Na altura, para além de serem convidados os membros do Conselho Consultivo para o Reordenamento dos Bairros Antigos de Macau, será igualmente bem vinda a participação activa dos moradores do Porto Interior e da população em geral, pelo que, esperamos que se pronunciem de forma dinâmica sobre o assunto. E ainda com vista a divulgar amplamente este assunto junto dos cidadãos será realizado no local uma exposição de fotografias sobre o plano.
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1 de Março de 2006, às 20:00 horas
Centro Cultural de Macau – Pequeno Auditório Maestro Convidado: Guan Naizhong Orquestra Chinesa de Macau
Song Fei, Erhu É com a “Nostalgia” do compositor chinês Guan Naizhong que a Orquestra Chinesa de Macau sobe ao palco do Pequeno Auditório do Centro Cultural de Macau no dia 1 de Março, pelas 20:00 horas. Um espectáculo promovido pelo Instituto Cultural da R.A.E. de Macau. O concerto é dirigido pelo reputado maestro chinês Guan Naizhong, conhecido por ter feito algumas das orquestrações de canções populares portuguesas que singularizaram a Orquestra Chinesa de Macau. Algumas dessas peças, tão famosas como “Cantiga da Rua”, constam do alinhamento da actuação que ainda conta com o virtuosismo de Song Fei, no Erhu. O programa inclui várias pérolas da música chinesa da verve criativa de Guan. É o caso de Suite “Cenas Infantis” que viaja até às memórias do compositor. Momentos passados na antiga Pequim. Excertos de “Junção” é outra partitura presente neste concerto. Com música de Rão Kyao e Guan Naizhong, esta peça multicultural conta com a escrita de Fernando Sales Lopes. “Lilau”, “Coloane” e “Nostalgia Portugal” são os excertos que vão ecoar na noite de 1 de Março. A solenidade da Cidade Proibida, a beleza do Parque Beihai, a atmosfera cultural de Liulichang e a fisionomia mundana de Tianqiao inspiraram a penúltima peça do concerto “Nostalgia”. Intitulada “Em Busca do Sonho de Pequim”, a peça está intimamente ligada ao sentimento que Guan Naizhong nutre pela capital chinesa. Em Três Canções Portuguesas estão contemplados os hinos “Canção da Roupa Branca” e “Cantiga da Rua”, soando depois Poema Sinfónico “A General Mu Guiying”, com música de Yang Muyun, Zhang Kongfan e outros. São temas lusos e chineses arranjados por Guan Naizhong. O compositor chinês, radicado no Canadá compôs para palcos musicais diferentes, partituras muito premiadas. Escreveu, entre outras obras, quatro sinfonias, 23 concertos para diversos instrumentos, 15 peças de grande escala para orquestra, três bailados, três obras sinfónicas corais e mais de cem peças para orquestra. O solista de Erhu convidado para animar o concerto, Song Fei, é formado em Instrumentos Musicais do Instituto de Música da China, e para além do Erhu, domina ainda as artes de Banhu, Gaohu, Zhonghu, Guqin, Jinghu e outros instrumentos tradicionais. Os bilhetes encontram-se à venda na Rede de Venda de Bilhetes Kong Seng, aos preços de MOP 80 e MOP 60. Haverá um desconto de 40% para portadores do Cartão de Idoso, Cartão de Professor, Cartão de Estudante e Cartão Jovem ou ainda na compra de 4 ou mais bilhetes. Linha Directa de reserva de bilhetes: 555 555.Mais informações no sítio web do IC: www.icm.gov.mo
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1 de Março de 2006, às 20:00 horas
Centro Cultural de Macau – Pequeno Auditório Maestro Convidado: Guan Naizhong Orquestra Chinesa de Macau
Song Fei, Erhu É com a “Nostalgia” do compositor chinês Guan Naizhong que a Orquestra Chinesa de Macau sobe ao palco do Pequeno Auditório do Centro Cultural de Macau no dia 1 de Março, pelas 20:00 horas. Um espectáculo promovido pelo Instituto Cultural da R.A.E. de Macau. O concerto é dirigido pelo reputado maestro chinês Guan Naizhong, conhecido por ter feito algumas das orquestrações de canções populares portuguesas que singularizaram a Orquestra Chinesa de Macau. Algumas dessas peças, tão famosas como “Cantiga da Rua”, constam do alinhamento da actuação que ainda conta com o virtuosismo de Song Fei, no Erhu. O programa inclui várias pérolas da música chinesa da verve criativa de Guan. É o caso de Suite “Cenas Infantis” que viaja até às memórias do compositor. Momentos passados na antiga Pequim. Excertos de “Junção” é outra partitura presente neste