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7 crianças infectadas por enterovírus numa creche

Os Serviços de Saúde foram notificados esta quarta-feira (dia 8 de Julho) para a ocorrência de casos de infecção colectiva por enterovírus ocorridos numa (1) creche de Macau, apelando por isso aos pais, alunos, bem como ao pessoal das escolas, creches e lares para adoptarem as medidas preventivas de infecção colectiva por enterovírus. Os casos ocorreram nas turnas B e C da Creche de Santa Casa da Misericórdia de Macau, situada na Zona de Aterros do Porto Exterior, onde quantro (4) meninos e três (3) meninas, com 2 anos de idade foram infectados. Os alunos desde o passado dia 3 de Julho apresentaram sintomas de infecção de mãos, pés e boca. Todos os alunos foram submetidos a tratamento, sendo o estado considerado “ligeiro”. Não houve registo de casos com anomalias no sistema nervoso ou complicações graves. Os Serviços de Saúde já procederam à recolha de amostras das crianças infectadas para análise laboratorial e foram reforçadas as indicações à creche para que haja a implementação de medidas que possa controlar o foco da infecção, tais como, limpeza e desinfecção geral. Os Serviços de Saúde estão a prestar atenção ao desenvolvimento da epidemia deste enterovírus e salientam que a maioria dos doentes infectados por enterovírus podem recuperar por si mesmo. Contudo, uma parte muito reduzida dos infectados pode sofrer de complicações fatais. Assim, os Serviços de saúde têm apelado aos pais, alunos, bem como ao pessoal das escolas, creches e lares para adoptarem as seguintes medidas preventivas: Medidas pessoais: ● Lavar as mãos: Antes de contactar os olhos, o nariz e a boca com as mãos, antes das refeições, após a utilização das instalações sanitárias, depois de manusear fraldas de crianças ou outros objectos sujos; ● Cortesia: Cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir, adoptando medidas de precaução no manuseamento das secreções nasofaríngeas; ● Diminuir os contactos: Evitar os lugares públicos densamente frequentados, as multidões e os lugares pouco ventilados; ● Aumentar a resistência: Manter uma alimentação equilibrada e uma hidratação adequada, praticar desporto e descansar o suficiente, evitar cansar-se demasiado e não fumar para aumentar a imunidade; ● Recorrer de imediato ao médico: Em caso de aparecimentode sintomas de febre e doença da mão, pé e boca ou herpangina, recorrer imediatamente a consulta médica, especialmente com ocorrência de sintomas graves. Medidas a aplicar pelos estabelecimentos de ensino ou lares : ● Higiene ambiental: Manter uma renovação de ar suficiente em recintos fechados, utilizando frequentemente a lixívia diluída na proporção de 1:100 para limpar os locais com os quais as crianças frequentemente têm contacto, tais como, as mesas, as cadeiras, os brinquedos e as paredes até à altura de 1 metro etc.; ● Os doentes devem suspender a ida às aulas e a frequência de creches: Prestar atenção à situação dos elementos do pessoal e das crianças, quando aparecerem com sintomas de febre e doença da mão, pé e boca ou herpangina, devem suspender a ida às aulas ou ao trabalho; Notificação oportuna: Em caso de aparecer uma infecção colectiva com uma situação anormal entre as crianças ou os elementos de pessoal, devem informar, imediatamente, o Centro de Controlo e Prevenção da Doença dos Serviços de Saúde (Tel.: 2853 3525, fax: 2853 3524) e o Instituto de Acção Social ou a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude.


Instituto Cultural apresenta os resultados mais recentes do projecto Arqueológico da Rua do Estaleiro em Coloane

As duas fases dos trabalhos do “Projecto Arqueológico da Rua do Estaleiro em Coloane”, realizadas pelo Instituto Cultural (IC), foram concluídas. Seguindo os pareceres de especialistas, o IC planeia usar métodos de enchimento para consolidar e proteger os vestígios desenterrados. No dia 8 de Julho, na 2.ª Reunião Plenária Ordinária de 2015 do Conselho do Património Cultural, o IC procedeu à apresentação dos resultados mais recentes do projecto arqueológico relativo aos membros do Conselho e à auscultação das suas opiniões sobre este projecto. O IC lançou o “Projecto Arqueológico da Rua do Estaleiro em Coloane” no ano de 2014, convidando especialistas em arqueologia, geologia e ambiente de Hong Kong e do Interior da China a formarem uma equipa e, entre Maio de 2014 e 2015, iniciou-se a fase das escavações arqueológicas no parque de estacionamento, no campo de futebol e na zona de lazer da Rua do Estaleiro. Actualmente, a segunda fase dos trabalhos arqueológicos foi já concluída, encontrando-se vestígios e monumentos arqueológicos de quatro períodos distintos: final do Neolítico, final da Idade do Bronze, períodos históricos (dinastias Tang e Song) e metade e final da dinastia Qing. O IC adoptou os pareceres de especialistas de usar métodos de enchimento para consolidar e proteger os vestígios desenterrados. O IC recebeu os pareceres arqueológicos apresentados pelos especialistas sobre a primeira e a segunda fase dos trabalhos do “Projecto Arqueológico da Rua do Estaleiro em Coloane” que são em resumo os seguintes: Partindo dos resultados de todas as fases das escavações, os especialistas concluíram que, com base no valor arqueológico dos vestígios, se deveriam definir diferentes zonas em todo o sítio. Considerando estas diferentes zonas, os especialistas fizeram recomendações para a proteção dos achados arqueológicos. Os especialistas recomendam a protecção in situ das zonas com um valor arqueológico elevado e relativamente a outras zonas, e considerando os estudos prévios sobre a distribuição dos achados arqueológicos, os especialistas recomendam que se deva escolher uma área apropriada para se proceder a uma escavação mais detalhada, de forma a se esclarecer a cronologia das camadas culturais. Para mais informações sobre os resultados mais recentes do “Projecto Arqueológico da Rua do Estaleiro em Coloane”, é favor aceder a partir do dia 1 de Agosto ao sítio web www.icm.gov.mo/archaeology.


Serviços de Saúde continuam a apelar à prevenção contra a síndrome respiratória do Médio Oriente