concerto. Com música de Rão Kyao e Guan Naizhong, esta peça multicultural conta com a escrita de Fernando Sales Lopes. “Lilau”, “Coloane” e “Nostalgia Portugal” são os excertos que vão ecoar na noite de 1 de Março. A solenidade da Cidade Proibida, a beleza do Parque Beihai, a atmosfera cultural de Liulichang e a fisionomia mundana de Tianqiao inspiraram a penúltima peça do concerto “Nostalgia”. Intitulada “Em Busca do Sonho de Pequim”, a peça está intimamente ligada ao sentimento que Guan Naizhong nutre pela capital chinesa. Em Três Canções Portuguesas estão contemplados os hinos “Canção da Roupa Branca” e “Cantiga da Rua”, soando depois Poema Sinfónico “A General Mu Guiying”, com música de Yang Muyun, Zhang Kongfan e outros. São temas lusos e chineses arranjados por Guan Naizhong. O compositor chinês, radicado no Canadá compôs para palcos musicais diferentes, partituras muito premiadas. Escreveu, entre outras obras, quatro sinfonias, 23 concertos para diversos instrumentos, 15 peças de grande escala para orquestra, três bailados, três obras sinfónicas corais e mais de cem peças para orquestra. O solista de Erhu convidado para animar o concerto, Song Fei, é formado em Instrumentos Musicais do Instituto de Música da China, e para além do Erhu, domina ainda as artes de Banhu, Gaohu, Zhonghu, Guqin, Jinghu e outros instrumentos tradicionais. Os bilhetes encontram-se à venda na Rede de Venda de Bilhetes Kong Seng, aos preços de MOP 80 e MOP 60. Haverá um desconto de 40% para portadores do Cartão de Idoso, Cartão de Professor, Cartão de Estudante e Cartão Jovem ou ainda na compra de 4 ou mais bilhetes. Linha Directa de reserva de bilhetes: 555 555.Mais informações no sítio web do IC: www.icm.gov.mo
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A fim de reforçar os seus meios de investigação, o Comissariado contra a Corrupção abriu vagas para oito investigadores, procedendo assim ao quinto recrutamento no último trimestre de 2005. No decorrer do prazo da apresentação de candidaturas, foram distribuídos mais de dois mil boletins de inscrição e mil pessoas, maioritariamente com ensino superior, decidiram concorrer. Em resultado da selecção rigorosa feita pela Comissão de Recrutamento, 300 candidatos qualificados participaram numa prova escrita e de línguas no início de Novembro e os primeiros 70 classificados passaram à fase final da avaliação, constituída por uma visita à família, provas físicas e entrevista. No início de Dezembro, foram divulgados os resultados e os oito melhor classificados foram admitidos a um curso de formação. Têm formação e experiência profissional nas áreas jurídica, informática, de finanças, de engenharia electrónica e outras tecnologias, respectivamente. Tal como nos anos anteriores, a predominância de candidatos masculinos foi visível neste processo de recrutamento – com base, certamente, no conceito social tradicional, de que as funções de investigador se destinam mais aos homens. Há ainda a referir que, de entres os candidatos, não faltaram funcionários públicos e agentes das forças de segurança no activo, alguns destes com habilitações académicas elevadas e boas qualificações. Houve um candidato que declarou ser o primeiro classificado na prova escrita de um concurso para um curso de formação de oficiais da polícia. Um dos candidatos, que chegou a ser admitido, tinha concorrido a todos os concursos realizados pelo CCAC para recrutamento de pessoal investigador, desde 2002. Segundo ele, foi sempre excluído, ou na prova escrita ou na entrevista, mas pela aspiração de se tornar um investigador do CCAC e pelo forte sentido da responsibilidade, nunca desistiu. Mesmo no caso de mais um esforço frustrado, voltaria a candidatar-se, afirmou. Um outro candidato que, para participar nas provas do concurso, pediu férias e veio de avião ao Território, acabou por ver o seu desejo tornado realidade. O 5º Curso de Formação do Pessoal Investigador terá início em Março de 2006, com uma duração de cerca de quatro meses. Os formandos terão que concluir várias disciplinas profissionais e qualificar-se em testes rigorosos, para poderem depois fazer um estágio de, pelo menos, seis meses. A reprovação em duas das disciplinas significa exclusão.
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