Desde as 17:00 horas do passado dia 7 de Julho até as 17:00 de hoje (8 de Junho), os Serviços de Saúde não receberam nenhum caso suspeito que tivesse necessidade de ser submetido ao teste da sindrome respiratória do médio oriente. Todos os resultados de análise laboratorial até ao momento foram negativos. No âmbito da prevenção da infecção por sindrome respiratória do médio oriente, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau recomenda aos cidadãos para que não se desloquem à República da Coreia (Coreia do Sul) e caso a viagem não seja evitável, não se deve deslocar às entidades de saúde e não deve contactar com os profissionais de saúde daquele país. Durante o período da estadia deve, ainda, prestar atenção à higiene pessoal, incluindo lavar com frequência as mãos além de dever considerar o uso de máscara em locais densamente povoados. Os cidadãos que viajem para o exterior, em particular, para a região do Médio Oriente e para a Coreia do Sul, devem tomar atenção à higiene pessoal e alimentar, evitando a deslocações aos hospitais locais ou quintas ou ter contactos com os doentes locais e animais (em particular, camelos). Devem, também, evitar bebidas (como por exemplo, leite fresco do camelo) e comidas que não sejam submetidas a adequado tratamento. De modo a minimizar o risco de propagação da doença causado pela transferência de doentes nas diferentes instalações médicas, os Serviços de Saúde apelam os cidadãos que caso apresentem sintomas respiratórios como febre ou tossse, nos 14 dias posteriores ao regresso a Macau das viagens que efectuaram à República da Coreia (Coreia do Sul) ou ao Médio Oriente, devem usar máscara e chamar os serviços de ambulância para serem transportados à Urgência Especial do Centro Hospitalar Conde de São Januário, informando o médico pormenorizadamente sobre a história de viagem. Os doentes, nestes casos, devem evitar recorrer a médicos de outros hospitais ou clínicas, nem devem apanhar os meios de transporte públicos para se deslocar ao hospital. Os Serviços de Saúde lembram aos trabalhadores de saúde da primeira linha para a necessidade de se manterem em alerta, especialmente quando receberem indivíduos que tenham estado na Coreia do Sul ou no Médio Oriente ou tenham tido deslocações a estes países e regiões, além de comunicarem os casos suspeitos em tempo oportuno e tomarem as correspondentes medidas para o controlo da infecção. Para mais detalhes sobre os coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente, podem consultar a página electrónica dos Serviços de Saúde (em chinês: http://www.ssm.gov.mo/portal/csr/ch/main.aspx; em português: http://www.ssm.gov.mo/Portal/csr/pt/main.aspx), ou ligar para a linha aberta dos Serviços de Saúde n.o 2870 0800. Os Serviços de Saúde apelam aos cidadãos da RAEM que tenham estado nestes hospitais no último mês devem informar o Centro de Prevenção e Controlo da Doença através da linha aberta n.º 2870 0800 para avaliação mais detalhada. As informações mais recentes divulgadas pelo Ministério da Saúde da Coreia do Sul, esta quarta-feira (8 de Julho), mencionam que não foi registado nenhum novo caso na República da Coreia (Coreia do Sul). Até agora, no total, foram confirmados 186 casos. Contudo registou-se um novo caso mortal, elevando o numero de mortes para 34. A última vítima mortal tinha 50 anos e faleceu no dia 7 de Julho. Até ao dia 7 de Julho, a Organização Mundial de Saúde tinha registado, em todo o mundo, 1.366 casos de infecção pelo coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente dos quais resultaram 487 mortes. Os países do Médio Oriente afectados abrangem a Arábia Saudita, o Qatar, a Jordânia, os Emirados Árabes Unidos, Omã, o Kuweit, o Lémen, o Líbano e Irão. Existem também casos reportados na França, Alemanha, Grã-Bretanha, Tunísia, Itália, Espanha, Egipto, Malásia, Estados Unidos da América, Holanda, Algeria, Áustria, Turquia, Repúblcia da Coreia (Coreia do Sul), China e Reino de Tailândia, todos estes casos, têm relação directa e indirecta com os países do Médio Oriente. Tabela: Actual situação de locais de infecção dos doentes confirmados com Sindrome Respiratória do Médio Oriente da República da Coreia (Coreia do Sul) (* viden em anexo)


Pesquisa dos Serviços de Saúde revela que risco de proliferação de mosquitos nos Barcos de Pesca baixou em 2015

Os Serviços de Saúde realizaram, entre os passados dias 1 e 5 de Junho, uma investigação sobre a proliferação de mosquitos nas embarcações de pesca. Os resultados dessa pesquisa, que avalia três níveis de propagação, demonstra uma diminuição do nível de risco. Ou seja, a possibilidade de os barcos de pesca poderem transportar para Macau, de outros territórios, os vários tipos de mosquitos portadores de vírus, na sequência de eventuais viagens de longo curso, baixou. Assim os Serviços de Saúde apelam a todos os pescadores que reforcem a limpeza das embarcações, nomeadamente o trabalho relativo à eliminação das fontes de proliferação de mosquitos nos barcos de pesca. Os Serviços de Saúde, desde 2002, que em conjunto com a Direcção dos Serviços de Assuntos Marítimos e de Água e a Associação de Ajuda Mútua dos Pescadores, têm procedido, anualmente, no período de defeso, à pesquisa de fontes de proliferação de vectores nos barcos que ancoram no porto interior e procedendo também a acções de esclarecimento sobre métodos para prevenir a proliferação de de mosquitos, os quais podem ser transmissores da febre de dengue, dentro das embarcações. A pesquisa deste ano é semelhante com as do passado que se destina essencialmente a medir 3 índices, designadamente, o Índice Bretaeu, o Índice de Habitação e o Índice de Recipiente. • O Índice Bretaeu é relativo a proporção do número de recipientes com larvas ou crisálidas que podem ser transmissoras da febre de dengue, para um determinado número de barcos de pesca de pesquisa, multiplicada por 100 (cem). Quanto mais alto for o índice, maior é a possibilidade de propagação da febre de dengue. Os resultados da pesquisa no índice Bretaeu revelaram um valor – 16,9. • O Índice de Habitação relaciona o número de barcos de pesca que têm recipientes com larvas ou crisálidas que podem ser transmissoras da febre de dengue, em cada 100 (cem) barcos de pesca, sendo o valor de 2014 de 14,6%. • O Índice de Recipiente indica o número dos recipientes com larvas ou crisálidas que podem ser transmissoras da febre de dengue, em cada 100 (cem) recipientes com água. Os resultados de 2014 são de 2,6% (vide a tabela I). Os três índices desta pesquisa evidenciam uma descida (vide o mapa I, tabela I) em comparação com os valores obtidos no ano anterior, mas, contudo, ainda se mantêm um nível elevado de risco de propagação da febre de dengue. Os baldes, as condutas de esgotos, as tinas e os pneus são as fontes de proliferação de mosquitos mais frequentes nos barcos. Estes locais, ou seja, os baldes, os condutos de esgotos e as tinas representam 73,3% dos reservatórios de vigilância de larvas, bem como, os pneus representaram 26,7% dos reservatórios de vigilância de larvas. Os mosquitos “Aedes Albopictus” que podem transmitir a Febre de Dengue, são encontrados com frequência em Macau e sendo esta uma cidade turística, existe diariamente uma população flutuante considerável, daí que se o território não estiver bem preparado para combater e prevenir surtos de situações de febre de dengue importada corre o risco de um eventual surto. Assim, os Serviços de Saúde apelam aos pescadores que reforcem a limpeza dos barcos, nomeadamente aumentem o trabalho de eliminação das fontes de proliferação de mosquitos nos barcos de pesca, nomeadamente, a limpeza de recipientes com água, tais como baldes, condutas de esgotos, tinas, de modo a que previna a disseminação de doenças pelo vector transmissor da Febre do Dengue. Por outro lado, os residentes não podem abrandar o trabalho de eliminação das fontes de proliferação de mosquitos, quer estejam elas no interior ou no exterior das casas e dos locais de trabalho. A par disso, os cidadãos devem também, quando viajarem ou trabalharem no exterior, adoptar medidas para evitar a picada de mosquitos; se, depois do seu regresso a Macau, aparecerem sintomas como febre e erupção cutânea, devem recorrer, logo que possível, ao médico e tomar medidas para evitar mosquitos, não podendo protelar o tratamento médico, sob pena de poderem provocar a propagação da doença. * viden em anexo


A DSEJ criou, pela primeira vez, a plataforma de internet e convidou o Secretário Alexis, Tam Chon Weng, para comunicar com os jovens através deste novo meio

De modo a concretizar, eficazmente, a linha orientadora de governação relativa à “diversificação dos canais de comunicação e estímulo às potencialidades dos jovens”, reforçar a comunicação entre os jovens com os serviços públicos e pessoal de diversos sectores, promover, positivamente, a emissão de opiniões pelos jovens e a sua participação na sociedade e explorar um novo meio de comunicação com eles através das tecnologias de informática, a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) organiza, a partir do ano de 2013, anualmente, a série de actividades “Encontro com os Jovens”. Esta actividade decorreu sob o tema “Pilares do futuro, Avançamos juntos”, convidou, como orador principal, o Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis, Tam Chon Weng que respondeu imediatamente, através da internet pela primeira vez, às questões apresentadas pelos jovens. Os diálogos durante o evento foram francos, verdadeiros e práticos. O evento teve lugar no dia 7 de Julho, no Salão de Conferência Confúcio, no 1.o andar da sede da DSEJ, e estiveram presentes ainda os assessores do Gabinete do Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Wai Cheng Iong e Lam Io Pak, a directora da DSEJ, Leong Lai, os subdirectores Lou Pak Sang e Kuok Sio Lai, vice presidente do Instituto do Desporto, Lao Cho Un, e os vogais do Conselho de Juventude, Conselho de Educação para o Ensino Não Superior e Conselho Profissional do Pessoal Docente. Os jovens emitiram as suas opiniões e colocaram questões através da internet, antes da actividade se realizar ou mesmo no próprio dia da sua realização, e o secretário ofereceu, de imediato, respostas a todas as questões apresentadas. Desta forma recolheu muitas ideias pessoais apresentadas pelos jovens, através da internet, envolvendo várias áreas tais como a economia de Macau, desenvolvimento das indústrias culturais e criativas, política de juventude, projecto de reconstrução do antigo Hotel Estoril, prevenção de abuso de drogas, planeamento da carreira, etc.. Além dos temas sociais actuais, os jovens estiveram ainda interessados em conhecer as experiências do secretário, fora do seu âmbito profissional, bem como as suas preferências desportivas e educação dos seus filhos. O secretário respondeu a todas as questões colocadas pelos jovens, de forma entusiasmada, incentivando os jovens a aproveitar as oportunidades de desenvolvimento oferecidas pelo país e pelo governo da RAEM e, em paralelo, prestar mais atenção a si próprios, à família, bem como ao desenvolvimento do território e do país. O secretário exprimiu opiniões específicas, pertinentes e valiosas sobre as dúvidas, ideias, pareceres e sugestões dos jovens. Esta actividade contribuiu para estreitar a distância entre o governo e os jovens, recolhendo as opiniões de diversos sectores, facilitando a conjugação de esforços e reforçando a criação de um ambiente social favorável ao crescimento e desenvolvimento saudável da geração juvenil. A DSEJ pretendeu, através desta actividade, aumentar os meios e oportunidades de participação activa dos jovens nos assuntos públicos, concretizar o conteúdo das linhas de acção governativa sobre o desenvolvimento da modernização dos meios de comunicação e recolher amplamente as opiniões e sugestões dos jovens, de modo a partilharem os sentimentos durante a sua participação e contribuição para a sociedade, bem como, bem como a perspectiva para o futuro, permitir aos serviços públicos e pessoal de diversos sectores poder auscultar, amplamente, as vozes da juventude. O conteúdo de intercâmbio obtido servirá de referência para a elaboração futura das respectivas políticas de juventude, tendo um significado importante para a promoção do desenvolvimento integral dos jovens.


A Secretária para a Administração e Justiça, Dra. Sónia Chan Hoi Fan, chefiou uma delegação de visita a Pequim para continuar a negociar cooperações judiciárias

No passado dia 6 de Julho deste ano, a delegação da RAEM chefiada pela Secretária para a Administração e Justiça, Sónia Chan Hoi Fan, deslocou-se a Pequim para visitar o Ministério da Segurança Pública e outros serviços relacionados a fim de aprofundar mais os debates sobre assuntos de cooperação judiciária na base das primeiras duas rondas já realizadas. Chen Zhimin, Vice-Ministro do Ministério da Segurança Pública da RPC recebeu a Secretária para a Administração e Justiça, Sónia Chan Hoi Fan, ambas as partes trocaram opiniões sobre o reforço do intercâmbio dos regimes jurídicos entre o interior da China e a RAEM, bem como melhoramento do mecanismo da cooperação judiciária na matéria penal, entre outros assuntos relacionados. A delegação abordou a seguir no Ministério da Segurança Pública o acordo de entrega de infractores em fuga com os representantes dos respectivos serviços, negociando as questões importantes do acordo a bom ritmo. Participaram na conversação, o Procurador- Adjunto Chan Tsz King, o assessor Chen Licheng do Gabinete do Presidente do Tribunal da Última Instância, a assessora Cheong Han do Gabinete do Secretário para a Segurança, a directora dos Serviços da Reforma Jurídica e do Direito Internacional, Chu Lam Lam, os assessores do Gabinete da Secretária para a Administração e Justiça, Zhu Lin, Sam Chan Io e Lio Chi Hon.


Conselho de Consumidores divulga o relatório mais recente de investigação aos preços dos produtos vendidos nos supermercados

Em cumprimento do disposto na alínea b) do nº 2 do artigo 10º da Lei n.º 4/95/M, de 12 de Junho, o Conselho de Consumidores procedeu a recolha, no dia 8 de Julho, uma investigação geral aos preços dos produtos comercializados nos supermercados situados junto ao Mercado Iao Hon e nas proximidades das Portas do Cerco Barra da Freguesia da Nossa Senhora de Fátima. O relatório de “Constatação de Preços nos Supermercados” já se encontra disponível na página electrónica do Conselho de Consumidores (www.consumer.gov.mo), na aplicação denominada por ‘‘Posto das Informações de Preços dos Produtos à Venda nos Supermercados” para iPhone e Android e também na conta de Wechat do CC. O mesmo também está disponível gratuitamente na sede do Conselho de Consumidores, no Mercado de Iao Hon e Mercado de S. Domingos que funcionam sob a tutela do IACM, nas Bibliotecas que funcionam sob a tutela do I.C. e nas diversas livrarias. Todos os utentes do telemóvel que se encontrem em Macau podem consultar o relatório mais recente de “Constatação de Preços” do CC a qualquer momento, através da rede ‘‘Wap’’. Tendo em conta o número elevado de supermercados situados em 6 freguesias de Macau, o CC decidiu separar a investigação em 8 zonas distintas, bem como, proceder mensalmente, e de forma sucessiva e repetida, a investigação dos preços dos produtos junto de mais de 100 supermercados espalhados em 8 zonas de Macau. Este procedimento, para além de permitir que a verificação da diferença dos preços dos produtos vendidos nos supermercados de Macau fosse abrangente, servindo como meio alternativo para receber informações que servirão de referência aos consumidores, permite efectuar comparações directas aos preços de centenas de produtos comercializados em diferentes locais que possam estar próximas do local de residência, de trabalho ou até da realização de actividades dos consumidores. Para qualquer esclarecimento, os consumidores podem contactar este Conselho através do telefone nº 8988 9315 (linha aberta).


Desenvolvimento articulado da zona leste para optimização das instalações comunitárias da Zona A

A Zona A dos Novos Aterros será sobretudo destinada à construção de habitações públicas, equipamentos comunitários e portal urbano. Com o aumento da oferta até 32.000 fogos habitacionais, serão construídos mais equipamentos públicos, como instalações de assistência médica, de ensino, instalações comunitárias, infra-estruturas, lúdicas e desportivas, que conjuntamente com a ilha artificial do posto fronteiriço Zhuhai-Macau da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, as imediações do reservatório, o Terminal Marítimo de Passageiros do Porto Exterior e os Novos Aterros da Areia Preta (NATAP) serão tidos em conta no estudo do plano do desenvolvimento articulado da Zona Leste de Macau, no sentido de através da promoção do seu desenvolvimento articulado, seja possível a compartilha de recursos e maior ampliação do aspecto funcional destas instalações, em prol assim por conseguinte do aumento da qualidade de vida dos cidadãos e em resposta à necessidades da população em geral. Com base nas duas anteriores auscultações públicas realizadas sobre o planeamento urbanístico dos novos aterros, veio a Administração, em resposta às necessidades da sociedade e da população em geral em termos de habitação, introduzir em Julho de 2014 alterações no plano urbano dos novos aterros, no sentido de aumentar a oferta de fogos de habitação pública na Zona A, passando para cerca de 28.000 fogos de habitação pública e cerca de 4.000 fogos de habitação privada. Tendo em conta o modelo de desenvolvimento do número de moradores e do número de habitações projectado para a Zona A dos Novos Aterros, foi proposto no projecto do plano director o devido aumento do número de equipamentos públicos, nomeadamente instalações de assistência médica, de ensino, comunitárias, infra-estruturas, lúdicas e desportivas, que serão em simultâneo construídas com as habitações públicas, de modo a fazer face às futuras necessidades dos cidadãos relacionadas com a sua vida quotidiana, deslocação e serviços comunitários. a concepção de “Parque Escolar”, ou seja, o agrupamento de várias escolas numa só zona, de forma a que as instalações de ensino sejam compartilhadas com o público, como por exemplo a abertura de algumas infra-estruturas desportivas fora do horário escolar, de modo a proporcionar aos cidadãos mais uma opção em termos de espaço para lazer. Atendendo a localização geográfica da Zona A dos Novos Aterros, será necessário o desenvolvimento conjunto com as zonas vizinhas, formando assim a Zona Leste de Macau, de modo a que, através da distribuição da malha urbana, sejam colmatada a falta dos diferentes tipos de equipamentos públicos, respondendo assim por conseguinte ao aumento populacional e do número de habitações na zona. A Administração propôs que ter em conta a Zona A dos Novos Aterros juntamente com a ilha artificial do posto fronteiriço Zhuhai-Macau da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, as imediações do reservatório, o Terminal Marítimo de Passageiros do Porto Exterior e os Novos Aterros da Areia Preta (NATAP), de modo a dar início ao estudo do plano do desenvolvimento articulado da Zona Leste de Macau, no sentido de promover o desenvolvimento articulado da zona, conjugar com os equipamentos comunitários da zona e bem realizar o ordenamento viário da zona, em prol assim da fusão harmoniosa da zona leste com a Zona A dos Novos Aterros. Segundo as estimativas, o estudo do respectivo plano conceptual estará concluído dentro de 3 meses.


A garantia da qualidade de vida dos cidadãos foi tida em conta no projecto do plano director dos novos aterros

A 3.ª fase de auscultação pública sobre o projecto do plano director dos novos aterros teve início hoje e vai até o dia 8 de Agosto. A DSSOPT recebeu até hoje cerca de 30 opiniões, que incidem sobretudo nas futuras habitações, nos equipamentos públicos e na quarta comunicação viária entre a Península e as ilhas. Em prol da racionalização dos solos dos novos aterros e em resposta à aspirações sociais em termos de habitação, no projecto do plano director foi proposto a reserva de uma área de cerca de 87,7 hectares nos novos aterros para a construção de habitações, o que permitirá uma oferta de cerca de 54.000 habitações. E de acordo com a população prevista no plano dos novos aterros, serão devidamente previstos equipamentos públicos, nomeadamente instalações de ensino, culturais, para actividades lúdicas e desportivas, de assistência médica, equipamentos urbanos e equipamentos sociais, sendo ainda bem realizado o ordenamento viário, de modo a garantir uma boa qualidade de vida para os cidadãos. Em resposta às necessidades do futuro desenvolvimento sustentável de Macau, foi proposto no projecto do plano director dos novos aterros uma capacidade populacional de 162.000 habitantes, a reserva de uma área global de terreno de cerca de 87,7 hectares para habitação e a oferta nas cinco zonas de cerca de 54.000 fogos habitacionais. A fim de aumentar a qualidade de vida da população, no planeamento urbanístico dos novos aterros foram previstos terrenos para a construção de instalações de ensino, culturais, para actividades lúdicas e desportivas, de assistência médica, equipamentos urbanos e equipamentos sociais. No plano director dos novos aterros, a área global de terreno para equipamentos públicos é de cerca de 50,6 hectares. Acréscimo de equipamentos públicos para fazer face ao aumento populacional Foi proposto no projecto o aproveitamento conjunto dos terrenos destinados a equipamentos públicos, sendo construído, em função da densidade populacional das diversas zonas, diferentes tipos de equipamentos, como instalações de ensino (escolas secundárias, primárias e jardins de infância), instalações lúdicas e desportivas (campos de futebol de relva natural e ginásios cobertos), instalações culturais de nível urbano e comunitário, centros de saúde, mercados, instalações sanitárias, centro de idosos, creches, unidades de saúde familiar, equipamentos comunitários e instalações de reabilitação. Construção de um complexo ecológico de trânsito A par disso, no projecto do plano director foi proposto a optimização da deslocação ecológica, beneficiação das infra-estruturas viárias, desenvolvimento articulados das zonas, promoção em absoluto da estratégia de desenvolvimento da prioridade dos meios de transportes públicos, construção de passagens desniveladas para apoio ao trânsito, introdução de meios de transportes ecológicos e de baixo teor de carbono, construção e beneficiação do traçado do metro ligeiro e abordagem da construção da quarta comunicação viária entre a Península e as ilhas, de modo a optimizar progressivamente a rede viária de ligação entre a Península de Macau, Taipa e COTAI, proporcionando assim acessos mais rápidos de ligação entre a Península de Macau e o COTAI, de modo a responder por conseguinte as futuras necessidades do trânsito de Macau. A 3.ªa fase de auscultação pública sobre o projecto do plano director dos novos aterros teve início hoje e vai até o dia 8 de Agosto. Na sequência da 1.ª sessão de esclarecimento que foi ultimamente realizada, as demais sessões serão realizadas no Centro Comercial da Praça do Tap Seac, nos próximos dias 18 de Julho e 1 de Agosto, pelas 15:00 horas, sendo bem-vinda a participação pública.


8.a Conferência Técnica de Meteorologia – CMA, SMG, IPMA, tem lugar em Macau

“8.a Conferência Técnica de Meteorologia - CMA, SMG, IPMA” irá ser organizada nos dias 8 a 10 de Julho em Macau. Os participantes da conferência, há cerca 20 especialistas em meteorologia, são provenientes da China, de Portugal, do Cabo Verde, de Guiné-Bissau, do Moçambique e de Macau. Hoje, às 10:00 horas da manhã, a cerimónia de abertura realizou-se na sala de conferência da Direcção dos Serviços Meteorológicos e Geofísicos, que foi presidida pelos Director dos SMG, Fong Soi Kun, Secretário-Geral do Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países da Língua Portuguesa (Macau), Dr. Chang Hexi ,Director Geral do Departamento da Previsão e da Rede da China Meteorológica Administração, Gu Jianfeng e o Presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, Prof. Jorge Miguel Alberto de Miranda. A fim de promover o desenvolvimento conjunto e o intercâmbio das entidades meteorológicas de China, Macau e Portugal, depois do estabelecimento da RAEM, a Direcção dos Serviços Meteorológicos e Geofísicos continuava a organizar “Conferência Técnica de Meteorologia - CMA, SMG, IPMA” que é bienalmente e rotativamente realizada pelas três regiões. Ao longo dos anos, a conferência foi organizada sete vezes. Com o objectivo de desempenhar o papel de plataforma entre a China e os Países da Língua Portuguesa, foi convidado as especialistas em meteorologia do Cabo Verde, de Guiné-Bissau e do Moçambique para participarem na conferência. Ao longo de quinze anos, desde estabelecimento da RAEM, a plataforma da “Conferência Técnica de Meteorologia – China, Macau e Portugal” prestou um mecanismo de intercâmbio e encontro tripartido periódico, de maneira a impulsionar a observação meteorológica integrada operacional, as técnicas de previsão, os avisos meteorológicos, incluindo no aspecto do estudo e aplicações do clima e alteração climática etc., e tem promovido o intercâmbio mais alargado e profundo, bem como frutífero. No discurso do Fong Soi Kun disse que os trabalhos meteorológicos precisam as cooperações internacionais e regionais. A Direcção dos Serviços Meteorológicos e Geofísicos tem sempre dada muita importância para o intercâmbio com a China Continental e Portugal. Ele esperava que continua manter as amizades tripartidas e as relações cooperativas na área de meteorologia para que desempenhem as próprias vantagens e aprendizagens mútuas, bem como conjuntamente promover o desenvolvimento de serviços e técnicas meteorológicas, a fim de aumentar-se e alargar-se as capacidades de competição tripartidas para enfrentar os desafios e oportunidades na comunidade meteorológica internacional e regional no futuro. Gu Jianfeng salientou que ao longo de dez anos, os intercâmbios tripartidos foram organizados muitas vezes, tendo promovido os conexos trabalhos e erguido um bom exemplo regional. Ele esperava que através da realização da conferência, as cooperações das três regiões irão profundar e entrar numa nova época, de maneira a contribuir nos serviço meteorológico do mundo. Prof. Jorge Miguel Miranda referiu que os novos desafios recentemente definidos pelo XVII Congresso da Organização Meteorológica Mundial, e em particular as necessidades das nossas comunidades pela previsão mais precisa dos fenómenos meteorológicos extremos e pela previsão climática decadal, obrigam a novo reforço dessa cooperação, na ótica da partilha de meios, da otimização de recursos, e da competividade global.